quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Especialistas em afta: qual médico consultar?

Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da afta, de acordo com a ordem de prioridade, são:

1. Dentista

O dentista é o principal especialista indicado para avaliar e tratar aftas, pois é o profissional que examina diretamente a boca e identifica a causa das feridas.

Este especialista analisa se a afta está relacionada a trauma local, má higiene bucal, uso de aparelhos ortodônticos, alterações hormonais ou deficiências nutricionais. Além disso, pode indicar o uso de pomadas, enxaguantes ou medicamentos que aceleram a cicatrização e aliviam a dor.

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Outras condições que podem ser tratadas pelo dentista incluem:

  • Gengivite;

  • Cárie;

  • Língua geográfica;

  • Candidíase oral;

  • Mau hálito;

  • Feridas causadas por próteses mal ajustadas;

  • Dores na articulação da mandíbula.

Além dessas condições, o dentista também atua na prevenção de problemas bucais e na manutenção da saúde dos dentes e gengivas, podendo encaminhar a pessoa a outros especialistas quando existe a suspeita de doenças sistêmicas.

2. Clínico geral

O clínico geral pode ser procurado quando a afta é recorrente, causa dor intensa ou é acompanhada de outros sintomas, como febre, fadiga ou aumento de ínguas no pescoço.

Esse profissional faz uma avaliação inicial e pode solicitar exames para investigar as causas associadas ao surgimento frequente de aftas. Caso identifique a necessidade, encaminha a pessoa para outros especialistas, como cirurgiões, ginecologistas, ortopedistas e hematologistas, por exemplo.

3. Pediatra

O pediatra é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a afta, quando essa condição surge em crianças e adolescentes até os 18 anos.

Leia também: Pediatra: o que é, o que faz (e quando consultar) tuasaude.com/pediatra

4. Gastroenterologista

O gastroenterologista é o especialista que deve ser consultado quando há suspeita de que as aftas estejam relacionadas a problemas no sistema digestivo, como doença celíaca, intolerância à lactose, doença de Crohn ou deficiência de vitaminas e minerais.

Esse médico realiza exames para avaliar a absorção intestinal e pode recomendar ajustes na dieta ou o uso de suplementos para prevenir o aparecimento de novas lesões na boca.

5. Imunologista

O imunologista é o especialista indicado quando as aftas surgem com frequência e sem causa aparente, já que, neste caso, podem estar relacionadas a alterações no sistema imunológico.

Esse profissional investiga doenças autoimunes, como lúpus e síndrome de Behçet, e pode prescrever medicamentos que regulam a resposta imunológica e reduzem a inflamação.

6. Dermatologista

O dermatologista também pode ser consultado, especialmente quando há dúvida se as feridas na boca são aftas ou outro tipo de lesão, como infecções virais, fúngicas ou bacterianas.

Este especialista realiza a avaliação clínica e, se necessário, solicita exames complementares para confirmar o diagnóstico.

Quando marcar consulta

É recomendado consultar o especialista em afta sempre que surgirem sintomas como:

  • Lesões e dor na boca;

  • Dificuldade para falar e comer;

  • Presença de febre e mal-estar;

  • Feridas que se espalham para outras partes da boca ou garganta.

O diagnóstico da afta é feito por meio da observação das lesões e do histórico clínico da pessoa, podendo incluir exames laboratoriais ou de imagem em casos persistentes.

O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos tópicos para aliviar a dor e reduzir a inflamação, além de ajustes na alimentação e cuidados com a higiene bucal, conforme orientação do médico.

Leia também: Remédios para afta: pomadas, sprays e comprimidos tuasaude.com/remedio-para-afta

source https://www.tuasaude.com/especialistas-em-afta/

Alulose: o que é, para que serve (e faz mal?)

A alulose, também conhecida como D-alulose, é um açúcar presente em pequenas quantidades em alimentos como figo, passas, trigo e xarope de bordo.

Esse adoçante também é produzido comercialmente através da frutose. A alulose fornece 0,4 ou menos por cada 1 g e cerca de 70% da doçura do açúcar de mesa, podendo ser usada para adoçar bebidas, molhos e sobremesas, por exemplo, substituindo o açúcar.

Leia também: Adoçante: tipos, como consumir (e faz mal?) tuasaude.com/adocante

A alulose tem sabor e textura similar ao açúcar comum e pode ser encontrada na forma granulada ou líquida. Entretanto, é importante lembrar que a alulose ainda não é permitida pela Anvisa no Brasil, devido à incerteza sobre a segurança do seu consumo.

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Para que serve

A alulose serve para:

1. Controlar o peso corporal

Por ter baixo valor calórico, com cerca de 0,4 calorias por cada 1 grama, a alulose é um adoçante que pode ajudar no controle do peso corporal.

Entretanto, para manter o peso é fundamental também praticar exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação saudável e variada.

Leia também: Peso ideal para a altura (com calculadora online) tuasaude.com/peso-ideal

2. Ajudar a equilibrar a glicose

A alulose ajuda a equilibrar os níveis de glicose e insulina no sangue, por ser metabolizada em pequenas quantidades pelas células, não os aumentando de forma significativa.

Assim, a alulose pode ser uma boa opção para ser usada por pessoas com diabetes.

3. Manter a saúde bucal

Como não é metabolizada na boca, a alulose pode ajudar a manter a saúde bucal, não promovendo o crescimento de bactérias associadas à cárie.

Além disso, esse adoçante não promove a erosão dos dentes e não diminui o pH da placa dentária.

Leia também: Cárie: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/carie-dentaria

A alulose faz mal?

De um modo geral, a alulose é considerada segura e não faz mal, sendo aprovada pelo FDA nos Estados Unidos, por exemplo.

No entanto, a ingestão excessiva de alulose pode causar desconforto gastrointestinal. Além disso, existem poucos estudos que comprovem a segurança e os efeitos, no longo prazo, do consumo da alulose em humanos, principalmente em grupos vulneráveis, como crianças e pessoas com problemas digestivos, por exemplo.

Como usar

A alulose pode ser usada na forma líquida ou em pós, para adoçar cafés, sucos, bolos, molhos e sobremesas.

Esse adoçante também é usado pela indústria, na fabricação de produtos como refrigerantes, sucos, chocolates, sorvetes, iogurtes, gelatinas, bolos, biscoitos, molhos e pães.

A quantidade máxima segura sugerida de alulose é de uma dose única de 0,4 g por kg de peso corporal. Já a dose diária total máxima recomendada é de 0,9 g por kg de peso corporal.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais do consumo excessivo de alulose são principalmente desconfortos gastrointestinais, como náuseas, diarreia e dor abdominal.

Quem não pode usar

A alulose não pode ser usada por lactentes e crianças com menos de 18 meses.

Além disso, pessoas com diabetes, problemas digestivos, assim como idosos e crianças, só devem usar a alulose com a indicação de um médico.



source https://www.tuasaude.com/alulose/

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Babosa: 12 principais benefícios (e como usar)

A babosa é uma planta medicinal que possui diversos benefícios para a saúde, como ajudar no tratamento do refluxo e gastrite, aliviar a prisão de ventre e prevenir as cáries dentárias.

Além disso, a babosa, também conhecida como Aloe vera (Aloe barbadensis), também pode ser usada em diversos tratamentos de beleza, principalmente no cabelo e na pele, pois ajuda na remoção da maquiagem, previne o aparecimento de rugas e estimula o crescimento do cabelo.

Leia também: Babosa no cabelo: 7 principais benefícios (e como usar) tuasaude.com/babosa

A babosapode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados municipais e supermercados, na forma de géis, cremes, sucos e cápsulas. Essa planta também pode ser facilmente cultivada em casa, já que não necessita de cuidados especiais.

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Principais benefícios

Os principais benefícios da babosa são:

1. Estimular o crescimento do cabelo

A babosa possui enzimas que ajudam a remover as células mortas do couro cabeludo, além de ser uma excelente fonte de hidratação e de minerais para as fibras do cabelo. Dessa forma, o cabelo pode crescer de forma mais rápida e mais forte.

Como usar: em um pote, juntar 2 claras de ovo com 2 colheres de sopa de gel de babosa e misturar bem. Aplicar a mistura, garantindo que toda a raiz dos cabelos esteja coberta. Esperar 5 minutos e retirar com água fria e shampoo.

2. Eliminar a caspa

A caspa é formada por placas de células mortas, de forma que a babosa pode ser usada no tratamento da caspa, uma vez que contém enzimas que eliminam as células mortas.

Como usar: misturar 2 colheres de sopa de gel de babosa com 1 colher de sopa de mel e 2 colheres de sopa de iogurte natural. Aplicar a mistura na raiz dos cabelos, massageando o couro cabeludo por cerca de 15 minutos. Aguardar 30 minutos e, depois, lavar o cabelo com shampoo. Esse tratamento deve ser feito apenas 1 vez por semana.

3. Tratar refluxo e gastrite

Por ter propriedades anti-inflamatórias e digestivas, a babosa é um bom remédio caseiro para tratar o refluxo e a gastrite, aliviando sintomas como queimação, excesso de gases, náusea e dor no estômago. Veja outros remédios caseiros indicados para refluxo e para gastrite.

Como usar: para aliviar o refluxo e a gastrite, pode-se preparar um suco de babosa, batendo no liquidificador 100 g de gel de babosa e 1 litro de água, e tomando até 3 copos (de 100ml) desse suco por dia. Conheça mais sobre o suco de Aloe vera.

4. Combater a queda de cabelo

A babosa ajuda na produção de colágeno e, por isso, ajuda a fixar as fibras do cabelo no couro cabeludo, evitando a sua queda. Além disso, essa planta medicinal possui minerais e água, fortalecendo toda a fibra e fazendo com que fique mais forte e menos quebradiça.

Como usar: misturar 2 colheres de sopa de Aloe vera com 2 colheres de sopa de óleo de coco em um pote, e aplicar em todo o cabelo limpo. Deixar atuar por 10 a 15 minutos e retirar em seguida com água fria e shampoo. Repetir esse processo 1 vez por semana.

5. Evitar infecções na pele

A babosa, na forma de creme ou gel, evita infecções na pele por ser rica em polifenois, compostos antioxidantes com ação anti-inflamatória e antibacteriana que impedem o crescimento de bactérias que podem causar infecções. Assim, a babosa pode ajudar na cicatrização de feridas, no tratamento de queimaduras e de úlceras.

Como usar: lavar bem região a ser tratada e aplicar o gel da babosa, com uma gaze ou algodão, sobre a área afetada 3 vezes ao dia.

6. Prevenir cáries

A babosa pode ser utilizada como enxaguante bucal, já que pode ajudar a diminuir a placa bacteriana, que é uma película incolor composta por bactérias que se formam e ficam aderidas nos dentes, sendo a principal causadora de cárie, tártaro e gengivite.

Além disso, o enxágue bucal com babosa também ajuda a aliviar as feridas na boca, aftas ou queimaduras na língua causadas por algum alimento quente, por exemplo.

Como usar: para fazer o enxaguante bucal de babosa, deve-se misturar o gel de babosa em um copo com água e mexer até ser completamente dissolvido. Depois acrescentar uma pitada de bicarbonato de sódio à água e fazer o enxágue 2 a 3 vezes por dia.

7. Aliviar a prisão de ventre

Por ter uma ação prebiótica, a babosa alivia a prisão de ventre ao estimular o crescimento das bactérias benéficas do intestino, equilibrando a flora intestinal e melhorando o seu funcionamento.

Como usar: pode-se tomar até 3 copos (de 100 ml) por dia do suco de babosa. Se necessário, pode ser também acrescentada 1 colher de sopa de mel e uma fruta, como limão ou laranja, para melhorar o sabor da bebida.

Além disso, podem ser utilizadas cápsulas de Aloe vera, cuja recomendação diária é de 1 cápsula por dia antes do almoço, devendo ser utilizada somente sob orientação médica.

8. Controlar a diabetes

A babosa pode ajudar a controlar a diabetes, já que essa planta medicinal melhora a sensibilidade da insulina, equilibrando os níveis de glicose no sangue.

No entanto, mais estudos com seres humanos são necessários para se comprovar os benefícios da babosa no controle da diabetes.

Como usar: pode-se tomar 200 ml de suco de babosa até 3 vezes por dia, já que quantidades maiores podem ter efeito contrário e causar irritação no estômago.

9. Aliviar irritações na pele

A aplicação de gel de babosa na pele promove um alívio rápido de coceira e queimaduras relacionadas com a exposição solar prolongada.

Além disso, a babosa também pode ser usada no tratamento da psoríase, dermatite e mucosite oral, já que ajuda a diminuir a coceira, a descamação e a vermelhidão.

Como usar: cortar uma parte da folha de babosa, retirar o gel e aplicar diretamente na região a ser tratada 3 vezes ao dia. No caso de mamilos rachados, aplicar o gel de Aloe vera na área afetada após a amamentação.

10. Combater as rugas

A babosa estimula a produção de colágeno na pele, que é a substância responsável por manter a elasticidade e firmeza. Assim, quando usada regularmente, a babosa hidrata e ajuda a diminuir as rugas e eliminar algumas marcas de expressão.

Como usar: aplicar, com os dedos, uma pequena quantidade de gel de babosa nas regiões em que são observadas mais rugas e linhas de expressão. Fazer uma leve massagem no local e deixar atuar durante 5 a 10 minutos. Em seguida, retirar a babosa com água fria e sabão neutro.

Leia também: 6 benefícios da babosa no rosto (e como usar) tuasaude.com/babosa-no-rosto

11. Remover a maquiagem do rosto

A babosa pode ser usada para retirar a maquiagem do rosto, já que não contém substâncias químicas, promove a hidratação da pele e alivia a irritação provocada pelas substâncias presentes nas maquiagens.

Como usar: colocar um pouco de gel de babosa em um pedaço de algodão e esfregar levemente nas regiões do rosto com maquiagem. Em seguida, lavar o rosto com água morna e sabão neutro.

12. Clarear a pele

A babosa possui aloína e aloesina, substâncias com ação anti-inflamatória e antioxidante, que diminuem ou impedem a pigmentação, ajudando a clarear a pele naturalmente, sendo uma boa opção de remédio caseiro para manchas escuras ou melasma. Veja outros remédios caseiros para tirar manchas da pele.

Como usar: cortar a folha da babosa, retirar o gel do interior e aplicar, com gaze ou algodão, o gel de babosa sobre a região a ser clareada, deixando agir por 20 minutos. Enxaguar, em seguida, com água morna.

Para que serve

A babosa contém substâncias mucilaginosas e quercetina, que funcionam como emolientes, servindo para renovar as células danificadas da pele, além de possuir polissacarídeos e hormônios vegetais que servem para estimular e hidratar as células.

Além disso, por ser rica em vitamina A, B, C e E, cálcio, magnésio, potássio, selênio, zinco e fosfato, a Aloe vera atua sobre os tecidos, possuindo efeito cicatrizante, além de ajudar a fortalecer o sistema imunológico.

A babosa também pode servir para promover a saúde do cabelo e da pele e para auxiliar no tratamento de anemia, artrite, dor de cabeça, dor muscular, feridas, gripe, insônia, pé de atleta, alterações inflamatórias, prisão de ventre e problemas digestivos.

Possíveis efeitos colaterais

A ingestão da babosa pode causar cólicas, vômitos, diarreia, urina avermelhada, problemas no fígado e hipocalemia, uma condição causada pela falta de potássio no sangue provocando sintomas como fraqueza, fadiga, câimbras musculares, formigamento, dormência e arritmia cardíaca.

O uso da babosa na pele pode causar vermelhidão, dermatite e sensação de queimação em algumas pessoas, que podem estar associados à presença de resíduos de antraquinonas no gel usado.

Quando não é indicada

A babosa não é indicada para pessoas com alergia a babosa ou a qualquer outra planta da família Xanthorrhoeaceae.

A ingestão de babosa é contraindicada para mulheres grávidas ou que estejam amamentando, crianças com menos de 12 anos, pessoas com diarreia, problemas no fígado, obstruções intestinais ou estenose, atonia (falta de movimento muscular normal), apendicite, doença de Crohn, colite ulcerosa, dor na barriga inexplicável ou desidratação grave.

Pessoas com diabetes ou que estejam fazendo uso de medicamentos ou outras plantas medicinais, devem sempre consultar um médico antes de ingerir a babosa. Isso porque a babosa pode alterar a ação de alguns remédios.



source https://www.tuasaude.com/beneficios-do-aloe-vera/

Teste de Psicopatia: descubra um psicopata em 20 questões

O teste de psicopatia é uma ferramenta que permite avaliar rapidamente a possibilidade de uma pessoa apresentar psicopatia.

Esse teste foi baseado no Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R), um teste de 20 perguntas, que é muito usado por psiquiatras e psicólogos para avaliar o risco de psicopatia.

A psicopatia é um transtorno da personalidade caracterizado por menor capacidade de afeto, tendência à falsidade e ausência de remorso, por exemplo, e sempre que possível deve ser avaliado por um profissional de saúde mental capacitado. Entenda melhor o que é psicopatia e os sintomas.

Teste online de psicopatia

Caso pretenda saber qual o risco de você ou alguém próximo ter psicopatia, por favor responda às questões no teste abaixo:

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Este teste não tem o objetivo de dar um diagnóstico e, portanto, não substitui a consulta com um psiquiatra ou psicólogo para uma avaliação mais detalhada.

O que este teste avalia?

Este teste de psicopatia foi baseado no questionário Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R) e avalia a possibilidade de uma pessoa apresentar psicopatia baseado nas características e comportamentos que apresenta.  

Quem pode fazer o teste

Este teste de psicopatia é recomendado para adultos e adolescentes a partir dos 18 anos de idade, sendo indicado para verificar a possibilidade de psicopatia. Embora antes dos 18 anos, possam já existir comportamentos e traços sugestivos de psicopatia, outros testes são mais indicados nesta faixa etária. 

Como funciona o teste

Este teste de psicopatia apresenta 20 perguntas com 3 opções de resposta cada uma, devendo ser escolhida a opção que melhor descreve as características da pessoa que está sendo avaliada.

Cada opção de resposta apresenta um valor que varia de 0 a 2, dependendo do quanto a pessoa apresenta a característica indicada na pergunta e, no final do teste, é dada uma pontuação que corresponde ao somatório do valor de cada resposta.

A pontuação mínima é 0 e a máxima, 40, sendo que valores iguais ou superiores a 30 indicam um maior risco de psicopatia.

O que pode influenciar o resultado

O resultado deste teste de psicopatia pode ser influenciado por:

  • Casos menos graves de psicopatia, que podem não atingir o ponto de corte usado para avaliar a pontuação final do teste.
  • Outros problemas psiquiátricos, como esquizofrenia ou bipolaridade, que também podem afetar o comportamento da pessoa;
  • Não conhecer bem pessoa avaliada, podendo não conseguir responder as perguntas com precisão;
  • Dificuldade para entender as perguntas, que pode levar a pessoa a ficar em dúvida sobre a opção que deve selecionar. 

Além disso, algumas das características presentes nas perguntas do teste tendem a ser mais indicativas de psicopatia que outras e, por isso, a avaliação detalhada por um psiquiatra é fundamental em caso de suspeita de psicopatia.



source https://www.tuasaude.com/teste/psicopatia/

Dor no lado direito da barriga: 10 causas (e o que fazer)

A dor do lado direito da barriga é muitas vezes causada pelo excesso de gases, mas também pode indicar apendicite, pedra na vesícula, infecção nos rins ou pancreatite, por exemplo.

Além da dor, é importante estar atento a outros sintomas que possam aparecer, como distensão abdominal, febre, vômitos, diarreia ou perda de apetite, por exemplo, que podem ajudar o médico a chegar no diagnóstico.

Sempre que a dor é muito intensa, dura por mais de 3 dias ou é acompanhada de outros sintomas, é importante consultar um clínico geral ou gastroenterologista, para identificar a causa correta e iniciar o tratamento mais adequado.

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O que pode ser a sua dor na barriga

Para saber qual a possível causa da sua dor na barriga, por favor responda às seguintes questões:

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É importante lembrar que esta ferramenta serve apenas como orientação para tentar identificar a possível causa da dor na barriga. Por isso, não deve substituir a consulta com o médico, que é o profissional responsável por confirmar o diagnóstico e recomendar o tratamento mais adequado.

10 causas de dor do lado direito da barriga

As causas mais comuns de dor do lado direito da barriga são:

1. Excesso de gases

A dor abdominal no lado direto pode ser simplesmente a distensão do intestino por gases, uma situação comum que pode afetar pessoas de todas as idades, desde bebês até idosos. Normalmente essa dor é forte, em forma de pontadas e surge depois de uma refeição.

Esse sintoma é muito comum durante a gravidez, especialmente no final da gestação, e também em pessoas com prisão de ventre ou outras alterações do ritmo intestinal. Costuma melhorar com a evacuação ou eliminação de gases.

Leia também: Excesso de gases: 6 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/gases-intestinais

Outros sintomas: Dor forte em forma de pontada, sensação de barriga inchada, perda do apetite, sensação de peso no estômago, além de maior produção de arrotos ou gases, inchaço abdominal e sensação de saciedade. A dor pode ser persistente, pode piorar em alguns momentos, mas nunca desaparece completamente.

O que fazer: É recomendado regularizar o funcionamento intestinal e facilitar a digestão com o consumo de alimentos ricos em fibras e beber bastante água, entretanto, em alguns casos, pode ser necessário o consumo de medicamentos laxantes, como lactulona, hidróxido de magnésio, ou bisacodil, por exemplo, recomendados pelo médico. Veja mais formas de eliminar gases intestinais.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]

2. Síndrome do intestino irritável

As pessoas com síndrome do intestino irritável apresentam dor abdominal associada à diarreia, prisão de ventre ou a alternância entre diarreia e constipação intestinal.

Outros sintomas: Além da dor abdominal, diarreia ou prisão de ventre, podem estar presentes inchaço abdominal, gases, enjoo e cansaço. Não se sabe a causa exata desta doença, que é mais comum em pessoas com ansiedade, depressão ou transtornos psicológicos.

O que fazer: Deve-se ir ao médico para investigar o que está causando a dor, excluindo outras causas, e iniciar o tratamento. O médico pode pedir mais detalhes de como a dor se manifesta, sua intensidade e como são as fezes.

Além do uso de remédios como hioscina, brometo de otilônio e brometo de pinavério para combater as cólicas. É recomendado ajustes na dieta, como comer em pouca quantidade, de forma lenta e evitando-se alimentos como feijão, repolho e ricos em carboidratos fermentáveis. Saiba mais sobre o tratamento desta síndrome.

3. Pedra na vesícula

A dor do lado direito da barriga também pode ser pedra na vesícula, que costuma se manifestar como uma cólica que, geralmente, se localiza do lado direto e superior do abdômen ou na região do estômago, que dura minutos a horas. Muitas vezes pode irradiar para o lado esquerdo ou para as costas, ou se manifestar somente com um desconforto ou má digestão.

Outros sintomas: Em certos casos a pedra na vesícula pode causar, também, perda do apetite, náuseas e vômito. Quando as pedras provocam uma inflamação da vesícula, pode haver febre, calafrios e pele e olhas amarelados.

O que fazer: Depois de confirmada a pedra na vesícula através da ultrassonografia, geralmente é indicada retirada da vesícula através de cirurgia por laparoscopia. Em pacientes com alto risco cirúrgico deve-se evitar a cirurgia e fazer tratamento clínico com analgésicos e em alguns casos antibiótico, por exemplo. Veja como é feita a cirurgia e como é a recuperação.

4. Apendicite

A apendicite causa dor do lado direito do abdômen que começa com uma leve cólica em volta do umbigo ou na região do estômago. Depois de aproximadamente 6 horas a inflamação piora e a dor fica mais forte e evidente na região mais inferior, perto da virilha.

Outros sintomas: Há também perda do apetite, náusea, vômito, o intestino pode ficar muito solto ou preso, febre, hipersensibilidade na parte inferior direita no abdômen e rigidez abdominal.

O que fazer: Em caso de suspeita deve-se ir ao pronto socorro porque na maioria das vezes é necessário fazer uma cirurgia para retirar o apêndice. Saiba tudo sobre a cirurgia da apendicite.

5. Hepatite Aguda

A dor abdominal no lado direito do corpo, na parte mais superior do abdômen, pode ser um dos sintomas de hepatite. Essa doença é uma inflamação do fígado que tem diversas causas, desde infecções virais e bacterianas, alcoolismo, uso de medicamentos, autoimunidade ou doenças degenerativas.

Outros sintomas: Também podem estar presentes enjoo, vômito, perda do apetite, dor de cabeça, urina escura, pele e olhos amarelados ou fezes claras.

O que fazer: É preciso ingerir bastante água e evitar alimentos de difícil digestão. Alguns medicamentos podem ser indicados pelo médico, especialmente para diminuir os sintomas de dor e enjoo. Veja as principais causas e como tratar a hepatite.

6. Pancreatite

Na pancreatite a dor abdominal costuma se localizar na parte superior do abdômen e irradiar para as costas. Pode surgir pouco tempo depois de consumir bebidas alcoólicas ou uma refeição.

Outros sintomas: Além disso pode haver enjoo, vômito, febre, pressão baixa, massa palpável na região dolorida, pele amarelada,

O que fazer: Em caso de suspeita deve-se ir ao pronto socorro para realizar exames como a ultrassonografia ou tomografia. O tratamento pode incluir a toma de analgésicos e antibióticos. Em raros casos a cirurgia é a melhor opção. Saiba todos os detalhes do tratamento da pancreatite.

7. Dor durante a ovulação

Algumas mulheres apresentam dor no lado do ovário em que está ovulando, também conhecida com dor do meio do ciclo. A dor não é muito forte, mas pode estar presente durante os dias da ovulação, sendo fácil perceber porque um mês está no lado direito do corpo, e no mês seguinte está no lado oposto.

Esta dor é considerada normal e embora possa ser muito intensa, não é motivo de preocupação.

Outros sintomas: O principal sintoma é a dor abdominal num dos lados do corpo em forma de fisgada, pontada, cãibra ou cólica, cerca de 14 dias antes da menstruação, num ciclo de 28 dias.

O que fazer: Como a dor da ovulação dura apenas 1 dia, basta tomar um analgésico ou anti-inflamatório, como paracetamol ou naproxeno para alívio desse desconforto. Em caso de dúvidas, pode-se conversar com o ginecologista para confirmar esta hipótese. Saiba tudo sobre a dor na ovulação.

Além disso, é possível recorrer a opções não farmacológicas, como aplicação de calor na região, como uma compressa, por exemplo.

8. Cólica renal

A presença de pedra no rins ou na bexiga pode obstruir o fluxo de urina, o que pode provocar dor moderada a intensa, geralmente, do lado afetado e que pode irradiar para as costas ou para a genitália.

A dor pode ter início súbito e é mais comum nas pessoas entre 30 e 60 anos de idade, sendo igual a frequência em homens e mulheres.

Outros sintomas: Alguns sintomas que podem acompanhar a dor são náuseas, vômitos, calafrios, dor ao urinar, sangramento na urina e, em caso de infecção, febre.

O que fazer: Além de ir ao pronto-socorro para que sejam feitas as avaliações clínicas e realização de exame, o médico poderá indicar, para aliviar os sintomas, remédios como anti-inflamatórios, analgésicos e antiespasmódicos. Saiba o que fazer para aliviar a cólica renal.

9. Hernia inguinal

A hernia inguinal é um tipo de hérnia que aparece na região abdominal ou na virilha e que acontece devido a um defeito ou fraqueza na parede abdominal, o que permite que o tecido intestinal passe pelo abdômen. Esse tipo de hérnia é mais comum em crianças com menos de 5 anos e homens adultos.

A hérnia inguinal pode causar sintomas como inchaço, dor e desconforto no lado direito do abdômen. Confira outros sintomas de hérnia abdominal.

O que fazer: De forma geral, o tratamento para hérnia inguinal é feito por meio de cirurgia com o objetivo de reintroduzir os órgãos para o interior do abdômen. Em alguns casos, pode ser necessária também a colocação de uma tela para prevenir a formação de novas hérnias.

10. Infecção nos rins

A infecção nos rins, também chamada de pielonefrite, é normalmente causada por uma bactéria, principalmente Escherichia coli, ou fungo, como a Candida albicans, que pode provocar sintomas como dor no lado direito da barriga que pode irradiar para as costas, febre e dor e ardo para urinar. 

O que fazer: É importante que o urologista seja consultado para que seja identificada a causa da infecção e, assim, seja indicado o melhor tratamento, que pode envolver o uso de antibióticos por 10 a 14 dias. Em alguns casos, o médico pode também recomendar o uso de medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios para aliviar a dor e o desconforto.

Quando ir ao hospital

Os sinais de alerta que indicam a necessidade de ter que ir para o hospital são:

  • Dor que surge de repente e é muito forte, localizada ou que vai piorando aos poucos;
  • Se houver febre, ou dificuldade para respirar;
  • Se houver pressão alta, taquicardia, suor frio ou mal-estar;
  • Vômito e diarreia que não passam.

Nestes casos, além de avaliar os sinais e sintomas, o médico pode ainda pedir a realização de exames de diagnóstico, como ultrassom ou tomografia computadorizada.



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terça-feira, 4 de novembro de 2025

Calendário de vacinação do idoso: vacinas recomendadas (2025)

O calendário de vacinação do idoso inclui a vacina da gripe, a pneumocócica e a do vírus sincicial respiratório, por exemplo, que ajudam a combater e prevenir vários tipos de infecções e complicações.

A vacinação no idoso é fundamental, pois com o envelhecimento do corpo, a capacidade do sistema imunológico para combater infecções diminui, o que aumenta o risco de doenças infecciosas, principalmente do sistema respiratório.

Leia também: 12 doenças infecciosas (e como evitar) tuasaude.com/como-evitar-doencas-infecciosas

Por isso, é essencial que pessoas a partir dos 60 anos tenham o calendário de vacinação atualizado, ficando atentas às campanhas de vacinação do governo, principalmente à vacinação da gripe, que traz maiores riscos com o avançar da idade.

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Principais vacinas do idoso

As vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações para o idoso são:

  • Gripe (Influenza);
  • Pneumonia pneumocócica;
  • Herpes zóster;
  • Hepatite B;
  • Febre amarela;
  • Difteria, tétano e coqueluche;
  • Vírus sincicial respiratório.

A vacina da COVID-19 também deve ser feita por todos os idosos, fazendo parte do calendário de vacinação do idoso. Saiba mais sobre a vacina da COVID-19, doses de esquema e vacinação.

Existem outras vacinas que podem ser administradas durante surtos ou se existirem situações de risco aumentado. Essas incluem as vacinas para hepatite A, hepatite A e B, vacina meningocócica conjugada e a tríplice viral.

Vacinas de rotina

As vacinas de rotina que são recomendadas para idosos são:

1. Vacina contra a gripe

A vacina da gripe protege da infecção respiratória causada por diferentes tipos do vírus Influenza. Esta vacina é muito importante pois ajuda a diminuir o risco de complicações, especialmente pneumonia.

  • Quando tomar: é aconselhada especialmente a partir dos 60 anos e deve ser administrada 1 vez por ano, de preferência, antes do início do outono;
  • Quem não deve tomar: pessoas com história de reação anafilática ou alergia ao ovo, látex, alergia ao mercurocromo ou mertiolate, ou a qualquer outro componente da vacina. Deve-se adiar a vacina em pessoas com doença febril aguda moderada.

A vacina contra gripe precisa ser tomada anualmente para que seja garantido o seu efeito protetor, pois o vírus da Influenza é capaz de sofrer mutações e, assim, pode se tornar resistente à vacina do ano anterior.

Em situações epidemiológicas de alto risco, pode ser recomendada uma segunda dose da vacina, tomada a partir de 3 meses após a vacina anual.

2. Vacina contra tétano e difteria

A vacina dupla viral, ou dT, protege contra as infecções por tétano, que é uma grave doença infecciosa que pode levar à morte, e a difteria, que é uma doença muito contagiosa.

  • Quando tomar: de 10 em 10 anos, como reforço para pessoas que foram corretamente vacinadas na infância. Para idosos que não foram vacinados ou que não têm nenhum registro da vacina, é necessário fazer o esquema de 3 doses com um intervalo de 2 meses entre cada e, em seguida, fazer o reforço a cada 10 anos.
  • Quando não deve tomar: pessoas com reação anafilática anterior à vacina, encefalopatia ou epilepsia ou dentro de 7 dias após uma dose anterior de vacina contendo a bactéria Pertússis. Deve ser adiada em caso de doenças da coagulação sanguínea e casos de febre aguda.

Esta vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde, no entanto, também existe a vacina tríplice bacteriana do adulto, ou dTpa, que também protege contra o coqueluche, mas que apenas está disponível em clínicas particulares.

Leia também: Vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTPa): como tomar e efeitos colaterais tuasaude.com/vacina-contra-difteria-tetano-e-coqueluche

3. Vacina contra hepatite B

A vacina da hepatite B deve ser administrada em idosos que nunca receberam ou que não possuem registro dessa vacina.

  • Quando tomar: a vacina contra hepatite B é feita em 3 doses, onde a segunda dose deve ser administrada 1 mês após a primeira, e a terceira dose 6 meses após a primeira dose (esquema 0-1-6).
  • Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da vacina ou que desenvolveram púrpura trombocitopênica idiopática após a 1ª dose.

Além disso, essa vacina deve ser adiada em casos de doença febril aguda ou alterações da coagulação se uso intramuscular.

Esta vacina é oferecida pelo SUS e também pode ser administrada em conjugação com a vacina contra a vacina da hepatite A, no entanto, essa segunda opção só está disponível em clínicas privadas.

Leia também: Vacina hepatite B: para que serve, quando tomar, doses e efeitos colaterais tuasaude.com/vacina-contra-hepatite-b

4. Vacina pneumocócica

Existem alguns tipos diferentes da vacina pneumocócica para idosos, como a Polissacarídica 23-valente (VPP23), que contém 23 tipos de pneumococos, a conjugada 13-valente (VPC13), a VPC15 ou a VPC20.

  • Quando tomar: essa vacina deve ser recomendada pelo médico. Geralmente, a VPC20 é feita em dose única. Ou pode-se também ser feito esquema sequencial iniciando com VPC15 ou com a VPC13, seguida de uma dose de VPP23 entre seis a 12 meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos após a primeira.
  • Quem não deve tomar: pessoas que  tiveram anafilaxia após usar algum componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas. Além disso, a vacina deve ser adiada em caso de febre ou alterações da coagulação sanguínea.

A vacina pneumocócica previne infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, principalmente a pneumonia e a meningite bacteriana, além de prevenir uma infecção generalizada do organismo.

As vacinas VPC13 e VPP23 são oferecidas pelo SUS, em postos de saúde. São indicadas especialmente indicada para idosos que vivem casas de repouso comunitárias ou que possuem risco aumentado de desenvolvimento de pneumonia e meningite bacteriana. Já as vacinas pneumo 15 e pneumo 20,  podem ser encontradas em clínicas de vacinação privadas.

Leia também: Vacina da pneumonia: tipos, quando é indicada e contraindicações tuasaude.com/vacina-pneumonia

5. Vacina contra COVID-19

Existem 3 tipos de vacinas contra COVID-19 que são a Moderna (Spikevax), a Pfizer (Comirnaty) e a Serum/Zalika.

  • Quando tomar: todas as vacinas contra COVID-19 são indicadas para idosos, devendo-se tomar 2 doses anuais, com intervalo de 6 meses entre cada.
  • Quem não deve tomar: alergia a qualquer um dos componentes das vacinas. Além disso, pode ser contraindicado para pessoas com trombose venosa/e ou arterial e com plaquetopenia após receberem a primeira dose, febre ou problemas respiratórios, o que varia de acordo com o tipo de vacina.

A vacina contra COVID-19 ajuda a reduzir a gravidade da infecção, o risco de hospitalização e complicações que podem colocar a vida em risco.

Esta vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS e aplicada em postos de saúde.

Leia também: 25 dúvidas sobre a vacina do coronavírus (COVID-19) tuasaude.com/duvidas-comuns-vacina-covid

6. Vacina contra herpes zóster

Existem 2 tipos da vacina contra herpes zóster para idosos, a VZA que contém o vírus atenuado ou enfraquecido, e a VZR, que contém o vírus inativado.

  • Quando tomar: é recomendada como vacinação de rotina a partir dos 50 anos, sendo que o esquema de doses é uma dose única da vacina VZA, ou duas doses da vacina VZR, com intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose. Para pessoas que já tiveram herpes zóster, é preciso aguardar o intervalo mínimo de 1 ano para a aplicação da vacina VZA, ou 6 meses ou resolução da herpes zoster para aplicação da vacina VZR.
  • Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da vacina. Além disso, a vacina VZA por conter o vírus enfraquecido, não deve ser tomada por pessoas com o sistema imune enfraquecido ou imunodeprimidos.

A vacina para herpes zóster é indicada para prevenir a herpes-zoster, diminuir a dor ou evitar a neuralgia pós-herpética, uma complicação que afeta os nervos e a pele, causando dor semelhante à queimação que pode durar até 6 meses.

No caso de idosos com imunidade comprometida por doenças ou uso de medicamentos, a administração da vacina deve ser discutida com o médico.

A vacina da herpes zoster pode ser encontrada em clínicas de vacinação particulares, não sendo disponibilizada pelo SUS. Saiba mais sobre a vacina da herpes zoster.

7. Vacina contra a febre amarela

Esta vacina confere proteção contra a infecção da febre amarela e é recomendada para habitantes de áreas endêmicas, pessoas com viagem para áreas com a doença ou sempre que houver exigência internacional.

  • Quando tomar: idosos a partir de 60 anos, que nunca foram vacinados ou sem comprovante de vacinação. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda duas doses dessa vacina, onde a segunda dose deve ser tomada após 10 anos.
  • Quem não deve tomar: idosos com histórico de reação alérgica ao ovo de galinha e seus derivados, ou gelatinas. Além disso, também não deve ser administrada quando existem condições que reduzem a imunidade, como câncer, diabetes, HIV, transplante de órgãos, ou uso de medicamentos imunossupressores, quimioterápicos ou radioterápicos.

Além disso, essa vacina não é indicada para pessoas com histórico de doenças do timo ou que apresentaram doença neurológica desmielinizante seis semanas após a aplicação da dose anterior da vacina.

A vacina da febre amarela está disponível gratuitamente no SUS, sendo recomendada pelo Ministério da Saúde conforme a necessidade, o risco e o benefício da vacinação.

Leia também: Vacina da febre amarela: quando tomar e reações comuns tuasaude.com/vacina-contra-febre-amarela

8. Vacina contra vírus sincicial respiratório

A vacina do vírus sincicial respiratório é indicada para prevenir essa doença e complicações graves dessa doença, como pneumonia. Existem dois tipos dessa vacina, a Arexvy (GSK) e a Abrysvo (Pfizer).

  • Quando tomar: deve-se tomar uma dose dessa vacina a partir dos 70 anos, ou ainda a partir dos 60 anos para pessoas com maior risco de evolução grave ou descompensação de doenças, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes, obesidade, nefropatia, hepatopatia e imunossupressão. Essa vacina também deve ser recomendada para pessoas fragilizadas, acamadas e/ou residentes em lares de idosos
  • Quem não deve tomar: As vacinas contra o vírus sincicial respiratório não devem ser usadas por pessoas com alergia a alguns dos componentes ou que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou à dose anterior.

Além disso, em caso de infecção com febre moderada/alta, deve-se adiar a vacinação até a melhora.

Essa vacina é oferecida somente em clínicas particulares.

Vacinas não rotineiras

As vacinas que não fazem parte do calendário de vacinação de rotina são:

1. Vacina meningocócica

Esta vacina fornece proteção contra a bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como Meningococo, que é capaz de causar infecções graves, como a meningite e a meningococcemia.

  • Quando tomar: deve ser administrada uma dose única, em casos de epidemias.
  • Quem não deve tomar: pessoas com alergia a qualquer componente da vacina. Adiar em caso de doença com febre ou doenças que causam alteração da coagulação.

Como ainda não há muitos estudos científicos feitos com esta vacina em idosos, ela costuma ser recomendada em alguns casos de maior risco, como em situações de surtos da doença ou viagens para áreas de risco.

A vacina meningocócica está disponível nas formas conjugadas ACWY ou C somente em clínicas privadas de imunização.

2. Vacina tríplice viral

Esta é a vacina contra os vírus do sarampo, caxumba e rubéola, indicada em casos de alto risco para infecção, como situações de surtos, viagens para locais de risco, pessoas que nunca foram infectadas ou que não tenham recebido as 2 doses da vacina ao longo da vida.

  • Quando tomar: são necessárias apenas 2 doses dos 20 a 29 anos, com intervalo mínimo de 1 mês, ou 1 dose dos 30 aos 59 anos. Para pessoas com mais de 60 anos, essa vacina pode ser recomendada pelo médico em dose única, somente nos casos de surtos da doença, viagens ou risco aumentado de infecção.
  • Quem não deve tomar: pessoas com imunidade gravemente comprometida ou que tiveram reação anafilática após ingestão de ovo. Além disso, em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até a melhora.

A vacina tríplice viral não está disponível gratuitamente para idosos, exceto em períodos de campanhas, sendo necessário tomá-la em uma clínica de imunização privada.

Leia também: Vacina tríplice viral: para que serve, quando tomar e efeitos colaterais tuasaude.com/vacina-triplice-viral

3. Vacina contra hepatite A

A proteção contra a hepatite A está aconselhada para idosos após a avaliação sorológica para pessoas que têm contato com outras pessoas com hepatite A ou quando existe um surto da infecção.

A avaliação sorológica serve para avaliar se a pessoa já desenvolveu imunidade natural contra a infecção ao longo da vida.

  • Quando tomar: são necessárias duas doses, com intervalo de 6 meses.
  • Quem não deve tomar: pessoas com reação anafilática aos componentes da vacina. Deve ser adiada em casos de febre aguda ou alterações da coagulação se uso intramuscular.

A vacina contra hepatite A só é disponibilizada em clínicas particulares de imunização. Conheça mais sobre a vacina da hepatite A.

4. Vacina contra hepatite A e B

A vacina contra hepatite A e B é recomendada quando a pessoa não foi imunizada anteriormente com as vacinas da hepatite A e/ou hepatite B.

  • Quando tomar: são necessárias três doses, sendo que a segunda dose deve ser tomada 1 mês após a primeira, e a terceira dose 6 meses após a primeira dose.
  • Quem não deve tomar: pessoas que tiveram reação anafilática aos componentes da vacina e para pessoas que após vacinação anterior da vacina com antígenos do vírus da hepatite B, desenvolveram púrpura trombocitopênica.

Essa vacina contém a combinação dos vírus de hepatite A e B e pode ser utilizada para substituir a vacina isolada de hepatite A e hepatite B.

A vacina contra hepatite A e B pode ser feita em clínicas de vacinação particulares, não sendo disponibilizada pelo SUS.



source https://www.tuasaude.com/vacina-do-idoso/

Vacina pneumo 23: para que serve, doses e reação

A vacina pneumo 23 ajuda a proteger contra doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, responsável por infecções como pneumonia, meningite e infecção no sangue.

Também conhecida como vacina pneumocócica 23-valente ou VPP23, essa vacina pode ser indicada para crianças a partir de 2 anos, adultos e idosos com maior risco de infecções graves, como pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa.

Leia também: Vacina da pneumonia: tipos, quando é indicada e contraindicações tuasaude.com/vacina-pneumonia

A vacina pneumo 23 faz parte do Calendário Nacional de Imunização em casos específicos, como para idosos acamados, institucionalizados e povos indígenas sem histórico vacinal, podendo também ser disponibilizada pelo SUS para pessoas com condições de saúde que exigem maior proteção.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A vacina pneumo 23 ajuda a proteger contra doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, como:

  • Pneumonia;
  • Meningite;
  • Infecção no sangue;
  • Otite média.

Essa vacina protege contra 23 tipos de pneumococos e tem como objetivo prevenir formas graves de infecção, principalmente em idosos, crianças a partir de 2 anos com doenças crônicas e pessoas com baixa imunidade. Veja as doenças causadas por Streptococcus.

Vacina pneumo 23 pelo SUS

No calendário do SUS, a vacina pneumo 23 é aplicada em idosos acamados e/ou institucionalizados sem histórico vacinal, além de povos indígenas que não receberam outras vacinas pneumocócicas conjugadas.

No entanto, a vacina também é oferecida gratuitamente pelo SUS para grupos especiais, como pessoas com doenças do coração, pulmão, fígado, diabetes ou ausência do baço, ou com imunidade baixa, como quem tem HIV, câncer ou foi transplantado.

Vacina pneumo 23 onde encontrar

A vacina pneumo 23 está disponível em postos de saúde para os grupos incluídos no calendário nacional, e também nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa.

A vacina também pode ser encontrada em clínicas de vacinação privadas, onde está disponível para crianças a partir de 2 anos de idade.

Doses da vacina

As doses da vacina pneumo 23 conforme as recomendações do Ministério da Saúde, são:

Público-alvo/ Idade

Dose

Crianças indígenas a partir de 5 anos, que não tiverem recebido a vacina pneumocócica conjugada

Dose única

Idosos a partir de 60 anos acamados e/ou institucionalizados, que não tenham histórico vacinal

Duas doses, sendo a segunda 5 anos após a primeira

Povos indígenas, a partir de 60 anos e que não tenham recebido a vacina conjugada

Duas doses, sendo a segunda 5 anos após a primeira

Crianças a partir de 2 anos, com doenças crônicas ou imunidade baixa

Uma dose, após 6 a 12 meses da vacina conjugada (VPC10 ou VPC13) 

Em alguns casos, é indicada revacinação 5 anos após a primeira dose, conforme avaliação médica

Crianças menores de 10 anos, com asplenia ou baixa produção de anticorpos

Uma dose, com revacinação 3 anos após a primeira dose, conforme avaliação médica

Adolescentes e adultos de alto risco, com doenças crônicas ou imunidade baixa.

Uma dose, com revacinação 5 anos após a primeira dose, conforme avaliação médica

A Sociedade Brasileira de Imunizações não recomenda a vacina pneumo 23 como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis e, em geral, orienta que não sejam aplicadas mais de duas doses ao longo da vida.

A vacina pneumo 23 é feita por via intramuscular, geralmente no músculo do braço, por um profissional de enfermagem.

Possíveis reações da vacina

As reações mais comuns da vacina pneumo 23 são dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento no local da aplicação. Também podem ocorrer dor de cabeça, cansaço, dor muscular ou febre baixa.

Em alguns casos, podem surgir reações menos frequentes, como náusea, mal-estar, dor nas articulações ou aumento dos gânglios linfáticos.

Na revacinação, especialmente em idosos, é comum que as reações no local da aplicação sejam um pouco mais intensas, mas geralmente desaparecem em poucos dias.

Quem não deve usar

A vacina pneumo 23 não deve ser aplicada em pessoas com alergia a algum componente da fórmula ou que já tenham tido reação alérgica após uma dose anterior. Também não é indicada para crianças menores de 2 anos. 

Em casos de febre ou infecção ativa, a vacinação deve ser adiada até que a pessoa melhore. Durante a gravidez, o uso só é indicado se houver real necessidade, com orientação médica.

Além disso, a vacina pneumo 23 não deve ser aplicada junto com a vacina contra herpes zóster, é recomendado esperar pelo menos quatro semanas entre elas.



source https://www.tuasaude.com/vacina-pneumo-23/

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