segunda-feira, 24 de novembro de 2025
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Domperidona: para que serve, como tomar e efeitos colaterais
Domperidona é um remédio com ação antiemética e estimulante dos movimentos do estômago e intestino, sendo indicado para o tratamento de condições relacionadas ao retardo do esvaziamento gástrico como má digestão ou refluxo gastroesofágico, além do tratamento de náuseas ou vômitos causados por quimioterapia ou radioterapia, por exemplo.
Este remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de comprimidos de 10 mg ou suspensão oral de 1 mg/mL ou 5 mg/mL, com o nome comercial Motilium, na forma de genérico como Domperidona, ou com os nomes similares Peridal, Domperix ou Domped.
A domperidona pode ser usada por adultos ou crianças com mais de 12 anos, sempre com indicação e orientação médica.

Para que serve
A domperidona é indicada para o tratamento de:
- Refluxo gastroesofágico;
- Esofagite;
- Sensação de má digestão;
- Distensão abdominal;
- Dor abdominal na altura do estômago;
- Excesso de arrotos ou de gases intestinais;
- Azia;
- Queimação no estômago com ou sem regurgitação do conteúdo gástrico.
Além disso, a domperidona também é indicada em casos de náuseas ou vômitos causados por alterações na função dos movimentos gástricos e intestinais, tratamento do câncer, como quimioterapia ou radioterapia, infecções, intoxicação alimentar ou pelo efeito colateral de remédios para o tratamento da doença de Parkinson, como a levodopa ou a bromocriptina, por exemplo.
O uso da domperidona deve ser feito com indicação e acompanhamento do gastroenterologista, com consultas regulares para avaliar a eficácia do tratamento e o surgimento de efeitos colaterais.
Se deseja o acompanhamento de um gastroenterologista, marque uma consulta na região mais próxima:
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]
A domperidona pode ser usada para aumentar a produção de leite materno?
A domperidona não possui indicação oficial e aprovada pela ANVISA para aumentar a produção de leite materno durante a lactação.
No entanto, alguns estudos mostram que a domperidona possui efeito galactagogo, ou seja, estimula a produção de leite materno por aumentar os níveis sanguíneos de prolactina, que é o hormônio responsável por estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias.
Além disso, esses estudos mostraram que a domperidona apresenta maior segurança na sua utilização do que outros remédios estimulantes da produção de leite materno, como a metoclopramida, por exemplo, pois não age no cérebro, sendo melhor tolerada e causando menos efeitos colaterais.
Dessa forma, apesar de não ter indicação oficial na bula do remédio, a domperidona pode ser indicada pelo ginecologista-obstetra durante a lactação, para aumentar a produção de leite, após avaliação criteriosa da saúde da mulher e dos riscos e benefícios do seu uso. Assim, é possível o médico orientar a dose segura e o tempo de tratamento. Veja outras formas de aumentar a produção deleite materno.
Domperidona serve para diarreia?
A domperidona não é indicada para o tratamento da diarreia, pois seu principal efeito é retardar o esvaziamento gástrico, causado por condições como refluxo gastroesofágico, má digestão, azia ou distensão abdominal.
Além disso, um dos seus efeitos colaterais é o surgimento de diarreia.
Como tomar
A domperidona deve ser tomada por via oral, 15 a 30 minutos antes das refeições e, se necessário, ao deitar.
Esse remédio deve ser tomado somente com indicação médica, e a duração do tratamento deve ser de no máximo 1 semana para náuseas e vômitos, ou de até 4 semanas para as outras indicações.
1. Domperidona 10 mg
As doses normalmente recomendadas para adultos e adolescentes com mais de 12 anos e com peso superior a 35 Kg, é de 1 comprimido de 10 mg de domperidona, 3 vezes ao dia.
A dose máxima diária não deve ultrapassar 40 mg por dia.
2. Domperidona suspensão oral 1 mg/mL
Para crianças ou adolescentes com menos de 12 anos e com menos de 35 Kg de peso corporal, as doses devem ser calculadas pelo pediatra de acordo com a idade e o peso corporal.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com domperidona são depressão, ansiedade, diminuição do apetite sexual, dor de cabeça, sonolência, inquietação, diarreia, erupção cutânea, coceira, aumento ou sensibilidade das mamas, produção de leite, ausência de menstruação, dor nas mamas ou fraqueza muscular.
Além disso, embora sejam raras, a domperidona também pode causar arritmia cardíaca grave, agitação, nervosismo, convulsões ou até reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar, tosse, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto ou urticária. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave.
Domperidona emagrece?
A domperidona não emagrece, pois não promove a queima de gordura ou estimula o gasto energético. No entanto, por causar diarreia como efeito colateral, pode dar a falsa sensação de perda de peso.
Porém, o mais comum de ocorrer é o ganho de peso, que é um dos efeitos colaterais comuns da domperidona, uma vez que pode provocar aumento do apetite.
Quem não deve usar
A domperidona não deve ser usada por lactentes ou crianças com menos de 12 anos que pesem menos de 35 kg, por pessoas que tenham alergia à domperidona ou qualquer outro componente da formulação ou que tenham algum tipo de hemorragia, sangramento, obstrução ou perfuração gastrointestinal.
Esse remédio deve ser evitado na gravidez, e o uso durante a lactação só deve ser feito se recomendado pelo médico.
Além disso, a domperidona não deve ser usada por pessoas que tenham tumor na hipófise, dor de estômago severa, fezes escuras persistentes, doença do fígado ou que estiverem usando remédios que alteram o metabolismo ou que alteram o ritmo cardíaco, como itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, amiodarona, ritonavir ou saquinavir.
source https://www.tuasaude.com/domperidona-motilium/
Pullover: para que serve e como fazer (com halter, na polia, na máquina)
O pullover é um exercício de musculação que envolve a extensão dos braços acima da cabeça, geralmente feito deitado, e pode ser realizado com halteres, barra ou máquina.
Esse exercício serve para trabalhar tanto a musculatura do peitoral quanto das costas, melhorando a força, a mobilidade dos ombros e a estabilidade do tronco.
O pullover deve ser orientado pelo profissional de educação física, que ajustará variações, carga e repetições de acordo com o nível de condicionamento e os objetivos de cada praticante.

Para que serve
O pullover é um exercício que serve para:
- Fortalecer a musculatura do peitoral e das costas, ao mesmo tempo;
- Promover estabilização do tronco, ativando o core durante a execução;
- Melhorar a mobilidade do ombro, por sua amplitude de movimento.
Além disso, o pullover pode ser usado como um complemento a outros exercícios que isolam o peito, ajudando a variar os estímulos.
Leia também: Treino de superiores: 12 exercícios para fazer em casa e na academia tuasaude.com/treino-de-superioresTambém funciona como exercício finalizador ou como alternativa para trabalhar os músculos das costas.
Pullover trabalha qual músculo?
No pullover, os principais músculos envolvidos são o peitoral maior, principalmente a parte central do peito, e o latíssimo do dorso, que é o músculo lateral das costas. Confira mais exercícios para peitoral.
De forma secundária, o pullover também trabalha os tríceps, e deltóide posterior, que é a parte de trás dos ombros, e os músculos estabilizadores do tronco, como os abdominais e os músculos lombares, ajudando a manter o corpo firme durante o movimento.
Principais variações
As principais variações do pullover incluem:
1. Pullover com halter
Nesta variação, o exercício pullover é feito com um halter, sendo a forma mais comum, oferecendo bom controle, boa amplitude de movimento e bastante ativação do peitoral.
Leia também: Treino de peito com halteres em casa: 5 opções de exercícios tuasaude.com/treino-de-peito-em-casa-com-halteresComo fazer: Apoiar apenas as escápulas em um banco plano, mantendo o quadril suspenso e os pés firmes no chão. Em seguida, segurar um halter com as duas mãos acima do peito, mantendo os cotovelos levemente flexionados.
Inspirar e abaixar lentamente o halter para trás da cabeça, mantendo o tronco estável. Expirar e retornar o halter à posição inicial. Repetir de forma controlada de 8 a 12 repetições, entre 3 e 4 séries, ou conforme orientação do professor.
2. Pullover na polia
O pullover na polia é realizado usando uma máquina de cabo, onde oferece uma resistência constante ao longo do movimento, favorecendo maior ativação dos músculos como latíssimo, peitoral e estabilizadores.
Como fazer: Ajustar a polia na parte baixa e conectar uma barra. Deitar-se em um banco de costas para a polia, com os pés apoiados no chão, e segurar a barra com as palmas das mãos voltadas para cima.
Puxar a barra na altura do peito, mantendo os cotovelos semiflexionados. Retornar lentamente à posição inicial, controlando a resistência do cabo.
Realizar de 3 a 4 séries de 8 a 12 repetições, ou conforme orientação do profissional de educação física.
3. Pullover na máquina
A máquina específica de pullover permite um movimento muito controlado e seguro, sendo uma boa opção para iniciantes, pois oferecem estabilidade, ajudando a manter a postura correta, enquanto a pessoa aprende a execução do exercício.
Como fazer: Ajustar o assento da máquina de modo que seja possível segurar confortavelmente as alças. Sentar-se e segurar as alças com firmeza. Em seguida, inspirar e empurrar a alavanca para frente, até a altura do quadril.
Retornar lentamente à posição inicial, mantendo o controle do movimento, e repetir de 8 a 12 vezes, conforme orientação do profissional de educação física.
4. Pullover com barra
O pullover com barra é indicado tanto para iniciantes quanto para praticantes avançados que querem aumentar a carga, pois a barra distribui o peso de forma equilibrada, oferecendo mais estabilidade.
Como fazer: Deitar de costas em um banco plano, com os pés apoiados no chão, e segurar a barra com as duas mãos acima do peito, mantendo os cotovelos levemente flexionados.
Para iniciar, baixar a barra lentamente para trás da cabeça e, em seguida, retorne à posição inicial de forma controlada. Executar 3 a 4 séries de 8 a 12 repetições, ou conforme orientação do profissional de educação física.
Cuidados durante o pullover
Durante a execução do pullover é indicado:
- Manter os cotovelos levemente flexionados durante todo o movimento;
- Controlar a velocidade da execução, evitando movimentos bruscos;
- Não arquear excessivamente a lombar;
- Evitar sobrecarga nos ombros, respeitando a amplitude de movimento.
- Manter o tronco firme e estável durante o exercício.
Além disso, é recomendável no pullover usar uma carga moderada, realizando mais repetições e aproveitando toda a amplitude do movimento.
source https://www.tuasaude.com/pullover/
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
15 benefícios da corrida para a saúde
Os principais benefícios da corrida são melhorar o condicionamento físico, prevenir doenças cardiovasculares, aumentar a disposição para realizar as atividades do dia a dia, diminuir o risco de diabetes e controlar a pressão arterial, por exemplo.
Para alcançar os benefícios da corrida, é interessante praticar a atividade com regularidade e ter uma alimentação saudável e equilibrada, além de também ser interessante praticar exercício que ajudem a fortalecer e desenvolver os músculos.
Apesar de ter vários benefícios, para começar a corrida deve-se iniciar correndo pequenas distâncias numa superfície plana e ir aumentando o percurso gradualmente, a cada 2 semanas ou de acordo com as orientações do profissional de educação física.

Principais benefícios
Os principais benefícios da corrida para a saúde são:
- Previne doenças cardiovasculares, como infarto;
- Melhora a qualidade do sono;
- Combate a depressão;
- Melhora o condicionamento físico;
- Diminui o risco de diabetes, AVC e câncer
- Estimula a formação de neurônios e melhorar a memória;
- Fortalece os ossos, diminuindo o risco de osteoporose;
- Aumenta a disposição para realizar as atividades do dia a dia;
- Ajuda a emagrecer, já que favorece a queima gordura;
- Melhora a respiração;
- Ajuda a aumentar a autoestima;
- Controla a pressão arterial;
- Aumenta a massa muscular;
- Fortalece o abdômen e aumenta os glúteos;
- Aumenta a expectativa de vida.
Os benefícios da corrida podem ser alcançados tanto na corrida ao ar livre como em ambientes fechados.
A corrida ao ar livre é interessante para correr longas distâncias, enquanto que a corrida na esteira é interessante para fazer treinos intervalados, por exemplo, já que permite controlar a velocidade. Veja como fazer o treino intervalado.
Como alcançar os benefícios da corrida
Para alcançar todos os benefícios que a corrida traz é preciso correr de 2 a 3 vezes por semana, durante 20 a 60 minutos de cada vez.
No entanto, correr mais de 30 km por semana aumenta o risco de lesões musculares e articulares, e por isso as pessoas que correm grandes distâncias devem ser acompanhadas de um profissional de educação física para alcançar seus objetivos sem prejudicar a saúde.
Uma opção também sãos os grupos de corrida, a preços acessíveis, em que o volume de treino e a biomecânica do movimento é orientada por um profissional.
Dicas para iniciantes
Para quem quer começar a correr, é aconselhado primeiro fazer uma consulta médica para avaliar a saúde em estado geral.
Muitas academias possuem um questionário que deve ser preenchido no momento da matrícula, o que ajuda a definir se a pessoa tem maiores riscos de infarto ou AVC, por exemplo. Mas se desejar começar a correr sozinho, na rua, deve-se ter o cuidado de fazer um check-up antes.
Algumas dicas para começar a correr e aproveitar todos os benefícios da corrida são:
1. Como se vestir
Para começar deve usar roupa leve e tênis adequado, sempre com meias.
Correr sem o vestuário adequado além de desconfortável, pode diminuir o tempo de corrida, e ao usar um tênis baixo há maior impacto nas articulações e maiores chances de prejudicar a coluna, e por isso deve-se sempre correr com tênis de corrida.
2. Distância e velocidade
A velocidade deve ser lenta, não se deve tentar correr longas distâncias logo nos primeiros treinos. O ideal é estabelecer um limite, que pode ser de 2-3 km para ir se habituando pouco a pouco.
Se não for possível manter o ritmo da corrida até o fim não há problema, pode-se caminhar rápido enquanto recupera o fôlego para mais um sprint, o importante é não desistir no primeiro obstáculo. Confira um treino de corrida para correr 5 e 10 km em 5 semanas
3. Respiração
A respiração é muito importante durante a corrida e para facilitar o treino deve-se inspirar pelo nariz a cada 2 passadas, soltando o ar pela boca.
É normal ficar ofegante nas primeiras corridas, mas com o tempo é normal a respiração se tornar mais fácil.
Nas primeiras vezes, deve-se evitar conversar enquanto corre para não ficar com a dor na costela, que é tão comum em quem não tem muito condicionamento físico.
4. Alongamentos
No final da corrida, depois de ter chegado à sua meta, é importante fazer alguns exercícios de alongamentos com as pernas e costas para evitar ficar com cãibras e dores musculares. Confira alguns exemplos de alongamentos para pernas.
Leia também: Corrida para iniciantes: como começar (com planilha de treino) tuasaude.com/corrida-para-iniciantessource https://www.tuasaude.com/beneficios-da-corrida/
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Eletroneuromiografia: o que é, para que serve e como é feito
A eletroneuromiografia, ou ENMG, é um exame que avalia os nervos e músculos do corpo. Nesse exame são utilizados sensores que registram a condução de um impulso elétrico no em um nervo, permitindo avaliar a atividade do músculo durante a realização de um movimento.
Dessa forma, a ENMG é útil para auxiliar no diagnóstico e planejar o tratamento de doenças como esclerose lateral amiotrófica, neuropatia diabética, síndrome do túnel do carpo ou doença de Guillain Barré.
A eletroneuromiografia não é o exame considerado padrão para o diagnóstico de doenças nervosas e musculares, no entanto o seu resultado é interpretado de acordo com a história clínica e resultado de exames neurológicos do paciente.

Para que serve
O exame de eletroneuromiografia serve para avaliar o funcionamento dos nervos e músculos, sendo útil para o diagnóstico de doenças que estejam relacionadas com os impulsos nervosos ou com a atividade elétrica muscular.
Assim, a eletroneuromiografia pode ser indicada em caso de:
- Síndrome de Guillain Barré;
- Polineuropatia, provocada por diabetes ou por alguma doença inflamatória;
- Atrofia muscular progressiva;
- Hérnia de disco ou outras radiculopatias, que provocam lesões nos nervos da coluna.
- Síndrome do túnel do carpo;
- Paralisia facial;
- Esclerose lateral amiotrófica;
- Poliomielite;
- Alteração da força ou sensibilidade provocada por um trauma ou pancada;
- Doenças musculares, como miopatias ou distrofias musculares.
Com as informações obtidas durante o exame, o médico poderá confirmar o diagnóstico, indicar as melhores formas de tratamento ou, em alguns casos, acompanhar a gravidade e evolução da doença.
Marque uma consulta com o médico mais próximo para avaliar a necessidade de realizar a eletroneuromiografia:
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]
Como se preparar para o exame
Para a realização da eletroneuromiografia, recomenda-se comparecer ao local do exame bem alimentado e levar roupas folgadas ou de fácil remoção, como saias ou shorts. Não se deve usar óleos ou cremes hidratantes nas 24h anteriores ao exame, pois estes cosméticos podem dificultar a aderência dos eletrodos.
É importante informar ao médico se usa medicamentos, pois alguns, como os anticoagulantes, podem interferir ou contraindicar o exame, e se tem um marca-passo se sofre de doenças de sangue, como a hemofilia.
Além disso, deve-se lembrar que a eletroneuromiografia costuma ser feita em ambos os lados (ambas as pernas ou braços), pois é importante comparar as alterações encontradas entre o lado afetado e o lado sadio.
Como é feita a eletroneuromiografia
O exame de eletroneuromiografia é realizado em duas etapas:
- Eletroneurografia ou neurocondução: pequenos sensores são estrategicamente posicionados sobre a pele para avaliar determinados músculos ou trajetos de nervos, e, em seguida, pequenos estímulos elétricos são feitos para produzir atividades nesses nervos e músculos, que são captadas pelo aparelho. Esta etapa pode provocar um desconforto semelhante a pequenas pancadas, mas que são suportáveis;
- Eletromiografia: um eletrodo em forma de agulha é inserido na pele até alcançar o músculo, para avaliar diretamente a atividade. Para isso, é pedido para que o paciente realize alguns movimentos enquanto o eletrodo detecta os sinais. Nesta etapa, há uma dor de picada durante a inserção da agulha, e pode haver um desconforto durante o exame, que é tolerável.
O exame de eletroneuromiografia é feito pelo médico, e está disponível em hospitais ou clínicas especializadas. Este exame é feito gratuitamente pelo SUS e coberto por alguns planos de saúde, mas também pode ser feito de forma particular.
Quem não deve fazer
A eletroneuromiografia não traz riscos à saúde, no entanto, não deve ser realizado por pessoas que usam marca-passo cardíaco ou que utilizam medicamentos anticoagulantes, como Varfarina, Marevan ou Rivaroxaban, por exemplo. Nestes casos, deve-se informar ao médico, que irá avaliar a contraindicação ou que tipo de tratamento poderá ser feito.
Há algumas contraindicações absolutas para realização do exame, sendo elas: a não cooperação do paciente para a realização do exame, a recusa do paciente para a realização do procedimento e a presença de lesões do local em que seria feita a investigação.
Possíveis riscos
O exame de eletroneuromiografia é seguro na maioria dos casos, no entanto podem haver situações cujo procedimento por apresentar risco, como por exemplo:
- Pacientes em tratamento com anticoagulantes;
- Doenças de sangue, como hemofilia e alterações plaquetárias;
- Doenças que enfraquecem o sistema imunológico, como AIDS, diabetes, e doenças autoimunes;
- Pessoas que possuem marcapasso;
- Lesões infecciosas ativas no local em que seria realizado o exame.
Dessa forma, é importante comunicar ao médico caso apresente alguma das condições em que é considerado risco, além do uso de medicamentos para que assim se possa diminuir o risco de complicações.
source https://www.tuasaude.com/eletroneuromiografia/
Coluna travada: o que pode causar (e o que fazer)
A coluna travada é uma condição caracterizada por rigidez súbita e dor intensa na região da coluna, que limita a movimentação do tronco e dificulta atividades diárias como levantar, caminhar ou sentar.
Geralmente, a coluna travada ocorre devido a espasmos musculares, postura inadequada, sedentarismo ou alterações degenerativas, como hérnia de disco ou osteoartrite.
Em caso de coluna travada, recomenda-se evitar movimentos bruscos, aplicar calor local para relaxar a musculatura e buscar avaliação médica, que pode orientar o uso de analgésicos ou relaxantes musculares para aliviar a dor intensa.

Sintomas de coluna travada
Alguns sintomas de coluna travada são:
- Dor súbita e intensa na região afetada da coluna;
- Rigidez ou dificuldade de movimentar o tronco;
- Sensação de “travamento” ou bloqueio ao tentar se inclinar ou girar;
- Formigamento ou dormência em casos associados à compressão nervosa;
- Sensibilidade ao toque na musculatura da coluna;
- Limitação para realizar atividades como levantar, caminhar ou sentar.
Além disso, a coluna travada pode levar a dor que irradia para braços ou pernas, dependendo da região afetada.
O que pode causar
A coluna travada pode ocorrer por:
1. Espasmo Muscular
Uma das causas mais comuns da coluna travada é o espasmo muscular, situação em que os músculos ao redor da coluna se contraem de forma involuntária e intensa, permanecendo rígidos e incapazes de relaxar.
Esse espasmo pode surgir como reação de proteção do corpo após um movimento brusco, esforço excessivo ou levantamento de peso de forma incorreta.
Os espasmos provocam sensação de tensão, dor localizada e limitação importante dos movimentos, podendo até impedir a pessoa de se levantar, virar o tronco ou caminhar normalmente.
O que fazer: Deve-se consultar o ortopedista para avaliação, que pode orientar repouso e o uso de calor local, como bolsa térmica ou banho quente, para reduzir a tensão. Veja como fazer a compressa quente.
Quando necessário, o médico pode prescrever analgésicos ou relaxantes musculares, como dipirona ou ciclobenzaprina, e em alguns casos a fisioterapia é indicada para fortalecer a musculatura e prevenir novos episódios.
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]
2. Sedentarismo
O sedentarismo também pode causar coluna travada, pois a falta de atividade física enfraquece os músculos de sustentação, diminui a flexibilidade e aumenta a rigidez das articulações, tornando a coluna mais suscetível a tensões e pequenas lesões.
Além disso, permanecer longos períodos sentado sobrecarrega a coluna e dificulta a circulação sanguínea nos músculos, o que pode intensificar a dor e a sensação de coluna travada, especialmente após acordar ou ao tentar se movimentar.
O que fazer: É recomendado, na fase inicial, fazer repouso das atividades, aplicar compressas quentes para relaxar a musculatura e buscar avaliação médica, principalmente quando a dor é intensa ou persiste por mais de alguns dias.
Após a melhora da dor, a introdução gradual de exercícios de alongamento e fortalecimento, além de caminhadas ou atividades de baixo impacto, pode ajudar a recuperar a mobilidade e aumentar a resistência muscular, devendo ser feita com orientação do educador físico.
3. Postura inadequada
Manter a coluna em posturas inadequadas por longos períodos pode ser uma causa de coluna travada, como sentar curvado, inclinar o tronco para frente ou permanecer em posições que sobrecarregam músculos e articulações.
A postura incorreta pode levar a espasmos musculares e desconforto, dificultando movimentos simples do dia a dia.
O que fazer: É indicado evitar movimentos que aumentem a dor e realizar alongamentos leves, dentro do limite de conforto, além de reorganizar o ambiente de trabalho ou estudo, utilizando cadeiras e mesas adequadas para manter a coluna alinhada.
Deve-se consultar o ortopedista, que pode orientar ajustes posturais e exercícios de alongamento para aliviar a tensão, como alongamento de coluna e dos músculos posteriores da coxa, após a fase de dor intensa. Conheça exercícios para melhorar a postura em casa.
Além disso, o fortalecimento do abdômen e dos músculos paravertebrais contribui para manter a coluna estável e reduzir a sobrecarga muscular, prevenindo novos episódios de coluna travada.
4. Hérnia de Disco
A hérnia de disco pode causar sensação de coluna travada, especialmente ao inclinar-se, levantar ou girar o tronco. Isso acontece quando o núcleo do disco intervertebral se projeta para fora, pressionando nervos e provocando dor intensa.
Leia também: Hérnia de disco: o que é, tipos, sintomas e tratamento tuasaude.com/hernia-de-discoAlém da dor local, a hérnia pode gerar formigamento, dormência ou fraqueza nos braços ou pernas, dependendo da região afetada.
O que fazer: Deve-se consultar o ortopedista, que pode indicar o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, como ibuprofeno, naproxeno ou paracetamol, e relaxantes musculares, como ciclobenzaprina.
Também é recomendado a fisioterapia com exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura, e, em alguns casos, procedimentos específicos como infiltrações ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas.
5. Osteoartrose da coluna
A osteoartrose da coluna, também conhecida como artrose na coluna, é a degeneração das articulações vertebrais que pode levar a coluna travada. Entenda melhor o que é artrose na coluna.
Com o desgaste da cartilagem e a formação de “bicos de papagaio”, as articulações se tornam mais rígidas, aumentando a probabilidade de coluna travada, especialmente após períodos de inatividade ou esforços repetitivos.
O que fazer: É indicado procurar o ortopedista, que definirá o tratamento mais adequado, podendo incluir analgésicos, como paracetamol, anti-inflamatórios, como ibuprofeno ou naproxeno, e relaxantes musculares.
Em casos mais difíceis de controlar a dor, pode ser indicada uma infiltração ou bloqueio com corticoide.
Além da fisioterapia, através de recursos como TENS, ultrassons ou laser, mobilizações articulares e exercícios de fortalecimento, e modalidades de menor impacto como hidroginástica ou Pilates.
Leia também: Tratamento para artrose na coluna: remédios, fisioterapia e cirurgia tuasaude.com/tratamento-para-artrose-na-colunaInjeção para coluna travada
Em caso de coluna travada, quando a dor é intensa, e os medicamentos orais não trazem alívio suficiente, o médico pode indicar injeções intramusculares de analgésicos ou anti-inflamatórios para proporcionar alívio rápido da dor.
Em situações mais graves, quando a dor persiste ou há compressão de nervos, podem ser recomendadas injeções diretamente na coluna, geralmente com corticoides, que ajudam a reduzir a inflamação e o inchaço nas articulações.
Apesar de proporcionar alívio rápido, as injeções não tratam a causa da coluna travada, sendo indicada como complemento à fisioterapia, exercícios de fortalecimento e cuidados posturais.
source https://www.tuasaude.com/coluna-travada/
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