terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Ferida no pênis: 14 principais causas (e o que fazer)

Gengibre: 12 benefícios, como fazer o chá e contraindicações

O gengibre (Zingiber officinalis) é uma raiz comestível que pode trazer vários benefícios para a saúde, como ajudar a emagrecer, tratar má digestão, azia, enjoo, gastrite, resfriados, colesterol alto, pressão alta e problemas de circulação sanguínea, por exemplo.

Esses benefícios se devem ao fato de o gengibre ser uma planta medicinal com propriedades termogênicas, antiespasmódicas, antioxidantes, analgésicas, anticoagulantes, vasodilatadoras, expectorantes, digestivas, anti-inflamatórias, antieméticas e antipiréticas.

O gengibre é encontrado em feiras livres, lojas de produtos naturais e supermercados, na forma fresca, desidratada ou em pó, podendo ser usado em preparações, como chás, sucos, iogurtes, sopas ou saladas. O gengibre também pode ser encontrado na forma de óleo essencial ou suplementos em cápsulas. Veja como usar as cápsulas de gengibre.

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Benefícios do gengibre para a saúde

Os principais benefícios do gengibre para a saúde são:

1. Ajudar a emagrecer

O gengibre contém gingerol, que é um composto bioativo com propriedades termogênicas, que acelera o metabolismo e estimula a queima de gordura corporal, promovendo o emagrecimento. Além disso, o gengibre tem ação diurética, estimulando a eliminação do excesso de líquido do corpo e ajudando a desinchar.

No entanto, para emagrecer, o gengibre deve fazer parte de uma dieta saudável e variada, associada à prática regular de exercícios físicos.

2. Combater azia e gases intestinais

O gengibre contém chogaol, gingerol e zingerona, compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias, carminativas e antieméticas que relaxam os músculos do estômago e intestino, e diminuem a acidez do estômago, sendo uma boa opção para combater a azia e os gases intestinais.

Leia também: 13 remédios caseiros (comprovados) para azia tuasaude.com/remedio-caseiro-para-azia

3. Evitar a diabetes

Por conter zingibereno, gingerol e curcumeno, que são compostos fenólicos com potente ação antioxidante, o gengibre protege as células do pâncreas contra os radicais livres, mantendo os níveis adequados de insulina no sangue e evitando, assim, a resistência à insulina e a diabetes.

4. Melhorar náuseas e vômitos

O gengibre contém propriedades antieméticas, que aceleram o esvaziamento do estômago, melhorando as náuseas e vômitos que podem acontecer durante a gravidez, ou em tratamentos de quimioterapia, por exemplo.

5. Tratar e prevenir gastrite e refluxo

O gengibre é um potente antioxidante e anti-inflamatório que ajuda a combater inflamações no estômago, prevenindo e ajudando no tratamento de gastrite e úlceras.

Além disso, o gengibre também tem propriedades antieméticas, facilitando o esvaziamento do estômago e prevenindo, assim, o refluxo e a má digestão.

Leia também: 8 remédios caseiros para tratar refluxo tuasaude.com/remedio-caseiro-para-refluxo-gastroesofagico

6. Prevenir o câncer

Por conter boas quantidades de zingibereno, curcumeno, farneseno e gingerol, compostos bioativos que possuem atividades antioxidantes, o gengibre ajuda a prevenir o surgimento do câncer por combater o excesso de radicais livres no organismo, impedindo o desenvolvimento e a multiplicação de células cancerígenas.

7. Equilibrar a pressão arterial

O gengibre tem propriedades relaxantes, anti-inflamatórias, antioxidantes, vasodilatadoras e anticoagulantes, que melhoram a elasticidade e o relaxamento das artérias, facilitando a circulação de sangue e ajudando, assim, a equilibrar a pressão arterial.

Além disso, o gengibre inibe a enzima conversora de angiotensina, uma enzima que promove a contração dos vasos sanguíneos,aumentando pressão arterial. Entenda como o gengibre equilibra a pressão arterial.

8. Combater infecções

Por ter ação bactericida e expectorante, o gengibre pode ser usado na forma de chá ou xarope para ajudar a combater doenças respiratórias, como gripe, resfriados, asma e bronquite, aliviando a tosse e a febre.

Além disso, o gengibre também ajuda no tratamento de infecções na boca e na garganta, como faringite, amigdalite, periodontite e gengivite.

9. Aliviar a dor muscular

O cineol e o borneal, que são compostos bioativos presentes no gengibre, têm importante ação analgésica, ajudando a aliviar a dore muscular.

O gengibre também tem ação anti-inflamatória e calmante, melhorando os sintomas de dor em pessoas com artrite, reumatismo e artrose.

10. Prevenir doenças cardiovasculares

O gengibre contém compostos anti-inflamatórios que inibem a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, melhorando a circulação sanguínea e prevenindo doenças, como infarto, pressão alta, aterosclerose e derrame.

Além disso, os antioxidantes presentes no gengibre também combatem o excesso de radicais livres, impedindo a oxidação das células de gordura e ajudando no controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue.

11. Aliviar a cólica menstrual

O gengibre contém cineol e bornal, que são compostos com efeito analgésico e, por isso, quando consumido um pouco antes ou logo no início do período menstrual, ajuda a aliviar as cólicas.

Leia também: 10 truques para acabar com a cólica menstrual rápido tuasaude.com/6-dicas-para-diminuir-as-colicas-menstruais

12. Ajudar a tratar doenças inflamatórias

O gengibre possui compostos bioativos, como chogaol, zingerona e gingerol, por exemplo, que conferem propriedades anti-inflamatórias, sendo uma alternativa para ajudar no tratamento de doenças inflamatórias como lúpus, artrite reumatoide e psoríase.

Propriedades do gengibre

O gengibre ajuda no tratamento de diversas doenças, porque possui propriedades anticoagulantes, antioxidantes, vasodilatadoras, expectorantes, analgésicas, digestivas, anti-inflamatórias, antieméticas, antitússicas, adstringentes, carminativas, antipiréticas e antiespasmódicas.

Marque uma consulta com o nutricionista ou nutrólogo mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber como aproveitar as propriedades do gengibre da melhor forma:

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Como usar o gengibre

O gengibre pode ser usado na forma fresca, desidratada ou em pó, em receitas como sopas, sucos, iogurtes, bolos, molhos, biscoitos, saladas, pães e bebidas quentes, ou ainda no preparo de chás, xaropes ou como óleo essencial.

1. Chá de gengibre

O chá de gengibre pode ser indicado para combater náuseas e vômitos, melhorar a digestão, descongestionar as vias aéreas e aliviar a tosse seca. Conheça todos os benefícios do chá de gengibre.

Ingredientes:

  • 2 a 3 cm de gengibre fresco ralado;
  • 200 mL de água.

Além disso, o chá de gengibre também pode ser preparado com outros alimentos ou ervas, como limão, canela ou hortelã.

Modo de preparo:

Colocar o gengibre e a água numa panela e levar ao fogo para ferver por 8 a 10 minutos. Desligar o fogo, tampar a panela e, quando estiver morno, coar e beber em seguida. É aconselhado beber o máximo de 3 xícaras desse chá por dia.

Veja no vídeo a seguir mais detalhes sobre os benefícios e como fazer o chá de gengibre:

2. Gengibre em pó

O gengibre em pó pode ser usado no preparo de chás. Para isso, basta colocar 1 colher (de sopa) de gengibre em pó em 1 litro de água fervente. O gengibre em pó também pode ser adicionado em preparações como bolos, pães, biscoitos, sopas, sucos e iogurtes.

3. Xarope de gengibre

O xarope de gengibre é um remédio caseiro que pode ser indicado para aliviar a dor, o mal-estar, a tosse e a febre em casos de gripes, resfriados, dor de garganta e dor de estômago, porque possui ação anti-inflamatória, analgésica, antipirética e expectorante. Entenda melhor para que serve o xarope de gengibre.

Ingredientes:

  • 25 g de gengibre fresco sem casca fatiado ou 1 colher (de sopa) de gengibre em pó;
  • 1 xícara (de chá) de açúcar mascavo;
  • 100 mL de água.

Modo de preparo:

Numa panela, colocar a água e o açúcar e levar ao fogo médio para ferver, mexendo somente até o açúcar dissolver completamente. Desligar o fogo, acrescentar o gengibre e misturar bem com uma colher. Aguardar esfriar e tomar 1 colher (de chá) do xarope de gengibre 3 vezes ao dia.

4. Suplementos de gengibre

Os suplementos de gengibre são encontrados na forma de comprimidos ou cápsulas, sendo indicados para tratar náuseas, vômitos, cólicas menstruais, artrite ou dor de garganta, por exemplo.

A quantidade geralmente recomendada da cápsula de gengibre é de 250 mg a 2 g por dia, divididas em 2 a 4 doses por dia ou conforme orientação do médico. Esse suplemento deve ser tomada por via oral, com um copo de água, pelo tempo de tratamento orientado pelo médico. Saiba como tomar o gengibre em cápsulas.

5. Óleo essencial de gengibre

O óleo essencial de gengibre pode ser usado diluindo-se de 3 a 5 gotas do óleo essencial em 1 colher (de sopa) de óleo vegetal (azeite, coco ou amêndoas) e aplicando-se na pele, massageando para tratamentos de dor muscular ou dores reumáticas.

Outra forma de usar o óleo essencial de gengibre é diluir 15 gotas do óleo em 3 colheres (de sopa) de leite ou bebida vegetal e dissolver a mistura em uma banheira, relaxando por 20 minutos.

Possíveis efeitos colaterais

O consumo excessivo, acima de 5 g de gengibre por dia, pode causar alguns efeitos colaterais como dor de estômago, pressão alta, tonturas, queimação, alteração dos batimentos do coração, diarreia, e sonolência.

Quem não pode consumir

O gengibre não é indicado para crianças com menos de 6 anos ou pessoas com pedra da vesícula,úlceras gástricas, alterações na circulação sanguínea ou que usam medicamentos anticoagulantes.

Pessoas que usam medicamentos para controle da pressão alta e da diabetes só devem consumir o gengibre sob a orientação de um médico, pois ele pode interferir com o efeito desses remédios.

Apesar de o gengibre ser considerado seguro durante a gravidez, o seu uso só deve ser feito com a orientação de um médico, pois as informações relacionadas com a dosagem máxima segura ainda são insuficiente.

Leia também: Gengibre na gravidez: é seguro? como usar e riscos tuasaude.com/gengibre-na-gravidez

Dúvidas comuns sobre o gengibre

Algumas dúvidas comuns sobre o uso do gengibre são:

1. Comer gengibre faz mal?

Quando consumido em excesso, o gengibre pode causar dores de estômago em crianças e pessoas com estômago sensível, e também pode causar sonolência.

2. O gengibre afina o sangue?

Comer gengibre de forma regular pode ajudar a 'afinar' o sangue e, por isso, deve ser evitado por pessoas que tomam remédios anticoagulantes como a varfarina, porque pode aumentar o risco de hemorragias.

3. O gengibre aumenta a pressão?

O gengibre não aumenta a pressão e pode, aliás, melhorar a pressão arterial. No entanto, pessoas que usam remédios para controlar a pressão só devem consumir gengibre com orientação médica, pois pode interferir com o efeito do medicamento. Entenda melhor como o gengibre influencia a pressão arterial.

4. O gengibre emagrece?

O gengibre tem ação termogênica e, por isso, pode ajudar a acelerar o metabolismo e consequentemente o gasto energético, podendo ser útil para ajudar a emagrecer, especialmente se for acompanhado de uma dieta saudável e atividade física regular.

Receitas saudáveis com gengibre

Algumas receitas saudáveis com essa raiz são biscoito de gengibre, água de gengibre, gengibre em conserva e suco.

1. Biscoito de gengibre

Ingrediente:

  • 2 xícaras (de chá) de farinha de trigo;
  • 1 colher (de sopa) de gengibre em pó;
  • 1 colher (de chá) de canela em pó;
  • Noz-moscada ralada a gosto;
  • ¼ de colher (de chá) de fermento químico em pó;
  • ¼ de colher (de chá) de sal;
  • 100 g de manteiga em temperatura ambiente;
  • ⅓ de xícara (de chá) de açúcar mascavo;
  • 1 ovo;
  • 4 folhas de 30 cm de papel manteiga;
  • Farinha de trigo para polvilhar a bancada.

Modo de preparo:

Colocar a a farinha de trigo, o gengibre em pó, a canela em pó, a noz-moscada, o cravo em pó, o fermento e o sal em uma tigela,misturar bem e reservar. Colocar a manteiga a eo açúcar em uma batedeira e bater na velocidade média até formar um creme homogêneo. Acrescentar o ovo e bater por mais 2 minutos.

Diminuir a velocidade da batedeira e colocar os ingredientes secos aos poucos, batendo até formar uma massa bem lisa. Colocar um pouco de farinha de trigo sobre um pedaço de papel manteiga e transferir a metade da massa. Polvilhar um pouco de farinha de trigo sobre a massa e cobrir com outro pedaço de papel. Apertar a massa delicadamente e abrir, com um rolo de macarrão, até ficar com 0,5 cm de altura. Fazer o mesmo com a outra metade da massa.

Levar as massas para a geladeira para refrigerar por 2 horas. Preaquecer o forno a 180 ºC. Retirar a massa da geladeira e cortá-la no formato desejado. Virar a massa e descolar o papel. Colocar as massas cortadas em uma assadeira, deixando um espaço de 0,5 cm entre elas, e levar ao forno para assar por 15 minutos. Retirar a assadeira do forno, deixar esfriar e servir em seguida.

2. Gengibre em conserva

Ingredientes:

  • 400 g de gengibre fresco;
  • 1 xícara (de chá) de vinagre branco;
  • 1/2 xícara de açúcar;
  • 6 xícaras (de chá) de água;
  • 1 colheres (de chá) de sal.

Modo de preparo:

Descascar o gengibre e cortar em fatias bem finas. colocar o gengibre numa panela, cobrir com a metade da água e levar o fogo para cozinhar até começar a ferver. Escorrer o gengibre e deixar esfriar. Numa panela, colocar o vinagre, a água e o açúcar e levar ao fogo baixo até ferver. Deixar esfriar e acrescentar o gengibre cozido.

Colocar todo o conteúdo da panela em um pote de vidro esterilizado e tampar bem. Deixar a conserva em temperatura ambiente por 2 dias e, em seguida, armazenar na geladeira, consumindo em até 3 meses.

3. Água de gengibre

A água de gengibre é ótima para conferir mais sabor à água, e também ajudar a emagrecer. Veja mais benefícios da água de gengibre.

Ingredientes:

  • Gengibre fatiado;
  • 1 L de água.

Modo de preparo:

Fatiar o gengibre e adicionar em 1 litro de água, e deixar repousar toda a noite. Tomar durante o dia, sem adoçar.

4. Suco de gengibre com limão e hortelã

Esta receita é fácil de preparar e pode ser uma boa opção para refrescar nos dias de maior calor.

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de cascas de limão;
  • 300 mL de suco de limão;
  • 1 colher de sopa de gengibre com casca;
  • 1 xícara de chá de hortelã;
  • 150 mL de água morna;
  • 1200 mL de água fria.

Modo de preparo:

Preparar primeiro o chá de hortelã com as folhas e a água quente e a seguir bater todos os ingredientes no liquidificador, coar e servir gelado.



source https://www.tuasaude.com/beneficios-do-gengibre/

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Blefaroespasmo: o que é, sintomas, causas e tratamento

Blefaroespasmo é o tremor das pálpebras podendo estar acompanhada de outros sintomas, como olho seco, aumento da quantidade de piscadas ou fechamento involuntário dos olhos.

A causa exata do blefaroespasmo, também conhecido como blefaroespasmo essencial benigno, não é totalmente conhecida, mas parece estar relacionada a fatores genéticos, blefarite, ceratoconjuntivite ou doença de Parkinson, por exemplo.

Leia também: Pálpebra tremendo: 9 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/palpebra-tremendo

O tratamento do blefaroespasmo é feito pelo oftalmologista ou neurologista e normalmente envolve uso de lentes fotocromáticas, injeções de botox, uso de remédios ou até cirurgia.

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Sintomas de blefaroespasmo

Os principais sintomas de blefaroespasmo são: 

  • Tremor em uma ou nas duas pálpebras;
  • Olho ressecado;
  • Aumento na quantidade de piscadas;
  • Dificuldade de abrir o olho;
  • Fechamento involuntário dos olhos;
  • Sensibilidade à luz.

Além disso, o blefaroespasmo pode também levar a espasmos faciais, que é quando o rosto parece tremer também, e pode acontecer a ptose da pálpebra, que é quando esta pele fica caída sobre o olho.

Os sintomas do blefaroespasmo são mais comuns de ocorrer nos dois olhos e apresentar espasmos sincronizados, podendo diminuir a qualidade de vida ou até causar impacto psicológico e depressão.

Leia também: Ptose palpebral: o que é, sintomas, causas e o que fazer tuasaude.com/ptose-palpebral

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do blefaroespasmo é feito pelo oftalmologista através da avaliação dos sintomas e sua gravidade, histórico de saúde e exame físico do olho.

Marque uma consulta com o oftalmologista na região mais próxima de você:

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Além disso, o médico pode realizar um exame para avaliar o reflexo da piscada, através de diferentes estímulos visuais, sonoros ou manobra de Myerson com toques na testa que estimulam a piscada.

Em alguns casos, o médico pode solicitar uma eletromiografia para avaliar a função do músculo orbicular do olho. Entenda como é feita a eletromiografia.

Possíveis causas

As principais causas do blefaroespasmo são:

  • Histórico familiar de blefaroespasmo essencial benigno;
  • Histórico passado ou atual de doenças oculares ou do sistema nervoso;
  • Tensão ocular ao assistir televisão, usar computador ou tela do celular;
  • Estresse ou cansaço excessivo;
  • Transtorno obsessivo-compulsivo, depressão ou ansiedade;
  • Doença de Parkinson, esclerose múltipla ou AVC.

Além disso, a inflamação das pálpebras ou da córnea ou conjuntiva, como nos casos de blefarite ou ceratoconjuntivite, também podem causar blefaroespasmo. Veja como identificar a blefarite e a ceratoconjuntivite.

Tipos de blefaroespasmo

O blefaroespasmo pode ser classificado em dois tipos diferentes, que são:

1. Blefaroespasmo primário

O blefaroespasmo primário não tem uma causa conhecida, não estando associado a outras condições de saúde, sendo também chamado de blefaroespasmo idiopático.

2. Blefaroespasmo secundário

O blefaroespasmo secundário surge devido a outras condições de saúde, como doenças oculares, doença de Parkinson, traumas cerebrais ou faciais, ou uso de medicamentos, por exemplo.

Como é feito o tratamento

O tratamento do blefaroespasmo deve ser feito com orientação do oftalmologista ou neurologista , com o objetivo de aliviar os sintomas, e varia de acordo com sua causa.

Os principais tratamentos para blefaroespasmo são:

1. Lentes fotocromáticas

As lentes fotocromáticas para blefaroplastia podem ser indicadas pelo oftalmologista para diminuir a sensibilidade à luz.

Essas lentes são especiais, escurecendo em ambientes mais claros e clareando em ambientes mais escuros, o que reduz o desconforto da claridade intensa.

2. Injeção de toxina botulínica

A injeção de toxina botulínica (botox) é um dos principais tratamentos para a blefaroplastia, pois relaxa os músculos orbiculares dos olhos, evitando os espasmos e tremores das pálpebras.

Essa injeção é feita pelo médico e tem uma duração de cerca de 3 a 6 meses, sendo necessário repetir a aplicação.

Leia também: Botox: o que é, para que serve e como é aplicado tuasaude.com/botox

3. Uso de remédios

O uso de remédios orais, como como relaxantes musculares, ansiolíticos, antidepressivos, anticolinérgicos ou antiparkinsonianos, também pode ser indicado pelo oftalmologista ou neurologista para ajudar a aliviar os sintomas.

No entanto, esses remédios são usados para complementar o tratamento com a injeção de toxina botulínica, ou nos casos de não ocorrer melhora dos sintomas com o botox.

4. Cirurgia

A cirurgia para blefaroespasmo pode ser indicada pelo médico para reduzir a frequência dos tremores nas pálpebras e melhorar sua função, quando os outros tratamentos não foram eficazes para aliviar os sintomas. 

A principal cirurgia para blefaroplastia é a miectomia feita removendo alguns músculos e nervos da pálpebra, por exemplo.

Quanto tempo dura o blefaroespasmo?

O blefaroespasmo é uma condição crônica que não tem cura, podendo durar por toda a vida.

No entanto, os sintomas do blefaroespasmo podem ser aliviados com o tratamento recomendado pelo médico, melhorando a qualidade de vida.



source https://www.tuasaude.com/blefaroespasmo/

domingo, 14 de dezembro de 2025

Mounjaro: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

Mounjaro é um remédio indicado para o tratamento da diabetes tipo 2 descontrolada em adultos, associada à dieta e prática de exercícios físicos, pois ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue.

Esse remédio na forma de caneta injetável contém tirzepatida na sua composição que também ajuda aumentar a saciedade e a reduzir o apetite, podendo levar ao emagrecimento, o que também ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue.

Leia também: Tirzepatida: para que serve, como usar (e efeitos colaterais) tuasaude.com/tirzepatida

O Mounjaro é encontrado na forma de caneta injetável sendo aprovado pela Anvisa apenas para diabetes tipo 2, vendido com apresentação de receita médica, e deve ser usado somente com indicação do endocrinologista.

Entenda mais sobre as indicações do Mounjaro, assistindo ao vídeo a seguir:

Para que serve

O Mounjaro (tirzepatida) é indicado para:

  • Diabetes mellitus tipo 2 em adultos, quando somente dieta, exercícios físicos e/ou uso de outros antidiabéticos não foram suficientes para controlar os níveis de açúcar no sangue;
  • Obesidade em adultos com IMC superior a 30 kg/m2;
  • Excesso de peso em adultos com IMC superior a 27 kg/m2, associado a doenças como pressão alta, diabetes mellitus, dislipidemia ou colesterol alto;

Em todos os casos, o Mounjaro deve ser usado em associação com uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos. Veja como deve ser a dieta para diabetes.

O Mounjaro é encontrado na forma de caneta injetável preenchida, com doses de 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg e 15 mg, e deve ser usado com indicação do endocrinologista.

Se deseja saber quando usar o Mounjaro, marque uma consulta com o endocrinologista na região mais próxima de você:

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Mounjaro para emagrecer

O Mounjaro é aprovado pela Anvisa para emagrecer, indicado para pessoas com obesidade ou sobrepeso, em associação com dieta e prática de atividades físicas.

Leia também: 8 canetas para emagrecer: quais são, como funcionam (e qual a melhor) tuasaude.com/caneta-para-emagrecer

Como funciona o Mounjaro

O Mounjaro tem dupla ação pois age ativando os receptores GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose), que são hormônios liberados naturalmente pelo intestino após uma refeição.

As principais ações do Mounjaro no corpo são:

  1. Estimular a liberação de insulina pelo pâncreas;
  2. Reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado;
  3. Melhorar a sensibilidade à insulina;
  4. Aumentar os níveis de adiponectina e a modular o metabolismo de gorduras;
  5. Reduzir o esvaziamento gástrico;
  6. Aumentar a sensação de saciedade;
  7. Melhorar dos níveis de hemoglobina glicada A1c (HbA1c).

Desta forma, esse remédio ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, além de diminuir a sensação de fome, fazendo com que se tenha uma redução da quantidade de calorias ingeridas diariamente e, por isso, este medicamento também pode levar ao emagrecimento.

Mounjaro é melhor que Ozempic?

Alguns estudos [1,2] têm mostrado que o Mounjaro tem um efeito maior na redução de peso, de cerca de 25,3% em 20 semanas, do que o Ozempic que levou a uma perda de peso de cerca de 17,4% em 15 semanas, em pessoas com obesidade ou sobrepeso, pois além de ativar os receptores GLP-1, também estimula os receptores GIP.

Leia também: Ozempic: o que é, para que serve, como usar e efeitos colaterais tuasaude.com/ozempic

Como usar

A injeção de Mounjaro deve ser aplicada sob a pele da barriga, coxa ou parte superior do braço, 1 vez por semana, a qualquer hora do dia, podendo ser aplicada antes ou após uma refeição. Veja como aplicar injeção sob a pele corretamente.

A posologia do Mounjaro para o tratamento da diabetes tipo 2 em adultos é:

Semana de tratamento Dose recomendada (semanal)
Semanas 1 a 4 1 injeção de 2,5 mg, 1 vez por semana.
Após a semana 4

1 injeção de 5 mg, 1 vez por semana, por 4 semanas.

As doses do Mounjaro podem ser aumentadas em incrementos de 2,5 mg a cada 4 semanas, conforme orientação do endocrinologista, até o máximo de 15 mg, 1 vez por semana.

Geralmente, as doses de manutenção recomendadas são de 5, 10 ou 15 mg, 1 vez por semana.

Quando o Mounjaro é usado em associação com sulfonilureia ou insulina, pode ser necessário ajuste de dose desses remédios para evitar hipoglicemia. Saiba identificar os sintomas de hipoglicemia.

O que fazer em caso de esquecimento

No caso de esquecer de aplicar a dose semanal de Mounjaro no dia e na hora corretos, pode-se aplicá-la imediatamente até no máximo 4 dias (96 horas) de esquecimento.

Após 4 dias de esquecimento, deve-se pular a dose esquecida e continuar o esquema semanal conforme programado.

Não se deve aplicar 2 doses, com intervalo de 3 dias entre uma e outra dose.

Cuidados durante o tratamento

Alguns cuidados são importantes durante o tratamento com o Mounjaro, como:

  • Usar a dose recomendada pelo médico;
  • Não aumentar a dose por conta própria;
  • Lavar as mãos antes e após a aplicação;
  • Variar o local de aplicação a cada semana;
  • Não aplicar o Mounjaro e a insulina no mesmo local da pele;
  • Comunicar ao médico se surgirem efeitos colaterais.

Além disso, o Mounjaro deve ser armazenado em geladeira, em temperaturas entre 2º a 8ºC, sendo aconselhado em uma prateleira da geladeira e não deixar na porta da geladeira, pois ao abrir e fechar a porta constantemente, pode causar variações na sua temperatura. Não congelar o Mounjaro.

O Mounjaro também pode ser armazenado em temperatura ambiente até no máximo 30ºC, por até 21 dias.

Mounjaro precisa de receita?

O Mounjaro precisa de receita para ser comprado em farmácias e drogarias.

Desta forma, é necessário apresentar duas vias da receita do Mounjaro, sendo que uma via fica retida na farmácia.

O tempo de validade da receita do Mounjaro é de 90 dias a partir da data da prescrição assinada pelo médico.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns do Mounjaro são náuseas, vômitos e diarreia, que podem ser leves a moderado e, normalmente, melhoram com o tempo.

O Mounjaro também pode causar efeitos colaterais no local da injeção, como dor, coceira, irritação, lesão e manchas roxas perto do local em que foi aplicada.

Além disso, o Mounjaro pode causar hipoglicemia, principalmente quando usado junto com outros remédios antidiabéticos. Saiba o que fazer durante uma crise de hipoglicemia.

Outros efeitos colaterais do Mounjaro são dor abdominal, excesso de gases, refluxo gastroesofágico, barriga inchada, pancreatite aguda, pedras na vesícula ou reações alérgicas.

Leia também: Pancreatite: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/sintomas-de-pancreatite

Quem não deve usar

O Mounjaro não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham diabetes tipo 1, pancreatite ou alergia a qualquer componente da fórmula.

Além disso, esse remédio deve ser usado com cautela em pessoas com gastroparesia, retinopatia diabética ou problemas no pâncreas ou rins.

O Mounjaro também não deve ser usado por pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer de tireoide.



source https://www.tuasaude.com/mounjaro/

Psyllium: para que serve, como tomar (e efeitos colaterais)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Inflamação: o que é, sintomas, causas e tratamento

Remicade: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

O Remicade é um medicamento indicado para tratar condições como doença de Crohn, colite ou retocolite ulcerativa, artrite reumatoide, espondilite anquilosante e artrite psoriásica, por exemplo.

Este medicamento contém o princípio ativo infliximabe, um anticorpo monoclonal que age diminuindo a inflamação e, consequentemente, alivia a dor, o inchaço e melhora a função física da pessoa.

Leia também: Infliximabe: para que serve, como usar e efeitos colaterais tuasaude.com/infliximabe

O Remicade é encontrado na forma de um pó liofilizado para solução para infusão intravenosa. Entretanto, este medicamento deve ser usado somente com indicação médica e administrado apenas em hospitais e centros de saúde.

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Para que serve o Remicade

O Remicade é indicado para tratar condições como:

  • Doença de Crohn moderada a grave, em adultos e crianças que tiveram uma resposta inadequada às terapias convencionais;
  • Doença de Crohn fistulizante, em adultos;
  • Colite ou retocolite ulcerativa ativa, em crianças e adultos com resposta inadequada aos tratamentos convencionais;
  • Artrite reumatoide, em adultos com doença ativa já tratados com metotrexato e ainda não tratados com metotrexato;
  • Espondilite anquilosante, em adultos com doença ativa;
  • Artrite psoriásica ativa e progressiva em adultos, que tiveram resposta inadequada às drogas modificadoras da doença;
  • Psoríase em placa grave, em adultos candidatos à terapia sistêmica, e com psoríase em placa moderada onde a fototerapia é inadequada ou imprópria.

Este remédio também pode ser indicado para diminuir a ocorrência de colectomia em pacientes adultos com colite ou retocolite ulcerativa moderada ou gravemente ativa, resistente a corticosteroides intravenosos.

Como o medicamento funciona

O Remicade contém o princípio ativo infliximabe, que é anticorpo monoclonal com capacidade de se ligar a ao Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-alfa), uma proteína que faz com que o sistema imunológico ataque o tecido saudável, causando inflamação.

Ao bloquear a TNF-alfa, o Remicade reduz a inflamação e, consequentemente, alivia dor, inchaço e outros sintomas dessas doenças.

Para entender melhor como funciona o Remicade, fale com um profissional Rede D'Or especializado no uso de imunobiológicos.

Como usar o Remicade

O Remicade deve ser administrado por via endovenosa, ou seja, diretamente na veia, geralmente no braço e deve ser usado apenas em um centro médico ou hospital.

A administração deve ser feita por profissionais de saúde treinados, com duração de pelo menos 2 horas.

A cada dose, o profissional prepara a solução diluindo o pó liofilizado, contido na ampola, em cloreto de sódio a 0,9%.

Após a administração do Remicade, a pessoa deve ser observada por 1 a 2 horas após, para avaliar possíveis reações adversas agudas.

Posologia do Remicade

A posologia do Remicade varia conforme a idade e a condição a ser tratada, e inclui:

1. Doença de Crohn moderada a grave em adultos

Para controlar os sintomas a longo prazo, podem ser indicadas infusões de 5 mg por cada kg de peso corporal, em dose única, nas semanas 0, 2 e 6. Depois, em forma de manutenção, infusões de 5 mg/kg a cada 8 semanas.

Pessoas que apresentam resposta incompleta durante o regime de manutenção, o médico poderá ajustar a dose para até 10 mg por cada kg de peso corporal.

2. Doença de Crohn em pediatria

A posologia indicada é de uma infusão intravenosa de 5 mg/kg seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Para os pacientes que tiveram resposta incompleta, deve-se levar em consideração a possibilidade de ajuste da dose para até 10 mg/kg.

O Remicade deve ser administrado junto com imunomoduladores, como 6-mercaptopurina, azatioprina e metotrexato.

3. Doença de Crohn fistulizante

Para tratar a doença de Crohn fistulizante, pode ser recomendada a infusão intravenosa de 5 mg/kg, seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão.

O médico também poderá indicar infusões adicionais de 5 mg/kg a cada 8 semanas, se reaparecerem sinais e sintomas da doença.

4. Colite ou retocolite ulcerativa

A posologia indicada é de 5 mg/kg, seguida por doses de infusões adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Para pessoas que tiverem resposta incompleta ou perda de resposta, o médico pode considerar o ajuste da dose para até 10 mg/kg.

5. Artrite reumatoide

Para pessoas não tratadas com Remicade previamente, deve-se fazer, inicialmente, uma infusão intravenosa de 3 mg para cada kg de peso corporal.

Em seguida, deve-se administrar doses de infusões adicionais de 3 mg por cada kg de peso corporal nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

O médico poderá ajustar a dose do medicamento para até 10 mg por cada kg de peso corporal ou a administração de doses de 3 mg por cada kg de peso corporal a cada 4 semanas.

O Remicade deve ser administrado em combinação com o metotrexato.

6. Espondilite anquilosante

Para tratar a espondilite anquilosante, é indicada uma infusão intravenosa de 5 mg/kg, seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 6 a 8 semanas.

7. Artrite psoriática

A posologia indicada para artrite psoriática é de 5 mg para cada kg de peso corporal. Em seguida, deve-se administrar doses de infusões adicionais de 5 mg para cada kg de peso corporal nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

8. Psoríase em placa

Para tratar a psoríase em placa, é indicada uma infusão intravenosa de 5 mg para cada kg de peso corporal, seguida por doses de infusões adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns com o uso do Remicade incluem infecções respiratórias, como bronquite, sinusite, resfriado, dor e febre, dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia, tontura, tosse, erupção cutânea e cansaço e aumento de peso.

Já possíveis efeitos colaterais graves com o uso deste remédio são:

  • Infecções graves, como tuberculose, infecções fúngicas invasivas e sepse;
  • Reações alérgicas graves, incluindo sintomas como urticária, dificuldade de respirar, dor no peito e pressão sanguínea alta ou baixa;
  • Sintomas semelhantes aos do lúpus, como desconforto ou dor prolongada no peito, falta de ar, dor nas articulações, ou uma erupção sensível ao sol nas bochechas ou braços;
  • Pequenos inchaços cheios de pus que podem se espalhar pelo corpo, às vezes acompanhado de febre;
  • Problemas hepáticos graves, por meio de sintomas como pele e olhos amarelados, urina de cor marrom-escuro, dor no lado direito do abdome, febre e fadiga intensa;
  • Graves problemas no sistema nervoso, causando alterações na visão, movimentos dolorosos e limitados, perda de sensibilidade na testa e da visão, dormência ou formigamento, convulsões, fraqueza nos braços ou pernas;
  • Erupção cutânea púrpura avermelhada e/ou prurido como linhas branco-acinzentadas nas membranas mucosas ou outras erupções cutâneas, incluindo vermelhidão, prurido, descamação da pele e bolhas, que podem ser graves.

O Remicade também pode causar ataque do coração, baixo fluxo de sangue para o coração ou ritmo anormal do coração dentro de 24 horas após o início do uso do medicamento. Os sintomas podem incluir desconforto ou dor no peito, dor no braço, dor no estômago, encurtamento da respiração, ansiedade, desmaio, tontura, sudorese, náusea, vômito, ritmo alterado ou sensação de aperto no peito, batidas rápidas ou lentas do coração.

Na presença de qualquer um dos sintomas de efeitos colaterais graves, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente.

Além disso, o Remicade também tem sido associado a um risco aumentado de alguns tipos de câncer, como linfoma, câncer de colo de útero e cânceres de pele.

Quem não pode usar

O uso de Remicade não é recomendado para pessoas com alergia a qualquer componente do produto e alergia a proteínas de camundongos (murinas).

Antes de iniciar o uso do Remicade deve-se sempre informar ao médico situações como:

  • Infecção recorrente ou que não melhora;
  • Teve tuberculose ou teve em contato com alguém que possa ter essa doença;
  • Viveu ou viajou para área onde as infecções chamadas histoplasmose, coccidioidomicose ou blastomicose são comuns;
  • Tem insuficiência cardíaca ou teve ou está com alguma doença cardíaca;
  • Tem ou teve uma condição que afeta o sistema nervoso, como esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, ou convulsões, ou ter tido diagnóstico de neurite óptica;
  • Recebeu recentemente ou está programado para receber uma vacina;
  • Recebeu recentemente ou se estiver programado para receber tratamento com um agente terapêutico infeccioso, como instilação de BCG, usada para o tratamento de câncer.

Além disso, o Remicade só pode ser usado por mulheres grávidas ou em período de amamentação com a indicação e orientação do médico.



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