terça-feira, 25 de novembro de 2025

Ressonância magnética do joelho: indicação e como é feita

A ressonância magnética do joelho é um exame que pode ser solicitado para ajudar no diagnóstico e avaliação de condições como lesões, fraturas, infecções, tumores ou dores crônicas no joelho, por exemplo.

A ressonância magnética, também conhecida como ressonância magnética nuclear, é um exame de imagem que permite visualizar, com grande definição, as estruturas internas dos órgãos.

Leia também: Ressonância magnética: o que é, como é feita, tipos (e preparo) tuasaude.com/ressonancia-magnetica

A ressonância magnética do joelho é um exame que deve ser solicitado pelo médico, podendo ser feito em clínicas e hospitais do SUS ou privados e dura cerca de 30 a 60 minutos.

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Quando é indicada

A ressonância magnética do joelho pode ser indicada para diagnosticar ou avaliar condições como:

  • Lesões nos ligamentos, meniscos ou tendões;
  • Joelho instável ou travado;
  • Fraturas;
  • Infecções;
  • Tumores;
  • Dores crônicas;
  • Artrite.

Além disso, a ressonância magnética do joelho também pode ser indicada pelo médico para acompanhar o progresso e avaliar possíveis complicações após cirurgias.

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Como é o preparo

O preparo da ressonância magnética do joelho, varia de acordo com o tipo de exame e o laboratório, podendo ser recomendado fazer jejum de 4 a 6 horas antes.

Além disso, deve-se comunicar ao médico se a pessoa possui alergias a contrastes ou medicamentos, se possui doença renal grave ou se está grávida ou tem a suspeita de gravidez.

Pessoas que têm tatuagens, usam marcapasso, desfibrilador cardíaco ou outros dispositivos ou implantes metálicos, também devem informar ao médico.

Como é feita a ressonância magnética do joelho

A ressonância ressonância magnética do joelho é feita conforme o passo a passo a seguir:

  1. Pedir à pessoa para retirar todos os itens de metal e eletrônicos, como joias, relógio, óculos, chave, aparelhos auditivos, grampos, celular e dispositivos de rastreamento;
  2. Trocar de roupa e vestir uma bata hospitalar ou roupas confortáveis, sem zíperes ou botões de metal;
  3. Para bebês, crianças ou pessoas com claustrofobia ou ansiedade, o médico pode prescrever um sedativo leve antes do exame;
  4. Colocar a pessoa deitada na mesa do aparelho;
  5. Colocar tiras e/ou apoios, para manter o joelho imóvel durante o exame;
  6. O técnico poderá colocar tampões auriculares ou fones de ouvidos na pessoa, para ajudar a bloquear o ruído;
  7. Obtenção das imagens e detecção das possíveis alterações.

O exame de ressonância magnética do joelho geralmente dura de 30 a 60 minutos.

Se for necessário, o médico também poderá administrar contraste, por meio de um cateter intravenoso, para ajudar a realçar, evidenciar e deixar mais nítido o joelho, obtendo uma melhor definição das imagens.

Leia também: Exames com contraste: para que servem, tipos e riscos tuasaude.com/riscos-dos-exames-com-contrastes

Os resultados da ressonância magnética devem ser sempre interpretados pelo médico que solicitou o exame.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais com este exame incluem leve sensação de calor no local examinado, desconforto, claustrofobia e ataques de ansiedade.

A pessoa também pode apresentar danos à audição, caso a ressonância seja feita sem o uso de protetores ou fones de ouvido.

Em casos de uso de contraste, a pessoa também pode apresentar sensação de frescor no local da injeção, náusea, vômito, desconforto abdominal, dor no local da injeção, dor de cabeça, tontura, sensação de formigamento, dor muscular e nas articulações. Outros efeitos colaterais incluem palidez, fraqueza, pressão baixa ou alta, taquicardia, suor excessivo e ansiedade, em algumas pessoas.

Embora seja raro, a pessoa que recebe contraste também pode ter reações de hipersensibilidade leves a graves, podendo apresentar erupções cutâneas, coceira e inchaço na pele, dificuldade para respirar, chiado no peito, inchaço na garganta ou outras partes do corpo, e choque anafilático.

Riscos da ressonância ressonância magnética do joelho

Os riscos da ressonância magnética do joelho são:

  • Fibrose sistêmica nefrogênica, uma complicação relacionada à injeção de gadolínio, composto do contraste;
  • Risco de projéteis, pois o campo magnético pode atrair e acelerar objetos ferromagnéticos em direção ao scanner;
  • Mau funcionamento ou deslocamento de dispositivos eletrônicos ou metálicos implantados, como marca-passos, desfibriladores cardíacos e clipes de aneurisma cerebral;
  • Lesões, causadas pelo movimento ou deslocamento de fragmentos metálicos, como balas ou estilhaços.

Esse exame também pode provocar um aquecimento em implantes no corpo, mesmo os não ferrosos. Raramente, a ressonância magnética também pode aquecer tatuagens que contêm ferro.

Assim, na presença de calor nas áreas que estão sendo avaliadas, deve-se informar imediatamente ao técnico.

Quem não pode fazer

A ressonância magnética do joelho não deve ser feita por  pessoas com dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis, como marca-passo, desfibrilador cardíaco implantável e dispositivos de terapia de ressincronização cardíaca.

Pessoas com corpos estranhos metálicos magnéticos dentro ou próximo ao olho, cateteres com componentes metálicos, clipes metálicos usados em aneurismas cerebrais, implantes cocleares ou auriculares e fragmentos metálicos, como balas ou estilhaços, também não devem fazer esse exame.

Além disso, pessoas com sistemas de neuroestimulação implantáveis e bombas de infusão de medicamentos, também não podem fazer esse exame.

A ressonância magnética feita com contraste só deve ser feita por pessoas com hipersensibilidade ao gadolínio, função renal comprometida, mulheres grávidas ou que estejam amamentando e crianças, após avaliação dos riscos pelo médico.

Leia também: Ressonância com contraste: para que serve, tipos e como é feita tuasaude.com/ressonancia-com-contraste

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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Domperidona: para que serve, como tomar e efeitos colaterais

Domperidona é um remédio com ação antiemética e estimulante dos movimentos do estômago e intestino, sendo indicado para o tratamento de condições relacionadas ao retardo do esvaziamento gástrico como má digestão ou refluxo gastroesofágico, além do tratamento de náuseas ou vômitos causados por quimioterapia ou radioterapia, por exemplo. 

Este remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de comprimidos de 10 mg ou suspensão oral de 1 mg/mL ou 5 mg/mL, com o nome comercial Motilium, na forma de genérico como Domperidona, ou com os nomes similares Peridal, Domperix ou Domped.

A domperidona pode ser usada por adultos ou crianças com mais de 12 anos, sempre com indicação e orientação médica.

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Para que serve

A domperidona é indicada para o tratamento de: 

  • Refluxo gastroesofágico;
  • Esofagite;
  • Sensação de má digestão;
  • Distensão abdominal;
  • Dor abdominal na altura do estômago;
  • Excesso de arrotos ou de gases intestinais;
  • Azia;
  • Queimação no estômago com ou sem regurgitação do conteúdo gástrico.

Além disso, a domperidona também é indicada em casos de náuseas ou vômitos causados por alterações na função dos movimentos gástricos e intestinais, tratamento do câncer, como quimioterapia ou radioterapia, infecções, intoxicação alimentar ou pelo efeito colateral de remédios para o tratamento da doença de Parkinson, como a levodopa ou a bromocriptina, por exemplo. 

O uso da domperidona deve ser feito com indicação e acompanhamento do gastroenterologista, com consultas regulares para avaliar a eficácia do tratamento e o surgimento de efeitos colaterais.

Se deseja o acompanhamento de um gastroenterologista, marque uma consulta na região mais próxima:

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A domperidona pode ser usada para aumentar a produção de leite materno?

A domperidona não possui indicação oficial e aprovada pela ANVISA para aumentar a produção de leite materno durante a lactação. 

No entanto, alguns estudos mostram que a domperidona possui efeito galactagogo, ou seja, estimula a produção de leite materno por aumentar os níveis sanguíneos de prolactina, que é o hormônio responsável por estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias. 

Além disso, esses estudos mostraram que a domperidona apresenta maior segurança na sua utilização do que outros remédios estimulantes da produção de leite materno, como a metoclopramida, por exemplo, pois não age no cérebro, sendo melhor tolerada e causando menos efeitos colaterais.

Dessa forma, apesar de não ter indicação oficial na bula do remédio, a domperidona pode ser indicada pelo ginecologista-obstetra durante a lactação, para aumentar a produção de leite, após avaliação criteriosa da saúde da mulher e dos riscos e benefícios do seu uso. Assim, é possível o médico orientar a dose segura e o tempo de tratamento. Veja outras formas de aumentar a produção deleite materno

Domperidona serve para diarreia?

A domperidona não é indicada para o tratamento da diarreia, pois seu principal efeito é retardar o esvaziamento gástrico, causado por condições como refluxo gastroesofágico, má digestão, azia ou distensão abdominal.

Além disso, um dos seus efeitos colaterais é o surgimento de diarreia.

Como tomar

A domperidona deve ser tomada por via oral, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, ao deitar. 

Esse remédio deve ser tomado somente com indicação médica, e a duração do tratamento deve ser de no máximo 1 semana para náuseas e vômitos, ou de até 4 semanas para as outras indicações.

1. Domperidona 10 mg

As doses normalmente recomendadas para adultos e adolescentes com mais de 12 anos e com peso superior a 35 Kg, é de 1 comprimido de 10 mg de domperidona, 3 vezes ao dia.

A dose máxima diária não deve ultrapassar 40 mg por dia.

2. Domperidona suspensão oral 1 mg/mL

Para crianças ou adolescentes com menos de 12 anos e com menos de 35 Kg de peso corporal, as doses devem ser calculadas pelo pediatra de acordo com a idade e o peso corporal.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com domperidona são depressão, ansiedade, diminuição do apetite sexual, dor de cabeça, sonolência, inquietação, diarreia, erupção cutânea, coceira, aumento ou sensibilidade das mamas, produção de leite, ausência de menstruação, dor nas mamas ou fraqueza muscular.

Além disso, embora sejam raras, a domperidona também pode causar arritmia cardíaca grave, agitação, nervosismo, convulsões ou até reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto ou urticária. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave.

Domperidona emagrece?

A domperidona não emagrece, pois não promove a queima de gordura ou estimula o gasto energético. No entanto, por causar diarreia como efeito colateral, pode dar a falsa sensação de perda de peso.

Porém, o mais comum de ocorrer é o ganho de peso, que é um dos efeitos colaterais comuns da domperidona, uma vez que pode provocar aumento do apetite. 

Quem não deve usar

A domperidona não deve ser usada por lactentes ou crianças com menos de 12 anos que pesem menos de 35 kg, por pessoas que tenham alergia à domperidona ou qualquer outro componente da formulação ou que tenham algum tipo de hemorragia, sangramento, obstrução ou perfuração gastrointestinal. 

Esse remédio deve ser evitado na gravidez, e o uso durante a lactação só deve ser feito se recomendado pelo médico.

Além disso, a domperidona não deve ser usada por pessoas que tenham tumor na hipófise, dor de estômago severa, fezes escuras persistentes, doença do fígado ou que estiverem usando remédios que alteram o metabolismo ou que alteram o ritmo cardíaco, como itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, amiodarona, ritonavir ou saquinavir.



source https://www.tuasaude.com/domperidona-motilium/

Pullover: para que serve e como fazer (com halter, na polia, na máquina)

O pullover é um exercício de musculação que envolve a extensão dos braços acima da cabeça, geralmente feito deitado, e pode ser realizado com halteres, barra ou máquina.

Esse exercício serve para trabalhar tanto a musculatura do peitoral quanto das costas, melhorando a força, a mobilidade dos ombros e a estabilidade do tronco.

O pullover deve ser orientado pelo profissional de educação física, que ajustará variações, carga e repetições de acordo com o nível de condicionamento e os objetivos de cada praticante.

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Para que serve

O pullover é um exercício que serve para:

  • Fortalecer a musculatura do peitoral e das costas, ao mesmo tempo;
  • Promover estabilização do tronco, ativando o core durante a execução;
  • Melhorar a mobilidade do ombro, por sua amplitude de movimento.

Além disso, o pullover pode ser usado como um complemento a outros exercícios que isolam o peito, ajudando a variar os estímulos.

Leia também: Treino de superiores: 12 exercícios para fazer em casa e na academia tuasaude.com/treino-de-superiores

Também funciona como exercício finalizador ou como alternativa para trabalhar os músculos das costas.

Pullover trabalha qual músculo?

No pullover, os principais músculos envolvidos são o peitoral maior, principalmente a parte central do peito, e o latíssimo do dorso, que é o músculo lateral das costas. Confira mais exercícios para peitoral.

De forma secundária, o pullover também trabalha os tríceps, e deltóide posterior, que é a parte de trás dos ombros, e os músculos estabilizadores do tronco, como os abdominais e os músculos lombares, ajudando a manter o corpo firme durante o movimento.

Principais variações

As principais variações do pullover incluem:

1. Pullover com halter

Nesta variação, o exercício pullover é feito com um halter, sendo a forma mais comum, oferecendo bom controle, boa amplitude de movimento e bastante ativação do peitoral.

Leia também: Treino de peito com halteres em casa: 5 opções de exercícios tuasaude.com/treino-de-peito-em-casa-com-halteres

Como fazer: Apoiar apenas as escápulas em um banco plano, mantendo o quadril suspenso e os pés firmes no chão. Em seguida, segurar um halter com as duas mãos acima do peito, mantendo os cotovelos levemente flexionados.

Inspirar e abaixar lentamente o halter para trás da cabeça, mantendo o tronco estável. Expirar e retornar o halter à posição inicial. Repetir de forma controlada de 8 a 12 repetições, entre 3 e 4 séries, ou conforme orientação do professor.

2. Pullover na polia

O pullover na polia é realizado usando uma máquina de cabo, onde oferece uma resistência constante ao longo do movimento, favorecendo maior ativação dos músculos como latíssimo, peitoral e estabilizadores.

Como fazer: Ajustar a polia na parte baixa e conectar uma barra. Deitar-se em um banco de costas para a polia, com os pés apoiados no chão, e segurar a barra com as palmas das mãos voltadas para cima.

Puxar a barra na altura do peito, mantendo os cotovelos semiflexionados. Retornar lentamente à posição inicial, controlando a resistência do cabo. 

Realizar de 3 a 4 séries de 8 a 12 repetições, ou conforme orientação do profissional de educação física.

3. Pullover na máquina

A máquina específica de pullover permite um movimento muito controlado e seguro, sendo uma boa opção para iniciantes, pois oferecem estabilidade, ajudando a manter a postura correta, enquanto a pessoa aprende a execução do exercício.

Como fazer: Ajustar o assento da máquina de modo que seja possível segurar confortavelmente as alças. Sentar-se e segurar as alças com firmeza. Em seguida, inspirar e empurrar a alavanca para frente, até a altura do quadril. 

Retornar lentamente à posição inicial, mantendo o controle do movimento, e repetir de 8 a 12 vezes, conforme orientação do profissional de educação física.

4. Pullover com barra

O pullover com barra é indicado tanto para iniciantes quanto para praticantes avançados que querem aumentar a carga, pois a barra distribui o peso de forma equilibrada, oferecendo mais estabilidade.

Como fazer: Deitar de costas em um banco plano, com os pés apoiados no chão, e segurar a barra com as duas mãos acima do peito, mantendo os cotovelos levemente flexionados. 

Para iniciar, baixar a barra lentamente para trás da cabeça e, em seguida, retorne à posição inicial de forma controlada. Executar 3 a 4 séries de 8 a 12 repetições, ou conforme orientação do profissional de educação física.

Cuidados durante o pullover

Durante a execução do pullover é indicado:

  • Manter os cotovelos levemente flexionados durante todo o movimento;
  • Controlar a velocidade da execução, evitando movimentos bruscos;
  • Não arquear excessivamente a lombar;
  • Evitar sobrecarga nos ombros, respeitando a amplitude de movimento.
  • Manter o tronco firme e estável durante o exercício.

Além disso, é recomendável no pullover usar uma carga moderada, realizando mais repetições e aproveitando toda a amplitude do movimento.



source https://www.tuasaude.com/pullover/

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

9 dicas para aliviar a dor no joelho após a corrida

15 benefícios da corrida para a saúde

Os principais benefícios da corrida são melhorar o condicionamento físico, prevenir doenças cardiovasculares, aumentar a disposição para realizar as atividades do dia a dia, diminuir o risco de diabetes e controlar a pressão arterial, por exemplo.

Para alcançar os benefícios da corrida, é interessante praticar a atividade com regularidade e ter uma alimentação saudável e equilibrada, além de também ser interessante praticar exercício que ajudem a fortalecer e desenvolver os músculos.

Apesar de ter vários benefícios, para começar a corrida deve-se iniciar correndo pequenas distâncias numa superfície plana e ir aumentando o percurso gradualmente, a cada 2 semanas ou de acordo com as orientações do profissional de educação física.

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Principais benefícios

Os principais benefícios da corrida para a saúde são:

  1. Previne doenças cardiovasculares, como infarto;
  2. Melhora a qualidade do sono;
  3. Combate a depressão;
  4. Melhora o condicionamento físico;
  5. Diminui o risco de diabetes, AVC e câncer
  6. Estimula a formação de neurônios e melhorar a memória; 
  7. Fortalece os ossos, diminuindo o risco de osteoporose; 
  8. Aumenta a disposição para realizar as atividades do dia a dia;
  9. Ajuda a emagrecer, já que favorece a queima gordura;
  10. Melhora a respiração;
  11. Ajuda a aumentar a autoestima;
  12. Controla a pressão arterial;
  13. Aumenta a massa muscular;
  14. Fortalece o abdômen e aumenta os glúteos;
  15. Aumenta a expectativa de vida.

Os benefícios da corrida podem ser alcançados tanto na corrida ao ar livre como em ambientes fechados.

A corrida ao ar livre é interessante para correr longas distâncias, enquanto que a corrida na esteira é interessante para fazer treinos intervalados, por exemplo, já que permite controlar a velocidade. Veja como fazer o treino intervalado.

Como alcançar os benefícios da corrida 

Para alcançar todos os benefícios que a corrida traz é preciso correr de 2 a 3 vezes por semana, durante 20 a 60 minutos de cada vez.

No entanto, correr mais de 30 km por semana aumenta o risco de lesões musculares e articulares, e por isso as pessoas que correm grandes distâncias devem ser acompanhadas de um profissional de educação física para alcançar seus objetivos sem prejudicar a saúde.

Uma opção também sãos os grupos de corrida, a preços acessíveis, em que o volume de treino e a biomecânica do movimento é orientada por um profissional.

Dicas para iniciantes 

Para quem quer começar a correr, é aconselhado primeiro fazer uma consulta médica para avaliar a saúde em estado geral.

Muitas academias possuem um questionário que deve ser preenchido no momento da matrícula, o que ajuda a definir se a pessoa tem maiores riscos de infarto ou AVC, por exemplo. Mas se desejar começar a correr sozinho, na rua, deve-se ter o cuidado de fazer um check-up antes.

Algumas dicas para começar a correr e aproveitar todos os benefícios da corrida são: 

1. Como se vestir 

Para começar deve usar roupa leve e tênis adequado, sempre com meias.

Correr sem o vestuário adequado além de desconfortável, pode diminuir o tempo de corrida, e ao usar um tênis baixo há maior impacto nas articulações e maiores chances de prejudicar a coluna, e por isso deve-se sempre correr com tênis de corrida.

2. Distância e velocidade 

A velocidade deve ser lenta, não se deve tentar correr longas distâncias logo nos primeiros treinos. O ideal é estabelecer um limite, que pode ser de 2-3 km para ir se habituando pouco a pouco.

Se não for possível manter o ritmo da corrida até o fim não há problema, pode-se caminhar rápido enquanto recupera o fôlego para mais um sprint, o importante é não desistir no primeiro obstáculo. Confira um treino de corrida para correr 5 e 10 km em 5 semanas

3. Respiração 

A respiração é muito importante durante a corrida e para facilitar o treino deve-se inspirar pelo nariz a cada 2 passadas, soltando o ar pela boca.

É normal ficar ofegante nas primeiras corridas, mas com o tempo é normal a respiração se tornar mais fácil.

Nas primeiras vezes, deve-se evitar conversar enquanto corre para não ficar com a dor na costela, que é tão comum em quem não tem muito condicionamento físico. 

4. Alongamentos 

No final da corrida, depois de ter chegado à sua meta, é importante fazer alguns exercícios de alongamentos com as pernas e costas para evitar ficar com cãibras e dores musculares. Confira alguns exemplos de alongamentos para pernas

Leia também: Corrida para iniciantes: como começar (com planilha de treino) tuasaude.com/corrida-para-iniciantes

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quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Eletroneuromiografia: o que é, para que serve e como é feito

A eletroneuromiografia, ou ENMG, é um exame que avalia os nervos e músculos do corpo. Nesse exame são utilizados sensores que registram a condução de um impulso elétrico no em um nervo, permitindo avaliar a atividade do músculo durante a realização de um movimento.

Dessa forma, a ENMG é útil para auxiliar no diagnóstico e planejar o tratamento de doenças como esclerose lateral amiotrófica, neuropatia diabética, síndrome do túnel do carpo ou doença de Guillain Barré.

A eletroneuromiografia não é o exame considerado padrão para o diagnóstico de doenças nervosas e musculares, no entanto o seu resultado é interpretado de acordo com a história clínica e resultado de exames neurológicos do paciente.

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Para que serve

O exame de eletroneuromiografia serve para avaliar o funcionamento dos nervos e músculos, sendo útil para o diagnóstico de doenças que estejam relacionadas com os impulsos nervosos ou com a atividade elétrica muscular.

Assim, a eletroneuromiografia pode ser indicada em caso de:

  • Síndrome de Guillain Barré;
  • Polineuropatia, provocada por diabetes ou por alguma doença inflamatória;
  • Atrofia muscular progressiva;
  • Hérnia de disco ou outras radiculopatias, que provocam lesões nos nervos da coluna.
  • Síndrome do túnel do carpo;
  • Paralisia facial;
  • Esclerose lateral amiotrófica;
  • Poliomielite;
  • Alteração da força ou sensibilidade provocada por um trauma ou pancada;
  • Doenças musculares, como miopatias ou distrofias musculares.

Com as informações obtidas durante o exame, o médico poderá confirmar o diagnóstico, indicar as melhores formas de tratamento ou, em alguns casos, acompanhar a gravidade e evolução da doença.

Marque uma consulta com o médico mais próximo para avaliar a necessidade de realizar a eletroneuromiografia:

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Como se preparar para o exame

Para a realização da eletroneuromiografia, recomenda-se comparecer ao local do exame bem alimentado e levar roupas folgadas ou de fácil remoção, como saias ou shorts. Não se deve usar óleos ou cremes hidratantes nas 24h anteriores ao exame, pois estes cosméticos podem dificultar a aderência dos eletrodos.

É importante informar ao médico se usa medicamentos, pois alguns, como os anticoagulantes, podem interferir ou contraindicar o exame, e se tem um marca-passo se sofre de doenças de sangue, como a hemofilia.

Além disso, deve-se lembrar que a eletroneuromiografia costuma ser feita em ambos os lados (ambas as pernas ou braços), pois é importante comparar as alterações encontradas entre o lado afetado e o lado sadio.

Como é feita a eletroneuromiografia

O exame de eletroneuromiografia é realizado em duas etapas:

  • Eletroneurografia ou neurocondução: pequenos sensores são estrategicamente posicionados sobre a pele para avaliar determinados músculos ou trajetos de nervos, e, em seguida, pequenos estímulos elétricos são feitos para produzir atividades nesses nervos e músculos, que são captadas pelo aparelho. Esta etapa pode provocar um desconforto semelhante a pequenas pancadas, mas que são suportáveis;
  • Eletromiografia: um eletrodo em forma de agulha é inserido na pele até alcançar o músculo, para avaliar diretamente a atividade. Para isso, é pedido para que o paciente realize alguns movimentos enquanto o eletrodo detecta os sinais. Nesta etapa, há uma dor de picada durante a inserção da agulha, e pode haver um desconforto durante o exame, que é tolerável.

O exame de eletroneuromiografia é feito pelo médico, e está disponível em hospitais ou clínicas especializadas. Este exame é feito gratuitamente pelo SUS e coberto por alguns planos de saúde, mas também pode ser feito de forma particular.

Quem não deve fazer

A eletroneuromiografia não traz riscos à saúde, no entanto, não deve ser realizado por pessoas que usam marca-passo cardíaco ou que utilizam medicamentos anticoagulantes, como Varfarina, Marevan ou Rivaroxaban, por exemplo. Nestes casos, deve-se informar ao médico, que irá avaliar a contraindicação ou que tipo de tratamento poderá ser feito.

Há algumas contraindicações absolutas para realização do exame, sendo elas: a não cooperação do paciente para a realização do exame, a recusa do paciente para a realização do procedimento e a presença de lesões do local em que seria feita a investigação.

Possíveis riscos

O exame de eletroneuromiografia é seguro na maioria dos casos, no entanto podem haver situações cujo procedimento por apresentar risco, como por exemplo:

  • Pacientes em tratamento com anticoagulantes;
  • Doenças de sangue, como hemofilia e alterações plaquetárias;
  • Doenças que enfraquecem o sistema imunológico, como AIDS, diabetes, e doenças autoimunes;
  • Pessoas que possuem marcapasso;
  • Lesões infecciosas ativas no local em que seria realizado o exame.

Dessa forma, é importante comunicar ao médico caso apresente alguma das condições em que é considerado risco, além do uso de medicamentos para que assim se possa diminuir o risco de complicações.



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Ergotamina: o que é, para que serve e efeitos colaterais

Ergotamina é um remédio vasoconstritor indicado para o alívio de crises de enxaqueca e outras dores de cabeça causadas por alterações nos va...