quinta-feira, 8 de agosto de 2013

SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

São Paulo - Um levantamento revela que a superlotação atinge mais da metade dos hospitais públicos de SP, 58% dos prontos-socorros da cidade sofrem com a falta de leitos. A maioria dos pacientes são atendidos em macas e corredores.

Em Campinas, a superlotação nas UTIs  neonatais chega a 150% .

Das cinco unidades públicas e privadas da região metropolitana de Campinas:  Maternidade de Campinas,  Hospital e Maternidade Celso Pierro (Campinas),  Hospital Augusto de O. Camargo (Indaiatuba),  Hospital Estadual de Sumaré e Caism/Unicamp (Campinas).

De acordo com informações do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde), as cinco unidades vistoriadas disponibilizam 82 leitos de UTI neonatal, sendo 61 deles disponíveis ao SUS e 21 destinados a pacientes particulares e de convênios. No período em que transcorreu a vistoria do Cremesp, foram contabilizados 66 leitos utilizados por pacientes do SUS. Dos 56 leitos de Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (UCI) disponíveis na região a pacientes do SUS, durante a fiscalização a ocupação estava além da capacidade, com 68 usuários. Fonte. CRM-SP

Em Ribeirão Preto, a prefeita Dárcy Vera (DEM), admitiu hoje que a situação da saúde pública na cidade paulista é crítica e pediu desculpas à população pelo tratamento oferecido pelo poder público.

Em Marília, depois de quase oito meses da greve dos médicos do serviço municipal de saúde, a situação é de caos nos 33 postos do Programa de Saúde da Família (PSF) de Marília, no interior paulista.
Cerca de 30 mil consultas foram canceladas desde fevereiro, quando 32 dos 37 médicos do PSF cruzaram os braços por melhores salários e condições de trabalho. O atendimento aos pacientes é precário e falta até papel higiênico. "As unidades recebem um pacote de papel higiênico por mês e há dias que o produto está em falta", diz Astrid Jircik, de 31 anos, médica especializada em saúde da família e membro da comissão de negociação.

Em Bauru, prefeitura de Bauru cogita decretar estado de calamidade na saúde. Medida agiliza processos administrativos e na solicitação de recursos. Comissão de vereadores foi formada após reunião do Ministério Público.

Hospitais de grande porte
*HOSPITAL DE CLÍNICAS DE CAMPINAS - Considerado um hospital de grande porte e alta complexidade, todos os atendimentos realizados no HC da Unicamp são integralmente executados pelo SUS e pagos com recursos públicos, provenientes de impostos e contribuições sociais.
A elevada capacitação docente, possibilita uma assistência em 44 especialidades médicas oferecidas com alto nível de qualificação e capacidade para cerca de 1.000 atendimentos ambulatoriais e de emergência/dia, além de uma média de 40 cirurgias diárias. As 44 especialidades ambulatoriais se dividem em cerca de 580 sub-especialidades.
Mas não é isso que se ver na realidade.

O HC é um hospital de portas abertas?
Não. Apesar de ser a principal porta de entrada do sistema de saúde da região, o HC é uma unidade integradora da rede estadual que segue a hierarquização da assistência, ou seja, sua missão é oferecer assistência voltada a procedimentos de alta complexidade e de ações estratégicas. Tudo em acordo com a Diretoria Regional de Saúde e com os municípios, visando proporcionar um bom fluxo e atendimento hospitalar em nível terciário e quaternário para uma população de mais de 6 milhões de habitantes.

O HC pertence ao município de Campinas?
Não. O hospital não é de Campinas, ele está em Campinas. É um hospital universitário da Unicamp, portanto ligado ao Governo do Estado de São Paulo e mantido com recursos SUS e Unicamp.

O HC tem Pronto Atendimento?
Não. A obrigação de serviços hospitalares de pronto atendimento é dos municípios conforme determina a Constituição Federal. Todos atendimentos desse nível (primário) devem ser realizados em postos de saúde ou no hospital do município.

O HC tem Pronto Socorro?
Não. O HC dispõe de uma estrutura chamada de Unidade de Emergência Referenciada (UER) com classificação de risco por cores. Por exemplo. Se um paciente de Santo Antonio da Posse, que já foi atendido pela rede básica (posto de saúde) e pelo hospital de pronto atendimento da cidade, e o diagnóstico foi caracterizado como um caso grave ou de risco de morte, ele será encaminhado para o HC. As vagas para internação em caráter de urgência ou emergência são gerenciadas pela central de regulação de vagas da DIR XII. As exceções são para os casos encaminhados pelo serviço de resgate do corpo de bombeiros, polícia militar, polícia rodoviária e das concessionárias das rodovias.

*HOSPITAL SANTA MARCELINA
Hoje, o Hospital Santa Marcelina é o maior serviço de saúde da Zona Leste de São Paulo, um dos quatro hospitais de grande porte da cidade atendendo a população regional e de outros estados. Filantrópico, mantém 87% de seu atendimento dedicado ao Sistema Único de Saúde - SUS. Os pacientes têm acesso à medicina de alto nível em todas as especialidades, nas áreas diagnósticas e terapêuticas.
Referência no país para casos de alta complexidade em diversas doenças. Tem 720 leitos para atendimento ao SUS, convênios e particulares, sendo 77 voltados à terapia intensiva em estrutura comparável aos melhores centros médicos do país. Ainda oferece transplantes de órgãos, medula óssea e tratamentos avançados de câncer. É também importante centro de ensino e pesquisa mantendo 42 programas de Residência Médica e de especialização.

HOSPITAIS DE REFERÊNCIA

* SAÚDE DA MULHER - HOSPITAL DA MULHER PROF.Dr. JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI (CAISM/UNICAMP)
Criado em 1986 em Campinas, o hospital é uma referência para o tratamento de câncer ginecológico e mamário. Ligado à Universidade de Campinas (Unicamp), possui 139 leitos e já atendeu, desde sua fundação, mais de 1,5 milhão de pessoas.

* DOENÇAS RENAIS – HOSPITAL DO RIM E HIPERTENSÃO

Privado e reconhecido por sua excelência no atendimento, o hospital de São Paulo recebe pacientes com problemas na tireoide encaminhados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) provenientes das Unidades Básicas de Saúde do estado.

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