terça-feira, 2 de julho de 2013

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A importância da vacinação contra o HPV

Uma das DST (doenças sexualmente transmissíveis) mais comuns é o papilomavírus humano (HPV), que está por trás da quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero e de verrugas genitais. 

Um estudo americano estimou que 75% a 80% dos adultos sexualmente ativos irá adquirir uma infecção do trato genital por HPV ao longo da vida - a maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos. Estima-se que cerca de 10% da população mundial apresente o vírus.

O uso do preservativo é um importante aliado na prevenção à doença. Mas os dados não são animadores. Segundo pesquisa divulgada, em 2009, pelo Ministério da Saúde, 95% da população sabe da importância do uso da camisinha. Mas apenas 46,5% das pessoas de 15 a 64 anos ouvidas pelos pesquisadores disseram adotar o preservativo em relações eventuais. Outro aliado no combate à doença é a vacinação. 

Antes de iniciar a atividade sexual, além de toda a orientação que pode receber da ginecologista, a adolescente - ou mesmo a pré-adolescente - pode se vacinar contra o HPV. Desde agosto de 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou para uso no Brasil duas vacinas que inibem o contágio pelo papilomavírus. 

Por enquanto, essas formas de imunização estão disponíveis somente na rede particular de saúde. A realização regular do exame de Papanicolau, de caráter preventivo para as mulheres que já têm atividade sexual, identifica se há alguma alteração no colo do útero, o que é provocado pelo papilomavírus. Esse exame pode ser complementado pela colposcopia, através da qual também se verificam possíveis lesões causadas pelo HPV. 

As vacinas foram desenvolvidas de acordo com os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Basicamente, elas estimulam a produção de anticorpos específicos para cada tipo de papilomavírus.

Ambas são administradas por injeção e requerem três doses cada uma - a segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses depois da segunda. O ideal é que uma das vacinas seja aplicada na mulher antes de ela iniciar a vida sexual.

O Ministério da Saúde recomenda que, para tomar a vacina, a pessoa não tenha tido contato com o HPV e esteja na faixa dos 9 aos 26 anos. Espera-se que o uso de qualquer uma dessas vacinas reduza significativamente o número de mulheres que desenvolvem câncer cervical.

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