São
Paulo - Um levantamento revela que a superlotação
atinge mais da metade dos hospitais públicos de SP, 58% dos prontos-socorros da
cidade sofrem com a falta de leitos. A maioria dos pacientes são atendidos em
macas e corredores.
Em Campinas, a superlotação
nas UTIs neonatais chega a 150% .
Das cinco unidades públicas e privadas da região metropolitana de
Campinas: Maternidade de Campinas, Hospital e Maternidade Celso Pierro
(Campinas), Hospital Augusto de O.
Camargo (Indaiatuba), Hospital Estadual
de Sumaré e Caism/Unicamp (Campinas).
De acordo com informações do CNES (Cadastro Nacional de
Estabelecimentos em Saúde), as cinco unidades vistoriadas disponibilizam 82
leitos de UTI neonatal, sendo 61 deles disponíveis ao SUS e 21 destinados a
pacientes particulares e de convênios. No período em que transcorreu a vistoria
do Cremesp, foram contabilizados 66 leitos utilizados por pacientes do SUS. Dos
56 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (UCI) disponíveis na
região a pacientes do SUS, durante a fiscalização a ocupação estava além da
capacidade, com 68 usuários. Fonte. CRM-SP
Em Ribeirão
Preto,
a prefeita Dárcy Vera (DEM), admitiu hoje que a situação da saúde pública na
cidade paulista é crítica e pediu desculpas à população pelo tratamento
oferecido pelo poder público.
Em Marília, depois de quase oito meses da
greve dos médicos do serviço municipal de saúde, a situação é de caos nos 33
postos do Programa de Saúde da Família (PSF) de Marília, no interior paulista.
Cerca
de 30 mil consultas foram canceladas desde fevereiro, quando 32 dos 37 médicos
do PSF cruzaram os braços por melhores salários e condições de trabalho. O
atendimento aos pacientes é precário e falta até papel higiênico. "As
unidades recebem um pacote de papel higiênico por mês e há dias que o produto
está em falta", diz Astrid Jircik, de 31 anos, médica especializada em
saúde da família e membro da comissão de negociação.
Em Bauru, prefeitura de Bauru cogita
decretar estado de calamidade na saúde. Medida agiliza processos
administrativos e na solicitação de recursos. Comissão de vereadores foi
formada após reunião do Ministério Público.
Hospitais
de grande porte
*HOSPITAL
DE CLÍNICAS DE CAMPINAS - Considerado um hospital de grande porte e alta complexidade,
todos os atendimentos realizados no HC da Unicamp são integralmente executados
pelo SUS e pagos com recursos públicos, provenientes de impostos e
contribuições sociais.
A elevada capacitação docente, possibilita uma assistência em 44
especialidades médicas oferecidas com alto nível de qualificação e capacidade
para cerca de 1.000 atendimentos ambulatoriais e de emergência/dia, além de uma
média de 40 cirurgias diárias. As 44 especialidades ambulatoriais se dividem em
cerca de 580 sub-especialidades.
Mas não é isso que se ver na realidade.
O HC é um hospital de
portas abertas?
Não. Apesar de ser a principal porta de entrada do sistema de
saúde da região, o HC é uma unidade integradora da rede estadual que segue a
hierarquização da assistência, ou seja, sua missão é oferecer assistência
voltada a procedimentos de alta complexidade e de ações estratégicas. Tudo em
acordo com a Diretoria Regional de Saúde e com os municípios, visando
proporcionar um bom fluxo e atendimento hospitalar em nível terciário e
quaternário para uma população de mais de 6 milhões de habitantes.
O HC
pertence ao município de Campinas?
Não. O hospital não é de Campinas, ele está em Campinas. É um
hospital universitário da Unicamp, portanto ligado ao Governo do Estado de São
Paulo e mantido com recursos SUS e Unicamp.
O HC
tem Pronto Atendimento?
Não. A obrigação de serviços hospitalares de pronto atendimento é
dos municípios conforme determina a Constituição Federal. Todos atendimentos
desse nível (primário) devem ser realizados em postos de saúde ou no hospital
do município.
O HC
tem Pronto Socorro?
Não. O HC dispõe de uma estrutura chamada de Unidade de Emergência
Referenciada (UER) com classificação de risco por cores. Por exemplo. Se um paciente
de Santo Antonio da Posse, que já foi atendido pela rede básica (posto de
saúde) e pelo hospital de pronto atendimento da cidade, e o diagnóstico foi
caracterizado como um caso grave ou de risco de morte, ele será encaminhado
para o HC. As vagas para internação em caráter de urgência ou emergência são
gerenciadas pela central de regulação de vagas da DIR XII. As exceções são para
os casos encaminhados pelo serviço de resgate do corpo de bombeiros, polícia
militar, polícia rodoviária e das concessionárias das rodovias.
*HOSPITAL
SANTA MARCELINA
Hoje, o Hospital Santa Marcelina é o maior serviço de saúde da
Zona Leste de São Paulo, um dos quatro hospitais de grande porte da cidade
atendendo a população regional e de outros estados. Filantrópico, mantém 87% de
seu atendimento dedicado ao Sistema Único de Saúde - SUS. Os pacientes têm
acesso à medicina de alto nível em todas as especialidades, nas áreas
diagnósticas e terapêuticas.
Referência no país para casos de alta complexidade em diversas
doenças. Tem 720 leitos para atendimento ao SUS, convênios e particulares,
sendo 77 voltados à terapia intensiva em estrutura comparável aos melhores
centros médicos do país. Ainda oferece transplantes de órgãos, medula óssea e
tratamentos avançados de câncer. É também importante centro de ensino e
pesquisa mantendo 42 programas de Residência Médica e de especialização.
HOSPITAIS
DE REFERÊNCIA
* SAÚDE
DA MULHER - HOSPITAL DA MULHER PROF.Dr. JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI (CAISM/UNICAMP)
Criado em 1986 em Campinas, o hospital é uma referência para o
tratamento de câncer ginecológico e mamário. Ligado à Universidade de Campinas
(Unicamp), possui 139 leitos e já atendeu, desde sua fundação, mais de 1,5
milhão de pessoas.
*
DOENÇAS RENAIS – HOSPITAL DO RIM E HIPERTENSÃO
Privado e reconhecido por sua excelência no atendimento, o
hospital de São Paulo recebe pacientes com problemas na tireoide encaminhados
pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) provenientes das Unidades
Básicas de Saúde do estado.
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