Saúde Pública de Novo Hamburgo
enfrenta caos interno
O
caos na saúde pública de Novo Hamburgo passou das filas nos postos e unidades
de atendimento para o setor interno da Fundação de Saúde Pública (FSNH).
Através das redes sociais e dos meios de comunicação, membros do corpo médico
do Hospital Municipal afirmaram que a relação entre eles e a direção do
Hospital passa por um momento de guerra.
Após
a falta de médicos no Hospital Municipal durante o feriado de Finados, o
Presidente do Sindicato Médico de Novo Hamburgo, Ernani Galvão, membro do
PCdoB, partido coligado do atual Prefeito Tarcísio Zimmermann publicou uma
carta afirmando que a responsabilidade da escala médica é da direção do
Hospital. Além disso cita que há sobrecarga de trabalho e acúmulo de funções.
Após
a saída da responsável pela gestão hospital e do técnico de emergência, novas
denúncias chegaram através do Facebook. Por meio do seu perfil na rede social,
o médico Leopoldo Amorim, que atua há mais de 12 anos no Hospital denunciou
ordens, determinações autoritárias além de omissão da falta de médicos durante
os finais de semana. Até a prova de um concurso público foi citada pelo médico
que afirmou que não havia qualquer questão sobre medicina ou emergência no
processo seletivo. O jornal Toda Hora foi informado também de que há risco de
faltar médicos durante os festejos de final de ano.
Sindicato denuncia superlotação em
hospital de Porto Alegre (RS)
Pela
falta de leitos, pacientes da UTI estão sendo atendidos no setor de pacientes
gerais.
O
Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) fez denúncia contra o
atendimento do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (RS), que está
superlotado. Pacientes graves e em pós-operatório estavam sendo mantidos na
área de politraumatizados. O local é destinado para o atendimento do paciente
que chega nas mais variadas condições.
Os
profissionais da unidade informaram ao sindicato que as UTIs (Unidades de
Tratamento Intensivo) estavam atendendo acima da capacidade. De acordo com a
vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, a sala de politraumatizados
não tem capacidade para abrigar pacientes que estão no pós operatório.
-
Uma pessoa não pode passar por uma cirurgia e depois ficar neste local, que não
tem estrutura adequada para atendê-la, podendo inclusive colocar em risco a sua
vida.
O
alerta é maior porque a lotação na sala de politraumatizado complica ainda o
atendimento de pacientes em estado grave que estão recebendo a primeira
consulta.
Diante
das denúncias do Simers, o diretor-geral do HPS, Júlio Ferreira, reconheceu
que, por falta de leitos, na UTI existem pacientes que foram deslocados
provisoriamente à ala de politraumatizados.
O
HPS conta com quatro leitos para queimados, oito para pediatria e trauma
infantil, 12 para trauma adulto, três para cardiologia e cinco para clínica
geral.
Faltam vagas para
dependentes químicos em hospitais do RS
Em
muitas cidades, hospitais não oferecem vagas para desintoxicação. Pessoas com
os mesmos problema precisam buscar
atendimentos em outras cidades
A
falta de vagas não atinge apenas o setor de emergência dos hospitais no Rio
Grande do Sul. Pacientes que buscam tratamento contra as drogas também têm
dificuldades para encontrar um leito. Muitos municípios gaúchos não oferecem
vagas em hospitais para desintoxicação. A cidade de Santa Cruz do Sul, no Vale
do Rio pardo, enfrenta este problema. Os hospitais do município não oferecem
vagas para dependentes químicos. A solução é buscar atendimento em cidades
vizinhas, longe da família. Um grupo de monitores tenta levar os moradores de
rua de Santa Cruz do Sul ao albergue do município.
No
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Santa Cruz do Sul, o cadastro
de atendimento já completou 1,4 mil pessoas. Isso sem contar com os menores de
idade. Para este tipo de tratamento, é preciso a desintoxicação. Porém, faltam
leitos nos hospitais da cidade.
0 comentários:
Postar um comentário