segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Caótica!!É assim que se encontra a saúde no estado do Rio Grande do Norte. Funcionários em greve, falta de materiais hospitalares, falta de condições de trabalho e FALTA DE VERGONHA NA CARA POR PARTE DOS POLÍTICOS!!!

Pacientes que fazem cirurgias cardíacas ficam horas com o tórax aberto esperando a chegada do fio de sutura porque o hospital não disponibiliza, então tem que se buscar em outros hospitais.

Em Natal o município é obrigado a aplicar 16% do orçamento geral na saúde. Além de ser insuficiente, medicamentos são comprados próximo de expirar o prazo de validade e estocados sem as mínimas condições. O resultado, todos sabemos: prejuízos astronômicos e, lá vem a outra praga, contratar, sem licitação, empresa para assessorar como devem ser guardados os fármacos. Todo o mundo sabe que é ao abrigo da luz, da umidade e em temperatura amena. Além disso, a compra deve ser racional e longe do vencimento do prazo de validade.

O prefeito decretou estado de calamidade pública e autorizou a contratação direta de profissionais nos serviços públicos de saúde e dispensa de licitação os contratos para aquisição de bens, prestação de serviços e de obras de manutenção, desde que possam ser concluídas no prazo de 180 dias.

Os hospitais públicos de Natal, tipo Walfredo Gurgel, Santa Catarina, João Machado, estão superlotados, faltam materiais e medicamentos e não oferecem as mínimas condições de trabalho. As equipes médicas, muito mal remuneradas, não dispõem da mais elementar infra-estrutura. Os corredores vivem lotados de pacientes. Existem até farmácias se instalando em torno desses hospitais para vender remédios que estão faltando.

“Os vinte e dois hospitais regionais do interior do estado, por se encontrarem em situação ainda pior, mandam os pacientes para a capital. A sobrecarga se acentua, falta tudo, está instalado o caos. Os que precisam de exames laboratoriais mais simples enfrentam filas, usam as próprias economias e acabam resolvendo o problema”.               Armando Negreiros, Presidente da Comissão de Saúde da OAB/RN.

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HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO – Sofre com falta de água.

* HOSPITAL DEOCLÉCIO MARQUES LUCECA - Cirurgias estão deixando de ser realizadas por falta de roupas limpas. A terceirização dos serviços de lavanderia está irregular há dois meses, devido pendências no contrato firmado entre a Sesap e a Lavanderia Sol.

* Complexo Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel/ Pronto Socorro Clóvis Sarinho – Sofre com falta de material hospitalar, medicamentos e profissionais.

* HOSPITAL JOSÉ PEDRO BEZERRA – SANTA CATARINA – Sofre com calor, ar condicionado quebrados, superlotação.


* HOSPITAL PEDIÁTRICO MARIA ALICE FERNANDES – Falta leitos na UTI, dos dez leitos da UTI pediátrica, cinco estão ocupados por “moradores de UTI”.

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