A retratutida é um medicamento que poderá servir para o tratamento do sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2, esteatose hepática e apneia obstrutiva do sono, por exemplo.
Este remédio atua promovendo a saciedade, estimulando a quebra de gordura corporal, diminuindo o acúmulo de gordura no fígado e estimulando as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições.
No entanto, este remédio ainda está em fase de estudo, não sendo aprovado pelos órgãos reguladores de medicamentos, como a Anvisa no Brasil e o FDA nos Estados Unidos. Por isso, a retratutida ainda possui autorização para comercialização e uso.
Para que serve a retratutida
A retratutida é um medicamento que poderá servir para tratar condições como:
Além disso, alguns estudos estão avaliando a possibilidade de usar a retratutida para diminuir o risco e o avanço de alguns tipos de câncer, como o de pâncreas e o de pulmão.
Como funciona a retratutida
Este medicamento age ativando três receptores hormonais, o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP), o peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e o glucagon.
Assim, as principais ações da retratutida no organismo são:
Estimular as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições;
Promover a saciedade, ao retardar o esvaziamento gástrico e agir no sistema nervoso central;
Influenciar o metabolismo do tecido adiposo;
Aumentar o gasto energético e promover a termogênese;
Estimular a quebra de gordura corporal;
Ajudar a diminuir o acúmulo de gordura no fígado.
Outros possíveis efeitos da retratutida que também estão sendo investigados, incluem a melhora das células Beta e a reprogramação do sistema imunológico.
Como usar
A retratutida ainda não possui uma forma de uso aprovada pelas agências reguladoras como a Anvisa ou o FDA, pois este medicamento ainda está em fase de investigação clínica.
Entretanto, a forma de uso que tem sido testada nos estudos é de 1 injeção subcutânea por semana. Já as dosagens, que variam conforme o objetivo a ser tratado, são entre 1 mg a 12 mg por semana, que poderão ser aumentadas gradativamente.
É importante lembrar que o uso da retratutida fora de ensaios clínicos é considerado inseguro e não é recomendado. Isso porque este remédio ainda não possui aprovação para comercialização.
Possíveis efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais relatados nos estudos foram: náuseas, diarreia, vômitos, prisão de ventre, desconforto abdominal e perda do apetite.
Em alguns casos também foi observado o aumento na frequência cardíaca, a sensibilidade excessiva na pele e o aumento de níveis de enzimas pancreáticas e hepáticas. Mais raramente também foram relatados alguns casos de pancreatite aguda.
Quem não pode usar
Embora a retratutida ainda não possua uma bula oficial com as contraindicações definitivas, este medicamento não deve ser usado, atualmente, fora de ensaios clínicos oficiais.
Além disso, as agências reguladoras de medicamentos também não indicam o uso de versões falsificadas ou manipuladas da retratutida. Isso porque estes remédios não autorizados podem conter concentrações inadequadas, ingredientes errados e impurezas, que podem causar sérios problemas à saúde.
Para combater a apneia do sono de forma natural, é recomendado dormir de lado, colocar uma bola de tênis no pijama, perder peso, praticar atividades físicas e evitar uso de remédios para dormir e o consumo de bebidas alcoólicas.
A apneia do sono é distúrbio que provoca a parada da respiração de forma momentânea durante o sono, fazendo com que a pessoa acorde inúmeras vezes durante a noite não tendo um sono restaurador e fique sempre cansada no dia seguinte.
As formas naturais podem ajudar a combater a apneia do sono, no entanto, é recomendado consultar o médico do sono para iniciar o tratamento mais adequado e evitar o agravamento dos sintomas.
Algumas formas naturais para combater e melhorar a apneia do sono são:
1. Dormir de lado
Dormir de lado pode ajudar a melhorar a apneia do sono naturalmente, pois quando se dorme de barriga para cima, o relaxamento da língua e dos músculos da faringe pode obstruir as vias aéreas.
Essa obstrução das vias aéreas leva a uma interrupção na respiração, roncos, despertares noturnos e sonolência durante o dia, por não dormir bem.
Desta forma, dormir de lado, reduz os sintomas da apneia e melhorar a qualidade do sono.
Como a maior parte dos casos de apneia do sono acontecem quando se dorme de barriga para cima, colocar uma bola de tênis no pijama pode ajudar a evitar a apneia.
Isso porque a bola de tênis grudada nas costas do pijama, ajuda a impedir que pessoa vire e fique de barriga para cima enquanto dorme.
Outra opção é comprar aparelhos específicos para apneia do sono, que provocam uma vibração nas costas, quando se vira de barriga para cima.
3. Emagrecer e ficar dentro do peso ideal
A perda de peso é um dos passos mais importantes para quem está acima do peso e tem apneia do sono, sendo considerado uma forma de tratamento deste problema.
Assim, com a diminuição do peso e volume corporal é possível reduzir o peso e a pressão sobre as vias respiratórias, permitindo que haja mais espaço para a passagem do ar, diminuindo a sensação de falta de ar e o ronco.
Além disso, a perda de peso ajuda também na perda de gordura na língua, o que facilita a passagem do ar, prevenindo a apneia durante o sono.
4. Não tomar remédios para dormir
Embora possa parecer uma boa opção tomar remédios para dormir de forma a melhorar o sono em casos de apneia do sono, isso nem sempre tem bons resultados.
Isso porque os remédios para dormir afetam o sistema nervoso central, permitindo maior relaxamento das estruturas corporais, que podem atrapalhar a passagem do ar e isso acabar piorando os sintomas de apneia.
5. Evitar consumir bebidas alcoólicas
Evitar consumir bebidas alcoólicas também é uma forma natural de melhorar e evitar a apneia do sono.
As bebidas alcoólicas promovem um relaxamento muscular de todo o corpo, inclusive dos músculos orofaríngeos e língua, o que pode obstruir as vias aéreas e resultar nos roncos e má qualidade do sono.
6. Praticar exercícios físicos
Praticar exercícios físicos é uma ótima forma de combater a apneia do sono, pois promove o gasto calórico e a perda de peso, que é um fator que aumenta o risco de apneia.
Desta forma, é recomendado fazer de 150 a 300 minutos de atividades físicas aeróbicas moderadas durante a semana.
7. Fazer exercícios respiratórios
Fazer exercícios respiratórios sempre que possível durante o dia, também ajuda a combater a apneia do sono.
Assim, é recomendado inspirar pelo nariz e expirar pela boca de três a cinco vezes.
8. Realizar exercícios com a língua
Realizar exercícios com a língua, como varrer o céu da boca com a língua, colocando a atrás dos dentes e deslizando para trás tocando o céu da boca, também é uma boa forma de combater a apneia do sono.
9. Parar de fumar
Para pessoas que têm apneia do sono e são fumantes, é recomendado parar de fumar para ajudar a combater a apneia do sono.
Isso porque o cigarro pode provocar uma inflamação, irritação ou inchaço das vias aéreas, piorando a apneia do sono.
Caso a pessoa tenha dificuldade de interromper o uso de cigarros, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina. Veja os principais remédios para parar de fumar.
Apneia do sono é um distúrbio que causa a parada momentânea da respiração, devido à obstrução das vias respiratórias em função do relaxamento dos músculos da faringe.
Pessoas com apneia do sono geralmente apresentam roncos e não conseguem ter um sono reparador, além de também poderem ter dificuldade de concentração, dor de cabeça e/ou impotência.
A apneia do sono normalmente é tratada com alterações nos hábitos de vida, como reduzir o peso ou evitar fumar, mas também pode incluir o uso de aparelhos próprios, como o CPAP, que empurra o ar para as vias respiratórias, facilitando a respiração.
Paradas da respiração ou sufocamento durante o sono;
Sonolência e cansaço durante o dia;
Acordar muitas vezes para urinar à noite;
Dor de cabeça, especialmente pela manhã;
Menor rendimento nos estudos ou trabalho;
Diminuição da concentração e da memória;
Irritabilidade;
Redução da libido.
Além disso, devido a apneia do sono a pessoa pode ter maior risco de desenvolver problemas do coração, como hipertensão e infarto, podendo surgir outros sintomas, como dor no peito, cansaço e falta de ar. Confira os principais sintomas de problemas no coração.
Em caso de suspeita de apneia do sono, é importante consultar o otorrinolaringologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de aparelhos para apneia e, em alguns casos, cirurgia.
O diagnóstico da apneia do sono é feito pelo otorrinolaringologista ou clínico geral levando em consideração os sintomas presentes, exame físico e o resultado de testes como a polissonografia, que é um exame que pode identificar as alterações na respiração da pessoa durante o sono. Saiba como é feita a polissonografia.
Use a ferramenta abaixo para marcar uma consulta com o médico mais próximo para dar início à avaliação do sono:
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Causas de apneia do sono
A apneia do sono é causada por um estreitamento das vias respiratórias ao dormir, especialmente quando os músculos do corpo relaxam, e diminuição na frequência de respirações que normalmente acontece durante o sono.
Assim, a apneia do sono é mais comum em homens acima dos 50 anos de idade e em caso de hipertrofia de adenoide, excesso de gordura no abdome, obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo e uso de medicamentos sedativos, por exemplo.
Tipos de apneia do sono
Existem 3 tipos principais de apneia do sono, que podem ser:
Apneia obstrutiva do sono: normalmente acontece devido à obstrução das vias aéreas causada pelo relaxamento dos músculos da respiração, estreitamento e alterações da anatomia do pescoço, nariz ou mandíbula;
Apneia central do sono: acontece, geralmente, após alguma doença que causa lesão cerebral e altera a sua capacidade de regular a respiração durante o sono, como em casos de tumor cerebral, AVC ou doenças degenerativas do cérebro;
Apneia mista: é provocada pela presença tanto de apneia obstrutiva como de apneia central, sendo o tipo mais raro.
Além disso, algumas vezes a apneia também pode ser temporária, acontecendo devido à inflamação das amígdalas, tumores ou pólipos na região, por exemplo, que podem dificultar a passagem do ar durante a respiração.
Como é feito o tratamento
O tratamento para a apneia do sono geralmente é iniciado com pequenas alterações no estilo de vida de acordo com a possível causa do problema. Por isso, quando a apneia é provocada pelo excesso de peso, por exemplo, é recomendado consultar um nutricionista para fazer um plano nutricional que permita a perda de peso, de forma a melhorar a respiração.
Já quando a apneia do sono é causada ou agravada pelo cigarro, é aconselhado deixar de fumar ou diminuir o número de cigarros fumados por dia, para evitar a inflamação das vias respiratórias e facilitar a passagem do ar.
Porém, nos casos mais graves, podem ser recomendadas outras formas de tratamento:
1. Uso de CPAP
Aparelhos para apneia do sono, como o CPAP, são semelhantes a uma máscara de oxigênio, que empurra o ar até aos pulmões, permitindo uma respiração normal, que não interrompa o sono e que permita ter um sono mais reparador. Saiba como funciona o CPAP.
No entanto, o CPAP pode ser pouco confortável de utilizar e, dessa forma, é comum as pessoas optarem por outras formas de tratamento para a apneia.
2. Aparelhos intra-orais
Aparelhos intra-orais são dispositivos que são colocados na boca durante o sono para permitir uma melhor passagem de ar, podendo ser indicados especialmente para pessoas que não conseguem se adaptar ou não podem usar o CPAP.
3. Cirurgia
O tratamento cirúrgico para a apneia do sono geralmente é indicado quando as outras formas de tratamento não funcionam, sendo recomendado experimentar esses tratamentos por, pelo menos, 3 meses.
No entanto, em alguns casos, as estruturas do rosto precisam ser alteradas para corrigir o problema e, por isso, a cirurgia pode ser considerada como a primeira forma de tratamento.
Os principais tipos de cirurgia feitos para tratar este problema incluem:
Remoção de tecido: é usado quando existe excesso de tecido na parte de trás da garganta para remover as amígdalas e adenoides, evitando que essas estruturas tapem a passagem de ar ou vibrem, provocando o ronco;
Reposicionamento do queixo: é recomendado quando o queixo está muito retraído e diminui o espaço entre a língua e a parte de trás da garganta. Assim, é possível posicionar corretamente o queixo e facilitar a passagem do ar;
Colocação de implantes: são uma opção à remoção de tecido e ajudam a evitar que as partes moles da boca e garganta impeçam a passagem de ar;
Criação de nova passagem de ar: é usada apenas nos casos em que há risco de vida e as outras formas de tratamento não funcionaram. Nesta cirurgia é feito um canal na garganta para permitir a passagem do ar para os pulmões.
Além disso, todas as cirurgias podem ser adaptadas para tratar o problema específico de cada pessoa e, por isso, é muito importante discutir todas as opções de tratamento com o médico.
Apneia do sono pode matar?
Quando não tratada, a apneia do sono pode ser fatal, especialmente nos casos mais graves e em pessoas que já possuem problemas pulmonares e/ou cardíacos, porque aumenta risco de infarto, AVC, hipertensão e acidentes com veículos, por exemplo.
Apneia do sono tem cura?
A apneia do sono pode ser curada em alguns casos, principalmente quando existem tratamentos para as condições que contribuem para a obstrução das vias aéreas, como obesidade, uso de medicamentos sedativos, alergias, consumo excessivo de álcool e hipertrofia de adenoides.
Sinais de melhora ou piora
A melhora da apneia do sono pode ser notada por meio de sinais como diminuição dos roncos à noite, menor sensação de cansaço durante o dia, melhora das dores de cabeça e menos interrupções do sono, que podem demorar até algumas semanas até surgirem.
Já os sinais de piora, acontecem quando o tratamento não é feito corretamente e incluem aumento do cansaço durante o dia, acordar várias vezes à noite com falta de ar e roncos intensos durante o sono, por exemplo.
Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da apneia do sono, conforme a ordem de prioridade, são:
1. Pneumologista
O pneumologista é o principal especialista no diagnóstico da apneia do sono, pois é o médico responsável pelas doenças que afetam a respiração e pode identificar alterações respiratórias durante a noite.
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Além da apneia do sono, o pneumologista também pode diagnosticar e tratar:
Asma;
Bronquite;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Pneumonia;
Falta de ar frequente;
Tosse crônica;
Ronco;
Infecções respiratórias recorrentes.
Esse especialista também acompanha outras condições respiratórias relacionadas ao sono e ao esforço físico, além de orientar mudanças de hábitos e o uso de aparelhos que ajudam a manter a respiração adequada durante a noite. Saiba quando consultar o pneumologista.
2. Otorrinolaringologista
O otorrinolaringologista é o médico que avalia alterações no nariz, garganta e ouvido, regiões que podem estar diretamente envolvidas na apneia do sono.
Em alguns casos, o otorrinolaringologista pode indicar tratamentos específicos, como uso de dispositivos orais ou procedimentos cirúrgicos, quando a apneia está relacionada a alterações anatômicas.
3. Neurologista
O neurologista pode participar do diagnóstico da apneia do sono quando existem alterações neurológicas associadas aos distúrbios do sono, ajudando a diferenciar a apneia de outras doenças que causam alterações no ritmo do sono.
Também é comum o neurologista atuar em conjunto com outros especialistas para uma avaliação mais completa.
4. Clínico geral
O clínico geral costuma ser o primeiro médico a identificar sinais de apneia do sono durante consultas de rotina. Entenda o que faz o clínico geral.
Esse especialista avalia os sintomas, como ronco intenso e cansaço frequente, solicita exames iniciais e faz o encaminhamento para o especialista mais indicado, como o pneumologista ou o otorrinolaringologista.
Quando consultar o médico
É recomendado consultar o especialista em apneia do sono sempre que surgirem sintomas como:
Ronco alto e frequente;
Pausas na respiração durante o sono observadas por outra pessoa;
Sono agitado ou não reparador;
Sonolência excessiva durante o dia;
Dor de cabeça ao acordar;
Dificuldade de concentração;
Irritabilidade ou alterações de humor;
Sensação de cansaço mesmo após uma noite inteira de sono.
O diagnóstico da apneia do sono é feito com base nos sintomas, no exame físico e em exames do sono, como a polissonografia, que avalia as interrupções da respiração durante a noite e a gravidade do problema.
O tratamento da apneia do sono varia conforme a causa e a gravidade, podendo incluir mudanças no estilo de vida, uso de aparelhos ou dispositivos orais e, em alguns casos, cirurgia. Veja formas naturais de combater a apneia do sono.
O pigarro na garganta normalmente é causado por resfriados e rinite alérgica, mas também pode ter causas mais sérias como COVID-19, sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer de laringe.
Dependendo da causa do pigarro, geralmente também estão presentes outros sintomas como tosse, febre, dor na face, queimação na garganta, perda de peso e rouquidão.
Em caso de pigarro na garganta, especialmente se o pigarro for constante ou se surgirem outros sintomas, é importante procurar o clínico geral para que a sua causa seja identificada. O tratamento pode envolver mudanças na alimentação, uso de antibióticos e até cirurgia.
O que pode ser pigarro na garganta
As principais causas de pigarro na garganta são:
1. Resfriado
O pigarro na garganta é comum em casos de resfriado e geralmente acontece devido às secreções produzidas nas vias aéreas e irritação da garganta. Normalmente, o pigarro piora ao se deitar e também podem surgir outros sintomas como febre, tosse, espirros e nariz entupido.
O que fazer: é recomendado fazer a lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia, especialmente quando se notar muita secreção nas vias aéreas, para aliviar o pigarro na garganta causado pelo resfriado. Veja mais formas de eliminar o pigarro na garganta.
Além disso, caso surjam outros sintomas como febre ou dor de cabeça, é recomendado consultar um clínico geral ou otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico, podendo ser indicado o uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos.
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]
2. COVID-19
A COVID-19 pode causar pigarro na garganta devido às secreções e irritação das vias aéreas provocadas pela infecção. Além disso, geralmente também estão presentes outros sintomas, como febre, tosse, nariz entupido ou escorrendo, assim como perda do olfato ou paladar. Conheça mais sintomas de COVID-19 e faça o teste online.
O que fazer: em caso de suspeita de COVID-19, é recomendado consultar o pneumologista, infectologista ou clínico geral, podendo ser indicados medicamentos como dipirona e antivirais específicos. O pigarro na garganta tende a passar na medida em que a COVID-19 melhora.
Nos casos mais graves, especialmente quando surgem sintomas como falta de ar, dor no peito ou sonolência, o tratamento pode necessitar ser feito no hospital. Veja como é feito o tratamento da COVID-19.
3. Rinite alérgica
A rinite alérgica é outra causa comum de pigarro na garganta, sendo frequente também surgirem outros sintomas, como nariz escorrendo, tosse, espirros e lacrimejamento nos olhos.
O que fazer: o pigarro causado pela rinite alérgica tende a melhorar ao se evitar o contato com os possíveis causadores, como pólen ou poeira. Além disso, manter a casa arejada, guardar revistas e jornais em lugares apropriados e preferir tirar a poeira com panos úmidos pode ajudar a controlar os sintomas.
No entanto, é importante consultar um alergologista, otorrinolaringologista ou clínico geral, especialmente se os sintomas forem frequentes e intensos, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver medicamentos, como antialérgicos e corticoides nasais.
4. Bronquite crônica
A bronquite crônica é mais comum em pessoas que fumam e pode provocar pigarro na garganta devido a uma maior produção de secreção pelas vias aéreas.
Além de pigarro na garganta, também é comum surgir tosse com catarro, que pode durar meses. Entenda melhor o que é bronquite crônica.
O que fazer: em caso de suspeita de bronquite crônica é importante consultar um pneumologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, podem ser indicados medicamentos, como broncodilatadores e corticoides inalatórios, para aliviar o pigarro na garganta e a tosse.
Quando a bronquite crônica é causada pelo cigarro, parar de fumar é uma parte importante do tratamento, para que a doença não piore.
5. Sinusite
A sinusite é a infecção das cavidades que existem nos ossos da face, chamadas seios paranasais, e também pode causar pigarro na garganta.
O que fazer: em caso de suspeita de sinusite é recomendado consultar um otorrinolaringologista ou clínico geral. Além da lavagem nasal com soro fisiológico, também podem ser indicados medicamentos como antibióticos, analgésicos e antitérmicos.
6. Refluxo gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico algumas vezes pode causar pigarro na garganta ao provocar a irritação das vias aéreas devido à subida do ácido gástrico vindo do estômago.
Neste caso, é comum também existirem outros sintomas como queimação na garganta ou peito e o retorno de alimentos vindos do estômago para a boca, especialmente quando a pessoa deita.
O que fazer: em caso de suspeita de refluxo gastroesofágico é importante consultar um gastroenterologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, o pigarro na garganta tende a melhorar com o tratamento do refluxo, que geralmente envolve o uso de medicamentos antiácidos.
Além disso, medidas como emagrecer, em caso de obesidade, evitar fazer refeições perto do horário de dormir e diminuir o consumo de alimentos gordurosos ou picantes e bebidas alcoólicas também são importantes. Confira como é o tratamento do refluxo gastroesofágico.
7. Exposição a substâncias irritantes
A exposição a substâncias irritantes, como a fumaça do cigarro ou poluição, podem provocar irritação na garganta e inflamação crônica, aumentando a produção e o acúmulo de catarro na garganta.
Isso pode provocar pigarro, como tentativa das vias aéreas se livrarem das substâncias irritantes, além de outros sintomas, como garganta arranhando, coceira ou até dor de garganta.
O que fazer: evitar a exposição a substâncias que provoquem irritação na garganta é a medida mais eficaz. Caso isso não seja possível, pode-se recorrer a pastilhas calmantes que tenham mel, limão ou gengibre na sua composição, ou fazer gargarejos com soluções à base de água e sal.
No caso do hábito de fumar, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina, por exemplo. Veja os principais remédios para parar de fumar.
8. Câncer de laringe
Embora raro, o câncer de laringe também pode causar pigarro na garganta, que tende a ser constante e surgir junto com rouquidão e dificuldade de engolir. O câncer de laringe é mais comum em pessoas mais velhas e fumantes, por exemplo. Veja mais sintomas do câncer de laringe.
O que fazer: em caso de suspeita de câncer de laringe, é importante consultar um otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento indicado pelo oncologista, que pode envolver a cirurgia para remover o tumor, radioterapia e/ou quimioterapia.
Quando ir ao médico
É importante procurar um médico em caso de:
Pigarro na garganta constante ou que não melhora;
Febre;
Falta de ar;
Rouquidão;
Tosse;
Perda de peso sem motivo aparente;
Queimação na garganta, peito ou boca do estômago.
Nestes casos, o pigarro na garganta pode indicar doenças mais sérias, como sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer, sendo importante a avaliação por um médico para que a causa seja identificada e iniciado o tratamento mais adequado.
Calorias são a quantidade de energia que um alimento fornece ao organismo, contribuindo para as funções vitais, como respiração e batimentos do coração, e para atividades do dia a dia, como trabalhar e praticar exercícios.
Para calcular as calorias dos alimentos deve-se multiplicar a quantidade, em gramas, de proteínas, carboidratos e gorduras, de cada porção do alimento, pelo seu respectivo valor calórico.
Outras formas práticas para calcular as calorias dos alimentos é usando aplicativos de smartphone que determinam a quantidade de calorias para cada porção do alimento informado ou ainda através da leitura da informação nutricional no rótulo do produto, verificando a quantidade de calorias informada pelo fabricante para cada porção do alimento. Entenda como ler o rótulo dos alimentos.
Calculadora de calorias dos alimentos
Para saber quantas calorias possui um alimento, por favor, leia o rótulo desse alimento e indique a quantidade de:
{CALCULADORA_CALORIAS}
Como fazer o cálculo de calorias dos alimentos
Para calcular as calorias dos alimentos deve-se multiplicar a quantidade, em gramas, de carboidrato, proteína e gordura por seus respectivos valores calóricos:
Para cada 1g de carboidratos, multiplicar por 4 calorias;
Para cada 1g de proteína, multiplicar por 4 calorias;
Para cada 1g de gordura, multiplicar por 9 calorias.
Por exemplo: Para saber quantas calorias tem uma barra de chocolate meio amargo com 100 g:
O primeiro passo é calcular a quantidade, em gramas, de carboidratos, proteínas e gorduras que 100 g desse chocolate têm. Para verificar estes nutrientes, pode-se usar uma das tabelas profissionais de composição dos alimentos, como a TACO e a INSA, ou checar a informação nutricional no rótulo dos produtos.
Neste caso, o chocolate em questão tem 52,6 g de carboidratos, 5,2 g de proteína e 31,7 g de gordura. Após isso, é preciso multiplicar a quantidade de cada nutriente pelos valores calóricos de cada grupo:
52,6 g de carboidratos x 4 (cada carboidrato tem 4 calorias) = 210,4 calorias;
5,2 g de proteína x 4 (cada proteína tem 4 calorias) = 20,8 calorias;
31,7 g de gordura x 9 (cada gordura tem 9 calorias) = 285,3 calorias.
Ao somar todos estes valores, o resultado encontrado para 100g do chocolate meio amargo é de 516,5 calorias.
Tabela de calorias dos alimentos
A tabela a seguir indica a quantidade de calorias, carboidratos, proteínas e gorduras para cada 100g de alguns alimentos frequentemente consumidos:
Alimento (porção de 100 g)
Calorias (kcal)
Carboidratos (g)
Proteínas (g)
Gorduras (g)
Pão integral
232 kcal
39,9 g
7,6 g
3 g
Queijo ricota
140 kcal
3,8 g
12,6 g
8,1 g
Queijo muçarela
330 kcal
3 g
22,6 g
25,2 g
Laranja inteira
37 kcal
8.9 g
1 g
0,1 g
Ovo frito
240 kcal
1,2 g
15,6 g
18,6 g
Ovo cozido
146 kcal
0,6 g
13,3 g
9,5 g
Batata doce cozida
77 kcal
18,4 g
0,6 g
0,1 g
Batata inglesa cozida
52 kcal
11,9 g
1,2 g
0 g
Batata inglesa frita
267 kcal
35,6 g
5 g
13,1 g
Pipoca tradicional
448 kcal
70,3 g
9,9 g
15,9 g
Arroz integral cozido
124 kcal
25,8 g
2,6 g
1 g
Abacate
96 kcal
6 g
1,2 g
8,4 g
Banana prata
98 kcal
26 g
1,3 g
0,1 g
Maçã com casca
56 kcal
15,2 g
0,3 g
0 g
Tapioca simples e sem recheio
356 kcal
87,5 g
0,3 g
0,2 g
Iogurte natural desnatado
41 kcal
5,8 g
3,8 g
0,3 g
Iogurte natural integral
51 kcal
1,9 g
4,1 g
3 g
Peito de frango grelhado
159 kcal
0 g
32 g
2,5 g
Carne bovina grelhada
278 kcal
0 g
32,4 g
15, 5 g
Tofu
64 kcal
2,1 g
6,6 g
4 g
Essa tabela tem apenas alguns exemplos das tabelas de composição dos alimentos, que normalmente são utilizadas por nutricionistas e outros profissionais de saúde para o cálculo de necessidades nutricionais das dietas.
Outras formas de saber as calorias dos alimentos
Outra forma prática para saber as calorias dos alimentos é através da leitura do rótulo dos produtos, verificando, na tabela de informação nutricional, a quantidade de calorias informada pelo fabricante para cada porção do alimento, que é informada em gramas e em medidas caseiras.
Além disso, existem alguns aplicativos que podem ser instalados no smartphone e que calculam a quantidade de calorias para cada porção do alimento informado.
Por que é importante saber as calorias dos alimentos?
Saber as calorias dos alimentos é importante, porque a ingestão adequada de calorias na alimentação diária ajuda a manter a saúde e prevenir diversas doenças, como obesidade, diabetes tipo 2, infarto, derrame e até alguns tipos de câncer.
É importante ressaltar que, além da quantidade, a qualidade das calorias dos alimentos é essencial, pois dois alimentos que apresentam o mesmo valor calórico podem conter diferentes quantidades de fibras, água, antioxidantes ou outros compostos que promovem a saúde e bem estar.
Como reduzir as calorias para emagrecer
Para reduzir as calorias da dieta para emagrecer, deve-se reduzir a ingestão entre 250 e 1000 calorias do gasto calórico total diário. Veja qual o seu gasto calórico total.
Algumas dicas para reduzir as calorias da dieta são:
Priorizar frutas frescas, como laranja, kiwi, morango, maçã, pera, tangerina ou mamão, pois estes tipos de frutas contêm poucas calorias, facilitando o emagrecimento;
Consumir cereais integrais, como arroz integral, macarrão integral ou pão integral, pois são ricos em fibras, que ajudam a controlar a fome, promovendo o emagrecimento;
Comer proteínas magras em todas as refeições, como tofu, peixe de carne branca, frango ou ovo, pois as proteínas são digeridas mais lentamente, ajudando no controle da fome. Além disso, esses tipos de proteínas são menos calóricas, ajudando na perda de peso;
Priorizar gorduras saudáveis, como azeite, óleo de coco ou óleo de abacate, pois as gorduras saudáveis ajudam a acelerar o metabolismo, promovendo a queima de gordura corporal e o emagrecimento. As gorduras também levam mais tempo para serem digeridas, promovendo a saciedade e controlando a fome por mais tempo;
Preferir alimentos cozidos ou assados, pois os alimentos cozidos ou assados precisam de menos gordura durante o preparo, ajudando a diminuir as calorias das refeições e promovendo o emagrecimento.
Além disso, planejar um cardápio semanal ou quinzenal é uma ótima forma para controlar a quantidade e qualidade de calorias das refeições e evitar excessos no dia a dia. Veja mais dicas para planejar uma dieta para emagrecer.
Como aumentar as calorias para engordar
Para aumentar as calorias da dieta para engordar, deve-se aumentar a ingestão de 500 calorias do gasto calórico total diário. Saiba qual o seu gasto calórico total.
Algumas dicas para aumentar as calorias da dieta para engordar são:
Fazer 6 refeições por dia, para facilitar o aumento da ingestão de calorias na dieta;
Comer proteínas em todas as refeições, como tofu, frango, ovos ou peixes, pois a proteína promove o ganho de massa muscular, ou seja, o ganho de peso;
Ingerir gorduras saudáveis diariamente, como azeite, abacate ou óleo de coco, pois cada grama de gordura fornece 9 calorias, ajudando a aumentar as calorias da dieta;
Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia, pois as células precisam de água para aumentarem de volume e promover, assim, o ganho de peso.
Incluir vegetais e frutas frescas diariamente na alimentação também é recomendado para quem quer engordar, pois as vitaminas e minerais destes alimentos são fundamentais para a formação dos músculos. Saiba como fazer uma dieta balanceada para engordar.
Aflatoxinas são toxinas produzidas por algumas espécies de fungos, como Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, que podem contaminar alimentos e provocar sintomas, como náusea, icterícia, dor no abdome ou convulsões, quando ingerida em grandes quantidades.
Mesmo em quantidades pequenas, as aflatoxinas podem causar riscos para a saúde, como alterações no crescimento em crianças, diminuição da imunidade e problemas no fígado, quando ingeridas ou inaladas por longos períodos.
Para saber como reduzir as aflatoxinas na alimentação é recomendado consultar o nutricionista, que é o profissional mais indicado para orientar como selecionar os alimentos mais saudáveis e armazená-los corretamente.
Sintomas de intoxicação
Os principais sintomas da intoxicação por aflatoxinas são:
Náusea e/ou vômitos;
Coceira no corpo;
Pele e olhos amarelados;
Dor no abdome;
Sonolência ou perda da consciência;
Convulsões.
Os sintomas da intoxicação por aflatoxina normalmente surgem quando a pessoa ingere grandes quantidades desta toxina por meio de alimentos contaminados em curto período de tempo.
Além disso, estes sintomas são mais comuns e graves em crianças e, dependendo da quantidade de aflatoxina ingerida, podem colocar a vida da pessoa em risco em alguns casos.
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Possíveis riscos
A aflatoxina no organismo está associada a riscos para a saúde, como:
Atraso do crescimento e desenvolvimento em crianças;
Desenvolvimento de deficiências nutricionais;
Diminuição da imunidade;
Alterações no funcionamento do fígado, podendo resultar em cirrose;
Aborto ou prematuridade no bebê, em caso de mulheres grávidas;
Câncer do fígado e/ou vesícula biliar.
Estes riscos estão associados principalmente à ingestão da aflatoxina por um longo período, que pode estar presente em alimentos como cereais, queijos, amendoim, nozes, amêndoas ou temperos e outros condimentos.
Pessoas que trabalham em armazéns de grãos, fábricas de rações ou indústrias de processamento de alimentos, por exemplo, também podem inalar aflatoxinas transportadas pelo ar, aumentando o risco de desenvolverem estes problemas de saúde.
Como eliminar as aflatoxinas
A melhor forma de eliminar as aflatoxinas é selecionando os alimentos em condições mais adequadas de consumo, descartando os que apresentam mofo ou alterações no formato, cor e/ou tamanho, e armazenando-os em local apropriado para evitar o crescimento de fungos.
Embora métodos como o uso de produtos químicos, luz ultravioleta ou aplicação de calor, possam eliminar as aflatoxinas, seu uso somente é possível em indústrias de alimentos. Além disso, até o momento não é possível a eliminação completa destas toxinas por estes meios.
Por isso, é importante checar a procedência dos alimentos antes de adquiri-los, certificando-se de que foram produzidos em condições adequadas e selecionados devidamente, além de evitar o consumo de alimentos fora do prazo de validade.