A retratutida é um medicamento que poderá servir para o tratamento do sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2, esteatose hepática e apneia obstrutiva do sono, por exemplo.
Este remédio atua promovendo a saciedade, estimulando a quebra de gordura corporal, diminuindo o acúmulo de gordura no fígado e estimulando as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições.
No entanto, este remédio ainda está em fase de estudo, não sendo aprovado pelos órgãos reguladores de medicamentos, como a Anvisa no Brasil e o FDA nos Estados Unidos. Por isso, a retratutida ainda possui autorização para comercialização e uso.
Para que serve a retratutida
A retratutida é um medicamento que poderá servir para tratar condições como:
Além disso, alguns estudos estão avaliando a possibilidade de usar a retratutida para diminuir o risco e o avanço de alguns tipos de câncer, como o de pâncreas e o de pulmão.
Como funciona a retratutida
Este medicamento age ativando três receptores hormonais, o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP), o peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e o glucagon.
Assim, as principais ações da retratutida no organismo são:
Estimular as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições;
Promover a saciedade, ao retardar o esvaziamento gástrico e agir no sistema nervoso central;
Influenciar o metabolismo do tecido adiposo;
Aumentar o gasto energético e promover a termogênese;
Estimular a quebra de gordura corporal;
Ajudar a diminuir o acúmulo de gordura no fígado.
Outros possíveis efeitos da retratutida que também estão sendo investigados, incluem a melhora das células Beta e a reprogramação do sistema imunológico.
Como usar
A retratutida ainda não possui uma forma de uso aprovada pelas agências reguladoras como a Anvisa ou o FDA, pois este medicamento ainda está em fase de investigação clínica.
Entretanto, a forma de uso que tem sido testada nos estudos é de 1 injeção subcutânea por semana. Já as dosagens, que variam conforme o objetivo a ser tratado, são entre 1 mg a 12 mg por semana, que poderão ser aumentadas gradativamente.
É importante lembrar que o uso da retratutida fora de ensaios clínicos é considerado inseguro e não é recomendado. Isso porque este remédio ainda não possui aprovação para comercialização.
Possíveis efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais relatados nos estudos foram: náuseas, diarreia, vômitos, prisão de ventre, desconforto abdominal e perda do apetite.
Em alguns casos também foi observado o aumento na frequência cardíaca, a sensibilidade excessiva na pele e o aumento de níveis de enzimas pancreáticas e hepáticas. Mais raramente também foram relatados alguns casos de pancreatite aguda.
Quem não pode usar
Embora a retratutida ainda não possua uma bula oficial com as contraindicações definitivas, este medicamento não deve ser usado, atualmente, fora de ensaios clínicos oficiais.
Além disso, as agências reguladoras de medicamentos também não indicam o uso de versões falsificadas ou manipuladas da retratutida. Isso porque estes remédios não autorizados podem conter concentrações inadequadas, ingredientes errados e impurezas, que podem causar sérios problemas à saúde.
Para combater a apneia do sono de forma natural, é recomendado dormir de lado, colocar uma bola de tênis no pijama, perder peso, praticar atividades físicas e evitar uso de remédios para dormir e o consumo de bebidas alcoólicas.
A apneia do sono é distúrbio que provoca a parada da respiração de forma momentânea durante o sono, fazendo com que a pessoa acorde inúmeras vezes durante a noite não tendo um sono restaurador e fique sempre cansada no dia seguinte.
As formas naturais podem ajudar a combater a apneia do sono, no entanto, é recomendado consultar o médico do sono para iniciar o tratamento mais adequado e evitar o agravamento dos sintomas.
Algumas formas naturais para combater e melhorar a apneia do sono são:
1. Dormir de lado
Dormir de lado pode ajudar a melhorar a apneia do sono naturalmente, pois quando se dorme de barriga para cima, o relaxamento da língua e dos músculos da faringe pode obstruir as vias aéreas.
Essa obstrução das vias aéreas leva a uma interrupção na respiração, roncos, despertares noturnos e sonolência durante o dia, por não dormir bem.
Desta forma, dormir de lado, reduz os sintomas da apneia e melhorar a qualidade do sono.
Como a maior parte dos casos de apneia do sono acontecem quando se dorme de barriga para cima, colocar uma bola de tênis no pijama pode ajudar a evitar a apneia.
Isso porque a bola de tênis grudada nas costas do pijama, ajuda a impedir que pessoa vire e fique de barriga para cima enquanto dorme.
Outra opção é comprar aparelhos específicos para apneia do sono, que provocam uma vibração nas costas, quando se vira de barriga para cima.
3. Emagrecer e ficar dentro do peso ideal
A perda de peso é um dos passos mais importantes para quem está acima do peso e tem apneia do sono, sendo considerado uma forma de tratamento deste problema.
Assim, com a diminuição do peso e volume corporal é possível reduzir o peso e a pressão sobre as vias respiratórias, permitindo que haja mais espaço para a passagem do ar, diminuindo a sensação de falta de ar e o ronco.
Além disso, a perda de peso ajuda também na perda de gordura na língua, o que facilita a passagem do ar, prevenindo a apneia durante o sono.
4. Não tomar remédios para dormir
Embora possa parecer uma boa opção tomar remédios para dormir de forma a melhorar o sono em casos de apneia do sono, isso nem sempre tem bons resultados.
Isso porque os remédios para dormir afetam o sistema nervoso central, permitindo maior relaxamento das estruturas corporais, que podem atrapalhar a passagem do ar e isso acabar piorando os sintomas de apneia.
5. Evitar consumir bebidas alcoólicas
Evitar consumir bebidas alcoólicas também é uma forma natural de melhorar e evitar a apneia do sono.
As bebidas alcoólicas promovem um relaxamento muscular de todo o corpo, inclusive dos músculos orofaríngeos e língua, o que pode obstruir as vias aéreas e resultar nos roncos e má qualidade do sono.
6. Praticar exercícios físicos
Praticar exercícios físicos é uma ótima forma de combater a apneia do sono, pois promove o gasto calórico e a perda de peso, que é um fator que aumenta o risco de apneia.
Desta forma, é recomendado fazer de 150 a 300 minutos de atividades físicas aeróbicas moderadas durante a semana.
7. Fazer exercícios respiratórios
Fazer exercícios respiratórios sempre que possível durante o dia, também ajuda a combater a apneia do sono.
Assim, é recomendado inspirar pelo nariz e expirar pela boca de três a cinco vezes.
8. Realizar exercícios com a língua
Realizar exercícios com a língua, como varrer o céu da boca com a língua, colocando a atrás dos dentes e deslizando para trás tocando o céu da boca, também é uma boa forma de combater a apneia do sono.
9. Parar de fumar
Para pessoas que têm apneia do sono e são fumantes, é recomendado parar de fumar para ajudar a combater a apneia do sono.
Isso porque o cigarro pode provocar uma inflamação, irritação ou inchaço das vias aéreas, piorando a apneia do sono.
Caso a pessoa tenha dificuldade de interromper o uso de cigarros, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina. Veja os principais remédios para parar de fumar.
Apneia do sono é um distúrbio que causa a parada momentânea da respiração, devido à obstrução das vias respiratórias em função do relaxamento dos músculos da faringe.
Pessoas com apneia do sono geralmente apresentam roncos e não conseguem ter um sono reparador, além de também poderem ter dificuldade de concentração, dor de cabeça e/ou impotência.
A apneia do sono normalmente é tratada com alterações nos hábitos de vida, como reduzir o peso ou evitar fumar, mas também pode incluir o uso de aparelhos próprios, como o CPAP, que empurra o ar para as vias respiratórias, facilitando a respiração.
Paradas da respiração ou sufocamento durante o sono;
Sonolência e cansaço durante o dia;
Acordar muitas vezes para urinar à noite;
Dor de cabeça, especialmente pela manhã;
Menor rendimento nos estudos ou trabalho;
Diminuição da concentração e da memória;
Irritabilidade;
Redução da libido.
Além disso, devido a apneia do sono a pessoa pode ter maior risco de desenvolver problemas do coração, como hipertensão e infarto, podendo surgir outros sintomas, como dor no peito, cansaço e falta de ar. Confira os principais sintomas de problemas no coração.
Em caso de suspeita de apneia do sono, é importante consultar o otorrinolaringologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de aparelhos para apneia e, em alguns casos, cirurgia.
O diagnóstico da apneia do sono é feito pelo otorrinolaringologista ou clínico geral levando em consideração os sintomas presentes, exame físico e o resultado de testes como a polissonografia, que é um exame que pode identificar as alterações na respiração da pessoa durante o sono. Saiba como é feita a polissonografia.
Use a ferramenta abaixo para marcar uma consulta com o médico mais próximo para dar início à avaliação do sono:
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Causas de apneia do sono
A apneia do sono é causada por um estreitamento das vias respiratórias ao dormir, especialmente quando os músculos do corpo relaxam, e diminuição na frequência de respirações que normalmente acontece durante o sono.
Assim, a apneia do sono é mais comum em homens acima dos 50 anos de idade e em caso de hipertrofia de adenoide, excesso de gordura no abdome, obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo e uso de medicamentos sedativos, por exemplo.
Tipos de apneia do sono
Existem 3 tipos principais de apneia do sono, que podem ser:
Apneia obstrutiva do sono: normalmente acontece devido à obstrução das vias aéreas causada pelo relaxamento dos músculos da respiração, estreitamento e alterações da anatomia do pescoço, nariz ou mandíbula;
Apneia central do sono: acontece, geralmente, após alguma doença que causa lesão cerebral e altera a sua capacidade de regular a respiração durante o sono, como em casos de tumor cerebral, AVC ou doenças degenerativas do cérebro;
Apneia mista: é provocada pela presença tanto de apneia obstrutiva como de apneia central, sendo o tipo mais raro.
Além disso, algumas vezes a apneia também pode ser temporária, acontecendo devido à inflamação das amígdalas, tumores ou pólipos na região, por exemplo, que podem dificultar a passagem do ar durante a respiração.
Como é feito o tratamento
O tratamento para a apneia do sono geralmente é iniciado com pequenas alterações no estilo de vida de acordo com a possível causa do problema. Por isso, quando a apneia é provocada pelo excesso de peso, por exemplo, é recomendado consultar um nutricionista para fazer um plano nutricional que permita a perda de peso, de forma a melhorar a respiração.
Já quando a apneia do sono é causada ou agravada pelo cigarro, é aconselhado deixar de fumar ou diminuir o número de cigarros fumados por dia, para evitar a inflamação das vias respiratórias e facilitar a passagem do ar.
Porém, nos casos mais graves, podem ser recomendadas outras formas de tratamento:
1. Uso de CPAP
Aparelhos para apneia do sono, como o CPAP, são semelhantes a uma máscara de oxigênio, que empurra o ar até aos pulmões, permitindo uma respiração normal, que não interrompa o sono e que permita ter um sono mais reparador. Saiba como funciona o CPAP.
No entanto, o CPAP pode ser pouco confortável de utilizar e, dessa forma, é comum as pessoas optarem por outras formas de tratamento para a apneia.
2. Aparelhos intra-orais
Aparelhos intra-orais são dispositivos que são colocados na boca durante o sono para permitir uma melhor passagem de ar, podendo ser indicados especialmente para pessoas que não conseguem se adaptar ou não podem usar o CPAP.
3. Cirurgia
O tratamento cirúrgico para a apneia do sono geralmente é indicado quando as outras formas de tratamento não funcionam, sendo recomendado experimentar esses tratamentos por, pelo menos, 3 meses.
No entanto, em alguns casos, as estruturas do rosto precisam ser alteradas para corrigir o problema e, por isso, a cirurgia pode ser considerada como a primeira forma de tratamento.
Os principais tipos de cirurgia feitos para tratar este problema incluem:
Remoção de tecido: é usado quando existe excesso de tecido na parte de trás da garganta para remover as amígdalas e adenoides, evitando que essas estruturas tapem a passagem de ar ou vibrem, provocando o ronco;
Reposicionamento do queixo: é recomendado quando o queixo está muito retraído e diminui o espaço entre a língua e a parte de trás da garganta. Assim, é possível posicionar corretamente o queixo e facilitar a passagem do ar;
Colocação de implantes: são uma opção à remoção de tecido e ajudam a evitar que as partes moles da boca e garganta impeçam a passagem de ar;
Criação de nova passagem de ar: é usada apenas nos casos em que há risco de vida e as outras formas de tratamento não funcionaram. Nesta cirurgia é feito um canal na garganta para permitir a passagem do ar para os pulmões.
Além disso, todas as cirurgias podem ser adaptadas para tratar o problema específico de cada pessoa e, por isso, é muito importante discutir todas as opções de tratamento com o médico.
Apneia do sono pode matar?
Quando não tratada, a apneia do sono pode ser fatal, especialmente nos casos mais graves e em pessoas que já possuem problemas pulmonares e/ou cardíacos, porque aumenta risco de infarto, AVC, hipertensão e acidentes com veículos, por exemplo.
Apneia do sono tem cura?
A apneia do sono pode ser curada em alguns casos, principalmente quando existem tratamentos para as condições que contribuem para a obstrução das vias aéreas, como obesidade, uso de medicamentos sedativos, alergias, consumo excessivo de álcool e hipertrofia de adenoides.
Sinais de melhora ou piora
A melhora da apneia do sono pode ser notada por meio de sinais como diminuição dos roncos à noite, menor sensação de cansaço durante o dia, melhora das dores de cabeça e menos interrupções do sono, que podem demorar até algumas semanas até surgirem.
Já os sinais de piora, acontecem quando o tratamento não é feito corretamente e incluem aumento do cansaço durante o dia, acordar várias vezes à noite com falta de ar e roncos intensos durante o sono, por exemplo.
Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da apneia do sono, conforme a ordem de prioridade, são:
1. Pneumologista
O pneumologista é o principal especialista no diagnóstico da apneia do sono, pois é o médico responsável pelas doenças que afetam a respiração e pode identificar alterações respiratórias durante a noite.
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Além da apneia do sono, o pneumologista também pode diagnosticar e tratar:
Asma;
Bronquite;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Pneumonia;
Falta de ar frequente;
Tosse crônica;
Ronco;
Infecções respiratórias recorrentes.
Esse especialista também acompanha outras condições respiratórias relacionadas ao sono e ao esforço físico, além de orientar mudanças de hábitos e o uso de aparelhos que ajudam a manter a respiração adequada durante a noite. Saiba quando consultar o pneumologista.
2. Otorrinolaringologista
O otorrinolaringologista é o médico que avalia alterações no nariz, garganta e ouvido, regiões que podem estar diretamente envolvidas na apneia do sono.
Em alguns casos, o otorrinolaringologista pode indicar tratamentos específicos, como uso de dispositivos orais ou procedimentos cirúrgicos, quando a apneia está relacionada a alterações anatômicas.
3. Neurologista
O neurologista pode participar do diagnóstico da apneia do sono quando existem alterações neurológicas associadas aos distúrbios do sono, ajudando a diferenciar a apneia de outras doenças que causam alterações no ritmo do sono.
Também é comum o neurologista atuar em conjunto com outros especialistas para uma avaliação mais completa.
4. Clínico geral
O clínico geral costuma ser o primeiro médico a identificar sinais de apneia do sono durante consultas de rotina. Entenda o que faz o clínico geral.
Esse especialista avalia os sintomas, como ronco intenso e cansaço frequente, solicita exames iniciais e faz o encaminhamento para o especialista mais indicado, como o pneumologista ou o otorrinolaringologista.
Quando consultar o médico
É recomendado consultar o especialista em apneia do sono sempre que surgirem sintomas como:
Ronco alto e frequente;
Pausas na respiração durante o sono observadas por outra pessoa;
Sono agitado ou não reparador;
Sonolência excessiva durante o dia;
Dor de cabeça ao acordar;
Dificuldade de concentração;
Irritabilidade ou alterações de humor;
Sensação de cansaço mesmo após uma noite inteira de sono.
O diagnóstico da apneia do sono é feito com base nos sintomas, no exame físico e em exames do sono, como a polissonografia, que avalia as interrupções da respiração durante a noite e a gravidade do problema.
O tratamento da apneia do sono varia conforme a causa e a gravidade, podendo incluir mudanças no estilo de vida, uso de aparelhos ou dispositivos orais e, em alguns casos, cirurgia. Veja formas naturais de combater a apneia do sono.