quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Especialistas em afta: qual médico consultar?

Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da afta, de acordo com a ordem de prioridade, são:

1. Dentista

O dentista é o principal especialista indicado para avaliar e tratar aftas, pois é o profissional que examina diretamente a boca e identifica a causa das feridas.

Este especialista analisa se a afta está relacionada a trauma local, má higiene bucal, uso de aparelhos ortodônticos, alterações hormonais ou deficiências nutricionais. Além disso, pode indicar o uso de pomadas, enxaguantes ou medicamentos que aceleram a cicatrização e aliviam a dor.

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Outras condições que podem ser tratadas pelo dentista incluem:

  • Gengivite;

  • Cárie;

  • Língua geográfica;

  • Candidíase oral;

  • Mau hálito;

  • Feridas causadas por próteses mal ajustadas;

  • Dores na articulação da mandíbula.

Além dessas condições, o dentista também atua na prevenção de problemas bucais e na manutenção da saúde dos dentes e gengivas, podendo encaminhar a pessoa a outros especialistas quando existe a suspeita de doenças sistêmicas.

2. Clínico geral

O clínico geral pode ser procurado quando a afta é recorrente, causa dor intensa ou é acompanhada de outros sintomas, como febre, fadiga ou aumento de ínguas no pescoço.

Esse profissional faz uma avaliação inicial e pode solicitar exames para investigar as causas associadas ao surgimento frequente de aftas. Caso identifique a necessidade, encaminha a pessoa para outros especialistas, como cirurgiões, ginecologistas, ortopedistas e hematologistas, por exemplo.

3. Pediatra

O pediatra é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a afta, quando essa condição surge em crianças e adolescentes até os 18 anos.

Leia também: Pediatra: o que é, o que faz (e quando consultar) tuasaude.com/pediatra

4. Gastroenterologista

O gastroenterologista é o especialista que deve ser consultado quando há suspeita de que as aftas estejam relacionadas a problemas no sistema digestivo, como doença celíaca, intolerância à lactose, doença de Crohn ou deficiência de vitaminas e minerais.

Esse médico realiza exames para avaliar a absorção intestinal e pode recomendar ajustes na dieta ou o uso de suplementos para prevenir o aparecimento de novas lesões na boca.

5. Imunologista

O imunologista é o especialista indicado quando as aftas surgem com frequência e sem causa aparente, já que, neste caso, podem estar relacionadas a alterações no sistema imunológico.

Esse profissional investiga doenças autoimunes, como lúpus e síndrome de Behçet, e pode prescrever medicamentos que regulam a resposta imunológica e reduzem a inflamação.

6. Dermatologista

O dermatologista também pode ser consultado, especialmente quando há dúvida se as feridas na boca são aftas ou outro tipo de lesão, como infecções virais, fúngicas ou bacterianas.

Este especialista realiza a avaliação clínica e, se necessário, solicita exames complementares para confirmar o diagnóstico.

Quando marcar consulta

É recomendado consultar o especialista em afta sempre que surgirem sintomas como:

  • Lesões e dor na boca;

  • Dificuldade para falar e comer;

  • Presença de febre e mal-estar;

  • Feridas que se espalham para outras partes da boca ou garganta.

O diagnóstico da afta é feito por meio da observação das lesões e do histórico clínico da pessoa, podendo incluir exames laboratoriais ou de imagem em casos persistentes.

O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos tópicos para aliviar a dor e reduzir a inflamação, além de ajustes na alimentação e cuidados com a higiene bucal, conforme orientação do médico.

Leia também: Remédios para afta: pomadas, sprays e comprimidos tuasaude.com/remedio-para-afta

source https://www.tuasaude.com/especialistas-em-afta/

Alulose: o que é, para que serve (e faz mal?)

A alulose, também conhecida como D-alulose, é um açúcar presente em pequenas quantidades em alimentos como figo, passas, trigo e xarope de bordo.

Esse adoçante também é produzido comercialmente através da frutose. A alulose fornece 0,4 ou menos por cada 1 g e cerca de 70% da doçura do açúcar de mesa, podendo ser usada para adoçar bebidas, molhos e sobremesas, por exemplo, substituindo o açúcar.

Leia também: Adoçante: tipos, como consumir (e faz mal?) tuasaude.com/adocante

A alulose tem sabor e textura similar ao açúcar comum e pode ser encontrada na forma granulada ou líquida. Entretanto, é importante lembrar que a alulose ainda não é permitida pela Anvisa no Brasil, devido à incerteza sobre a segurança do seu consumo.

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Para que serve

A alulose serve para:

1. Controlar o peso corporal

Por ter baixo valor calórico, com cerca de 0,4 calorias por cada 1 grama, a alulose é um adoçante que pode ajudar no controle do peso corporal.

Entretanto, para manter o peso é fundamental também praticar exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável e variada.

Leia também: Peso ideal para a altura (com calculadora online) tuasaude.com/peso-ideal

2. Ajudar a equilibrar a glicose

A alulose ajuda a equilibrar os níveis de glicose e insulina no sangue, por ser metabolizada em pequenas quantidades pelas células, não os aumentando de forma significativa.

Assim, a alulose pode ser uma boa opção para ser usada por pessoas com diabetes.

3. Manter a saúde bucal

Como não é metabolizada na boca, a alulose pode ajudar a manter a saúde bucal, não promovendo o crescimento de bactérias associadas à cárie.

Além disso, esse adoçante não promove a erosão dos dentes e não diminui o pH da placa dentária.

Leia também: Cárie: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/carie-dentaria

A alulose faz mal?

De um modo geral, a alulose é considerada segura e não faz mal, sendo aprovada pelo FDA nos Estados Unidos, por exemplo.

No entanto, a ingestão excessiva de alulose pode causar desconforto gastrointestinal. Além disso, existem poucos estudos que comprovem a segurança e os efeitos, no longo prazo, do consumo da alulose em humanos, principalmente em grupos vulneráveis, como crianças e pessoas com problemas digestivos, por exemplo.

Como usar

A alulose pode ser usada na forma líquida ou em pós, para adoçar cafés, sucos, bolos, molhos e sobremesas.

Esse adoçante também é usado pela indústria, na fabricação de produtos como refrigerantes, sucos, chocolates, sorvetes, iogurtes, gelatinas, bolos, biscoitos, molhos e pães.

A quantidade máxima segura sugerida de alulose é de uma dose única de 0,4 g por kg de peso corporal. Já a dose diária total máxima recomendada é de 0,9 g por kg de peso corporal.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais do consumo excessivo de alulose são principalmente desconfortos gastrointestinais, como náuseas, diarreia e dor abdominal.

Quem não pode usar

A alulose não pode ser usada por lactentes e crianças com menos de 18 meses.

Além disso, pessoas com diabetes, problemas digestivos, assim como idosos e crianças, só devem usar a alulose com a indicação de um médico.



source https://www.tuasaude.com/alulose/

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