quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Teriparatida (Forteo): o que é, para que serve e efeitos colaterais

Teriparatida é um medicamento injetável indicado para o tratamento da osteoporose em pessoas com alto risco de fraturas, especialmente mulheres pós-menopausa e pessoas com osteoporose causada pelo uso prolongado de corticoides.

Esse  medicamento é apresentado em caneta injetável de 250 mcg/mL, e administrado por via subcutânea, geralmente na coxa ou abdômen, na dose diária de 20 mcg, sendo comercializado sob o nome Forteo, além do similar, Terrosa.

O uso da Teriparatida exige receita médica e, em situações específicas, pode ser disponibilizada pelo SUS. Geralmente, é indicado pelo reumatologista, endocrinologista ou ortopedista, que acompanham o tratamento para reduzir o risco de efeitos colaterais.

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Para que serve

A Teriparatida é indicada para o tratamento da osteoporose em pessoas com alto risco de fraturas, como em casos de:

  • Mulheres pós-menopausa;
  • Homens com osteoporose primária ou hipogonadal;
  • Histórico de fraturas osteoporóticas;
  • Uso prolongado de corticoides;
  • Ineficácia em tratamentos anteriores para osteoporose.

A Teriparatida atua diretamente nos osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea, estimulando a produção de novo tecido, aumentando a densidade dos ossos e reduzindo de forma significativa o risco de fraturas.

Leia também: Osteoporose: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/osteoporose

Como usar

A Teriparatida é um medicamento injetável que deve ser aplicado por via subcutânea, geralmente em casa, após a pessoa receber treinamento adequado do médico ou enfermeiro sobre a correta aplicação. Veja como aplicar a injeção subcutânea.

O medicamento é apresentado na forma de caneta injetora, como o Forteo Colter Pen ou Terrosa Pen, contendo refis prontos para uso.

Antes de aplicar a Teriparatida, é recomendado lavar as mãos e higienizar o local da injeção, geralmente a coxa ou o abdômen, usando água e sabão ou algodão embebido em álcool 70%.

Além disso, é importante verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade e com aspecto transparente e incolor.

Em seguida, é necessário acoplar uma agulha à caneta e ajustar a dose conforme indicado no manual da caneta.

Durante a aplicação, deve-se inserir a agulha na pele, pressionar o botão injetor, manter a agulha por 5 a 6 segundos e, em seguida, retirá-la e descartá-la em recipiente apropriado.

Para entender melhor como funciona a teriparatida, fale com um profissional Rede D\'Or especializado no uso de imunobiológicos. 

Posologia da teriparatida

A dose recomendada de Teriparatida é de 20 mcg por dia, e cada caneta oferece múltiplas doses, geralmente suficientes para cerca de um mês de uso diário.

Para garantir que a dose seja aplicada corretamente, a caneta possui mecanismos de dose fixa, como o botão que deve ser pressionado até a tarja vermelha aparecer ou o seletor que deve ser girado até a seta ficar alinhada.

Dessa forma, a caneta controla a quantidade exata de medicamento, evitando erros e assegurando que cada aplicação seja precisa.

É indicado não administrar mais de uma dose por dia, e o tratamento não deve ultrapassar 24 meses, período que não deve ser repetido ao longo da vida.

Cuidados no uso

Alguns cuidados no uso da Teriparatida são:

  • Utilizar uma agulha nova e estéril a cada aplicação;
  • Não transferir a medicação para outra seringa;
  • Usar a caneta de forma individual, para evitar contaminações;
  • Manter a caneta sob refrigeração, evitando tempo prolongado em temperatura ambiente.

Após a primeira aplicação, o refil deve ser utilizado em até 28 dias e, em seguida, descartado.

Além disso, pode ser recomendado evitar dirigir ou operar máquinas após a aplicação das primeiras doses, pois em alguns casos, pode ocorrer uma queda temporária da pressão ao se levantar.

Possíveis efeitos colaterais

Entre os efeitos colaterais mais comuns no uso da Teriparatida estão náuseas, dores nos membros, dores de cabeça e tontura. 

Outros sintomas frequentes incluem cãibras, espasmos musculares, dor nas articulações, fadiga, refluxo e reações leves no local da injeção.

Em casos menos comuns, podem ocorrer aumento do cálcio no sangue, palpitações, pressão baixa, aumento da urina, cálculos renais e alterações gerais como aumento de peso ou fosfatase alcalina.

Reações raras incluem anafilaxia, hipercalcemia grave, reações alérgicas intensas após a injeção e problemas musculoesqueléticos ou renais graves. Entenda o que é anafilaxia.

Quem não deve usar

A Teriparatida não deve ser utilizada por pessoas que apresentem hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer um de seus componentes, como o manitol.

Também é contraindicada em mulheres grávidas ou amamentando, e em crianças ou adolescentes.

Pessoas com hipercalcemia pré-existente, insuficiência renal grave ou doenças ósseas metabólicas, como hiperparatireoidismo ou Doença de Paget, também não devem usar o medicamento.

Leia também: Hipercalcemia (excesso de cálcio): sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hipercalcemia-excesso-de-calcio-no-sangue

Além disso, não é indicado para pessoas com neoplasias ósseas e histórico de radioterapia óssea.



source https://www.tuasaude.com/teriparatida/

Muco na urina: 7 principais causas (e o que fazer)

A presença de muco na urina na maioria dos casos é normal, já que é produzido pelo trato urinário para revestir e proteger contra infecções. No entanto, quando existe uma quantidade excessiva de muco ou quando surgem alterações em sua consistência ou cor, pode ser indicativo de alguma alteração urinária ou intestinal.

A presença de muco pode deixar a urina com aspecto turvo, mas a forma mais confiável de avaliar a existência de muco é através do exame de urina, o EAS, que verifica a presença de filamentos de muco na urina, a quantidade e se há alguma outra alteração.

Leia também: Exame de urina (EAS): para que serve, preparo e resultados tuasaude.com/exame-de-urina

Como na maioria das vezes a presença de filamentos de muco na urina é normal, não é necessário tratamento. Porém, caso sejam verificadas outras alterações na urina ou a presença de sintomas, o médico pode recomendar o uso de antibióticos ou remédios específicos de acordo com a causa.

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As principais causas de muco na urina são:

1. Muco urinário normal

O muco é uma substância natural do organismo e tem como uma das funções, proteger o trato urinário, uma vez que permite a eliminação de agentes infecciosos que podem causar infecção.

O que fazer: quando a quantidade de muco é moderada, tem aparência fina, clara e é pouco espesso, ou quando o exame de urina apenas refere filamentos mucoides sem outros achados, é provável que seja uma situação normal e, dessa forma, normalmente não é necessário qualquer tratamento.

No entanto, se o muco surgir em muita quantidade ou se tiver outras características, como ser mais espesso, turvo ou com cor, poderá significar uma infecção ou outra doença, sendo importante nesses casos consultar o ginecologista, urologista ou clínico geral para que seja feita a investigação da alteração e, assim, ser iniciado o tratamento adequado.

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2. Gravidez

A presença de muco na urina é comum na gravidez, já que durante esse período existem variações hormonais, além de perda de nutrientes e minerais na urina, o que a deixa mais turva.

Além disso, nas últimas semanas de gravidez, é possível notar aumento da quantidade e muco produzido, o que é indicativo de que o organismo está se preparando para o parto.

O que fazer: na maioria dos casos, o corrimento é normal na gravidez, no entanto, qualquer alteração na sua quantidade, consistência, cor ou odor pode sugerir alguma alteração, sendo importante que o ginecologista seja consultado.

3. Infecção urinária

O muco pode também estar presente em caso de infecção urinária, sendo mais comum quando a infecção atinge a uretra, sendo conhecida como uretrite. Além do muco na urina, é comum que surjam outros sintomas como dor e ardor ao urinar, dificuldade para começar a urinar e sensação de peso no fundo da barriga. Confira outros sintomas de infecção urinária.

O que fazer: se existir suspeita de infecção urinária deve-se consultar um urologista, ginecologista ou clínico geral o mais rapidamente possível, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que normalmente é feito com antibiótico.

Além disso, beber no mínimo 2 litros de água por dia, fazer a higiene da frente para trás, fazer xixi depois das relações sexuais e evitar relações sexuais desprotegidas, ajuda a completar o tratamento e a prevenir novas infecções urinárias. 

4. Infecções sexualmente transmissíveis

Algumas infecções sexualmente transmissíveis (IST\'s) podem causar a produção excessiva de muco devido à irritação e inflamação da região genital.

Além disso, nesses casos, é comum que surjam outros sinais e sintomas de acordo com o agente infeccioso responsável, como corrimento amarelado, esverdeado, branco ou cinzento, que pode ter mau cheiro, além de dor e ardor ao urinar, desconforto abdominal e dor durante a relação sexual.

Leia também: Infecções sexualmente transmissíveis: 11 principais ISTs, tratamento (e cura) tuasaude.com/doencas-sexualmente-transmissiveis-dst

O que fazer: na presença de sinais e sintomas possivelmente indicativos de IST, é importante que o urologista ou ginecologista seja consultado, pois assim é possível que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento mais adequado.

5. Pedra nos rins

A presença de pedra nos rins a maioria das vezes não traz qualquer sintoma, pois são eliminadas na urina de forma natural. No entanto, existem situações em que as pedras, ao serem eliminadas, ficam presas nos canais urinários, o que faz com que o rim produza muco para tentar desobstruir o sistema. 

Além de muco na urina, as pedras presas nos canais causam outros sintomas, como vontade frequente de urinar, dor no fundo das costas e dificuldade para urinar, além de também poder haver náuseas, vômitos e sangue na urina. Saiba reconhecer os sintomas de pedra nos rins.

O que fazer: assim que forem sentidos os primeiros sintomas de pedra nos rins é importante ir ao urologista para iniciar o tratamento adequado, que varia de acordo com o tamanho da pedra.

Se for muito grande, é indicado realizar cirurgia, mas se a pedra for pequena pode ser suficiente beber muita água ou fazer uso de medicamentos, de acordo com a indicação médica, que facilita a eliminação da pedra pela urina.

6. Câncer de bexiga

Embora seja rara, a presença de muco na urina pode ser um dos sinais de câncer na bexiga.

No entanto, neste caso o muco é acompanhado de outros sinais e sintomas como sangue na urina, dificuldade e dor a urinar, necessidade de urinar mais vezes, dor abdominal além de um emagrecimento sem razão aparente e cansaço generalizado.

O que fazer: quando surgem estes sintomas, principalmente o emagrecimento e a fadiga, é necessário buscar rapidamente a orientação de um urologista pois além de ser uma situação grave, quanto mais cedo se diagnosticar e tratar o câncer, maiores as chances de cura.

Leia também: Câncer de bexiga: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/cancer-de-bexiga

7. Doenças intestinais

Algumas doenças intestinais, como a colite ulcerativa ou a síndrome de intestino irritável, podem levar ao aumento da produção de muco pelo intestino, que pode ser eliminado tanto nas fezes quanto na urina.

O que fazer: se existir suspeita de alguma alteração intestinal é recomendado consultar um gastroenterologista para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Dependendo da causa, o tratamento pode ser feito com medicamentos que permitem atrasar a progressão da doença ou outros para controlar a diarreia, assim como suplementos vitamínicos e adoção de uma dieta para evitar a fadiga e anemia.



source https://www.tuasaude.com/muco-na-urina/

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