segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Ressonância magnética do crânio: para que serve, como é feita e preparo

A ressonância magnética do crânio é um exame que produz imagens detalhadas das estruturas internas da cabeça, principalmente do cérebro. É um procedimento indolor e considerado o método de imagem mais preciso para a avaliação cerebral.

Esse exame serve para auxiliar no diagnóstico de tumores, inflamações, vasos sanguíneos alterados e outras condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, malformações congênitas e lesões por trauma.

Leia também: Ressonância magnética: o que é, como é feita, tipos (e preparo) tuasaude.com/ressonancia-magnetica

A ressonância magnética do crânio é feita pelo radiologista em clínicas ou hospitais especializados, podendo ser realizada com o uso de contraste para melhorar a qualidade das imagens e, em alguns casos, com sedação para reduzir a ansiedade.

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Para que serve

A ressonância magnética do crânio é indicada para:

  • Investigar a causa de dores de cabeça, tonturas e convulsões;
  • Avaliar alterações na visão, audição, fala ou movimento;
  • Identificar lesões, infecções, inchaços ou danos por traumas;
  • Auxiliar no diagnóstico de fraqueza, formigamento, perda de memória e mudanças de comportamento;
  • Detectar e acompanhar o crescimento de tumores;
  • Avaliar a eficácia de tratamentos neurológicos.

A ressonância magnética do crânio pode ser utilizada para identificar doenças como Alzheimer, esclerose múltipla e demência, além de detectar alterações vasculares, como acidente vascular cerebral, aneurismas, coágulos e sangramentos no cérebro.

O exame também é indicado para avaliar a recuperação após cirurgias e investigar anomalias no desenvolvimento cerebral, incluindo o acúmulo de líquido no cérebro, conhecido como hidrocefalia. Veja o que é hidrocefalia.

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Como é feita

A ressonância magnética do crânio é realizada pelo radiologista em clínicas ou hospitais especializados e dura, em média, de 30 a 60 minutos.

Durante o exame, a pessoa é deitada em uma mesa que desliza para dentro do aparelho de ressonância magnética. Uma bobina é colocada ao redor da cabeça para captar as ondas de rádio e gerar imagens mais detalhadas do cérebro.

É importante permanecer imóvel durante todo o procedimento e usar protetores auriculares, já que a máquina produz ruídos altos.

As imagens feitas são registradas e processadas pelo computador, permitindo detectar alterações no cérebro. 

A interpretação dessas imagens é feita pelo radiologista e o médico que solicitou o exame, geralmente o neurologista ou neurocirurgião.

Ressonância magnética do crânio com contraste

Em alguns casos é necessário realizar a ressonância magnética do crânio com contraste, que utiliza um agente de contraste, normalmente à base de gadolínio, administrado por via intravenosa antes do exame.

Leia também: Exames com contraste: para que servem, tipos e riscos tuasaude.com/riscos-dos-exames-com-contrastes

O contraste melhora a qualidade das imagens e destaca estruturas específicas do cérebro, permitindo visualizar com mais clareza tumores, inflamações, vasos sanguíneos e outras alterações importantes para o diagnóstico.

Ressonância magnética do crânio com sedação

A ressonância magnética do crânio com sedação é indicada para pessoas que têm dificuldade em permanecer imóveis durante o exame ou sofrem de ansiedade, especialmente claustrofobia. Entenda o que é a claustrofobia.

A sedação pode ser realizada com medicamentos que relaxam ou, em alguns casos, com anestesia leve, permitindo que a pessoa se comunique com a equipe pelo sistema de intercomunicação e de um botão de chamada.

Além da sedação, há alternativas para tornar o exame mais confortável, como a ressonância de campo aberto, que oferece mais espaço ao redor da cabeça, e a ressonância vertical, que permite à pessoa deitar, sentar ou ficar em pé.

Preparo recomendado

Para realizar a ressonância magnética do crânio é recomendado:

  • Retirar os objetos metálicos, como joias, relógios, piercings, óculos, aparelhos auditivos, dentaduras e sutiãs com aro metálico;
  • Informar ao médico sobre implantes, como marca-passos, desfibriladores, clipes de aneurisma, pinos, parafusos ou stents;
  • Manter medicamentos de uso diário com água, a menos que o médico indique o contrário.

Na maioria dos casos, não é necessário jejum. Porém, se o exame for feito com sedação ou contraste, pode ser recomendado jejum de 4 a 6 horas antes do procedimento ou conforme orientação médica.

Pessoas com doença renal ou grávidas devem informar o médico, pois o contraste à base de gadolínio pode ter restrições. Além de pessoas com reação alérgica prévia ao gadolínio precisam de avaliação cuidadosa antes do exame.

Cuidados após o exame

Após a realização da ressonância magnética do crânio, na maioria dos casos, não há tempo de recuperação necessário, sendo possível retomar imediatamente as atividades diárias.

No entanto, em caso de sedação, a pessoa precisa aguardar que o efeito do medicamento passe antes de ir embora e não deve dirigir.

Se o exame for realizado com contraste, pode ocorrer leve desconforto ou hematomas, além de ser recomendado beber bastante água para ajudar a eliminar o contraste do organismo de forma mais rápida.



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Calculadora de IMC (e peso ideal)

O índice de massa corporal (IMC) é uma forma simples de identificar problemas relacionados ao peso, como obesidade ou desnutrição, em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Leia também: IMC: o que é, como calcular (e tabela de resultados) tuasaude.com/imc

Além de calcular o valor de IMC, esta calculadora também indica qual o intervalo de peso ideal que deve ter para garantir uma melhor qualidade de vida. Ter um peso dentro do intervalo ideal ajuda a evitar o aparecimento de várias doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Coloque os seus dados na calculadora e calcule o seu IMC:

{CALCULADORA_IMC}

O resultado desta calculadora de IMC também informa qual o intervalo de peso ideal para a sua altura.

Como calcular o IMC

O IMC é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros), de acordo com a seguinte fórmula: IMC = peso / (altura x altura).

O resultado de IMC é dado em kg/m2.

O que significa o resultado do IMC

Depois de obter o resultado de IMC, deve-se interpretar o valor utilizando a seguinte tabela:

IMC Classificação
Menor que 18,5 Magreza
18,5 a 24,9 Normal
25 a 29,9 Sobrepeso
30 a 34,9 Obesidade grau I
35 a 39,9 Obesidade grau II
Maior que 40 Obesidade grau III

De acordo com o resultado de IMC também é possível prever o risco que cada pessoa tem de desenvolver doenças crônicas. Isto porque quanto maior é o valor do IMC, maior é a quantidade de gordura acumulada no corpo e maior o risco de doenças como pressão alta, diabetes e problemas cardíacos.

Sempre que possível, o resultado de IMC deve ser interpretado por um nutricionista, que irá adequar a dieta de acordo com os objetivos de cada pessoa e seu histórico de saúde.

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O que significa IMC

IMC é a sigla de Índice de Massa Corporal, um parâmetro que é utilizado para avaliar se o peso está dentro do valor ideal para a altura. 

Isso significa que, a partir do resultado do IMC é possível saber se a pessoa está acima ou abaixo do peso recomendado e também diagnosticar problemas de saúde como obesidade ou desnutrição.

O IMC pode ser utilizado em crianças, adolescentes, adultos ou idosos. 

Por que é importante saber o IMC?

Saber o IMC é importante para verificar se o peso está de acordo com a altura da pessoa, além de ser importante para saber se existe risco de desenvolver alguma doença. No caso das crianças, o IMC é importante para saber se o desenvolvimento está de acordo com o esperado.

Além disso, sabendo o IMC, é possível também verificar qual o peso ideal e, assim, saber se a pessoa está acima ou abaixo do peso recomendado para a sua altura. Veja como é feito o cálculo do peso ideal.

O IMC é a melhor forma de avaliar o peso?

Apesar do IMC ser considerado fundamental para saber o estado nutricional da pessoa, é uma ferramenta que não leva em consideração muitos outros fatores que são importantes para avaliar o peso de uma pessoa. 

Assim, embora seja uma boa ferramenta rápida para perceber se o peso está ou não adequado, não é a melhor forma de avaliar o peso. Para isso, o ideal é consultar um médico ou nutricionista para avaliar outros fatores como a idade, nível de atividade física, composição corporal, nível de hidratação e histórico de saúde, por exemplo.

Veja que exame permite analisar a sua composição corporal.

O que fazer para melhorar o IMC?

Para melhorar o IMC, é importante verificar se está acima ou abaixo do peso considerado normal. Quando o IMC está na faixa de magreza, é importante consultar um nutricionista que fará uma avaliação completa, indicando um plano alimentar personalizado que priorize o ganho de peso de forma saudável. 

Por outro lado, quando o IMC está na faixa do sobrepeso ou da obesidade, o nutricionista pode recomendar uma alimentação com redução de calorias. Além da dieta, normalmente também se recomenda a prática de atividade física regular, que ajudará a acelerar o metabolismo e facilitar a perda de peso, o que influencia diretamente no IMC.



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sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Endoscopia digestiva alta: o que é, como é feito (e preparo)

A endoscopia digestiva alta é um exame usado para observar a parte superior do sistema digestivo, referente ao esôfago, estômago e duodeno, ajudando a identificar alterações do trato digestivo e, em alguns casos, realizar pequenos tratamentos.

Esse exame é feito com o endoscópio, que é um tubo fino e flexível com câmera e luz na ponta, introduzido pela boca e permitindo que o médico visualize diretamente o revestimento interno do sistema digestivo alto.

Leia também: Endoscopia: o que é, como é feita (e preparo recomendado) tuasaude.com/como-e-feita-a-endoscopia

O preparo para a endoscopia digestiva alta, indicado pelo gastroenterologista, inclui jejum de 8 a 12 horas, restrição de água nas 4 horas anteriores e ajuste dos medicamentos em uso, garantindo que o exame seja realizado com segurança.

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Para que serve

A endoscopia digestiva alta serve para diagnosticar doenças do trato digestivo, como:

  • Refluxo gastroesofágico;
  • Inflamações, como esofagite, gastrite e duodenite;
  • Úlceras no estômago ou duodeno;
  • Doença celíaca ou doença de Crohn;
  • Esôfago de Barrett;
  • Câncer no esôfago, estômago ou duodeno;
  • Hérnia de hiato;
  • Varizes esofágicas;
  • Síndrome de Mallory-Weiss.

Além disso, durante a endoscopia digestiva alta o médico também pode realizar pequenos tratamentos, como controlar sangramentos, alargar partes estreitas do esôfago, remover pólipos, tumores ou objetos engolidos.

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Endoscopia digestiva alta com biópsia

A endoscopia digestiva alta com biópsia é um exame que permite observar a parte superior do sistema digestivo e coletar pequenas amostras de tecido para análise.

As amostras retiradas durante a biópsia são examinadas em laboratório para identificar inflamações, infecções, sangramentos ou identificar a presença de células cancerígenas. Entenda melhor para que serve a biópsia.

Endoscopia digestiva alta com teste de urease

A endoscopia digestiva alta com teste de urease é um exame que permite verificar a presença da bactéria H. pylori, que pode causar gastrite e úlceras.

Leia também: Teste da urease: o que é, como é feito e resultado positivo tuasaude.com/urease

Durante o exame, o médico coleta pequenas amostras do estômago e aplica o teste de urease, que indica se a bactéria está presente, ajudando no diagnóstico e no planejamento do tratamento.

Como é feito

O exame de endoscopia digestiva alta é feito pelo gastroenterologista, realizando os seguintes passos:

  1. Deitar a pessoa, geralmente sobre o lado esquerdo;
  2. Colocar o protetor bucal, para manter a boca aberta, proteger os dentes e o endoscópio;
  3. Realizar sedativo intravenoso, para deixar a pessoa relaxada e sonolenta;
  4. Aplicar anestésico na garganta, reduzindo desconforto e reflexos de engasgo;
  5. Introduzir o endoscópio, um tubo fino e flexível com câmera e luz na ponta;
  6. Insuflar ar nos órgãos, com o endoscópio, para facilitar a visualização do revestimento interno;
  7. Realizar procedimentos, incluindo os adicionais como biópsias ou tratamentos, se necessário;
  8. Retirar o endoscópio, com cuidado.

Após o exame, a pessoa deve se recuperar em área monitorada, aguardar retorno do reflexo de engasgo antes de comer ou beber.

Durante o exame, são monitorados respiração, frequência cardíaca, pressão arterial e oxigenação para acompanhar possíveis alterações e garantir a segurança da pessoa.

Preparo para endoscopia digestiva alta

No preparo para endoscopia digestiva alta, é importante informar ao médico os medicamentos em uso, principalmente anticoagulantes como varfarina, rivaroxabana ou ácido acetilsalicílico, pois eles podem aumentar o risco de sangramento durante o exame.

Outras medicações, como anti-inflamatórios e, em alguns casos, antiácidos, também podem ser suspensos ou ajustados pelo médico para evitar interferência no resultado do exame.

Antes do procedimento, o médico realiza uma triagem para identificar condições que possam tornar a sedação insegura, como doenças cardíacas, respiratórias, hepáticas ou reações prévias a sedativos.

Além disso, é necessário jejum de 8 a 12 horas e restringir a ingestão de água nas 4 horas que antecedem o exame, garantindo que o estômago esteja vazio.

Possíveis riscos

A endoscopia digestiva alta é considerada um exame de baixo risco, mas, como qualquer procedimento que envolva sedação e instrumentos invasivos, pode apresentar complicações.

Entre os possíveis riscos estão perfuração do esôfago, estômago ou duodeno, sangramento no local da biópsia e infecções. 

A sedação também apresenta riscos menores, incluindo dificuldade respiratória, queda de pressão, alterações no ritmo cardíaco e reações alérgicas. Veja quais os riscos da sedação.

Endoscopia digestiva alta é perigoso?

A endoscopia digestiva alta é considerada um exame seguro, e seguir corretamente o preparo indicado pelo médico, como jejum e ajuste de medicamentos, ajuda a minimizar os riscos. 

Embora as complicações sejam raras, é importante ficar atento a sinais de alerta após o procedimento, como febre, dor intensa no peito ou abdômen, vômito com sangue ou fezes muito escuras, e procurar atendimento médico imediato.



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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Endoscopia: o que é, como é feita (e preparo recomendado)

A endoscopia é um exame utilizado para avaliar o esôfago, estômago e o duodeno. Serve para investigar a causa de sintomas como dor no estômago, azia, queimação, refluxo, dificuldade para engolir ou sangramento gastrointestinal, por exemplo.

Esse exame, também chamado de endoscopia digestiva alta, é feito introduzindo um fino tubo, chamado endoscópio, através da boca até ao estômago. O endoscópio permite observar de forma detalhada o sistema digestivo, e diagnosticar condições como gastrite, úlceras ou até câncer gástrico.

A endoscopia pode ser realizada gratuitamente pelo SUS, desde que se tenha indicação médica, mas também é realizada em hospitais ou clínicas de exames particulares. Os resultados devem ser sempre analisados por um clínico geral ou gastroenterologista.

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Para que serve

A endoscopia digestiva alta é indicada para diagnosticar algumas doenças do sistema digestivo, como:

  • Gastrite;
  • Úlcera gástrica ou duodenal;
  • Varizes esofágicas;
  • Pólipos;
  • Hérnia de hiato;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Doença celíaca;
  • Esofagite;
  • Estreitamento do esôfago;
  • Tumor ou câncer de esôfago, estômago ou duodeno.

Além disso, a endoscopia digestiva alta também pode ser indicada para identificar a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar úlcera no estômago.

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Como é feito o exame

Durante o exame, a pessoa normalmente fica deitada de lado e coloca um anestésico na garganta, para diminuir a sensibilidade do local e facilitar a passagem do endoscópio. Devido ao uso do anestésico o exame não dói, e em alguns casos também podem ser usados sedativos para relaxar e dormir.

Um pequeno objeto de plástico é colocado na boca para que ela se mantenha aberta durante todo o procedimento, e para facilitar a passagem do endoscópio e melhorar a visualização, o médico libera ar através do aparelho, o que depois de alguns minutos pode causar sensação de estômago cheio.

As imagens obtidas durante o exame podem ser gravadas, e durante o mesmo procedimento o médico pode retirar pólipos ou aplicar medicamentos no local.

Além disso, durante a endoscopia também é possível fazer uma biópsia, na qual um pequeno pedaço do órgão é retirado e enviado para análise em laboratório, auxiliando no diagnóstico de problemas mais graves como infecção por H. pylori ou câncer. Veja os sintomas de câncer de estômago e como identificar uma possível infecção por H. pylori.

Quanto tempo dura a endoscopia

A endoscopia normalmente tem duração de cerca de 30 minutos, mas geralmente é aconselhado ficar na clínica para observação durante 30 a 60 minutos, quando os efeitos dos anestésicos passam.

É comum a garganta ficar dormente ou um pouco dolorida, além de se ter a sensação de estufamento, devido ao ar colocado no estômago durante o exame.

Caso tenham sido utilizados sedativos, é aconselhado não dirigir ou operar máquinas pesadas durante o restante do dia, pois o medicamento diminui os reflexos corporais.

Como se preparar para endoscopia

Para a realização da endoscopia digestiva alta, devem ser tomados alguns cuidados, como:

  • Fazer jejum absoluto de cerca de 8 a 12 horas, antes do exame;
  • Não utilizar medicamentos antiácidos, como cimetidina e omeprazol, pois podem interferir no exame;
  • Informar ao médico sobre o uso de remédios anticoagulantes, como varfarina, heparina, rivaroxabana ou ácido acetilsalicílico, pois o médico pode orientar suspender esses medicamentos alguns dias antes do exame;

É permitido tomar água até 4 horas antes do exame, e caso seja necessário tomar outros medicamentos, deve-se usar apenas pequenos goles de água para ajudar, evitando que o estômago fique cheio.

Possíveis riscos da endoscopia

As complicações ligadas ao exame de endoscopia são raras e ocorrem principalmente após procedimentos mais demorados, como a retirada de pólipos.

Em geral, as complicações que ocorrem costumam ser devido a alergias aos medicamentos utilizados e à presença de problemas nos pulmões ou no coração, além de poder ocorrer perfuração de algum órgão interno e hemorragia.

Assim, se após o procedimento surgirem sintomas de febre, dificuldade para engolir, dores abdominais, vômitos ou fezes escuras ou com sangue vivo, deve-se ir ao hospital procurar ajuda para avaliar se houve alguma complicação devido à endoscopia.



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Colonoscopia: o que é, como é feita (e preparo recomendado)

Valores de colesterol: LDL, HDL, VLDL, não-HDL e total (com calculadora)

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Tireoidectomia: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados)

Tireoidectomia é uma cirurgia feita para retirar toda ou parte da glândula tireoide, sendo o procedimento mais comum em casos de câncer ou nódulo, ou quando há hipertireoidismo que não responde bem a outros tratamentos, por exemplo.

Essa cirurgia na tireoide é realizada por um cirurgião de cabeça e pescoço ou endocrinologista, por meio de anestesia geral e um pequeno corte na frente do pescoço, que permite o acesso à glândula.

Leia também: Cirurgia de tireoide: como é feita, tipos e recuperação (é perigosa?) tuasaude.com/cirurgia-de-tireoide

Após a cirurgia, é importante seguir cuidados como repouso, evitar esforços nas primeiras semanas e manter a cabeça levemente elevada ao dormir, sendo comum sentir dor leve ou rouquidão que melhora com o tempo, e, em alguns casos, pode ser necessário fazer a reposição de hormônio tireoidiano.

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Para que serve

A tireoidectomia pode ser realizada em casos de tratamento de: 

  • Câncer de tireoide: usada para remover tumores malignos da glândula;
  • Hipertiroidismo: indicada quando a glândula produz hormônios em excesso e não há boa resposta a medicamentos ou ao tratamento com iodo radioativo;
  • Bócio: realizada quando há aumento da tireoide que causa desconforto, dificuldade para engolir ou respirar.

Além disso, a tireoidectomia pode ser indicada para avaliar ou tratar nódulos na tireoide, especialmente quando há suspeita de câncer ou quando esses nódulos, mesmo benignos, provocam sintomas ou desconforto.

Tipos de tireoidectomia

A tireoidectomia pode variar conforme a quantidade de tecido removido da tireoide, podendo ser:

1. Tireoidectomia total

A tireoidectomia total é o procedimento em que toda a glândula é retirada, sendo a forma mais comum em casos de câncer de tireoide. 

Após esse tipo de tireoidectomia, o corpo deixa de produzir o hormônio tireoidiano naturalmente, e a pessoa precisa fazer reposição hormonal diária.

2. Tireoidectomia parcial

A tireoidectomia parcial remove apenas parte da tireoide, que pode envolver pedaços de ambos os lobos, mantendo parte significativa da glândula. 

Nesse caso, a parte que permanece costuma manter a função da glândula, e muitas vezes não há necessidade de reposição hormonal.

Esse tipo de tireoidectomia costuma ser indicado em casos de nódulos únicos benignos, bócios localizados em apenas uma parte da glândula ou quando há suspeita de câncer restrito a um dos lados da tireoide.

3. Lobectomia

Na lobectomia, é removido apenas um dos lobos da tireoide, geralmente aquele que contém um nódulo ou tumor. 

Essa técnica pode ser usada tanto para diagnóstico quanto para tratamento de cânceres pequenos e localizados. Como parte da glândula é mantida, a pessoa pode não precisar de reposição hormonal após a cirurgia.

4. Tireoidectomia total com esvaziamento cervical

A tireoidectomia total com esvaziamento cervical é uma cirurgia em que toda a glândula tireoide é removida e, ao mesmo tempo, são retirados os gânglios linfáticos do pescoço. 

Esse tipo é geralmente feito em casos de câncer de tireoide que apresenta risco de espalhar para os gânglios. 

Após a cirurgia, como a tireoide inteira foi retirada, a pessoa precisará tomar hormônio tireoidiano diariamente.

Preparo para tireoidectomia

Antes da cirurgia de tireoidectomia, é indicado realizar exames de imagem, como ultrassom ou tomografia, para localizar a glândula e a alteração.

Também pode ser solicitado pelo médico uma punção por aspiração com agulha fina para verificar se há câncer. Entenda como é feita a biópsia na tireoide.

Além disso, o funcionamento das cordas vocais é avaliado previamente, e, em casos de tireoide hiperativa, o médico pode prescrever medicamentos como iodo ou solução de potássio para reduzir o risco de sangramento. 

Alguns remédios que afetam a coagulação do sangue, como aspirina, ibuprofeno, naproxeno ou vitamina E, podem precisar ser suspensos alguns dias antes da cirurgia. É também indicado que a pessoa realize jejum no dia do procedimento.

Como é feita

A cirurgia de tireoidectomia é geralmente realizada pelo cirurgião de cabeça e pescoço ou pelo cirurgião endocrinológico, seguindo estas etapas:

  1. Realizar anestesia geral, normalmente pela veia ou, em alguns casos, pela inalação de gases anestésicos;
  2. Colocar um tubo na traqueia, para auxiliar a respiração durante o procedimento;
  3. Fazer um pequeno corte na frente do pescoço, permitindo acesso à glândula tireoide;
  4. Remover a glândula, total ou parcialmente, conforme a necessidade da cirurgia;
  5. Fechar o corte com pontos, e, em alguns casos, colocar um dreno para evitar acúmulo de sangue ou líquidos.

O tubo na traqueia é retirado ao final da cirurgia, depois que o cirurgião termina o procedimento e a pessoa começa a despertar da anestesia.

Na maioria dos casos, a cirurgia dura cerca de 2 horas, e a pessoa permanece internada por 1 a 2 dias para observação.

Além disso, o dreno colocado para retirar líquidos acumulados, normalmente é removido em 1 ou 2 dias.

Cuidados após a tireoidectomia

Os cuidados após uma tireoidectomia são fundamentais para garantir uma recuperação completa, que costuma levar de 4 a 6 semanas. É esperado sentir dor e desconforto no pescoço, principalmente ao engolir, e a voz pode ficar rouca temporariamente devido ao tubo de respiração ou ao procedimento cirúrgico.

Alguns cuidados que podem ser indicados pelo médico são:

  • Uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, como paracetamol ou ibuprofeno, para aliviar a dor;
  • Aplicar compressas frias sobre o corte, para aliviar o inchaço e o desconforto;
  • Proteger a cicatriz do sol, usando roupas com gola mais alta e protetor solar, para evitar cicatriz.
  • Repousar mantendo a cabeça um pouco mais elevada, enquanto dorme;
  • Evitar atividades mais intensas por cerca de 10 a 14 dias, ou conforme o tempo estipulado pela equipe médica;
  • Ter uma alimentação líquida ou mais pastosa nos primeiros dias após a cirurgia.

Em caso de remoção total da tireoide precisa-se fazer reposição hormonal diariamente, com levotiroxina, conforme orientação médica.

Além disso, o médico verifica os níveis de cálcio para prevenir sintomas de hipocalcemia, já que as glândulas paratireoides, que controlam o cálcio no sangue, ficam localizadas muito próximas da tireoide e podem ser afetadas durante o procedimento.

Leia também: Hipocalcemia: sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hipocalcemia

Tireoidectomia engorda?

A tireoidectomia não causa ganho de peso diretamente. Porém, após a cirurgia, pode haver mudanças hormonais, sendo preciso tomar hormônio tireoidiano diariamente para manter o metabolismo equilibrado.

Se a dose do hormônio estiver baixa, o metabolismo pode ficar mais lento e levar ao ganho de peso, mas isso é temporário e pode ser ajustado com o tratamento correto.



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