Mostrando postagens com marcador SAÚDE DO IDOSO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SAÚDE DO IDOSO. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Benefício da Creatina na Terceira Idade

O uso de creatina na terceira idade tem sido cada vez mais estudado, e os resultados são muito positivos quando usada corretamente e sob orientação médica/nutricional.

Abaixo vai um resumo científico, simples e direto:

O que é a creatina

A creatina é um composto natural produzido pelo corpo (fígado, rins e pâncreas) e armazenado nos músculos, onde ajuda a gerar energia rápida (ATP).

A suplementação aumenta as reservas de fosfocreatina, melhorando o desempenho muscular e cognitivo.

Benefícios comprovados na terceira idade



1. Aumento ou preservação da massa muscular (combate à sarcopenia)

A creatina estimula a síntese de proteínas musculares e melhora o rendimento no treino de força.

Em idosos, ela retarda a perda de massa magra, principalmente se combinada com exercícios resistidos (musculação leve/moderada).

📊 Estudos mostram ganhos de até 1–2 kg de massa magra em 12 semanas de uso contínuo com treino.


2. Melhora da força e desempenho físico

Melhora na capacidade de levantar-se da cadeira, subir escadas e equilíbrio corporal.

Reduz risco de quedas e aumenta a autonomia nas atividades diárias.

3. Benefício cognitivo

O cérebro também usa creatina para gerar energia.

Estudos indicam melhora da memória, atenção e função executiva, especialmente em idosos com fadiga mental ou leve declínio cognitivo.


4. Saúde óssea

Pode aumentar densidade mineral óssea, especialmente quando combinada com treino resistido, ajudando na prevenção da osteopenia/osteoporose.


5. Melhor recuperação e energia

Favorece recuperação muscular após exercícios e reduz a sensação de fadiga.

Pode ajudar até em situações de fragilidade ou períodos de imobilização.


⚖️ Segurança e função renal

A creatina não causa dano renal em pessoas com rins saudáveis.

Contudo, deve ser usada com cautela em quem já tem doença renal crônica.

O ideal é monitorar a creatinina e TFG antes e durante o uso.


📌 Importante: o aumento leve da creatinina sérica após iniciar o suplemento nem sempre significa piora renal — é um reflexo da maior disponibilidade de creatina circulante.


💊 Dosagem usual

Dose de manutenção: 3 a 5 g por dia (não precisa fase de carga).

Horário: após o treino ou junto a uma refeição com carboidrato.

Forma mais estudada: Creatina monohidratada (pura, sem aditivos).


🚫 Cuidados

  • Avaliar função renal antes de iniciar.
  • Evitar se houver insuficiência renal moderada/grave sem liberação médica.
  • Manter boa hidratação (1,5–2 L de água/dia).
  • Usar produto de procedência confiável (creatina pura e testada).


Em resumo

  • Benefício Evidência Condição ideal
  • Aumento da massa muscular Alta Com treino de força
  • Força e desempenho físico Alta Idosos ativos
  • Função cognitiva Moderada Idosos com fadiga mental
  • Saúde óssea Moderada Com treino + cálcio/vitamina D
  • Segurança renal Alta Rins saudáveis e acompanhamento médico.

🚨Oferta relâmpago na Shopee!

Creatina Monohidratada 300mg - frete grátis!

Eu já garanti a minha, corre e clica aqui!!

 

 


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

VOCÊ TEM IDOSO EM CASA? SAIBA QUAIS ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA EVITAR ACIDENTES

Algumas adaptações devem ser feitas na casa do idoso para eliminar os perigos que podem causar quedas. Para ter um ambiente mais seguro dentro e fora da casa, as adaptações indicadas devem ser as seguintes:

Ter ambientes espaçosos, deixando sempre os caminhos livres;
·         As janelas devem ser amplas e as cortinas claras, para que entre o máximo de luz natural;
·         Evitar maçanetas redondas para ser mais fácil abrir as portas;
·         Retirar tapetes do chão;
·         Guardar itens pessoais e objetos mais utilizados em locais de fácil acesso;
·         Dar preferência aos móveis sem quina;
·         Prender tacos soltos e bordas soltas de carpetes;
·         Não encerar pisos, nem deixar nada molhado no chão;
·         Dar preferência aos pisos antiderrapantes;
·         Substituir ou consertar móveis instáveis;
·         Evitar cadeiras muito baixas e camas muito altas.
·         Em relação à iluminação, escadas, banheiros e ambiente externo da casa, é necessário ter especial atenção aos seguintes aspectos:

Iluminação
·         a iluminação, evitando lâmpadas muito brilhantes, especialmente à noite e Melhorar no caminho para o banheiro;
·         Acesso fácil: pode-se deixar uma luz sempre acesa ou optar por abajures que acendam com um toque.
·         Escadas
·         Colocar corrimão firme, dos dois lados, começando sempre antes da escada e terminando um pouco depois;
·         Colocar faixa de cor contrastante na borda dos degraus;
·         Os degraus não devem ser muito altos, tendo sempre a mesma altura.

Banheiro
·         Instalar barras de apoio na banheira, chuveiro e vaso sanitário;
·         Elevar a altura do vaso sanitário através de assentos removíveis;
·         Adaptar na parede uma cadeira para tomar banho;
·         Evitar objetos de vidro e muitos espelhos.
·         É fundamental salientar que o banheiro deve estar sempre no primeiro andar da casa para evitar subir e descer escadas, principalmente à noite.

Ambiente externo da casa
·         Consertar calçadas e degraus quebrados;
·         Limpar caminhos e remover entulhos;
·         Substituir escadas por rampas com corrimão;
·         Retirar fios elétricos em locais de passagem.
É importante realçar que todas essas medidas sugeridas são uma forma de prevenção, tornando a casa do idoso mais segura, com todos os ambientes montados de acordo com as suas possíveis limitações.

>>>> COMPARTILHE NAS REDES SOCIAIS<<<<

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

TONTURA NO IDOSO

Tontura no idoso é uma das queixas mais comuns a partir dos 65 anos de idade, descrita como sensação de desequilíbrio e alterações na visão, podendo ser acompanhada ou não de enjoos e vômitos. Quando as tonturas se tornam mais frequentes, o idoso passa a ter medo de cair, tornando-se mais sedentário, com maiores dificuldade para realizar suas atividades do dia a dia, apresentando baixa de auto-estima baixa e tendência a se isolar.

Causas de tontura no idoso

As causas de tontura no idoso são diversas, podendo envolver muitos sistemas do organismo. Dentre as mais importantes, pode-se destacar:
·         Doenças do sistema vestibular: tonturas por alteração de posição do corpo ou da cabeça, doença de Meniere, neurite vestibular;
·         Doenças psiquiátricas: pânico, ansiedade, depressão;
·         Doenças cardiovasculares: arritmias, enxaquecas, infarto;
·         Doenças neurológicas: traumatismo craniano, parkinson, esclerose múltipla, lesões no cerebelo;
·         Problemas no sistema endócrino como diabetes;
·         Problemas nos músculos, articulações, reflexos e postura;
·         Excesso de remédios como diuréticos e betabloqueadores;
·         Alterações da visão: glaucoma, degeneração macular, retinopatia por diabetes.

Outras causas para a tontura no idoso também podem ser referidas como tensão baixa, traumatismos da artéria vertebral, doenças da tireóide, AIDS e labirintite.

Tratamento para tontura no idoso

O tratamento para tontura no idoso é complicado devido às inúmeras possibilidades de diagnóstico, portanto só deve ser iniciado após terem sido definidas as causas corretas. Dentre as condutas e orientações gerais, é importante destacar:
·         Tratar a doença de base;
·         Toma de medicamentos para controle dos sintomas vestibulares;
·         Consultas periódicas com médico geriatra para evitar excesso de remédios;
·         Ter muito cuidado ao se levantar da cama ou cadeira;
·         Em casos de défice na visão, ver indicação de lentes ou óculos;
·         Adaptação da casa para evitar as quedas.



É importante realçar que os idosos com tonturas, após o diagnóstico definido, são beneficiados por um programa de exercícios individualizados, realizados num ambiente seguro e acompanhado por um fisioterapeuta. Os objetivos da reabilitação serão o fortalecimento muscular, melhora do equilíbrio, recuperação das funções perdidas e treino das atividades do dia a dia, dando assim mais qualidade de vida ao idoso com tonturas.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO PARA IDOSOS

Os idosos devem praticar atividades físicas?


Até a pouco tempo pensava-se que o idoso não devia fazer exercícios. A musculação era vista apenas como uma maneira de adquirir um corpo bonito, musculoso e exuberante e praticada sobretudo por jovens. Mas esses conceitos vêm mudando radicalmente.
Na atualidade, a musculação é vista também como uma questão de saúde e de qualidade de vida e no idoso faz contrapartida à perda de massa muscular que tende a ocorrer nessa fase da vida, sobretudo nas pessoas sedentárias.

Qual o papel da musculação no organismo?

Descobriu-se que não é porque se envelhece que se pára, mas, ao contrário, que é porque se pára que se envelhece mais rapidamente. A antiga imagem passiva da “cadeira do vovô” vem sendo substituída pela concepção de uma vida mais dinâmica e ativa. Associada ao alongamento, a musculação melhora a flexibilidade, a força e o equilíbrio, reduz significativamente os riscos cardíacos, os riscos de quedas, a osteoporose e as incapacitações físicas, ajuda a prevenir ou solucionar o sobrepeso e melhora a postura e o condicionamento psíquico.
Algumas doenças que vêm junto com o envelhecimento como a osteoporose, a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, as doenças degenerativas e as cardiopatias também podem se beneficiar dos exercícios. Assim, a musculação não só ajuda as pessoas a viverem mais como a terem uma melhor qualidade de vida.

Quando começar?

Com a progressão da idade, nossa estatura começa a diminuir, o arco do nosso pé se planifica, os desvios da coluna aumentam, a coordenação motora se faz mais difícil, o equilíbrio diminui, mais gordura é acumulada e perde-se massa muscular. A musculação pode minorar ou corrigir muitos desses males.
Quanto mais cedo ela for iniciada, melhores serão os resultados, mas ela pode ser começada a qualquer momento da vida, desde que os exercícios sejam perfeitamente adequados e orientados por um profissional habilitado e, de preferência, acompanhados por um personal trainer.
Antes de iniciar qualquer atividade física, o ideal é obter a avaliação e a orientação de um médico da usa confiança para evitar futuros problemas.

Quais são os principais benefícios da musculação para os idosos?

*Aumenta a autonomia funcional da pessoa.
*Permite retomar algumas atividades que já tinham sido abandonadas.
*Em muitos casos complementa ou substitui a ação de medicamentos.
*Fortalece os músculos e diminui a pressão sobre as articulações.
*Ajuda na prevenção de muitas enfermidades como hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade.

*
Melhora a auto-estima ao inserir ou reinserir a pessoa em novas atividades.

sábado, 6 de julho de 2013

CUIDADOS COM IDOSOS ACAMADOS EM CASA

ORIENTAÇÕES GERAIS - A primeira, e talvez a mais importante orientação, é não imobilizar o paciente ao leito o tempo todo, independentemente do grau de dependência. 

CONFORTO DO PACIENTE
O QUARTO -Deve ser claro, arejado e silencioso. O mobiliário deve ser restrito ao mínimo necessário, sem tapetes e enfeites que possam gerar alergias ou odores, como plantas, flores etc.

CADEIRA/POLTRONA - O uso da poltrona durante o dia é indispensável. Deve ser robusta, confortável e posicionada fora de correntes de ar. A duração do tempo de poltrona deve ser ditada pelo bom senso, porém nunca inferior a 1 hora por período. Tomar sol diariamente é um cuidado essencial.

CUIDADOS DE HIGIENE
BANHO - O banho de leito deve ser evitado e reservado para indicações especiais. As áreas genitais devem receber atenção redobrada, especialmente nas senhoras. Não há nada mais reconfortante e revigorante do que um banho de chuveiro com água abundante e em temperatura adequada. Ao cuidador, cabe a responsabilidade de estimular a participação do paciente nessa atividade.



Nutrição e hidratação
Alimentação 
Nos pacientes que aceitam a alimentação naturalmente, devem-se levar em conta não só os aspectos de quantidade e qualidade, mas também o cuidado na apresentação e no sabor da refeição.
De maneira geral, o paciente dependente necessita de uma dieta balanceada, composta de produtos frescos e ricos em fibra, a fim de favorecer o bom funcionamento intestinal. A composição da dieta e do cardápio deve ser prescrita por especialista, preferencialmente por um profissional em nutrição em conjunto com o médico assistente. Pequenas e nutritivas refeições a cada 3 horas são ideais.
As quantidades aceitas devem ser registradas sob o risco de perderem-se os parâmetros objetivos de quanto realmente o paciente ingeriu.
Se essa medida não for adotada, ficamos apenas com a impressão subjetiva e perigosa de que “Ele comeu muito bem hoje...”, o que pode levar gradualmente o paciente a sérios estados de desnutrição.
Nessa fase, o uso de canudos e assemelhados são recursos de grande valia.
Antes de administrar a refeição, a comadre ou o papagaio devem ser oferecidos ou o paciente, conduzido ao banheiro. Em seguida e, após a lavagem das mãos dos envolvidos no processo, o paciente deve ser acomodado em posição confortável, sempre sentado, nunca deitado. Doentes incontinentes, ao contrário, devem ser conduzidos ao banheiro após as refeições em razão do reflexo gastroileocólico, que estimula a evacuação após a alimentação. As bandejas-mesas são adequadas e práticas. O tórax deve estar protegido por um guardanapo amplo e impermeável. Após a refeição, feita a higiene oral, um período de repouso é aconselhável.
A oferta constante e abundante de líquidos é fundamental. Com o avanço da idade, há uma diminuição da quantidade da água corporal total. Esse fator, entre outros, acaba muitas vezes por gerar estados de sub-hidratação caracterizados por apatia, sonolência e mal-estar indefinido. Deve-se levar em conta que, dependendo do grau de debilitação, o paciente pode estar menos sensível à sensação de sede, sendo incapaz de solicitar líquidos.
Outro fato relevante é quanto ao uso de diuréticos, que pode agravar esse quadro. Fatores de ordem ambiental, calor excessivo, excesso de agasalhos ou ocorrência de febre, hiperventilação, diabetes descompensado, processos infecciosos, diarreia etc. podem determinar quadros de desidratação extremamente graves.
A administração de líquidos deve ser cuidadosa em pacientes portadores de hipertensão arterial, ascite, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica, e assim a orientação médica é fundamental e imprescindível.
A quantidade de líquidos a ser administrada varia de caso para caso e dependerá sempre de avaliação médica.
De modo geral, o uso profilático de hidratantes orais será prescrito quando o paciente estiver sob condições de risco para estados de desidratação.
A oferta de líquidos deve ser feita em intervalos regulares, com muita paciência, em pequenas quantidades e sempre com o paciente sentado. Ao primeiro sinal de engasgamento, com tosse ao deglutir, deve-se suspender a administração e procurar orientação médica. Nunca se devem administrar líquidos ou alimentos a pacientes sonolentos e prostrados, sob o risco de aspiração pulmonar, grave complicação que pode levar à broncopneumonia e, por vezes, à morte.
O uso de sondas para alimentação é um artifício muito útil. Porém, a permanência da sonda sempre deve ser questionada e a retirada com segurança deve sempre ser a meta dos profissionais envolvidos nos cuidados diretos ao paciente. Assistimos, com frequência, nos hospitais e nos domicílios inúmeros pacientes que foram sondados em virtude de um evento clínico agudo já superado e, por comodidade ou simples omissão, não se pensou na retirada da sonda, mantendo esse recurso antinatural e desagradável desnecessariamente.
As sondas gástricas (que ficam no estômago) são indicadas apenas em estados emergenciais e sempre por curtos períodos de tempo. O seu uso é praticamente limitado ao ambiente hospitalar.
As sondas enterais (ficam no intestino delgado) são indicadas em pacientes debilitados. Podem permanecer por longos períodos, sem necessidade de troca frequente. São também uma via para administração de medicamentos, além de líquidos e da dieta propriamente dita. As sondas enterais devem ser indicadas pelo médico.
A dieta a ser usada sempre será determinada pelo profissional de nutrição em conjunto com o médico do paciente.
O entupimento das sondas enterais é muito comum. Para evitar essa complicação, o médico pode colaborar prescrevendo medicamentos em forma líquida e a lavagem da sonda em períodos regulares. A sonda entupida pode ser desobstruída com simples lavagem com uma seringa, balançando-se o frasco, diluindo-se mais a dieta etc. Se a sonda continuar entupida, ela deverá ser trocada. É fundamental saber que essa ocorrência nunca é uma emergência. As providências podem ser tomadas com calma e sem atropelos.
As sondas devem ser sempre vistas como um recurso provisório a ser retirado tão logo as condições clínicas do paciente permitam. Um erro frequente no procedimento de retirada é tentar alimentar o paciente por via oral após a dieta já ter corrido. A fome já terá sido saciada, ficando difícil avaliar o grau de aceitação.
A oferta da dieta por boca deve ser feita sempre com o paciente sentado e antes de a dieta enteral ter sido administrada. Profissionais como os fonoaudiólogos colaboram decisivamente no procedimento e na estratégia de retirada de sondas.
GASTROSTOMIA
Alguns pacientes com disfagia severa e sem possibilidade de voltar a receber alimentação por via oral devem ser submetidos a um procedimento cirúrgico pouco invasivo chamado gastrostomia.
A gastrostomia consiste na criação de um orifício artificial externo no estômago para alimentação e administração de medicamentos.
Tem várias vantagens sobre o uso prolongado de sondas nasoenterais entre as quais se destacam a melhor aparência do paciente que deixa de ter uma sonda sobre sua face, o maior calibre da sonda permitindo a infusão de dieta e medicamentos com menos risco de obstrução, uma maior dificuldade de pacientes confusos sacarem a sonda e o maior tempo de permanência sem a necessidade de trocas muito freqüentes.Durante a gastrostomia se insere um tubo de alimentação diretamente dentro do estômago, através da parede abdominal.
O tubo de alimentação de jejunostomia é inserido diretamente, após a gastrostomia, no jejuno (parte do intestino delgado).Atualmente indicamos a gastrostomia endoscópica.A gastrostomia endoscópica é indicada para pacientes que não têm condições clínicas de se alimentar normalmente, em função de distúrbios de deglutição necessitando de suporte nutricional por longos períodos e em situação de risco nutricional.Geralmente é realizado em pacientes com seqüelas de acidente vascular cerebral (derrame), doença de Alzheimer, mal de Parkinson, entre outras.
É uma técnica segura, com baixo índice de complicações.O procedimento é realizado com anestesia local e sedação leve sendo minimamente invasivo.As complicações mais freqüentes são a presença de irritação/infecção no local da incisão e queimaduras pelo suco gástrico.
Essas complicações invariavelmente são devidas à falta de adequada higiene e/ou de vazamento do “Botton” (artefato que prende a sonda à pele).
A evacuação e a micção do paciente acamado merecem cuidados especiais. Deve-se oferecer a comadre ou o papagaio pela manhã antes do banho. Uma excelente estratégia é conduzir o paciente em horários regulares ao banheiro para uso do vaso sanitário. A comadre e o papagaio devem estar em temperatura agradável e sempre forrados com pano.
O paciente, se assim desejar, deve ser deixado só e com o papel higiênico ao alcance das mãos. Logo em seguida, o conteúdo deve ser desprezado, as mãos lavadas e o quarto arejado.
As senhoras devem receber uma rigorosa limpeza dos genitais externos após cada evacuação. O registro do horário, quantidade e forma de eliminação é uma informação importante para o médico.
A perda do controle sobre as necessidades fisiológicas acarreta grandes dificuldades. Não havendo solução, todas as medidas são paliativas.
A primeira medida perante uma situação de incontinência é uma rigorosa avaliação médica. Se a incontinência é irreversível, nos homens, um recurso é o uso de uma camisinha de látex, que se adapta ao pênis e permite a drenagem de urina para um coletor que deve estar sempre coberto, escondido ou camuflado.
Nas mulheres, o uso de fraldas descartáveis com chumaços de algodão hidrófilo é um recurso razoável porém bastante dispendioso.
Oferecer a comadre a cada 3 horas é uma boa medida. Restringir a ingestão de líquidos depois de determinado horário à noite e o uso de dietas levemente constipantes são recursos a serem discutidos com o médico.
Cabe aqui uma advertência com relação aos fecalomas (fezes endurecidas), complicação muito comum em pacientes acamados. Em quadros de dor abdominal, diarreia ou agitação sem outra causa aparente, deve-se sempre pensar nessa possibilidade.
O registro das eliminações é muito importante nessas circunstâncias.
Toda agitação deve ser avaliada pelo médico. A primeira medida a ser tomada é uma revisão completa para detectar a causa. Deve-se despir 
o paciente completamente e procurar causas ocultas de desconforto, como rugas e dobras no lençol, presença de insetos, assaduras, dermatites, parasitoses etc. Se não for detectada uma causa óbvia, a temperatura, a pressão arterial e pulso do paciente deverão ser aferidos, e o médico, imediatamente comunicado.
A contenção do paciente agitado requer grande dose de bom senso. Se a restrição dos movimentos for necessária, poder-se-á usar um lençol atado na altura da cintura, com cuidado para evitar qualquer grau de cerceamento dos movimentos respiratórios.
A contenção pelos punhos deve ser o último recurso. Esse tipo de restrição pode causar lesões em peles fragilizadas. Frequentemente, observa-se aumento do quadro de agitação com esse tipo de procedimento.
O uso de hipnóticos deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico e apenas por ele indicado. A atividade física regular durante o dia ainda é o grande aliado de uma boa noite de sono.
Quanto mais cansado estiver o paciente e desde que não tenha tirado cochilos durante o dia, maior será a possibilidade de um sono de boa qualidade. Pacientes idosos têm menor necessidade de longos períodos de sono. Se vão dormir logo depois que jantam e se essa refeição ocorre às 18 horas, dormem por 6 horas e vão acordar naturalmente à meia-noite. A avaliação desses horários é fundamental. A simples prescrição de hipnóticos sem uma reflexão sobre as variáveis de cada caso é uma violência que pode e deve ser evitada. 
A prevenção do aparecimento das temíveis escaras merece atenção especial. Não há dúvida de que, ao lado das incontinências, as escaras são as complicações que mais comprometem a qualidade de vida do paciente acamado. De modo geral, a prevenção das escaras baseia-se em alguns fatores fundamentais: boa nutrição e hidratação e proteção das protuberâncias ósseas em contato constante com o leito. As protuberâncias ósseas devem estar protegidas com material próprio ou improvisado como luvas de borrachas com água em seu interior ou “rodelas de pano”; as mudanças de decúbito devem ser feitas a cada 3 horas; a região sacra e os calcanhares devem receber atenção especial e redobrada; as assaduras devem ser precocemente tratadas; colchões especiais são ótimos recursos e devem ser prescritos pelo médico. Algumas deformidades podem ser evitadas. O posicionamento dos pés é de suma importância na prevenção do chamado pé equino ou pé caído. O uso de suportes que impeçam a extensão demasiada é sempre indicado. A movimentação ativa e passiva dos membros também colabora em muito na prevenção de contraturas e deformidades. A execução desses programas deve ser orientada por profissionais da área de reabilitação física. Das complicações mais temidas, em razão da alta taxa de mortalidade, a pneumonia é a mais grave.
Pacientes acamados geralmente estão debilitados fisicamente, sub-hidratados e subnutridos, com as defesas imunológicas comprometidas, o estímulo da tosse rebaixado e a musculatura intercostal com força diminuída, impedindo a eliminação eficaz das secreções pulmonares. Movimentam-se pouco e assim reúnem uma série de condições que favorecem o aparecimento dessa terrível complicação.
Exercícios respiratórios, inalação de vapores d’água durante o banho ou o uso de nebulização prescrita pelo médico são determinantes para evitar os quadros de infecção pulmonar.
Cada caso é um caso. Os cuidados variam de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. Um médico motivado para acompanhar o caso é imprescindível. O médico deve estar acessível 24 horas. Os registros devem ser feitos com cuidado e esmero. O ambiente deve estar muito bem organizado. As rotinas devem ser rigorosamente seguidas.

Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico)

O sangramento de escape é o sangramento que acontece fora do período menstrual e geralmente é um pequeno sangramento que ocorre entre os cic...