terça-feira, 4 de novembro de 2025

Calendário de vacinação do idoso: vacinas recomendadas (2025)

O calendário de vacinação do idoso inclui a vacina da gripe, a pneumocócica e a do vírus sincicial respiratório, por exemplo, que ajudam a combater e prevenir vários tipos de infecções e complicações.

A vacinação no idoso é fundamental, pois com o envelhecimento do corpo, a capacidade do sistema imunológico para combater infecções diminui, o que aumenta o risco de doenças infecciosas, principalmente do sistema respiratório.

Leia também: 12 doenças infecciosas (e como evitar) tuasaude.com/como-evitar-doencas-infecciosas

Por isso, é essencial que pessoas a partir dos 60 anos tenham o calendário de vacinação atualizado, ficando atentas às campanhas de vacinação do governo, principalmente à vacinação da gripe, que traz maiores riscos com o avançar da idade.

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Principais vacinas do idoso

As vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações para o idoso são:

  • Gripe (Influenza);
  • Pneumonia pneumocócica;
  • Herpes zóster;
  • Hepatite B;
  • Febre amarela;
  • Difteria, tétano e coqueluche;
  • Vírus sincicial respiratório.

A vacina da COVID-19 também deve ser feita por todos os idosos, fazendo parte do calendário de vacinação do idoso. Saiba mais sobre a vacina da COVID-19, doses de esquema e vacinação.

Existem outras vacinas que podem ser administradas durante surtos ou se existirem situações de risco aumentado. Essas incluem as vacinas para hepatite A, hepatite A e B, vacina meningocócica conjugada e a tríplice viral.

Vacinas de rotina

As vacinas de rotina que são recomendadas para idosos são:

1. Vacina contra a gripe

A vacina da gripe protege da infecção respiratória causada por diferentes tipos do vírus Influenza. Esta vacina é muito importante pois ajuda a diminuir o risco de complicações, especialmente pneumonia.

  • Quando tomar: é aconselhada especialmente a partir dos 60 anos e deve ser administrada 1 vez por ano, de preferência, antes do início do outono;
  • Quem não deve tomar: pessoas com história de reação anafilática ou alergia ao ovo, látex, alergia ao mercurocromo ou mertiolate, ou a qualquer outro componente da vacina. Deve-se adiar a vacina em pessoas com doença febril aguda moderada.

A vacina contra gripe precisa ser tomada anualmente para que seja garantido o seu efeito protetor, pois o vírus da Influenza é capaz de sofrer mutações e, assim, pode se tornar resistente à vacina do ano anterior.

Em situações epidemiológicas de alto risco, pode ser recomendada uma segunda dose da vacina, tomada a partir de 3 meses após a vacina anual.

2. Vacina contra tétano e difteria

A vacina dupla viral, ou dT, protege contra as infecções por tétano, que é uma grave doença infecciosa que pode levar à morte, e a difteria, que é uma doença muito contagiosa.

  • Quando tomar: de 10 em 10 anos, como reforço para pessoas que foram corretamente vacinadas na infância. Para idosos que não foram vacinados ou que não têm nenhum registro da vacina, é necessário fazer o esquema de 3 doses com um intervalo de 2 meses entre cada e, em seguida, fazer o reforço a cada 10 anos.
  • Quando não deve tomar: pessoas com reação anafilática anterior à vacina, encefalopatia ou epilepsia ou dentro de 7 dias após uma dose anterior de vacina contendo a bactéria Pertússis. Deve ser adiada em caso de doenças da coagulação sanguínea e casos de febre aguda.

Esta vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde, no entanto, também existe a vacina tríplice bacteriana do adulto, ou dTpa, que também protege contra o coqueluche, mas que apenas está disponível em clínicas particulares.

Leia também: Vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTPa): como tomar e efeitos colaterais tuasaude.com/vacina-contra-difteria-tetano-e-coqueluche

3. Vacina contra hepatite B

A vacina da hepatite B deve ser administrada em idosos que nunca receberam ou que não possuem registro dessa vacina.

  • Quando tomar: a vacina contra hepatite B é feita em 3 doses, onde a segunda dose deve ser administrada 1 mês após a primeira, e a terceira dose 6 meses após a primeira dose (esquema 0-1-6).
  • Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da vacina ou que desenvolveram púrpura trombocitopênica idiopática após a 1ª dose.

Além disso, essa vacina deve ser adiada em casos de doença febril aguda ou alterações da coagulação se uso intramuscular.

Esta vacina é oferecida pelo SUS e também pode ser administrada em conjugação com a vacina contra a vacina da hepatite A, no entanto, essa segunda opção só está disponível em clínicas privadas.

Leia também: Vacina hepatite B: para que serve, quando tomar, doses e efeitos colaterais tuasaude.com/vacina-contra-hepatite-b

4. Vacina pneumocócica

Existem alguns tipos diferentes da vacina pneumocócica para idosos, como a Polissacarídica 23-valente (VPP23), que contém 23 tipos de pneumococos, a conjugada 13-valente (VPC13), a VPC15 ou a VPC20.

  • Quando tomar: essa vacina deve ser recomendada pelo médico. Geralmente, a VPC20 é feita em dose única. Ou pode-se também ser feito esquema sequencial iniciando com VPC15 ou com a VPC13, seguida de uma dose de VPP23 entre seis a 12 meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos após a primeira.
  • Quem não deve tomar: pessoas que  tiveram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas. Além disso, a vacina deve ser adiada em caso de febre ou alterações da coagulação sanguínea.

A vacina pneumocócica previne infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, principalmente a pneumonia e a meningite bacteriana, além de prevenir uma infecção generalizada do organismo.

As vacinas VPC13 e VPP23 são oferecidas pelo SUS, em postos de saúde. São indicadas especialmente indicada para idosos que vivem casas de repouso comunitárias ou que possuem risco aumentado de desenvolvimento de pneumonia e meningite bacteriana. Já as vacinas pneumo 15 e pneumo 20,  podem ser encontradas em clínicas de vacinação privadas.

Leia também: Vacina da pneumonia: tipos, quando é indicada e contraindicações tuasaude.com/vacina-pneumonia

5. Vacina contra COVID-19

Existem 3 tipos de vacinas contra COVID-19 que são a Moderna (Spikevax), a Pfizer (Comirnaty) e a Serum/Zalika.

  • Quando tomar: todas as vacinas contra COVID-19 são indicadas para idosos, devendo-se tomar 2 doses anuais, com intervalo de 6 meses entre cada.
  • Quem não deve tomar: alergia a qualquer um dos componentes das vacinas. Além disso, pode ser contraindicado para pessoas com trombose venosa/e ou arterial e com plaquetopenia após receberem a primeira dose, febre ou problemas respiratórios, o que varia de acordo com o tipo de vacina.

A vacina contra COVID-19 ajuda a reduzir a gravidade da infecção, o risco de hospitalização e complicações que podem colocar a vida em risco.

Esta vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS e aplicada em postos de saúde.

Leia também: 25 dúvidas sobre a vacina do coronavírus (COVID-19) tuasaude.com/duvidas-comuns-vacina-covid

6. Vacina contra herpes zóster

Existem 2 tipos da vacina contra herpes zóster para idosos, a VZA que contém o vírus atenuado ou enfraquecido, e a VZR, que contém o vírus inativado.

  • Quando tomar: é recomendada como vacinação de rotina a partir dos 50 anos, sendo que o esquema de doses é uma dose única da vacina VZA, ou duas doses da vacina VZR, com intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose. Para pessoas que já tiveram herpes zóster, é preciso aguardar o intervalo mínimo de 1 ano para a aplicação da vacina VZA, ou 6 meses ou resolução da herpes zoster para aplicação da vacina VZR.
  • Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da vacina. Além disso, a vacina VZA por conter o vírus enfraquecido, não deve ser tomada por pessoas com o sistema imune enfraquecido ou imunodeprimidos.

A vacina para herpes zóster é indicada para prevenir a herpes-zoster, diminuir a dor ou evitar a neuralgia pós-herpética, uma complicação que afeta os nervos e a pele, causando dor semelhante à queimação que pode durar até 6 meses.

No caso de idosos com imunidade comprometida por doenças ou uso de medicamentos, a administração da vacina deve ser discutida com o médico.

A vacina da herpes zoster pode ser encontrada em clínicas de vacinação particulares, não sendo disponibilizada pelo SUS. Saiba mais sobre a vacina da herpes zoster.

7. Vacina contra a febre amarela

Esta vacina confere proteção contra a infecção da febre amarela e é recomendada para habitantes de áreas endêmicas, pessoas com viagem para áreas com a doença ou sempre que houver exigência internacional.

  • Quando tomar: idosos a partir de 60 anos, que nunca foram vacinados ou sem comprovante de vacinação. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda duas doses dessa vacina, onde a segunda dose deve ser tomada após 10 anos.
  • Quem não deve tomar: idosos com histórico de reação alérgica ao ovo de galinha e seus derivados, ou gelatinas. Além disso, também não deve ser administrada quando existem condições que reduzem a imunidade, como câncer, diabetes, HIV, transplante de órgãos, ou uso de medicamentos imunossupressores, quimioterápicos ou radioterápicos.

Além disso, essa vacina não é indicada para pessoas com histórico de doenças do timo ou que apresentaram doença neurológica desmielinizante seis semanas após a aplicação da dose anterior da vacina.

A vacina da febre amarela está disponível gratuitamente no SUS, sendo recomendada pelo Ministério da Saúde conforme a necessidade, o risco e o benefício da vacinação.

Leia também: Vacina da febre amarela: quando tomar e reações comuns tuasaude.com/vacina-contra-febre-amarela

8. Vacina contra vírus sincicial respiratório

A vacina do vírus sincicial respiratório é indicada para prevenir essa doença e complicações graves dessa doença, como pneumonia. Existem dois tipos dessa vacina, a Arexvy (GSK) e a Abrysvo (Pfizer).

  • Quando tomar: deve-se tomar uma dose dessa vacina a partir dos 70 anos, ou ainda a partir dos 60 anos para pessoas com maior risco de evolução grave ou descompensação de doenças, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes, obesidade, nefropatia, hepatopatia e imunossupressão. Essa vacina também deve ser recomendada para pessoas fragilizadas, acamadas e/ou residentes em lares de idosos
  • Quem não deve tomar: As vacinas contra o vírus sincicial respiratório não devem ser usadas por pessoas com alergia a alguns dos componentes ou que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou à dose anterior.

Além disso, em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até a melhora.

Essa vacina é oferecida somente em clínicas particulares.

Vacinas não rotineiras

As vacinas que não fazem parte do calendário de vacinação de rotina são:

1. Vacina meningocócica

Esta vacina fornece proteção contra a bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como Meningococo, que é capaz de causar infecções graves, como a meningite e a meningococcemia.

  • Quando tomar: deve ser administrada uma dose única, em casos de epidemias.
  • Quem não deve tomar: pessoas com alergia a qualquer componente da vacina. Adiar em caso de doença com febre ou doenças que causam alteração da coagulação.

Como ainda não há muitos estudos científicos feitos com esta vacina em idosos, ela costuma ser recomendada em alguns casos de maior risco, como em situações de surtos da doença ou viagens para áreas de risco.

A vacina meningocócica está disponível nas formas conjugadas ACWY ou C somente em clínicas privadas de imunização.

2. Vacina tríplice viral

Esta é a vacina contra os vírus do sarampo, caxumba e rubéola, indicada em casos de alto risco para infecção, como situações de surtos, viagens para locais de risco, pessoas que nunca foram infectadas ou que não tenham recebido as 2 doses da vacina ao longo da vida.

  • Quando tomar: são necessárias apenas 2 doses dos 20 a 29 anos, com intervalo mínimo de 1 mês, ou 1 dose dos 30 aos 59 anos. Para pessoas com mais de 60 anos, essa vacina pode ser recomendada pelo médico em dose única, somente nos casos de surtos da doença, viagens ou risco aumentado de infecção.
  • Quem não deve tomar: pessoas com imunidade gravemente comprometida ou que tiveram reação anafilática após ingestão de ovo. Além disso, em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até a melhora.

A vacina tríplice viral não está disponível gratuitamente para idosos, exceto em períodos de campanhas, sendo necessário tomá-la em uma clínica de imunização privada.

Leia também: Vacina tríplice viral: para que serve, quando tomar e efeitos colaterais tuasaude.com/vacina-triplice-viral

3. Vacina contra hepatite A

A proteção contra a hepatite A está aconselhada para idosos após a avaliação sorológica para pessoas que têm contato com outras pessoas com hepatite A ou quando existe um surto da infecção.

A avaliação sorológica serve para avaliar se a pessoa já desenvolveu imunidade natural contra a infecção ao longo da vida.

  • Quando tomar: são necessárias duas doses, com intervalo de 6 meses.
  • Quem não deve tomar: pessoas com reação anafilática aos componentes da vacina. Deve ser adiada em casos de febre aguda ou alterações da coagulação se uso intramuscular.

A vacina contra hepatite A só é disponibilizada em clínicas particulares de imunização. Conheça mais sobre a vacina da hepatite A.

4. Vacina contra hepatite A e B

A vacina contra hepatite A e B é recomendada quando a pessoa não foi imunizada anteriormente com as vacinas da hepatite A e/ou hepatite B.

  • Quando tomar: são necessárias três doses, sendo que a segunda dose deve ser tomada 1 mês após a primeira, e a terceira dose 6 meses após a primeira dose.
  • Quem não deve tomar: pessoas que tiveram reação anafilática aos componentes da vacina e para pessoas que após vacinação anterior da vacina com antígenos do vírus da hepatite B, desenvolveram púrpura trombocitopênica.

Essa vacina contém a combinação dos vírus de hepatite A e B e pode ser utilizada para substituir a vacina isolada de hepatite A e hepatite B.

A vacina contra hepatite A e B pode ser feita em clínicas de vacinação particulares, não sendo disponibilizada pelo SUS.



source https://www.tuasaude.com/vacina-do-idoso/

Vacina pneumo 23: para que serve, doses e reação

A vacina pneumo 23 ajuda a proteger contra doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, responsável por infecções como pneumonia, meningite e infecção no sangue.

Também conhecida como vacina pneumocócica 23-valente ou VPP23, essa vacina pode ser indicada para crianças a partir de 2 anos, adultos e idosos com maior risco de infecções graves, como pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa.

Leia também: Vacina da pneumonia: tipos, quando é indicada e contraindicações tuasaude.com/vacina-pneumonia

A vacina pneumo 23 faz parte do Calendário Nacional de Imunização em casos específicos, como para idosos acamados, institucionalizados e povos indígenas sem histórico vacinal, podendo também ser disponibilizada pelo SUS para pessoas com condições de saúde que exigem maior proteção.

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Para que serve

A vacina pneumo 23 ajuda a proteger contra doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, como:

  • Pneumonia;
  • Meningite;
  • Infecção no sangue;
  • Otite média.

Essa vacina protege contra 23 tipos de pneumococos e tem como objetivo prevenir formas graves de infecção, principalmente em idosos, crianças a partir de 2 anos com doenças crônicas e pessoas com baixa imunidade. Veja as doenças causadas por Streptococcus.

Vacina pneumo 23 pelo SUS

No calendário do SUS, a vacina pneumo 23 é aplicada em idosos acamados e/ou institucionalizados sem histórico vacinal, além de povos indígenas que não receberam outras vacinas pneumocócicas conjugadas.

No entanto, a vacina também é oferecida gratuitamente pelo SUS para grupos especiais, como pessoas com doenças do coração, pulmão, fígado, diabetes ou ausência do baço, ou com imunidade baixa, como quem tem HIV, câncer ou foi transplantado.

Vacina pneumo 23 onde encontrar

A vacina pneumo 23 está disponível em postos de saúde para os grupos incluídos no calendário nacional, e também nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa.

A vacina também pode ser encontrada em clínicas de vacinação privadas, onde está disponível para crianças a partir de 2 anos de idade.

Doses da vacina

As doses da vacina pneumo 23 conforme as recomendações do Ministério da Saúde, são:

Público-alvo/ Idade

Dose

Crianças indígenas a partir de 5 anos, que não tiverem recebido a vacina pneumocócica conjugada

Dose única

Idosos a partir de 60 anos acamados e/ou institucionalizados, que não tenham histórico vacinal

Duas doses, sendo a segunda 5 anos após a primeira

Povos indígenas, a partir de 60 anos e que não tenham recebido a vacina conjugada

Duas doses, sendo a segunda 5 anos após a primeira

Crianças a partir de 2 anos, com doenças crônicas ou imunidade baixa

Uma dose, após 6 a 12 meses da vacina conjugada (VPC10 ou VPC13) 

Em alguns casos, é indicada revacinação 5 anos após a primeira dose, conforme avaliação médica

Crianças menores de 10 anos, com asplenia ou baixa produção de anticorpos

Uma dose, com revacinação 3 anos após a primeira dose, conforme avaliação médica

Adolescentes e adultos de alto risco, com doenças crônicas ou imunidade baixa.

Uma dose, com revacinação 5 anos após a primeira dose, conforme avaliação médica

A Sociedade Brasileira de Imunizações não recomenda a vacina pneumo 23 como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis e, em geral, orienta que não sejam aplicadas mais de duas doses ao longo da vida.

A vacina pneumo 23 é feita por via intramuscular, geralmente no músculo do braço, por um profissional de enfermagem.

Possíveis reações da vacina

As reações mais comuns da vacina pneumo 23 são dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento no local da aplicação. Também podem ocorrer dor de cabeça, cansaço, dor muscular ou febre baixa.

Em alguns casos, podem surgir reações menos frequentes, como náusea, mal-estar, dor nas articulações ou aumento dos gânglios linfáticos.

Na revacinação, especialmente em idosos, é comum que as reações no local da aplicação sejam um pouco mais intensas, mas geralmente desaparecem em poucos dias.

Quem não deve usar

A vacina pneumo 23 não deve ser aplicada em pessoas com alergia a algum componente da fórmula ou que já tenham tido reação alérgica após uma dose anterior. Também não é indicada para crianças menores de 2 anos. 

Em casos de febre ou infecção ativa, a vacinação deve ser adiada até que a pessoa melhore. Durante a gravidez, o uso só é indicado se houver real necessidade, com orientação médica.

Além disso, a vacina pneumo 23 não deve ser aplicada junto com a vacina contra herpes zóster, é recomendado esperar pelo menos quatro semanas entre elas.



source https://www.tuasaude.com/vacina-pneumo-23/

Pediatra: o que é, o que faz e quando consultar

O pediatra é um médico especialista no cuidado de crianças desde o nascimento até a idade adulta, que tem o conhecimento geral necessário para agir na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças nessa faixa de idade, como resfriados, gastroenterite e asma.

A especialidade de pediatria também é responsável por orientar a vacinação, acompanhar o ganho de peso, crescimento e desenvolvimento das habilidades das crianças. Além disso, o pediatra é importante para orientar a família e encaminhar a criança a outros profissionais sempre que necessário para que receba todo apoio preciso em cada etapa da vida até a idade adulta.

O objetivo do pediatra é garantir que as crianças desenvolvam todo o seu potencial e se tornem adultos independentes e capazes de decidir sobre seu futuro.

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O que faz um pediatra

Algumas doenças que o pediatra pode tratar incluem:

  • Resfriados;
  • Diarreia;
  • Infecções de garganta;
  • Infecções urinárias;
  • Asma e bronquite;
  • Bronquiolite;
  • Pneumonia;
  • Verminoses;
  • Constipação;
  • Dermatite atópica;
  • Micoses.

O pediatra também é responsável por orientar a amamentação dos bebês e introdução de novos alimentos, consumo de fórmulas infantis, avaliar o crescimento, desenvolvimento e vacinação.

Muitas vezes o pediatra trabalha em conjunto com diferentes especialidades médicas e profissionais da saúde como fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas, coordenando os tratamentos da criança.

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Até que idade atende

A idade que o pediatra atende geralmente vai desde o nascimento até os 21 anos, de forma que o acompanhamento da criança se inicia ao nascimento e se estende pela infância e adolescência até a idade adulta.

No entanto, há exceções, como no caso de crianças com necessidades especiais, e nessas situações a continuidade do cuidado após os 21 anos de idade pode variar de um médico para o outro.

Quando marcar consulta

É importante consultar um pediatra na presença de sintomas como:

  • Febre alta (acima de 38ºC), principalmente em bebês;
  • Chiado no peito, cansaço para respirar ou respiração muito acelerada;
  • Sonolência excessiva ou dificuldade para se manter acordado e falta de vontade de brincar;
  • Pouca urina;
  • Dificuldade de alimentar a criança;
  • Diarreia ou sangue nas fezes;
  • Vômitos com sangue.

Nestes casos, é importante consultar um pediatra assim que possível porque esses sintomas podem indicar doenças graves, como infecções respiratórias, asma, gastroenterite ou meningite.

Consultas de rotina com o pediatra

É importante ter uma rotina para levar a criança ao pediatra, porque é esse acompanhamento que permite avaliar seu crescimento, desenvolvimento, esclarecer dúvidas e orientar a família quanto aos cuidados em cada fase.

A frequência das consultas de rotina com o pediatra geralmente varia de acordo com a idade:

Bebês de 0 a 2 anos

Nesta idade, é importante que ocorra pelo menos uma consulta ainda na primeira semana após o nascimento. Após este período, é recomendado que até os 6 meses de idade a criança vá ao pediatra pelo menos 1 vez ao mês e, depois, tenha uma consulta aos 9 e outra aos 12 meses de idade.

Após o primeiro ano de vida, as consultas geralmente ocorrem aos 15, 18 e 24 meses de idade.

Crianças de 2 a 4 anos

Após completar 2 anos de idade, é recomendado consultar o pediatra pelo menos 1 vez a cada 6 meses até os 4 anos.

Crianças e adolescentes de 4 a 19 anos

Depois que a criança completa 4 anos, as consultas tendem a ocorrer pelo menos 1 vez ao ano.



source https://www.tuasaude.com/pediatra/

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

12 dicas para aumentar a libido feminina

Neurocirurgião: quem é, o que faz (e quando consultar)

O neurocirurgião é o médico especialista por diagnosticar e tratar, muitas vezes por meio de cirurgia, doenças ou lesões que afetam o sistema nervoso, incluindo tumores, aneurisma, traumatismo craniano e lesão na coluna, por exemplo.

Além das cirurgias, o neurocirurgião também avalia os sintomas neurológicos, solicita e interpreta exames de imagem e define, junto com o neurologista quando necessário, o melhor plano de tratamento para cada pessoa.

A consulta com um neurocirurgião geralmente ocorre por indicação de outro médico, como clínico geral ou neurologista, quando há sinais de que uma condição do sistema nervoso exige avaliação mais detalhada.

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O que faz o neurocirurgião

O neurocirurgião é o médico especialista em diagnosticar e tratar doenças ou lesões no sistema nervoso, como:

  • Tumores ou cistos no cérebro ou na medula;
  • Aneurismas e fístulas;
  • Hidrocefalia;
  • Vazamento de líquido cefalorraquidiano;
  • Espinha bífida;
  • Traumatismo craniano;
  • Lesão ou compressão na coluna e nervos.

Além disso, o neurocirurgião também é indicado para tratar doenças degenerativas da coluna, que costumam causar dor persistente e limitação de movimentos, como a hérnia de disco com compressão nervosa e a estenose espinhal. Confira o tratamento da estenose lombar.

Em alguns casos, o neurocirurgião também atua no tratamento de convulsões ou doenças neurológicas resistentes a tratamentos convencionais, avaliando a possibilidade de intervenção cirúrgica, como ocorre em casos de epilepsia refratária.

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Diferença entre neurologista e neurocirurgião

O neurologista é o médico responsável por investigar sintomas como dores de cabeça, formigamento, fraqueza, convulsões ou tremores, oferecendo diagnóstico, prescrição de medicamentos, terapias e orientações de reabilitação.

Leia também: Neurocirurgião: quem é, o que faz (e quando consultar) tuasaude.com/neurocirurgiao

Já o neurocirurgião atua quando é necessária uma intervenção cirúrgica ou quando o tratamento clínico sozinho não é suficiente para controlar a condição.

Quando consultar

É indicado consultar o neurocirurgião em casos de:

  • Dor intensa ou persistente na cabeça, coluna ou pescoço;
  • Fraqueza súbita ou progressiva de um braço ou perna; 
  • Perda de sensibilidade ou dormência sem causa aparente;
  • Queda ou acidente envolvendo cabeça, pescoço ou coluna;
  • Alteração de fala e/ou visão dupla;
  • Desorientação, convulsão ou mudança de equilíbrio.

No entanto, a consulta com um neurocirurgião geralmente ocorre por encaminhamento de outros médicos, como clínico geral ou neurologista, quando há necessidade de uma avaliação mais detalhada.

Além disso, também é encaminhado em caso de doenças ou sintomas neurológicos já diagnosticados que não respondem ao tratamento clínico ou que evoluem para piora funcional, podendo haver indicação de cirurgia.

Neurocirurgião especialista em coluna 

O neurocirurgião especialista em coluna deve ser consultado em casos de dor crônica nas costas ou pescoço, estenose, fraturas, deformidades e compressões nervosas.

Nesses casos, o neurocirurgião utiliza tanto tratamentos clínicos quanto cirurgias, quando necessário, como o objetivo de aliviar a dor, restaurar a função e prevenir complicações, sempre avaliando se a intervenção cirúrgica é realmente necessária.



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Período fértil: quando é, sintomas (e como calcular)

O período fértil é o momento do ciclo da mulher em que acontece a ovulação e existem maiores chance de gravidez. Dura cerca de 6 dias e acontece cerca de 10 a 14 dias após o primeiro dia da menstruação.

O período fértil pode ser identificado através de alguns sinais e sintomas, como secreção vaginal transparente, aparecimento de espinhas, aumento da temperatura corporal, dor na parte de baixo do abdômen, alterações emocionais e aumento do apetite, por exemplo.

Saber exatamente quando é o período fértil é importante para quem está tentando engravidar, pois ajuda a identificar os dias mais férteis da mulher. No entanto, não deve ser usado como método anticoncepcional natural.

Veja o vídeo a seguir e entenda melhor sobre o período fértil:

6 sintomas de período fértil

Os principais sintomas de que a mulher está no período fértil são:

1. Secreção vaginal transparente

A secreção vaginal transparente, semelhante à clara de ovo crua, é o primeiro sinal de que o período fértil estão chegando e, nessa fase, há liberação de um hormônio chamado estradiol, que produz mais líquido que o habitual, como se fosse um mecanismo de lubrificação que auxilia a entrada nos espermatozoides no canal vaginal.

Além de ser um sinal de período fértil, quando o muco vaginal torna-se mais fluido e transparente, os espermatozoides encontram mais facilidade para chegar ao óvulo, facilitando a fecundação.

2. Aparecimento de espinhas

O aparecimento das espinhas é comum quando o período fértil está próximo, pois nesse período a pela da mulher tende a ficar mais oleosa, favorecendo o aparecimento de pequenos cravos e espinhas, mesmo após o período da adolescência.

3. Ligeiro aumento da temperatura

O aumento da temperatura corporal acontece devido aos esforços realizados que o organismo faz para preparar-se para a fecundação. Nesse período os folículos liberam os óvulos, que aumentam a quantidade de um hormônio chamado progesterona, que é responsável pelo aumento da temperatura em 0,3 a 0,8ºC, que pode ser medida com um termômetro logo ao acordar.

4. Aumento da libido e do apetite

Esse sintoma também ocorre pelo aumento dos níveis hormonais, fazendo com que a mulher sinta-se mais atraente e com mais desejo sexual.

5. Dor no baixo ventre

A dor no baixo ventre, que é a dor na parte de baixo da barriga, mais ou menos na altura dos ovários, é um dos sintomas mais frequentes. Algumas mulheres podem sentir dores tipo cólicas que aparecem e desaparecem, o que é a indicação concreta de que está ovulando.

6. Irritação e instabilidade emocional

A variação do humor também é comum no período fértil, acontecendo principalmente devido às alterações hormonais comuns do período.

As mulheres que estão tentando engravidar mas têm dificuldade em calcular o período fértil ou não consegue identificar seus sintomas, podem optar por fazer um teste de ovulação que se compra na farmácia. Veja como funciona e como fazer o teste de ovulação.

Quando é o período fértil

O período fértil é normalmente 10 a 14 dias depois do primeiro dia da menstruação e dura cerca de 6 dias.

Consulte o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber mais sobre o período fértil:

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

Como calcular o período fértil

Para saber quando é o seu período fértil, coloque os dados na calculadora a seguir:

{CALCULADORA_PERIODO_FERTIL}

Para calcular o período fértil manualmente deve-se adicionar 14 dias ao primeiro dia da última menstruação e, depois, somar 3 dias antes e 3 dias depois, para identificar o intervalo de 6 dias, que corresponde ao período fértil.

Entenda melhor como é feito o cálculo para saber quando é o período fértil, incluindo nos casos de ciclo irregular.

Qual o dia mais fértil?

O dia mais fértil é o próprio dia da ovulação e o período 3 dias antes e 3 dias após a ovulação. Nessa fase, é mais provável de ocorrer a fecundação, caso a mulher tenha contato íntimo desprotegido, e favorecer a gravidez.

Além disso, como o óvulo após liberado pelos ovários, tem uma \"vida\" de cerca de 24 horas, no dia seguinte da ovulação também pode ser um dos dias mais férteis.



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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Corrimento rosado: 9 principais causas (e o que fazer)

O corrimento rosado pode acontecer no início ou final da menstruação, ser consequência da troca de anticoncepcional ou ser indicativo de gravidez, já que é possível haver um pequeno sangramento quando acontece a implantação do óvulo fecundado no útero, sendo considerado normal.

No entanto, o corrimento rosado pode ser também sinal de situações mais sérias, como cisto no ovário ou doença inflamatória pélvica, que devem ser avaliadas por um ginecologista.

Sempre que o corrimento rosado for muito frequente ou acompanhado de sintomas como dor abdominal, náuseas ou cheiro forte, é recomendado consultar um ginecologista, para identificar se existe algum problema e iniciar o tratamento adequado.

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Algumas das causas mais frequentes para o aparecimento de corrimento rosado são:

1. Início ou final da menstruação

Algumas mulheres que estão nos primeiros ou últimos dias da menstruação, podem ter um corrimento rosado, o que geralmente é resultado da mistura entre o sangue e as secreções vaginais.

O que fazer: nesses caso não é necessário realizar tratamento, já que corresponde a uma situação normal.

2. Desequilíbrio hormonal

Quando a mulher sofre oscilações hormonais, é possível que seja notado um corrimento rosado. Isto acontece quando o estrogênio está presente em quantidades insuficientes para manter o revestimento uterino estável, permitindo a sua descamação, que poderá apresentar uma coloração rosada.

O que fazer: o desequilíbrio hormonal pode ser causado por diversos fatores, como estresse, má alimentação, excesso de peso ou alguma doença. Por isso, é importante procurar um clínico geral ou endocrinologista, para perceber qual a causa que está na origem desse desequilíbrio e, assim, ser iniciado o tratamento adequado.

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3. Troca de anticoncepcional

Algumas mulheres têm um corrimento rosado quando iniciam ou mudam de anticoncepcional, sendo mais comum entre os que têm baixos níveis de estrogênios ou que contêm apenas progestágenos na composição.

Além disso, o corrimento rosado também pode acontecer quando a mulher não toma corretamente a pílula anticoncepcional.

O que fazer: é comum que o corrimento rosado aconteça durante o primeiro mês ou durante 3 meses após o uso do anticoncepcional, no entanto, caso se prolongue por mais tempo ou sejam notadas outras alterações, é importante que o ginecologista seja consultado.

4. Cistos nos ovários

O cisto no ovário consiste numa bolsa cheia de líquido, que pode se formar no interior ou ao redor do ovário e ser assintomático ou gerar sintomas como corrimento rosado, dor, alterações na menstruação ou dificuldade para engravidar. Saiba quais os tipos de cisto do ovário.

O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado quando o cisto no ovário cause sintomas, sendo então realizados exames que permitam avaliar as características do cisto e, assim, iniciar o tratamento mais adequado.

Na maioria dos casos, é indicado o uso da pílula anticoncepcional com estrógeno e progesterona. Nos casos mais graves, em que os sintomas são muito intensos e/ ou há sinais de malignidade, pode ser indicada a realização de cirurgia para remover o cisto ou o ovário.

5. Gravidez

O corrimento rosado também pode ser um sintoma de gravidez e que acontece devido à implantação do óvulo fecundado no útero, sendo esse processo conhecido como nidação. Veja mais sobre o sangramento de nidação.

O que fazer: O corrimento rosado durante a nidação, embora não aconteça em todas as mulheres, é perfeitamente normal. Porém, se a intensidade do sangramento aumentar, deve-se ir ao ginecologista.

6. Doença inflamatória pélvica

A doença inflamatória pélvica, também chamada de DIP, é uma infecção que se inicia na vagina e que ascende, afetando o útero e também as trompas e os ovários, podendo se espalhar por uma grande área pélvica ou mesmo pelo abdome, gerando sintomas como corrimento rosado, amarelado ou esverdeado, sangramento durante relações sexuais e dor pélvica.

O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possam ser realizados exames que permitam identificar o microrganismo responsável pela doença e, assim, ser iniciado o tratamento, que normalmente envolve o uso de antibióticos. Entenda como é feito o tratamento para DIP.

7. Aborto espontâneo

O corrimento rosado também pode ser sinal de aborto espontâneo, que é muito comum nas primeiras 10 semanas de gestação. Pode acontecer devido a uma má formação fetal, consumo exagerado de álcool ou drogas ou traumatismo na região abdominal.

Geralmente, os sinais e sintomas surgem subitamente e podem ser febre, dor abdominal forte, dor de cabeça e corrimento rosado que pode evoluir para um sangramento mais forte ou perda de coágulos pela vagina.

O que fazer: caso a mulher desconfie que está a sofrer um aborto espontâneo, deve ir imediatamente à urgência médica.

8. Menopausa

Quando uma mulher está no período de transição para a menopausa, passa por oscilações hormonais, que resultam em alterações do ciclo menstrual. Como consequência, podem surgir sintomas como corrimento rosado, ondas de calor, dificuldades para dormir, secura vaginal e alterações de humor.

O que fazer: o tratamento para a menopausa deve ser feito se os sintomas causarem desconforto e comprometerem a qualidade de vida da mulher. Em alguns casos, pode-se justificar a terapia hormonal de substituição ou a suplementação alimentar.

9. Relações sexuais

As relações sexuais também podem provocar o corrimento rosado devido a um pequeno sangramento no interior da vagina, o que pode ser consequência de ressecamento da vagina, lubrificação vaginal inadequada e/ ou atividade sexual intensa, podendo acontecer com maior frequência em mulheres jovens ou que fazer uso de anticoncepcionais orais.

O que fazer: o corrimento rosado devido às relações sexuais dura cerca de 2 dias, não sendo motivo de preocupação. Porém, caso dure mais tempo ou seja acompanhado por sintomas como dor ou mau cheiro do corrimento, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação mais detalhada, seja identificada a causa do corrimento e iniciado o tratamento mais adequado.

10. Ectrópio cervical

O ectrópio cervical, ou lesão do colo uterino, acontece quando uma porção do colo do útero se projeta para dentro da vagina.

Esse tecido é mais sensível e pode sangrar mais facilmente, causando o corrimento rosado, principalmente após as relações sexuais.

O que fazer: o ectrópio cervical costuma ser benigno e não necessita de tratamento, no entanto o ginecologista pode recomentar a realização do exame de citologia ou colposcopia para descartar outras condições.

11. Cervicite

A cervicite é a inflamação do colo do útero que pode ser causada por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia, gonorreia ou tricomoníase, além de também pode ser acontecer por irritação local ou desequilíbrio da microbiota vaginal.

Nesses casos, o corrimento vaginal pode ser rosado, amarelo ou com mau cheiro, podendo também ser acompanhado por dor ou sangramento durante as relações sexuais.

Leia também: Cervicite: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/sintomas-da-cervicite

O que fazer: é indicado consultar o ginecologista para que sejam realizados exames para confirmar a IST e, assim, iniciar o tratamento, que normalmente é feito com antibiótico.

12. Uso de DIU

Após a colocação do DIU (dispositivo intrauterino), a mulher pode notar um corrimento rosado ou pequenas perdas de sangue durante os primeiros meses. Isso é considerado normal e representa a adaptação do útero ao dispositivo.

Leia também: DIU (Dispositivo Intrauterino) : o que é, tipos e como funciona tuasaude.com/diu-dispositivo-intra-uterino

O que fazer: caso o corrimento dure poucos dias ou semanas, não é necessário realizar qualquer tratamento. No entanto, caso o sangramento seja intenso, exista dor ou mau cheiro, é importante consultar o ginecologista para verificar a posição do DIU.

13. Pólipos cervicais ou endometriais

Os pólipos são pequenas formações benignas que podem aparecer no colo do útero ou endométrio. Essas estruturas podem provocar o corrimento rosado, sangramento entre os ciclos menstruais ou após as relações sexuais.

O que fazer: o ginecologista pode realizar a retirada dos pólipos através de uma histeroscopia caso existam sintomas ou sangramento frequente.

14. Adenomiose ou endometriose

A adenomiose e a endometriose são doenças em que há o crescimento anormal do tecido endometrial dentro ou fora do útero, o que pode provocar corrimento rosado antes ou depois da menstruação, cólicas intensas e dor durante as relações sexuais.

O que fazer: o tratamento pode incluir o uso de medicamentos hormonais, analgésicos ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas.



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