segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE EXPOSIÇÃO AO GÁS LACRIMOGÊNEO

Nesses tempos de protestos e manifestações, devemos estar ciente de como agir em caso de se expor a esse gás


Os primeiros socorros em caso de exposição ao gás lacrimogêneo são:

·         Afastar-se do local com gás lacrimogêneo, de preferência muito próximo ao chão e depois
·         Correr contra o vento de braços abertos para que o pó (gás lacrimogêneo em pó) saia da pele e das roupas.
·         Não se deve lavar o rosto ou tomar banho enquanto os sintomas estejam presentes pois a água agrava os efeitos do gás lacrimogêneo no organismo.

Após a exposição ao gás lacrimogêneo deve-se lavar muito bem todos os objetos que foram "contaminados" pois podem conter vestígios do gás em forma de pó. As roupas devem preferencialmente ser inutilizadas assim como as lentes de contato. Uma consulta com um oftalmologista pode ser indicada para verificar se os olhos não sofreram maiores danos.

·         Efeitos do gás lacrimogêneo
·         Os efeitos físicos do gás lacrimogêneo incluem:
·         Ardência dos olhos com vermelhidão e lacrimejamento constante;
·         Sensação de sufocamento;
·         Tosse;
·         Espirro;
·         Dor de cabeça;
·         Mal estar;
·         Irritação na garganta;
·         Dificuldade de respirar;
·         Sensação de queimadura na pele devido a reação do gás em contato com o suor e as lágrimas;
·         Pode haver náuseas e vômito.

Os efeitos psicológicos do gás lacrimogêneo incluem desorientação e pânico.

Gás lacrimogêneo pode matar?

O gás lacrimogêneo utilizado em ambientes abertos não pode matar pois o gás se dispersa relativamente rápido e além disso, o indivíduo pode afastar-se para conseguir respirar melhor, mas se o gás lacrimogêneo for utilizado num ambiente fechado, em altas concentrações, pode causar graves lesões na pele, nos olhos e nas vias aéreas e até mesmo levar à morte devido à eventuais queimaduras nas via respiratórias e asfixia, principalmente em indivíduos que sofrem de doenças respiratórias, crianças e grávidas.

TONTURA NO IDOSO

Tontura no idoso é uma das queixas mais comuns a partir dos 65 anos de idade, descrita como sensação de desequilíbrio e alterações na visão, podendo ser acompanhada ou não de enjoos e vômitos. Quando as tonturas se tornam mais frequentes, o idoso passa a ter medo de cair, tornando-se mais sedentário, com maiores dificuldade para realizar suas atividades do dia a dia, apresentando baixa de auto-estima baixa e tendência a se isolar.

Causas de tontura no idoso

As causas de tontura no idoso são diversas, podendo envolver muitos sistemas do organismo. Dentre as mais importantes, pode-se destacar:
·         Doenças do sistema vestibular: tonturas por alteração de posição do corpo ou da cabeça, doença de Meniere, neurite vestibular;
·         Doenças psiquiátricas: pânico, ansiedade, depressão;
·         Doenças cardiovasculares: arritmias, enxaquecas, infarto;
·         Doenças neurológicas: traumatismo craniano, parkinson, esclerose múltipla, lesões no cerebelo;
·         Problemas no sistema endócrino como diabetes;
·         Problemas nos músculos, articulações, reflexos e postura;
·         Excesso de remédios como diuréticos e betabloqueadores;
·         Alterações da visão: glaucoma, degeneração macular, retinopatia por diabetes.

Outras causas para a tontura no idoso também podem ser referidas como tensão baixa, traumatismos da artéria vertebral, doenças da tireóide, AIDS e labirintite.

Tratamento para tontura no idoso

O tratamento para tontura no idoso é complicado devido às inúmeras possibilidades de diagnóstico, portanto só deve ser iniciado após terem sido definidas as causas corretas. Dentre as condutas e orientações gerais, é importante destacar:
·         Tratar a doença de base;
·         Toma de medicamentos para controle dos sintomas vestibulares;
·         Consultas periódicas com médico geriatra para evitar excesso de remédios;
·         Ter muito cuidado ao se levantar da cama ou cadeira;
·         Em casos de défice na visão, ver indicação de lentes ou óculos;
·         Adaptação da casa para evitar as quedas.



É importante realçar que os idosos com tonturas, após o diagnóstico definido, são beneficiados por um programa de exercícios individualizados, realizados num ambiente seguro e acompanhado por um fisioterapeuta. Os objetivos da reabilitação serão o fortalecimento muscular, melhora do equilíbrio, recuperação das funções perdidas e treino das atividades do dia a dia, dando assim mais qualidade de vida ao idoso com tonturas.

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