quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Eletroneuromiografia: o que é, para que serve e como é feito

A eletroneuromiografia, ou ENMG, é um exame que avalia os nervos e músculos do corpo. Nesse exame são utilizados sensores que registram a condução de um impulso elétrico no em um nervo, permitindo avaliar a atividade do músculo durante a realização de um movimento.

Dessa forma, a ENMG é útil para auxiliar no diagnóstico e planejar o tratamento de doenças como esclerose lateral amiotrófica, neuropatia diabética, síndrome do túnel do carpo ou doença de Guillain Barré.

A eletroneuromiografia não é o exame considerado padrão para o diagnóstico de doenças nervosas e musculares, no entanto o seu resultado é interpretado de acordo com a história clínica e resultado de exames neurológicos do paciente.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

O exame de eletroneuromiografia serve para avaliar o funcionamento dos nervos e músculos, sendo útil para o diagnóstico de doenças que estejam relacionadas com os impulsos nervosos ou com a atividade elétrica muscular.

Assim, a eletroneuromiografia pode ser indicada em caso de:

  • Síndrome de Guillain Barré;
  • Polineuropatia, provocada por diabetes ou por alguma doença inflamatória;
  • Atrofia muscular progressiva;
  • Hérnia de disco ou outras radiculopatias, que provocam lesões nos nervos da coluna.
  • Síndrome do túnel do carpo;
  • Paralisia facial;
  • Esclerose lateral amiotrófica;
  • Poliomielite;
  • Alteração da força ou sensibilidade provocada por um trauma ou pancada;
  • Doenças musculares, como miopatias ou distrofias musculares.

Com as informações obtidas durante o exame, o médico poderá confirmar o diagnóstico, indicar as melhores formas de tratamento ou, em alguns casos, acompanhar a gravidade e evolução da doença.

Marque uma consulta com o médico mais próximo para avaliar a necessidade de realizar a eletroneuromiografia:

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

Como se preparar para o exame

Para a realização da eletroneuromiografia, recomenda-se comparecer ao local do exame bem alimentado e levar roupas folgadas ou de fácil remoção, como saias ou shorts. Não se deve usar óleos ou cremes hidratantes nas 24h anteriores ao exame, pois estes cosméticos podem dificultar a aderência dos eletrodos.

É importante informar ao médico se usa medicamentos, pois alguns, como os anticoagulantes, podem interferir ou contraindicar o exame, e se tem um marca-passo se sofre de doenças de sangue, como a hemofilia.

Além disso, deve-se lembrar que a eletroneuromiografia costuma ser feita em ambos os lados (ambas as pernas ou braços), pois é importante comparar as alterações encontradas entre o lado afetado e o lado sadio.

Como é feita a eletroneuromiografia

O exame de eletroneuromiografia é realizado em duas etapas:

  • Eletroneurografia ou neurocondução: pequenos sensores são estrategicamente posicionados sobre a pele para avaliar determinados músculos ou trajetos de nervos, e, em seguida, pequenos estímulos elétricos são feitos para produzir atividades nesses nervos e músculos, que são captadas pelo aparelho. Esta etapa pode provocar um desconforto semelhante a pequenas pancadas, mas que são suportáveis;
  • Eletromiografia: um eletrodo em forma de agulha é inserido na pele até alcançar o músculo, para avaliar diretamente a atividade. Para isso, é pedido para que o paciente realize alguns movimentos enquanto o eletrodo detecta os sinais. Nesta etapa, há uma dor de picada durante a inserção da agulha, e pode haver um desconforto durante o exame, que é tolerável.

O exame de eletroneuromiografia é feito pelo médico, e está disponível em hospitais ou clínicas especializadas. Este exame é feito gratuitamente pelo SUS e coberto por alguns planos de saúde, mas também pode ser feito de forma particular.

Quem não deve fazer

A eletroneuromiografia não traz riscos à saúde, no entanto, não deve ser realizado por pessoas que usam marca-passo cardíaco ou que utilizam medicamentos anticoagulantes, como Varfarina, Marevan ou Rivaroxaban, por exemplo. Nestes casos, deve-se informar ao médico, que irá avaliar a contraindicação ou que tipo de tratamento poderá ser feito.

Há algumas contraindicações absolutas para realização do exame, sendo elas: a não cooperação do paciente para a realização do exame, a recusa do paciente para a realização do procedimento e a presença de lesões do local em que seria feita a investigação.

Possíveis riscos

O exame de eletroneuromiografia é seguro na maioria dos casos, no entanto podem haver situações cujo procedimento por apresentar risco, como por exemplo:

  • Pacientes em tratamento com anticoagulantes;
  • Doenças de sangue, como hemofilia e alterações plaquetárias;
  • Doenças que enfraquecem o sistema imunológico, como AIDS, diabetes, e doenças autoimunes;
  • Pessoas que possuem marcapasso;
  • Lesões infecciosas ativas no local em que seria realizado o exame.

Dessa forma, é importante comunicar ao médico caso apresente alguma das condições em que é considerado risco, além do uso de medicamentos para que assim se possa diminuir o risco de complicações.



source https://www.tuasaude.com/eletroneuromiografia/

Coluna travada: o que pode causar (e o que fazer)

A coluna travada é uma condição caracterizada por rigidez súbita e dor intensa na região da coluna, que limita a movimentação do tronco e dificulta atividades diárias como levantar, caminhar ou sentar.

Geralmente, a coluna travada ocorre devido a espasmos musculares, postura inadequada, sedentarismo ou alterações degenerativas, como hérnia de disco ou osteoartrite.

Em caso de coluna travada, recomenda-se evitar movimentos bruscos, aplicar calor local para relaxar a musculatura e buscar avaliação médica, que pode orientar o uso de analgésicos ou relaxantes musculares para aliviar a dor intensa.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de coluna travada

Alguns sintomas de coluna travada são:

  • Dor súbita e intensa na região afetada da coluna;
  • Rigidez ou dificuldade de movimentar o tronco;
  • Sensação de “travamento” ou bloqueio ao tentar se inclinar ou girar;
  • Formigamento ou dormência em casos associados à compressão nervosa;
  • Sensibilidade ao toque na musculatura da coluna;
  • Limitação para realizar atividades como levantar, caminhar ou sentar.

Além disso, a coluna travada pode levar a dor que irradia para braços ou pernas, dependendo da região afetada.

O que pode causar

A coluna travada pode ocorrer por:

1. Espasmo Muscular

Uma das causas mais comuns da coluna travada é o espasmo muscular, situação em que os músculos ao redor da coluna se contraem de forma involuntária e intensa, permanecendo rígidos e incapazes de relaxar.

Esse espasmo pode surgir como reação de proteção do corpo após um movimento brusco, esforço excessivo ou levantamento de peso de forma incorreta. 

Os espasmos provocam sensação de tensão, dor localizada e limitação importante dos movimentos, podendo até impedir a pessoa de se levantar, virar o tronco ou caminhar normalmente.

O que fazer: Deve-se consultar o ortopedista para avaliação, que pode orientar repouso e o uso de calor local, como bolsa térmica ou banho quente, para reduzir a tensão. Veja como fazer a compressa quente.

Quando necessário, o médico pode prescrever analgésicos ou relaxantes musculares, como dipirona ou ciclobenzaprina, e em alguns casos a fisioterapia é indicada para fortalecer a musculatura e prevenir novos episódios.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]

2. Sedentarismo

O sedentarismo também pode causar coluna travada, pois a falta de atividade física enfraquece os músculos de sustentação, diminui a flexibilidade e aumenta a rigidez das articulações, tornando a coluna mais suscetível a tensões e pequenas lesões.

Além disso, permanecer longos períodos sentado sobrecarrega a coluna e dificulta a circulação sanguínea nos músculos, o que pode intensificar a dor e a sensação de coluna travada, especialmente após acordar ou ao tentar se movimentar.

O que fazer: É recomendado, na fase inicial, fazer repouso das atividades, aplicar compressas quentes para relaxar a musculatura e buscar avaliação médica, principalmente quando a dor é intensa ou persiste por mais de alguns dias.

Após a melhora da dor, a introdução gradual de exercícios de alongamento e fortalecimento, além de caminhadas ou atividades de baixo impacto, pode ajudar a recuperar a mobilidade e aumentar a resistência muscular, devendo ser feita com orientação do educador físico. 

3. Postura inadequada

Manter a coluna em posturas inadequadas por longos períodos pode ser uma causa de coluna travada, como sentar curvado, inclinar o tronco para frente ou permanecer em posições que sobrecarregam músculos e articulações.

A postura incorreta pode levar a espasmos musculares e desconforto, dificultando movimentos simples do dia a dia.

O que fazer: É indicado evitar movimentos que aumentem a dor e realizar alongamentos leves, dentro do limite de conforto, além de reorganizar o ambiente de trabalho ou estudo, utilizando cadeiras e mesas adequadas para manter a coluna alinhada.

Deve-se consultar o ortopedista, que pode orientar ajustes posturais e exercícios de alongamento para aliviar a tensão, como alongamento de coluna e dos músculos posteriores da coxa, após a fase de dor intensa. Conheça exercícios para melhorar a postura em casa.

Além disso, o fortalecimento do abdômen e dos músculos paravertebrais contribui para manter a coluna estável e reduzir a sobrecarga muscular, prevenindo novos episódios de coluna travada. 

4. Hérnia de Disco

A hérnia de disco pode causar sensação de coluna travada, especialmente ao inclinar-se, levantar ou girar o tronco. Isso acontece quando o núcleo do disco intervertebral se projeta para fora, pressionando nervos e provocando dor intensa.

Leia também: Hérnia de disco: o que é, tipos, sintomas e tratamento tuasaude.com/hernia-de-disco

Além da dor local, a hérnia pode gerar formigamento, dormência ou fraqueza nos braços ou pernas, dependendo da região afetada.

O que fazer: Deve-se consultar o ortopedista, que pode indicar o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, como ibuprofeno, naproxeno ou paracetamol, e relaxantes musculares, como ciclobenzaprina.

Também é recomendado a fisioterapia com exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura, e, em alguns casos, procedimentos específicos como infiltrações ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas.

5. Osteoartrose da coluna

A osteoartrose da coluna, também conhecida como artrose na coluna, é a degeneração das articulações vertebrais que pode levar a coluna travada. Entenda melhor o que é artrose na coluna.

Com o desgaste da cartilagem e a formação de “bicos de papagaio”, as articulações se tornam mais rígidas, aumentando a probabilidade de coluna travada, especialmente após períodos de inatividade ou esforços repetitivos.

O que fazer: É indicado procurar o ortopedista, que definirá o tratamento mais adequado, podendo incluir analgésicos, como paracetamol, anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou naproxeno, e relaxantes musculares.

Em casos mais difíceis de controlar a dor, pode ser indicada uma infiltração ou bloqueio com corticoide. 

Além da fisioterapia, através de recursos como TENS, ultrassons ou laser, mobilizações articulares e exercícios de fortalecimento, e modalidades de menor impacto como hidroginástica ou Pilates.

Leia também: Tratamento para artrose na coluna: remédios, fisioterapia e cirurgia tuasaude.com/tratamento-para-artrose-na-coluna

Injeção para coluna travada

Em caso de coluna travada, quando a dor é intensa, e os medicamentos orais não trazem alívio suficiente, o médico pode indicar injeções intramusculares de analgésicos ou anti-inflamatórios para proporcionar alívio rápido da dor.

Em situações mais graves, quando a dor persiste ou há compressão de nervos, podem ser recomendadas injeções diretamente na coluna, geralmente com corticoides, que ajudam a reduzir a inflamação e o inchaço nas articulações.

Apesar de proporcionar alívio rápido, as injeções não tratam a causa da coluna travada, sendo indicada como complemento à fisioterapia, exercícios de fortalecimento e cuidados posturais.



source https://www.tuasaude.com/coluna-travada/

20 alimentos ricos em vitamina D (e quantidade recomendada)

Os alimentos ricos em vitamina D são principalmente os de origem animal, como salmão, ostras, carnes, queijo, leite e ovos. No entanto, existem outros alimentos que podem ser fortificados com esta vitamina, como é o caso dos cereais do café da manhã, por exemplo.

Apesar de poder ser obtida por meio de alimentos de origem animal, a principal fonte de produção da vitamina é através da exposição da pele aos raios de sol, e, por isso, é importante que a pele seja exposta diariamente ao sol entre 10h e 15h, entre 15 a 30 minutos, de 2 a 3 vezes por semana. Confira o melhor horário para tomar sol.

A vitamina D favorece a absorção do cálcio no intestino, sendo importante para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar diversas doenças como raquitismo, osteoporose, câncer, problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.

Leia também: Vitamina D: o que é, para que serve, fontes e como medir tuasaude.com/para-que-serve-a-vitamina-d
Imagem ilustrativa número 3

Lista de alimentos ricos em vitamina D

A tabela a seguir indica a quantidade desta vitamina em cada 100 g de alimento:

Alimento Quantidade de vitamina D
1. Óleo de fígado de bacalhau 252 mcg
2. Óleo de salmão 100 mcg
3. Salmão 5 mcg
4. Salmão defumado 20 mcg
5. Ostras cruas 8 mcg
6. Arenque fresco 23,5 mcg
7. Leite fortificado 2,45 mcg
8. Ovo cozido 1,3 mcg
9. Carnes (frango, peru, porco) e vísceras em geral 0,3 mcg
10. Carne de boi 0,18 mcg
11. Fígado de galinha 2 mcg
12. Sardinhas enlatadas no azeite 40 mcg
13. Fígado de boi 1,1 mcg
14. Manteiga 1,53 mcg
15. Iogurte 0,04 mcg
16. Queijo cheddar 0,32 mcg
17. Peixe espada 13,9 mcg
18. Truta 3,9 mcg
19. Leite de soja fortificado 0,68 mcg
20. Cogumelos*  0,02 mcg

* Os fungos (cogumelos) podem ser uma boa fonte de vitamina D, pois necessitam dos raios UV do sol para sintetizar essa vitamina. No entanto, para que possam fornecer a vitamina D ao serem consumidos, é indicado que sejam colhidos ao sol e, por isso, uma boa opção é escolher os cogumelos de origem orgânica.

As frutas contém vitamina D?

Não, as frutas naturalmente não possuem vitamina D, no entanto existem alguns sucos pasteurizados que são fortificados com essa vitamina, como o suco de laranja.

Quantidade diária recomendada

Caso a exposição solar não seja suficiente para obter as quantidades diárias de vitamina D, é importante que a quantidade seja alcançada através da alimentação ou de suplementos vitamínicos. Nas crianças a partir de 1 ano de idade e em adultos saudáveis, a recomendação diária é de 15 mcg de vitamina D, enquanto que pessoas mais velhas devem consumir 20 mcg por dia.

Veja como tomar sol corretamente para produzir vitamina D.

Vitamina D para vegetarianos

A vitamina D só está presente em alimentos de origem animal e em alguns produtos fortificados, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos como arroz, trigo, aveia e quinoa.

Por isso, os vegetarianos estritos ou veganos que não consomem ovo, leite e derivados, precisam obter a vitamina através de banhos de sol ou por meio de suplementação indicada pelo médico ou nutricionista.

Quando tomar suplemento de vitamina D

Os suplementos de vitamina D devem ser usados quando os níveis desta vitamina o sangue estão abaixo do normal, o que pode acontecer quando a pessoa tem pouca exposição ao sol ou quando a pessoa possui alterações no processo de absorção de gordura, como pode acontecer em pessoas que realizaram cirurgia bariátrica, por exemplo.

A deficiência grave dessa vitamina em crianças é conhecida como raquitismo e nos adultos, osteomalácia, sendo necessário realizar exame que permita identificar a quantidade dessa vitamina no sangue, chamado de 25-hidroxivitamina D, para determinar sua deficiência.

Geralmente, os suplementos de vitamina D são acompanhados por outro mineral, o cálcio, já que a vitamina D é fundamental para a absorção do cálcio no organismo, tratando um conjunto de alterações no metabolismo ósseo, como a osteoporose.

Estes suplementos devem ser usados sob orientação de um profissional, podendo ser recomendado pelo médico ou pelo nutricionista em cápsulas ou em gotas. Veja mais sobre o suplemento de vitamina D.



source https://www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-vitamina-d/

Especialistas em tireoidite de hashimoto: qual médico consultar?

Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da tireoidite de Hashimoto, conforme a ordem de prioridade, são:

1. Endocrinologista

O endocrinologista é o principal especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que afeta a glândula tiroide.

Este profissional solicita exames hormonais e de anticorpos específicos, para avaliar o funcionamento da tiroide e confirmar a presença de inflamação crônica.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

Outras condições que também podem ser avaliadas e tratadas por um endocrinologista incluem:

  • Hipotireoidismo;

  • Hipertireoidismo;

  • Diabetes;

  • Síndrome dos ovários policísticos;

  • Alterações do colesterol;

  • Distúrbios da glândula suprarrenal;

  • Alterações do crescimento e puberdade;

  • Osteoporose.

Além dessas condições, o endocrinologista também trata outros distúrbios hormonais que envolvem o metabolismo, o peso corporal e o equilíbrio dos hormônios no organismo.

2. Clínico geral

O clínico geral pode ser o primeiro médico especialista a identificar sinais de tireoidite de Hashimoto. Este médico realiza uma avaliação inicial com base nos sintomas e pode solicitar exames de sangue para investigar alterações nos níveis hormonais.

Caso identifique alterações na função da tiroide, o clínico encaminha a pessoa para um endocrinologista, que fará a confirmação do diagnóstico e o acompanhamento a longo prazo.

3. Imunologista

O imunologista é o especialista que pode ser consultado em casos de tireoidite de Hashimoto com outros problemas autoimunes associados ou quando há dúvidas quanto ao diagnóstico.

Esse especialista tem experiência no funcionamento do sistema imunológico e em condições autoimunes mais complexas.

Quando marcar consulta

É recomendado marcar consulta com um especialista em tireoidite de Hashimoto sempre que surgirem sintomas, como:

  • Cansaço excessivo;

  • Ganho de peso sem causa aparente;

  • Queda de cabelo;

  • Pele pálida e fria;

  • Prisão de ventre;

  • Inchaço no pescoço.

O diagnóstico da tireoidite de Hashimoto é feito por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais que medem os níveis de TSH, T4 e anticorpos antitireoidianos.

O tratamento normalmente inclui o uso de medicamentos à base de levotiroxina. O acompanhamento regular com o endocrinologista é essencial para ajustar a dose do medicamento e avaliar a evolução da função da tireoide ao longo do tempo.

Leia também: Tireoidite de Hashimoto: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/tiroidite-de-hashimoto

source https://www.tuasaude.com/especialistas-em-tireoidite-de-hashimoto/

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico)

O sangramento de escape é o sangramento que acontece fora do período menstrual e geralmente é um pequeno sangramento que ocorre entre os ciclos menstruais e dura cerca de 2 dias.

Este tipo de sangramento vaginal fora do período menstrual, também chamado de spotting, é considerado normal quando acontece após exames ginecológicos ou mudança de contraceptivo, não sendo necessário tratamento e não indicando qualquer problema de saúde.

Leia também: Sangramento vaginal: 10 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-vaginal

No entanto, o sangramento fora do período menstrual também pode ser sinal de gravidez quando surge 2 a 3 dias após o contato íntimo desprotegido, por exemplo, ou pode ser sintoma de pré-menopausa quando acontece em mulheres com mais de 40 anos. Saiba o que significa o sangramento na gravidez.

Imagem ilustrativa número 2

Principais causas

As principais causas do sangramento de escape são:

1. Estresse

O estresse é uma das principais causas do sangramento de escape, ja que nessa situação a mulher se sente sobrecarregada e limitada para realizar as suas atividades, resultando em um descontrole hormonal que pode levar ao sangramento foram do período menstrual.

O que fazer: em caso de estresse, é recomendado realizar exercícios e aromaterapia para ajudar a relaxar. Nos casos moderados a graves, em que o estresse causa um mal estar físico, além do sangramento de escape, é indicado consultar o psicólogo para que sejam desenvolvidas estratégias para combater as situações de estresse e seus efeitos.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]

2. Mudança de método contraceptivo

A mudança do método contraceptivo é também uma causa frequente do sangramento de escape e acontece normalmente nos primeiros dias após a troca, já que há uma variação dos níveis hormonais.

O que fazer: no caso do sangramento ser devido à troca do tipo de anticoncepcional, caso seja leve, é recomendado esperar uma semana depois da mudança para que o corpo regularize os níveis hormonais. No casos em que o sangramento é contínuo, é importante ir ao ginecologista para que seja avaliado se a causa do sangramento é de fato a mudança de método contraceptivo.

3. Pólipos uterinos

Os pólipos uterinos são mais comuns em mulheres na menopausa, no entanto podem também acontecer em mulheres mais jovens, podendo causar dificuldade para engravida e alterações na menstruação, como ciclo irregular, sangramento de escape e após a relação sexual e dor na parte de baixo do abdômen que piora durante a menstruação.

O que fazer: na maioria dos casos, os pólipos uterinos não necessitam de tratamento, no entanto o médico pode recomendar o tratamento se houver risco de desenvolvimento de câncer. Conheça mais sobre os pólipos uterinos.

4. Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico, ou SOP, é caracterizada pela presença de diversos cistos no ovário devido a um desequilíbrio hormonal, que pode causar alterações no ciclo menstrual, incluindo sangramento de escape.

O que fazer: o tratamento para SOP deve incluir mudanças no estilo de vida, incluindo a mudança no estilo de vida, como a prática de exercício físico, dieta equilibrada e diminuição do peso. Nos casos em que os sintomas são mais graves, o médico pode indicar o uso de anticoncepcionais orais para regular o ciclo menstrual. Veja mais detalhes do tratamento da síndrome do ovário policístico.

5. Problemas na tireoide

Algumas alterações na tireoide podem causar sangramentos fora do período menstrual, já que os hormônios tireoidianos influenciam diretamente o funcionamento do sistema reprodutivo, interagindo com os hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, causando alterações no ciclo menstrual, como sangramento de escape e dificuldade para engravidar.

O que fazer: é recomendado consultar o endocrinologista para que seja feita a avaliação da função da tireoide e seja confirmada a alteração para que seja indicado o tratamento adequado, que pode envolver o uso de hormônios sintéticos.

6. Infecções

As infecções vaginais causadas por parasitas, fungos ou bactérias, incluindo as infecções sexualmente transmissíveis, podem causar sangramento depois de ter relações sexuais, que podem agravar caso o tratamento adequado não seja iniciado.

O que fazer: dependendo do tipo de infecção, o médico poderá indicar o uso de medicamentos para combater o agente responsável, como antibióticos ou antifúngico.

7. Após exames ginecológicos

Alguns procedimentos ginecológicos podem ser invasivos, como papanicolau, por exemplo, sendo completamente normal haver pequeno sangramento, não sendo necessário qualquer tratamento.

O que fazer: no caso do sangramento dura mais de 2 dias ou a quantidade seja moderada ou grave, é importante consultar o ginecologista para que seja realizada uma avaliação, já que pode ter havido alguma lesão produzida durante o exame ginecológico.

Quando ir ao médico

É aconselhado ir ao ginecologista quando o sangramento de escape é excessivo, dura mais de 3 dias ou acontece em mais de 3 ciclos, é excessivo após a relação sexual e quando acontece sangramento vaginal durante a menopausa.

Nestes casos, o médico poderá fazer exames de diagnóstico, como papanicolau, ultrassonografia ou colposcopia para avaliar o sistema reprodutor da mulher e identificar se existe algum problema causando o sangramento, iniciando o tratamento adequado, caso seja necessário. Saiba também como tratar a hemorragia menstrual.

Como saber se é menstruação

Para não confundir com o sangramento fora do período menstrual, saiba quando a sua menstruação deve voltar:

{CALCULADORA_MENSTRUAL}

Sangramento após a relação sexual

O sangramento após a relação sexual não é normal, apenas quando se trata da primeira relação, havendo o rompimento do hímen. Algumas das causas que podem causar sangramento depois da relação sexual são:

  • Infecções sexualmente transmissíveis (IST);
  • Traumas durante a relação sexual;
  • Presença de feridas no colo do útero;
  • Falta de lubrificação da vagina;
  • Câncer de colo uterino;
  • Cistos no ovário;
  • Endometriose.

No caso de sangramento após a relação sexual, é importante consultar o ginecologista para que sejam realizados exames que ajudem a identificar a causa do sangramento. Conheça mais sobre as causas do sangramento após a relação sexual.



source https://www.tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual/

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Radiestesia: o que é, para que serve (e instrumentos usados)

A radiestesia é uma prática que usa instrumentos, como varetas e pêndulos, para detectar supostas energias ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, além de ser usada para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

Embora essa técnica seja uma tradição em diferentes culturas, é considerada uma pseudociência pela comunidade médica e científica. Isso porque não existe evidência científica que demonstre sua eficácia em áreas clínicas ou de diagnóstico.

É essencial enfatizar que a radiestesia não deve substituir métodos de diagnóstico médico cientificamente comprovados ou tratamentos convencionais. Organizações de saúde e pesquisas científicas destacam a importância de sempre consultar um profissional certificado para diagnosticar e tratar qualquer problema de saúde.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A radiestesia é usada principalmente para:

  • Busca por água subterrânea (radiestesistas);
  • Tentativa de detectar objetos ou minerais na terra;
  • Resposta a perguntas pessoais ou de saúde;
  • Avaliação de supostos “campos energéticos” em casas ou espaços;
  • Práticas alternativas relacionadas ao bem-estar e à espiritualidade.

Entretanto, os principais usos atribuídos à radiestesia não têm evidência científica.

Por isso, autoridades médicas, como a Mayo Clinic, a Universidade Nacional Autônoma do México e outras entidades, não recomendam a radiestesia como método diagnóstico ou terapêutico e sua função se limita ao âmbito das crenças pessoais e da exploração espiritual.

Leia também: Barra de access: o que é, benefícios (e como funciona) tuasaude.com/barra-de-access

Radiestesia terapêutica

A radiestesia terapêutica é uma variante da radiestesia, sendo usada como técnica alternativa e complementar para \"diagnosticar\" e \"equilibrar\" o estado energético de uma pessoa.

Os praticantes utilizam um pêndulo ou varetas de radiestesia para detectar supostos desequilíbrios na energia vital, interpretando os movimentos dos instrumentos para tomar decisões sobre a saúde emocional, física ou espiritual da pessoa.

Nesse contexto, o radiestesista terapêutico afirma ser capaz de identificar áreas corporais ou emocionais afetadas e realiza \"harmonizações energéticas\" ou recomendações de bem-estar utilizando pêndulo, varetas de radiestesia ou objetos pessoais, embora nenhuma dessas práticas tenha validade científica comprovada.

Leia também: Reiki: o que é, benefícios (e como funciona) tuasaude.com/beneficios-do-reiki

Instrumentos usados

Na radiestesia, os principais instrumentos usados ​​para \"detectar energias\" são:

1. Pêndulos na radiestesia

O pêndulo é outro instrumento tradicional, consistindo num pequeno peso suspenso por um fio ou corrente. Pode ser feito de cristal, metal, pedra ou madeira, e é escolhido de acordo com a preferência do praticante.

Na prática da radiestesia, o pêndulo é segurado verticalmente e espera-se que oscile de diferentes formas em resposta a perguntas ou estímulos.

Os movimentos mais comuns são a rotação em círculo, o movimento para frente e para trás ou para os lados. Nesse contexto, cada tipo de movimento é associado a uma resposta afirmativa, negativa ou desconhecida.

A ciência explica esse fenômeno pelo efeito ideomotor, onde pequenas contrações musculares inconscientes do aplicador fazem o pêndulo se mover.

Atualmente, não existem estudos científicos que validem a capacidade do pêndulo de fornecer resultados confiáveis ​​ou reproduzíveis.

2. Varetas de radiestesia

Existem diferentes tipos de varetas de radiestesia, sendo as mais comuns as em forma de L e as em forma de Y. As varetas em forma de L geralmente são feitas de metal e têm duas partes separadas, uma em cada mão. As varetas em forma de Y geralmente são feitas de madeira ou plástico.

Essas varetas são usadas para procurar supostas mudanças energéticas no ambiente. De acordo com os praticantes, quando as varetas se cruzam, indica a presença de uma suposta perturbação energética ou a localização de um elemento procurado. Quando as varetas se abrem, indicam que nenhuma mudança relevante foi detectada.

No entanto, os movimentos das varetas podem ser explicados por movimentos micromusculares involuntários do aplicador, um fenômeno conhecido como \"efeito ideomotor\", e até o momento, não há evidências científicas que confirmem a detecção de energias.

Cuidados

Os principais cuidados sobre o uso da radiestesia incluem:

  • Não deve ser usada para substituir diagnósticos ou tratamentos médicos prescritos por profissionais de saúde;
  • Não é recomendada para pessoas com doenças mentais ou em estado de vulnerabilidade emocional;
  • Pode levar a erros ou atrasar o tratamento de doenças, quando priorizada sobre a medicina baseada em evidências;
  • O uso prolongado ou dependente pode gerar falsas expectativas ou efeitos placebo.

Não existem relatos de danos físicos diretos decorrentes do uso de varetas ou pêndulos de radiestesia. No entanto, existem riscos indiretos devido à omissão de cuidados médicos adequados.

Algumas publicações institucionais alertam para o perigo potencial de se abandonar os tratamentos médicos comprovados, em favor de práticas não comprovadas, como a radiestesia.

Diferença entre radiestesia e radiônica

A radiônica é feita com o uso de gráficos específicos para \"equilibrar\" e \"harmonizar\" as energias, focando na transmissão de energias de cura ou reparo. 

Já a radiestesia é aplicada com o uso de pêndulos ou varetas para \"detectar energias\" ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, e para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

No entanto, é importante ressaltar que ambas as práticas não possuem evidência e, por isso, não devem substituir o diagnóstico e o tratamento médico comprovado cientificamente.



source https://www.tuasaude.com/radiestesia/