quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Deficiência intelectual: o que é, sintomas, exemplos e tratamento

A deficiência intelectual é uma condição do desenvolvimento que afeta a capacidade de aprender, raciocinar, comunicar e adaptar-se ao ambiente. Geralmente manifesta-se na infância e pode variar de leve a profunda.

As causas dessa condição podem incluir distúrbios genéticos, complicações durante a gravidez ou lesões cerebrais precoces. Devido aos avanços na saúde e na educação, muitas pessoas com deficiência intelectual alcançam uma boa qualidade de vida quando recebem o diagnóstico e o apoio adequados.

O tratamento da deficiência intelectual é feito por meio de educação especial, terapias de estimulação, apoio psicológico e programas de inclusão. O apoio médico e terapêutico é fundamental para promover o desenvolvimento e a independência da pessoa com esta condição.

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Sintomas de deficiência intelectual

Os principais sintomas e características da deficiência intelectual são:

  • Dificuldade em aprender e compreender novas informações;
  • Atraso no desenvolvimento da linguagem ou dificuldade na comunicação verbal e não verbal;
  • Problemas para resolver tarefas cotidianas que exigem raciocínio ou planejamento;
  • Dificuldade de adaptação a novos ambientes ou interação social;
  • Baixo desempenho acadêmico em comparação com outras crianças da mesma idade;
  • Perda de interesse em atividades complexas ou que exigem concentração prolongada;
  • Problemas de coordenação motora ou atrasos no desenvolvimento físico.

Os sintomas da deficiência intelectual podem variar dependendo da idade e do grau de deficiência intelectual.

Geralmente, são observados desde os primeiros anos de vida, quando a criança demora mais do que o habitual para falar, andar ou adquirir habilidades básicas.

Em estágios posteriores, as dificuldades em seguir instruções ou manter a atenção tornam-se mais evidentes.

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Exemplos de deficiência intelectual

Alguns exemplos de deficiência intelectual são:

1. Síndrome de Down

A síndrome de Down é um dos tipos mais comuns de deficiência intelectual. Essa condição é causada pela presença de um cromossomo extra no par 21, que afeta o desenvolvimento cerebral e físico.

Pessoas com essa condição geralmente apresentam características faciais típicas, tônus ​​muscular reduzido e diferentes níveis de dificuldade cognitiva. Com diagnóstico precoce e apoio educacional, pessoas com essa condição podem desenvolver habilidades sociais e profissionais.

Leia também: Síndrome de Down: o que é, características, causas e tratamento tuasaude.com/sindrome-de-down

2. Síndrome do X frágil

A síndrome do X frágil é uma alteração genética do cromossomo X que causa problemas no desenvolvimento cognitivo, de linguagem e comportamental. É mais comum em homens e pode estar associada à ansiedade, hiperatividade e autismo.

A estimulação precoce e as terapias de aprendizagem ajudam a melhorar a comunicação e a independência da pessoa com essa condição.

3. Transtorno do Espectro Autista com deficiência intelectual

Algumas pessoas com transtorno do espectro autista também apresentam deficiência intelectual.

Nesses casos, observa-se dificuldade em compreender conceitos abstratos, na comunicação e em estabelecer conexões sociais.

O tratamento deve incluir intervenção comportamental, apoio educacional e aconselhamento familiar para promover a adaptação e a inclusão.

Leia também: Transtorno do Espectro Autista (TEA): o que é, causas e tratamento tuasaude.com/transtorno-do-espectro-do-autismo

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de uma avaliação clínica e psicológica que analisa tanto o funcionamento intelectual quanto as habilidades adaptativas.

Para confirmar o diagnóstico, os profissionais aplicam testes padronizados para medir o quociente de inteligência (QI), além de avaliar a capacidade de comunicação, socialização e resolução de problemas cotidianos.

O histórico médico e o desenvolvimento da criança ou do adulto também são avaliados, considerando o histórico familiar, a gravidez, o parto e quaisquer condições neurológicas. Em alguns casos, o médico pode solicitar estudos genéticos ou de neuroimagem para identificar causas específicas.

Classificação da deficiência intelectual

A classificação da deficiência intelectual inclui:

  • Deficiência intelectual leve: QI entre 50 a 69;
  • Deficiência intelectual moderada: QI entre 35 e 49;
  • Deficiência intelectual grave: QI entre 20 e 34;
  • Deficiência intelectual profunda: QI inferior a 20.

O diagnóstico da deficiência intelectual é feito por meio de testes padronizados para a análise da capacidade cognitiva, os quais permitem estabelecer o Quociente de Inteligência (QI).

Entretanto, o teste de QI não é validado para crianças com menos de 5 anos. Assim, para crianças abaixo de 5 anos que não atingem os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor esperados para a faixa etária, são usados os termos “atraso global do desenvolvimento” ou “atraso do desenvolvimento neuropsicomotor”, que podem indicar a possibilidade de deficiência intelectual no futuro.

Leia também: QI: o que é, para que serve, como medir e como aumentar tuasaude.com/qi-quociente-de-inteligencia

Possíveis causas

As causas da deficiência intelectual são variadas e podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento, incluindo:

  • Genéticas: anomalias cromossômicas como a síndrome de Down, mutações como a síndrome do X frágil e alguns erros inatos do metabolismo;
  • Pré-natais: infecções durante a gravidez, exposição ao álcool ou outras substâncias, desnutrição materna e condições médicas que afetam o desenvolvimento fetal;
  • Perinatais: prematuridade, baixo peso ao nascer, asfixia ou complicações no parto;
  • Pós-natais: infecções do sistema nervoso, traumatismo craniano, intoxicação por chumbo, convulsões mal controladas ou desnutrição grave.

No entanto, em muitos casos, a causa da deficiência intelectual não é identificada, mesmo após uma avaliação completa.

Como é feito o tratamento

O tratamento da deficiência intelectual baseia-se numa abordagem multidisciplinar que visa desenvolver as competências cognitivas, emocionais e sociais da pessoa.

Não existe cura, mas as terapias adequadas podem melhorar significativamente a autonomia e a qualidade de vida.

Assim, as principais estratégias de tratamento incluem:

  • Educação especial adaptada ao nível de compreensão e aprendizagem da pessoa;
  • Terapia ocupacional para estimular a coordenação e as atividades diárias;
  • Terapia da fala e da linguagem para melhorar a comunicação;
  • Psicoterapia ou terapia comportamental para gerir a ansiedade, o comportamento e as emoções;
  • Medicação, em casos de distúrbios associados, como epilepsia ou TDAH;
  • Apoio familiar e programas de inclusão social para promover a independência.

O acompanhamento regular com uma equipa especializada, que pode incluir neurologistas, psicólogos, terapeutas e educadores, é essencial para adequar o tratamento às necessidades de cada pessoa.

Se notar sinais de atraso no desenvolvimento ou dificuldades cognitivas persistentes, recomenda-se que consulte um médico para uma avaliação completa.

Leia também: Déficit cognitivo: o que é, sintomas, como tratar (e como prevenir) tuasaude.com/deficit-cognitivo

source https://www.tuasaude.com/deficiencia-intelectual/

Rapamicina: o que é, para que serve e efeitos colaterais

Rapamicina é um medicamento imunossupressor indicado para prevenir a rejeição de órgãos após transplante renal, em adultos, e para tratar uma doença pulmonar rara chamada linfangioleiomiomatose. 

Essa medicação está disponível principalmente em comprimidos de 1 mg ou 2 mg e solução oral, comercializado com nome Rapamune, cujo princípio ativo é o sirolimo.

A rapamicina deve ser usada somente com indicação do transplantologista, em casos de transplante de órgãos, ou do pneumologista, após avaliação adequada, não sendo um medicamento de uso livre ou disponível no SUS para todas as pessoas.

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Para que serve

A rapamicina é indicado para:

  • Prevenir a rejeição de órgãos em pessoas que receberam transplante renal;
  • Tratar a linfangioleiomiomatose em adultos, uma doença pulmonar rara.

A rapamicina também pode ser usada junto com outros medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunológico, como ciclosporina e corticosteroides, para aumentar a proteção contra a rejeição do órgão transplantado.

Como funciona

A rapamicina reduz a atividade do sistema imunológico, agindo dentro das células bloqueando uma proteína chamada mTOR, que controla o crescimento e a multiplicação das células de defesa. Assim, ajuda o corpo a aceitar um órgão transplantado.

Leia também: mTOR: para que serve, tipos (e suplemento) tuasaude.com/mtor

Rapamicina natural

A rapamicina natural é a substância produzida originalmente por uma bactéria do solo da Ilha de Páscoa. Diferente da versão de laboratório, ela vem diretamente dessa bactéria.

Rapamicina e envelhecimento

A rapamicina tem sido estudada no contexto da longevidade porque pode retardar processos associados ao envelhecimento, como desgaste dos órgãos, inflamação e acúmulo de células danificadas, ajudando o corpo a \"envelhecer mais devagar\".

No entanto, as evidências científicas ainda são limitadas, e o uso da rapamicina para longevidade não é aprovado.

Como usar

A rapamicina é administrada por via oral, podendo ser usada na forma de comprimidos ou solução oral, com ou sem alimentos, conforme orientação médica. 

Os comprimidos estão disponíveis em drágeas de 1 mg e 2 mg e não devem ser quebrados, mastigados ou divididos, pois isso pode alterar a absorção do medicamento. 

A solução oral é indicada para pessoas que têm dificuldade de engolir comprimidos, permitindo que o médico escolha a forma mais adequada para cada caso. 

É importante tomar a rapamicina de forma consistente, todos os dias no mesmo horário, para garantir que o efeito do medicamento seja seguro e eficaz.

Posologia da rapamicina

A dose da rapamicina pode variar de acordo com a idade e a condição de saúde, podendo incluir:

1. Uso para prevenir a rejeição de órgãos

Para pessoas que receberam um transplante de rim, as doses de rapamicina variam conforme a idade e o peso:

Idade / Peso

Dose de ataque

Dose de manutenção

Adultos e adolescentes acima de 13 anos que pesam mais de 40 kg

6 mg em uma única vez logo após o transplante

2 mg por dia

Adolescentes com 13 anos ou mais, que pesem menos de 40 kg

3 mg/m², calculada pela superfície corporal, considerando peso e altura

1 mg/m² por dia

O ajuste de dose deve sempre ser feito baseado na resposta ao medicamento e em exames de sangue que medem os níveis de sirolimo no sangue.

Em pessoas com baixo ou moderado risco imunológico, a rapamicina é geralmente combinada com ciclosporina e corticosteroides. Quando a ciclosporina é retirada, a dose de rapamicina pode ser aumentada para manter os efeitos.

Já para pessoas de alto risco imunológico, como retransplantes ou casos com forte reação imunológica, a rapamicina pode ser associado a tacrolimo e corticosteroides, com doses de ataque maiores nos primeiros dias e manutenção ajustada para atingir níveis sanguíneos adequados.

2. Uso para linfangioleiomiomatose

No tratamento da linfangioleiomiomatose, a rapamicina é geralmente usada na dose de 2 mg por dia. 

Os níveis de sirolimo no sangue devem ser monitorados regularmente para mantê-los entre 5 e 15 ng/mL, e a dose pode ser ajustada conforme esses resultados.

Uma vez que a dose esteja estável, o monitoramento é feito aproximadamente a cada três meses.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns no uso da rapamicina incluem alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos, e possível redução temporária de células do sistema imune.

Alguns efeitos menos frequentes são tendência maior a infecções, dor de cabeça, náusea e mal‑estar geral, por reduzir a resposta imune.

Efeitos graves podem ocorrer como problemas no fígado ou sangramentos, pois o medicamento pode afetar órgãos importantes e a defesa natural do corpo. 

Além de infecção grave, causando sinais como febre alta e mal‑estar intenso, que exigem atenção médica imediata.

Quando não é indicado

O rapamicina não deve ser usado por pessoas com:

  • Alergia ao sirolimo ou a qualquer componente da fórmula;
  • Menores de 13 anos;
  • Síndrome de má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarose-isomaltase;
  • Risco de infecções graves não controladas, como infecções sistêmicas, pneumonia grave ou infecções oportunistas.

A rapamicina não deve ser usada durante a gravidez sem orientação médica, pois pode representar risco para o feto. Também não deve ser utilizada durante a amamentação, já que o medicamento pode passar para o leite e afetar o bebê.

O medicamento também não é indicado para transplantados de outros órgãos sem orientação médica específica, devido à falta de segurança e eficácia comprovadas para essas situações.



source https://www.tuasaude.com/rapamicina/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Kesimpta: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

O Kesimpta é um medicamento imunobiológico indicado para tratar formas recorrentes da esclerose múltipla, aliviando os sintomas e retardando o avanço da doença.

Este remédio tem como princípio ativo o ofatumumabe, um anticorpo monoclonal que diminui a quantidade dos linfócitos B, ajudando a reduzir os ataques ao sistema nervoso central e as chances de surto da doença.

Leia também: Anticorpos monoclonais: o que são, tipos e para que servem tuasaude.com/anticorpos-monoclonais

O Kesimpta é comercializado na forma de injeção subcutânea, contendo 20 mg de ofatumumabe. Entretanto, este remédio deve ser usado somente com indicação médica, após uma avaliação adequada.

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Para que serve o Kesimpta

O Kesimpta pode ser indicado para o tratamento de adultos com formas recorrentes da esclerose múltipla, aliviando os sintomas e retardando a progressão da doença.

Este medicamento contém o princípio ativo ofatumumabe, que é um anticorpo monoclonal humano que atua no sistema imunológico, ligando-se a células chamadas linfócitos B, que participam do processo inflamatório da esclerose múltipla.

Ao diminuir a quantidade dos linfócitos B, o Kesimpta ajuda a reduzir os ataques ao sistema nervoso central, e consequentemente as chances de surto da doença.

Para entender melhor como funciona o Kesimpta, fale com um profissional Rede D\'Or especializado no uso de imunobiológicos.

Como usar

O Kesimpta é uma caneta injetável preenchida que deve ser administrada por via subcutânea, ou seja, logo abaixo da pele, na parte da frente das coxas, região inferior do abdômen ou parte superior externa do braço.

O passo a passo para aplicar o Kesimpta é:

  1. Retirar a caneta preenchida do refrigerador e deixar atingir a temperatura ambiente, o que leva entre 15 a 30 minutos;
  2. Olhar pelo visor da caneta e verificar se o líquido está límpido a ligeiramente turvo e se possui cor incolor a amarela;

  3. Não usar a caneta se o líquido contiver partículas visíveis ou estiver turvo. É normal que se possa ver uma pequena bolha de ar;

  4. Lavar as mãos com água e sabão.;

  5. Limpar o local de injeção com um lenço, algodão ou gaze embebida com álcool, em movimentos circulares e deixar a área secar antes de injetar, sem tocar novamente na área limpa;

  6. Retirar a tampa da seringa e usar a caneta em no máximo 5 minutos após. É normal verificar algumas gotas do medicamento saindo da agulha;

  7. Segurar a caneta a 90 graus em relação ao local de injeção e pressionar a caneta firmemente contra a pele;

  8. Administrar a injeção e, ao escutar o 1º clique, indica o início da injeção;

  9. Manter a caneta firmemente pressionada contra a pele e ao escutar o 2º clique, indica que a injeção está quase concluída;

  10. A caneta só pode ser removida quando o indicador verde preencher o visor e parar de se mover;

  11. Remover a caneta e descartá-la em um recipiente para descarte de materiais perfurocortantes;

  12. Se houver uma pequena quantidade de sangue no local da injeção, pode-se pressionar uma bola de algodão ou gaze sobre e segurá-la por 10 segundos, sem esfregar;

  13. Pode-se também cobrir o local da injeção com um pequeno curativo adesivo, se necessário.

O ofatumumabe deve ser armazenado sob refrigeração, entre 2ºC e 8ºC.

Além disso, a primeira injeção deste medicamento deve ser administrada sob a orientação de um profissional de saúde.

Posologia

A posologia inicial indicada do Kesimpta é de 20 mg nas semanas 1, 2 e 3. Na semana 4 não se deve aplicar a injeção.

A partir da semana 5 e depois, a dose recomendada é de 20 mg de ofatumumabe, que devem ser administradas mensalmente.

Pode-se usar este medicamento a qualquer momento do dia, como manhã, tarde e noite, na dose programada.

Em casos de esquecimento de uma injeção, ela deve ser administrada o quanto antes, não devendo-se esperar até a próxima dose programada. O intervalo de tratamento recomendado deve ser mantido nas doses seguintes.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais mais comuns com o uso do Kesimpta incluem:

  • Infecção do trato respiratório superior, com sintomas como dor de garganta e coriza;
  • Infecções no trato urinário, com sintomas como dor ao urinar;
  • Reações no local da injeção, como vermelhidão, dor, coceira e inchaço;
  • Reações gerais relacionadas à injeção, como febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas costas, calafrios e cansaço;
  • Diminuição de uma proteína específica no sangue, a imunoglobulina M (IgM).

Reações sistêmicas relacionadas à injeção incluem erupção cutânea, urticária, dificuldade para respirar, angioedema e casos raros como anafilaxia. Nestes casos, deve-se procurar um atendimento médico de urgência e comunicar imediatamente ao médico.

Leia também: 8 sintomas de reação alérgica e o que fazer tuasaude.com/sintomas-da-reacao-alegica

Quem não deve usar

O Kesimpta não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade ao ofatumumabe ou qualquer componente da fórmula.

Pessoas com infeção por hepatite B ativa também não devem usar este medicamento. Por isso, o médico deve solicitar a realização de um exame de sangue para verificar se a pessoa possui ou teve hepatite B antes de usar o Kesimpta.

O médico pode adiar o início do uso deste medicamento para pessoas com infecção ativa, até que esta seja resolvida.

Não se deve tomar alguns tipos de vacinas antes e/ou durante o tratamento com o Kesimpta. Assim, deve-se sempre informar ao médico a toma recente de vacinas ou o planejamento da toma de algumas vacinas durante o tratamento com o ofatumumabe.

Além disso, deve-se comunicar ao médico se estiver tomando medicamentos imunossupressores.

Mulheres grávidas ou amamentando só podem usar o Kesimpta após uma avaliação cuidadosa do médico quanto aos riscos e benefícios deste remédio para a saúde da mãe e do bebê.



source https://www.tuasaude.com/kesimpta/

Mucopolissacaridose: o que é, tipos, sintomas e tratamento

A mucopolissacaridose é um grupo de doenças genéticas que interferem na produção de enzimas envolvidas na digestão de mucopolissacarídeos, também conhecidos como glicosaminoglicanos, que ficam acumulados nos órgãos e tecidos.

Devido ao acúmulo desse açúcar no organismo, pode haver comprometimento de diversas funções no corpo, causando sinais e sintomas, como aumento do fígado e do baço, deformações dos ossos e das articulações e distúrbios visuais, por exemplo.

A mucopolissacaridose não tem cura, porém o médico pode indicar o tratamento que permita prevenir a evolução da doença e melhore a qualidade de vida para a pessoa, incluindo a reposição de enzimas, transplantes de medula óssea, fisioterapia ou uso de medicamentos.

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Principais sintomas

Os principais sintomas da mucopolissacaridose são:

  • Aumento do fígado e do baço;
  • Deformações ósseas;
  • Problemas nas articulações e mobilidade;
  • Baixa estatura;
  • Infecções respiratórias;
  • Hérnia umbilical ou inguinal;
  • Distúrbios respiratórios e cardiovasculares;
  • Problemas auditivos e visuais;
  • Apneia do sono;
  • Alterações no Sistema Nervoso Central;
  • Macrocefalia;
  • Atraso no desenvolvimento motor;
  • Limitação para movimentar a articulação da mandíbula;
  • Boca grande e língua maior do que o normal;
  • Hiperplasia da gengiva.

Os sintomas de mucopolissacaridose são progressivos e podem variar de acordo com o tipo da doença e local de maior acúmulo dos mucopolissacarídeos.

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Na presença de sinais e sintomas possivelmente indicativos de mucopolissacaridose, é importante consultar o clínico geral ou o geneticista seja consultado para que o tratamento possa ser iniciado logo em seguida.

Isso porque a expectativa de vida da pessoa com mucopolissacaridose é mais reduzida devido às complicações que podem surgir, em que há interferência no funcionamento do organismo.

Tipos de mucopolissacaridose

A mucopolissacaridose pode ser de vários tipos de acordo com a enzima que está em menores quantidades no organismo, sendo eles:

  • Tipo 1: Síndrome de Hurler, Hurler-Schele ou Schele, em que há deficiência da enzima alfa-iduronidase;
  • Tipo 2: Síndrome de Hunter, em que há deficiência da enzima iduronatosulfatase;
  • Tipo 3: Síndrome de Sanfilippo, em que há deficiência das enzimas heparan N-sulfatase, alfa-N-acetilglicosaminidase e acetil-coA;
  • Tipo 4: Síndrome de Morquio, em que há deficiência das enzimas galactose 6-sulfatase e betagalactosidase;
  • Tipo 6: Síndrome de Maroteux-Lamy, em que há deficiência da enzima arilsulfatase B;
  • Tipo 7: Síndrome de Sly, em que há deficiência da enzima beta-glicuronidase.

O tipo de mucopolissacaridose pode ser identificado por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, dosagem no sangue dos níveis das enzimas ou realização de teste genético para identificar a mutação.

Causas de mucopolissacaridose

A mucopolissacaridose é uma doença genética rara e hereditária, o que significa que passa de pais para filhos e caracterizada pela incapacidade do organismo em produzir algumas enzimas responsáveis por degradar os mucopolissacarídeos. 

Os mucopolissacarídeos são açúcares de cadeia longa, importantes para a formação de várias estruturas do corpo, como a pele, ossos, cartilagens e tendões, e que, apesar de se acumularem nestes tecidos, precisam de ser renovados, o que é feito por meio da atividade de enzimas específicas.

Assim, na mucopolissacaridose, devido a uma alteração genética há interferência no processo de produção dessa enzimas, de forma que o ciclo de renovação seja interrompido, levando ao acúmulo destes açúcares nas células do corpo, prejudicando o seu funcionamento e dando origem a outras doenças e malformações.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a mucopolissacaridose deve ser feito de acordo com a orientação do médico e depende do tipo de alteração que a pessoa possui, sendo importante que seja iniciado assim que forem notados os primeiros sinais e sintomas da alteração, pois assim é possível prevenir complicações.

De forma geral, o tratamento consiste em repor a enzima que encontra-se deficiente no organismo. Dessa forma, é possível evitar que o mucopolissacarídeo fique acumulado e exista o desenvolvimento de complicações.

Além disso, o médico pode indicar a realização de tratamento mais específico para tratar os sintomas que a pessoa possa estar apresentando, podendo ser indicado em alguns casos a realização de transplante de medula óssea, sessões de fisioterapia e/ou acompanhamento com oftalmologista, ortopedista, neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo e dentista, por exemplo.



source https://www.tuasaude.com/mucopolissacaridose/

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Ferida no pênis: 14 principais causas (e o que fazer)

Gengibre: 12 benefícios, como fazer o chá e contraindicações

O gengibre (Zingiber officinalis) é uma raiz comestível que pode trazer vários benefícios para a saúde, como ajudar a emagrecer, tratar má digestão, azia, enjoo, gastrite, resfriados, colesterol alto, pressão alta e problemas de circulação sanguínea, por exemplo.

Esses benefícios se devem ao fato de o gengibre ser uma planta medicinal com propriedades termogênicas, antiespasmódicas, antioxidantes, analgésicas, anticoagulantes, vasodilatadoras, expectorantes, digestivas, anti-inflamatórias, antieméticas e antipiréticas.

O gengibre é encontrado em feiras livres, lojas de produtos naturais e supermercados, na forma fresca, desidratada ou em pó, podendo ser usado em preparações, como chás, sucos, iogurtes, sopas ou saladas. O gengibre também pode ser encontrado na forma de óleo essencial ou suplementos em cápsulas. Veja como usar as cápsulas de gengibre.

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Benefícios do gengibre para a saúde

Os principais benefícios do gengibre para a saúde são:

1. Ajudar a emagrecer

O gengibre contém gingerol, que é um composto bioativo com propriedades termogênicas, que acelera o metabolismo e estimula a queima de gordura corporal, promovendo o emagrecimento. Além disso, o gengibre tem ação diurética, estimulando a eliminação do excesso de líquido do corpo e ajudando a desinchar.

No entanto, para emagrecer, o gengibre deve fazer parte de uma dieta saudável e variada, associada à prática regular de exercícios físicos.

2. Combater azia e gases intestinais

O gengibre contém chogaol, gingerol e zingerona, compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias, carminativas e antieméticas que relaxam os músculos do estômago e intestino, e diminuem a acidez do estômago, sendo uma boa opção para combater a azia e os gases intestinais.

Leia também: 13 remédios caseiros (comprovados) para azia tuasaude.com/remedio-caseiro-para-azia

3. Evitar a diabetes

Por conter zingibereno, gingerol e curcumeno, que são compostos fenólicos com potente ação antioxidante, o gengibre protege as células do pâncreas contra os radicais livres, mantendo os níveis adequados de insulina no sangue e evitando, assim, a resistência à insulina e a diabetes.

4. Melhorar náuseas e vômitos

O gengibre contém propriedades antieméticas, que aceleram o esvaziamento do estômago, melhorando as náuseas e vômitos que podem acontecer durante a gravidez, ou em tratamentos de quimioterapia, por exemplo.

5. Tratar e prevenir gastrite e refluxo

O gengibre é um potente antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a combater inflamações no estômago, prevenindo e ajudando no tratamento de gastrite e úlceras.

Além disso, o gengibre também tem propriedades antieméticas, facilitando o esvaziamento do estômago e prevenindo, assim, o refluxo e a má digestão.

Leia também: 8 remédios caseiros para tratar refluxo tuasaude.com/remedio-caseiro-para-refluxo-gastroesofagico

6. Prevenir o câncer

Por conter boas quantidades de zingibereno, curcumeno, farneseno e gingerol, compostos bioativos que possuem atividades antioxidantes, o gengibre ajuda a prevenir o surgimento do câncer por combater o excesso de radicais livres no organismo, impedindo o desenvolvimento e a multiplicação de células cancerígenas.

7. Equilibrar a pressão arterial

O gengibre tem propriedades relaxantes, anti-inflamatórias, antioxidantes, vasodilatadoras e anticoagulantes, que melhoram a elasticidade e o relaxamento das artérias, facilitando a circulação de sangue e ajudando, assim, a equilibrar a pressão arterial.

Além disso, o gengibre inibe a enzima conversora de angiotensina, uma enzima que promove a contração dos vasos sanguíneos,aumentando pressão arterial. Entenda como o gengibre equilibra a pressão arterial.

8. Combater infecções

Por ter ação bactericida e expectorante, o gengibre pode ser usado na forma de chá ou xarope para ajudar a combater doenças respiratórias, como gripe, resfriados, asma e bronquite, aliviando a tosse e a febre.

Além disso, o gengibre também ajuda no tratamento de infecções na boca e na garganta, como faringite, amigdalite, periodontite e gengivite.

9. Aliviar a dor muscular

O cineol e o borneal, que são compostos bioativos presentes no gengibre, têm importante ação analgésica, ajudando a aliviar a dore muscular.

O gengibre também tem ação anti-inflamatória e calmante, melhorando os sintomas de dor em pessoas com artrite, reumatismo e artrose.

10. Prevenir doenças cardiovasculares

O gengibre contém compostos anti-inflamatórios que inibem a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, melhorando a circulação sanguínea e prevenindo doenças, como infarto, pressão alta, aterosclerose e derrame.

Além disso, os antioxidantes presentes no gengibre também combatem o excesso de radicais livres, impedindo a oxidação das células de gordura e ajudando no controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.

11. Aliviar a cólica menstrual

O gengibre contém cineol e bornal, que são compostos com efeito analgésico e, por isso, quando consumido um pouco antes ou logo no início do período menstrual, ajuda a aliviar as cólicas.

Leia também: 10 truques para acabar com a cólica menstrual rápido tuasaude.com/6-dicas-para-diminuir-as-colicas-menstruais

12. Ajudar a tratar doenças inflamatórias

O gengibre possui compostos bioativos, como chogaol, zingerona e gingerol, por exemplo, que conferem propriedades anti-inflamatórias, sendo uma alternativa para ajudar no tratamento de doenças inflamatórias como lúpus, artrite reumatoide e psoríase.

Propriedades do gengibre

O gengibre ajuda no tratamento de diversas doenças, porque possui propriedades anticoagulantes, antioxidantes, vasodilatadoras, expectorantes, analgésicas, digestivas, anti-inflamatórias, antieméticas, antitússicas, adstringentes, carminativas, antipiréticas e antiespasmódicas.

Marque uma consulta com o nutricionista ou nutrólogo mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber como aproveitar as propriedades do gengibre da melhor forma:

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

Como usar o gengibre

O gengibre pode ser usado na forma fresca, desidratada ou em pó, em receitas como sopas, sucos, iogurtes, bolos, molhos, biscoitos, saladas, pães e bebidas quentes, ou ainda no preparo de chás, xaropes ou como óleo essencial.

1. Chá de gengibre

O chá de gengibre pode ser indicado para combater náuseas e vômitos, melhorar a digestão, descongestionar as vias aéreas e aliviar a tosse seca. Conheça todos os benefícios do chá de gengibre.

Ingredientes:

  • 2 a 3 cm de gengibre fresco ralado;
  • 200 mL de água.

Além disso, o chá de gengibre também pode ser preparado com outros alimentos ou ervas, como limão, canela ou hortelã.

Modo de preparo:

Colocar o gengibre e a água numa panela e levar ao fogo para ferver por 8 a 10 minutos. Desligar o fogo, tampar a panela e, quando estiver morno, coar e beber em seguida. É aconselhado beber o máximo de 3 xícaras desse chá por dia.

Veja no vídeo a seguir mais detalhes sobre os benefícios e como fazer o chá de gengibre:

2. Gengibre em pó

O gengibre em pó pode ser usado no preparo de chás. Para isso, basta colocar 1 colher (de sopa) de gengibre em pó em 1 litro de água fervente. O gengibre em pó também pode ser adicionado em preparações como bolos, pães, biscoitos, sopas, sucos e iogurtes.

3. Xarope de gengibre

O xarope de gengibre é um remédio caseiro que pode ser indicado para aliviar a dor, o mal-estar, a tosse e a febre em casos de gripes, resfriados, dor de garganta e dor de estômago, porque possui ação anti-inflamatória, analgésica, antipirética e expectorante. Entenda melhor para que serve o xarope de gengibre.

Ingredientes:

  • 25 g de gengibre fresco sem casca fatiado ou 1 colher (de sopa) de gengibre em pó;
  • 1 xícara (de chá) de açúcar mascavo;
  • 100 mL de água.

Modo de preparo:

Numa panela, colocar a água e o açúcar e levar ao fogo médio para ferver, mexendo somente até o açúcar dissolver completamente. Desligar o fogo, acrescentar o gengibre e misturar bem com uma colher. Aguardar esfriar e tomar 1 colher (de chá) do xarope de gengibre 3 vezes ao dia.

4. Suplementos de gengibre

Os suplementos de gengibre são encontrados na forma de comprimidos ou cápsulas, sendo indicados para tratar náuseas, vômitos, cólicas menstruais, artrite ou dor de garganta, por exemplo.

A quantidade geralmente recomendada da cápsula de gengibre é de 250 mg a 2 g por dia, divididas em 2 a 4 doses por dia ou conforme orientação do médico. Esse suplemento deve ser tomada por via oral, com um copo de água, pelo tempo de tratamento orientado pelo médico. Saiba como tomar o gengibre em cápsulas.

5. Óleo essencial de gengibre

O óleo essencial de gengibre pode ser usado diluindo-se de 3 a 5 gotas do óleo essencial em 1 colher (de sopa) de óleo vegetal (azeite, coco ou amêndoas) e aplicando-se na pele, massageando para tratamentos de dor muscular ou dores reumáticas.

Outra forma de usar o óleo essencial de gengibre é diluir 15 gotas do óleo em 3 colheres (de sopa) de leite ou bebida vegetal e dissolver a mistura em uma banheira, relaxando por 20 minutos.

Possíveis efeitos colaterais

O consumo excessivo, acima de 5 g de gengibre por dia, pode causar alguns efeitos colaterais como dor de estômago, pressão alta, tonturas, queimação, alteração dos batimentos do coração, diarreia, e sonolência.

Quem não pode consumir

O gengibre não é indicado para crianças com menos de 6 anos ou pessoas com pedra da vesícula,úlceras gástricas, alterações na circulação sanguínea ou que usam medicamentos anticoagulantes.

Pessoas que usam medicamentos para controle da pressão alta e da diabetes só devem consumir o gengibre sob a orientação de um médico, pois ele pode interferir com o efeito desses remédios.

Apesar de o gengibre ser considerado seguro durante a gravidez, o seu uso só deve ser feito com a orientação de um médico, pois as informações relacionadas com a dosagem máxima segura ainda são insuficiente.

Leia também: Gengibre na gravidez: é seguro? como usar e riscos tuasaude.com/gengibre-na-gravidez

Dúvidas comuns sobre o gengibre

Algumas dúvidas comuns sobre o uso do gengibre são:

1. Comer gengibre faz mal?

Quando consumido em excesso, o gengibre pode causar dores de estômago em crianças e pessoas com estômago sensível, e também pode causar sonolência.

2. O gengibre afina o sangue?

Comer gengibre de forma regular pode ajudar a 'afinar' o sangue e, por isso, deve ser evitado por pessoas que tomam remédios anticoagulantes como a varfarina, porque pode aumentar o risco de hemorragias.

3. O gengibre aumenta a pressão?

O gengibre não aumenta a pressão e pode, aliás, melhorar a pressão arterial. No entanto, pessoas que usam remédios para controlar a pressão só devem consumir gengibre com orientação médica, pois pode interferir com o efeito do medicamento. Entenda melhor como o gengibre influencia a pressão arterial.

4. O gengibre emagrece?

O gengibre tem ação termogênica e, por isso, pode ajudar a acelerar o metabolismo e consequentemente o gasto energético, podendo ser útil para ajudar a emagrecer, especialmente se for acompanhado de uma dieta saudável e atividade física regular.

Receitas saudáveis com gengibre

Algumas receitas saudáveis com essa raiz são biscoito de gengibre, água de gengibre, gengibre em conserva e suco.

1. Biscoito de gengibre

Ingrediente:

  • 2 xícaras (de chá) de farinha de trigo;
  • 1 colher (de sopa) de gengibre em pó;
  • 1 colher (de chá) de canela em pó;
  • Noz-moscada ralada a gosto;
  • ¼ de colher (de chá) de fermento químico em pó;
  • ¼ de colher (de chá) de sal;
  • 100 g de manteiga em temperatura ambiente;
  • ⅓ de xícara (de chá) de açúcar mascavo;
  • 1 ovo;
  • 4 folhas de 30 cm de papel manteiga;
  • Farinha de trigo para polvilhar a bancada.

Modo de preparo:

Colocar a a farinha de trigo, o gengibre em pó, a canela em pó, a noz-moscada, o cravo em pó, o fermento e o sal em uma tigela,misturar bem e reservar. Colocar a manteiga a eo açúcar em uma batedeira e bater na velocidade média até formar um creme homogêneo. Acrescentar o ovo e bater por mais 2 minutos.

Diminuir a velocidade da batedeira e colocar os ingredientes secos aos poucos, batendo até formar uma massa bem lisa. Colocar um pouco de farinha de trigo sobre um pedaço de papel manteiga e transferir a metade da massa. Polvilhar um pouco de farinha de trigo sobre a massa e cobrir com outro pedaço de papel. Apertar a massa delicadamente e abrir, com um rolo de macarrão, até ficar com 0,5 cm de altura. Fazer o mesmo com a outra metade da massa.

Levar as massas para a geladeira para refrigerar por 2 horas. Preaquecer o forno a 180 ºC. Retirar a massa da geladeira e cortá-la no formato desejado. Virar a massa e descolar o papel. Colocar as massas cortadas em uma assadeira, deixando um espaço de 0,5 cm entre elas, e levar ao forno para assar por 15 minutos. Retirar a assadeira do forno, deixar esfriar e servir em seguida.

2. Gengibre em conserva

Ingredientes:

  • 400 g de gengibre fresco;
  • 1 xícara (de chá) de vinagre branco;
  • 1/2 xícara de açúcar;
  • 6 xícaras (de chá) de água;
  • 1 colheres (de chá) de sal.

Modo de preparo:

Descascar o gengibre e cortar em fatias bem finas. colocar o gengibre numa panela, cobrir com a metade da água e levar o fogo para cozinhar até começar a ferver. Escorrer o gengibre e deixar esfriar. Numa panela, colocar o vinagre, a água e o açúcar e levar ao fogo baixo até ferver. Deixar esfriar e acrescentar o gengibre cozido.

Colocar todo o conteúdo da panela em um pote de vidro esterilizado e tampar bem. Deixar a conserva em temperatura ambiente por 2 dias e, em seguida, armazenar na geladeira, consumindo em até 3 meses.

3. Água de gengibre

A água de gengibre é ótima para conferir mais sabor à água, e também ajudar a emagrecer. Veja mais benefícios da água de gengibre.

Ingredientes:

  • Gengibre fatiado;
  • 1 L de água.

Modo de preparo:

Fatiar o gengibre e adicionar em 1 litro de água, e deixar repousar toda a noite. Tomar durante o dia, sem adoçar.

4. Suco de gengibre com limão e hortelã

Esta receita é fácil de preparar e pode ser uma boa opção para refrescar nos dias de maior calor.

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de cascas de limão;
  • 300 mL de suco de limão;
  • 1 colher de sopa de gengibre com casca;
  • 1 xícara de chá de hortelã;
  • 150 mL de água morna;
  • 1200 mL de água fria.

Modo de preparo:

Preparar primeiro o chá de hortelã com as folhas e a água quente e a seguir bater todos os ingredientes no liquidificador, coar e servir gelado.



source https://www.tuasaude.com/beneficios-do-gengibre/

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Blefaroespasmo: o que é, sintomas, causas e tratamento

Blefaroespasmo é o tremor das pálpebras podendo estar acompanhada de outros sintomas, como olho seco, aumento da quantidade de piscadas ou fechamento involuntário dos olhos.

A causa exata do blefaroespasmo, também conhecido como blefaroespasmo essencial benigno, não é totalmente conhecida, mas parece estar relacionada a fatores genéticos, blefarite, ceratoconjuntivite ou doença de Parkinson, por exemplo.

Leia também: Pálpebra tremendo: 9 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/palpebra-tremendo

O tratamento do blefaroespasmo é feito pelo oftalmologista ou neurologista e normalmente envolve uso de lentes fotocromáticas, injeções de botox, uso de remédios ou até cirurgia.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de blefaroespasmo

Os principais sintomas de blefaroespasmo são: 

  • Tremor em uma ou nas duas pálpebras;
  • Olho ressecado;
  • Aumento na quantidade de piscadas;
  • Dificuldade de abrir o olho;
  • Fechamento involuntário dos olhos;
  • Sensibilidade à luz.

Além disso, o blefaroespasmo pode também levar a espasmos faciais, que é quando o rosto parece tremer também, e pode acontecer a ptose da pálpebra, que é quando esta pele fica caída sobre o olho.

Os sintomas do blefaroespasmo são mais comuns de ocorrer nos dois olhos e apresentar espasmos sincronizados, podendo diminuir a qualidade de vida ou até causar impacto psicológico e depressão.

Leia também: Ptose palpebral: o que é, sintomas, causas e o que fazer tuasaude.com/ptose-palpebral

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do blefaroespasmo é feito pelo oftalmologista através da avaliação dos sintomas e sua gravidade, histórico de saúde e exame físico do olho.

Marque uma consulta com o oftalmologista na região mais próxima de você:

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Além disso, o médico pode realizar um exame para avaliar o reflexo da piscada, através de diferentes estímulos visuais, sonoros ou manobra de Myerson com toques na testa que estimulam a piscada.

Em alguns casos, o médico pode solicitar uma eletromiografia para avaliar a função do músculo orbicular do olho. Entenda como é feita a eletromiografia.

Possíveis causas

As principais causas do blefaroespasmo são:

  • Histórico familiar de blefaroespasmo essencial benigno;
  • Histórico passado ou atual de doenças oculares ou do sistema nervoso;
  • Tensão ocular ao assistir televisão, usar computador ou tela do celular;
  • Estresse ou cansaço excessivo;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo, depressão ou ansiedade;
  • Doença de Parkinson, esclerose múltipla ou AVC.

Além disso, a inflamação das pálpebras ou da córnea ou conjuntiva, como nos casos de blefarite ou ceratoconjuntivite, também podem causar blefaroespasmo. Veja como identificar a blefarite e a ceratoconjuntivite.

Tipos de blefaroespasmo

O blefaroespasmo pode ser classificado em dois tipos diferentes, que são:

1. Blefaroespasmo primário

O blefaroespasmo primário não tem uma causa conhecida, não estando associado a outras condições de saúde, sendo também chamado de blefaroespasmo idiopático.

2. Blefaroespasmo secundário

O blefaroespasmo secundário surge devido a outras condições de saúde, como doenças oculares, doença de Parkinson, traumas cerebrais ou faciais, ou uso de medicamentos, por exemplo.

Como é feito o tratamento

O tratamento do blefaroespasmo deve ser feito com orientação do oftalmologista ou neurologista , com o objetivo de aliviar os sintomas, e varia de acordo com sua causa.

Os principais tratamentos para blefaroespasmo são:

1. Lentes fotocromáticas

As lentes fotocromáticas para blefaroplastia podem ser indicadas pelo oftalmologista para diminuir a sensibilidade à luz.

Essas lentes são especiais, escurecendo em ambientes mais claros e clareando em ambientes mais escuros, o que reduz o desconforto da claridade intensa.

2. Injeção de toxina botulínica

A injeção de toxina botulínica (botox) é um dos principais tratamentos para a blefaroplastia, pois relaxa os músculos orbiculares dos olhos, evitando os espasmos e tremores das pálpebras.

Essa injeção é feita pelo médico e tem uma duração de cerca de 3 a 6 meses, sendo necessário repetir a aplicação.

Leia também: Botox: o que é, para que serve e como é aplicado tuasaude.com/botox

3. Uso de remédios

O uso de remédios orais, como como relaxantes musculares, ansiolíticos, antidepressivos, anticolinérgicos ou antiparkinsonianos, também pode ser indicado pelo oftalmologista ou neurologista para ajudar a aliviar os sintomas.

No entanto, esses remédios são usados para complementar o tratamento com a injeção de toxina botulínica, ou nos casos de não ocorrer melhora dos sintomas com o botox.

4. Cirurgia

A cirurgia para blefaroespasmo pode ser indicada pelo médico para reduzir a frequência dos tremores nas pálpebras e melhorar sua função, quando os outros tratamentos não foram eficazes para aliviar os sintomas. 

A principal cirurgia para blefaroplastia é a miectomia feita removendo alguns músculos e nervos da pálpebra, por exemplo.

Quanto tempo dura o blefaroespasmo?

O blefaroespasmo é uma condição crônica que não tem cura, podendo durar por toda a vida.

No entanto, os sintomas do blefaroespasmo podem ser aliviados com o tratamento recomendado pelo médico, melhorando a qualidade de vida.



source https://www.tuasaude.com/blefaroespasmo/

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