sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Ortopedista: o que faz e quando consultar

O ortopedista é o médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações nas estruturas relacionadas com a movimentação, como tendão, ligamentos, músculos, articulações, nervos, cartilagem e ossos.

Assim, o ortopedista é o médico mais indicado para avaliar dor nas costas, inchaço nas articulações ou dificuldade para mexer o pescoço, por exemplo. O ortopedista pode também pedir exames que ajudem a identificar a causa dos sintomas, como hérnias, alterações anatômicas, rompimento de ligamentos, fraturas e torcicolo, por exemplo.

O ortopedista pode ainda se especializar em uma parte do corpo, de forma a garantir uma assistência mais específica, podendo ser ortopedista de joelho, ombro, coluna, quadril, pescoço, mão, cotovelo, pé ou tornozelo, por exemplo.

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O que faz o ortopedista

O ortopedista é o médico indicado para o diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações que possam envolver ossos, ligamentos, músculos, tendão, articulações e nervos, sendo as principais:

  • Hérnias na coluna;
  • Fraturas, entorses e luxações;
  • Tendinite;
  • Alterações da coluna, como cifose, lordose e escoliose;
  • Ruptura de ligamentos;
  • Bursite;
  • Osteoporose;
  • Contratura e encurtamento muscular;
  • Artrose;
  • Gota;
  • Sinovite;
  • Mal-formações congênitas;
  • Alterações anatômicas, como joelho varo e joelho vago, e pé torto;
  • Torcicolo;
  • Alterações do crescimento.

Dependendo da situação diagnosticada, o tratamento indicado pelo ortopedista pode envolver outros médicos e profissionais da saúde, como reumatologista e fisioterapeuta, por exemplo, promovendo a maior qualidade de vida da pessoa.

Quando consultar o ortopedista

É indicado que o ortopedista seja consultado quando existirem sinais e sintomas de alterações que afetam as articulações, ligamentos, ossos e os músculos, como por exemplo:

  • Dor;
  • Inchaço ou calor nas articulações;
  • Dificuldade para mexer uma articulação;
  • Cansaço excessivo.

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Na consulta com o ortopedista, o médico irá fazer alguns testes de mobilização do local afetado, para avaliar se há alguma dor ou desconforto. Além disso, pode ser indicada a realização de exames de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, por exemplo, para identificar a causa dos sintomas.



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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Colapso nervoso: o que é, sintomas (e o que fazer)

O colapso nervoso é uma situação caracterizada pelo desequilíbrio entre o corpo e a mente, fazendo com que a pessoa se sinta esgotada e incapaz de lidar com as pressões físicas e emocionais.

Quando uma pessoa passa por um colapso nervoso, sua capacidade de lidar com as tarefas do dia a dia é afetada, podendo surgir sintomas como isolamento social, descuido com a própria higiene, faltas a compromissos e explosões emocionais.

O colapso nervoso não é reconhecido como um diagnóstico médico, mas pode ser um sinal de condições de saúde mental, como ansiedade ou depressão. Por isso, é importante reconhecê-lo e buscar acompanhamento com o psicólogo ou psiquiatra.

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Sintomas de colapso mental

Alguns sintomas que podem ajudar a identificar um colapso nervoso são:

  • Isolamento social;
  • Faltas a compromissos ou trabalho, sem motivo aparente;
  • Descuido com a própria higiene, alimentação e exercícios;
  • Perda de interesse em atividades que antes davam prazer;
  • Tristeza intensa;
  • Dificuldade de concentração;
  • Sensação de perigo constante;
  • Irritabilidade, frustração ou explosões emocionais.

Além disso, alguns sintomas físicos podem aparecer, como agitação, palpitações e tremores, náuseas ou dores de estômago, dificuldade para respirar, tontura, mãos frias ou suadas.

Em casos mais graves, podem ocorrer sintomas intensos como ataques de pânico, paranoia, alucinações e flashbacks de traumas passados, além de pensamentos de automutilação ou suicídio, que exigem atenção e atendimento médico imediato. Veja como prevenir o suicídio.

Possíveis causas

O colapso nervoso geralmente surge quando o estresse, a ansiedade ou a depressão se tornam tão intensos que a pessoa não consegue mais lidar com a vida cotidiana.

As causas podem envolver gatilhos de estresse agudo ou crônico, como a perda de um ente querido, dificuldades financeiras graves, problemas no trabalho, conflitos familiares, falta de sono e incapacidade de relaxar. 

Além disso, algumas condições médicas também podem contribuir, como doenças crônicas, agravamento de transtornos psiquiátricos pré existentes ou histórico pessoal ou familiar de ansiedade. Entenda o que pode causar a ansiedade.

O que fazer

Em caso de colapso nervoso, é recomendado consultar o psiquiatra que pode indicar:

1. Psicoterapia

A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, é feita pelo psicólogo, e ajuda a controlar pensamentos, emoções e comportamentos intensos.

Leia também: Terapia cognitivo-comportamental: o que é, como funciona (e técnicas) tuasaude.com/terapia-cognitivo-comportamental

As sessões de terapia também ajudam a identificar a causa do colapso nervoso, onde são indicadas estratégias para relaxar e aliviar os sintomas, como a respiração profunda, mindfulness e meditação, por exemplo. Confira algumas estratégias para acalmar a mente.

2. Medicamentos

Em alguns casos, o psiquiatra pode indicar o uso de medicamentos para ajudar a pessoa a lidar com os sintomas do colapso nervoso. 

Esses remédios não resolvem o problema sozinhos, mas podem aliviar ansiedade, tensão, tristeza ou insônia, permitindo que a pessoa participe melhor da terapia e recupere o equilíbrio nervoso. 

Entre os mais comuns estão os ansiolíticos, que ajudam a relaxar, os antidepressivos, que melhoram o humor e medicamentos específicos para melhorar o sono. 

Durante o uso, o médico pode monitorar os efeitos colaterais e ajustar as doses, se necessário.

Como prevenir

Adotar alguns hábitos é fundamental para prevenir o colapso nervoso, como:

  • Praticar atividade física regularmente, como caminhadas, meditação e yoga, ajudando a reduzir o estresse, melhorar o humor e aumentar a energia;
  • Ter uma rotina de sono adequada, permitindo que o corpo e a mente se recuperem, fortalecendo a capacidade de lidar com pressões diárias;
  • Manter uma alimentação equilibrada, rica em alimentos ricos em triptofano, como castanha do pará e abacate, que liberam serotonina no sangue, melhorando o bem-estar;
  • Buscar apoio social, através da conversa com amigos, familiares ou grupos de apoio para compartilhar sentimentos e receber suporte.

Além disso, é importante evitar hábitos que prejudicam o equilíbrio nervoso, como o consumo de álcool, excesso de cafeína e o tabagismo. Essas substâncias podem intensificar a ansiedade, dificultar o sono e sobrecarregar o corpo.



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terça-feira, 28 de outubro de 2025

Morosil: o que é, para que serve, como tomar e efeitos colaterais

O Morosil é um suplemento alimentar que pode ser indicado para ajudar a emagrecer ou manter o peso corporal, controlar os níveis de colesterol e manter a pele saudável.

Esses benefícios são possíveis porque o Morosil é composto por extrato seco de laranja moro (Citrus sinensis L.O.Moro), uma fruta que é rica em flavonoides com ação antioxidante, anti-inflamatória e imunomoduladora.

Leia também: Laranja moro: para que serve, como consumir e contraindicações tuasaude.com/laranja-moro

O Morosil é comercializado em farmácias de manipulação e drogarias, na forma de cápsulas, devendo ser usado conforme a orientação do nutricionista ou médico.

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Para que serve e benefícios

O Morosil pode ser indicado para:

1. Ajudar a emagrecer

O Morosil pode ajudar a emagrecer porque contém compostos bioativos, como antocianina cianidina 3-glicosídeo, naringenina e hesperidina, que parece reduzir o acúmulo de lipídios nas células de gordura e diminuir a inflamação.

No entanto, para perder ou manter o peso, esse suplemento deve ser incluído em uma dieta com poucas calorias, associada à prática regular de exercícios físicos.

Além disso, ainda são necessários mais estudos científicos em seres humanos, para avaliar se o Morosil realmente promove o emagrecimento.

Leia também: Como fazer uma dieta para emagrecer rápido tuasaude.com/emagrecer-rapido

2. Controlar colesterol

Os flavonoides presentes no Morosil reduz o estresse oxidativo, impedindo a oxidação das células de gordura e ajudando, assim, a controlar os níveis de colesterol no sangue.

Leia também: 14 alimentos para baixar o colesterol (e como consumir) tuasaude.com/alimentos-para-baixar-colesterol

3. Equilibrar o sistema imunológico

O Morosil ajuda a equilibrar o sistema imunológico, pois os flavonoides presentes neste suplemento atuam na manutenção das funções das células de defesa.

Entretanto, para equilibrar o sistema imunológico é importante também manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, ter boas noites de sono e beber bastante água.

4. Reduzir o risco de câncer

Por conter compostos bioativos com ação antioxidantes, o Morosil pode combater o excesso de radicais livres, evitando os danos às células saudáveis e reduzindo, assim, o risco do desenvolvimento de câncer.

No entanto, mais pesquisas científicas são fundamentais para analisar esse possível benefício do Morosil.

5. Manter a pele saudável

O Morosil mantém a pele saudável por conter antocianinas que protegem a pele contra os danos causados pelos radicais livres, ajudando a evitar o envelhecimento precoce. Veja uma lista dos melhores alimentos para a pele.

6. Ajudar a evitar a diabetes

As antocianinas presentes no Morosil ajudam a diminuir a inflamação e equilibrar o metabolismo de energia, melhorando a sensibilidade do hormônio insulina e ajudando, assim, a evitar a diabetes.

Como tomar

O Morosil em cápsulas deve ser tomado com um copo de água, antes do almoço ou jantar. Já o Morosil em pó, na forma de sachê, deve ser diluído em um líquido, como água ou suco

A dosagem usual de Morosil indicada por dia é de 500 mg. Entretanto, a dose desse suplemento deve ser sempre indicada pelo nutricionista ou médico.

Morotril e Morosil é a mesma coisa?

Morotril e Morosil não são a mesma coisa. O Morotril é um suplemento alimentar composto por laranja amarga (Citrus aurantium), ácido cítrico e picolinato de cromo.

Já o Morosil é composto por laranja moro (Citrus sinensis L.O.Moro).

Leia também: Laranja-amarga: para que serve e como usar tuasaude.com/laranja-amarga

O que é Morosil injetável?

O Morosil injetável é um produto que poderia fornecer todos os benefícios do suplemento oral, sendo encontrado na forma de injeção intramuscular.

No entanto, por não ser reconhecido pela Anvisa e não existirem estudos científicos que comprovem a eficácia e a segurança do Morosil injetável, o uso desse produto não é recomendado.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais do Morosil são irritação e dor no estômago e esôfago, principalmente em pessoas com gastrite, úlcera gástrica ou refluxo.

Morosil solta o intestino?

Até o momento não existe nenhuma indicação de que o Morosil solte o intestino, causando diarreia.

Morosil faz mal para o fígado?

Não existem evidências de que o Morosil faz mal para o fígado. Alguns estudos até mostram que esse suplemento poderia ajudar a proteger o fígado.

Quem não pode usar

Mulheres grávidas ou que estejam amamentando, assim como crianças e pessoas que usam medicamentos ou outro suplementos, só devem tomar o Morosil com a indicação do médico.



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segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Ressonância magnética do crânio: para que serve, como é feita e preparo

A ressonância magnética do crânio é um exame que produz imagens detalhadas das estruturas internas da cabeça, principalmente do cérebro. É um procedimento indolor e considerado o método de imagem mais preciso para a avaliação cerebral.

Esse exame serve para auxiliar no diagnóstico de tumores, inflamações, vasos sanguíneos alterados e outras condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, malformações congênitas e lesões por trauma.

Leia também: Ressonância magnética: o que é, como é feita, tipos (e preparo) tuasaude.com/ressonancia-magnetica

A ressonância magnética do crânio é feita pelo radiologista em clínicas ou hospitais especializados, podendo ser realizada com o uso de contraste para melhorar a qualidade das imagens e, em alguns casos, com sedação para reduzir a ansiedade.

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Para que serve

A ressonância magnética do crânio é indicada para:

  • Investigar a causa de dores de cabeça, tonturas e convulsões;
  • Avaliar alterações na visão, audição, fala ou movimento;
  • Identificar lesões, infecções, inchaços ou danos por traumas;
  • Auxiliar no diagnóstico de fraqueza, formigamento, perda de memória e mudanças de comportamento;
  • Detectar e acompanhar o crescimento de tumores;
  • Avaliar a eficácia de tratamentos neurológicos.

A ressonância magnética do crânio pode ser utilizada para identificar doenças como Alzheimer, esclerose múltipla e demência, além de detectar alterações vasculares, como acidente vascular cerebral, aneurismas, coágulos e sangramentos no cérebro.

O exame também é indicado para avaliar a recuperação após cirurgias e investigar anomalias no desenvolvimento cerebral, incluindo o acúmulo de líquido no cérebro, conhecido como hidrocefalia. Veja o que é hidrocefalia.

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Como é feita

A ressonância magnética do crânio é realizada pelo radiologista em clínicas ou hospitais especializados e dura, em média, de 30 a 60 minutos.

Durante o exame, a pessoa é deitada em uma mesa que desliza para dentro do aparelho de ressonância magnética. Uma bobina é colocada ao redor da cabeça para captar as ondas de rádio e gerar imagens mais detalhadas do cérebro.

É importante permanecer imóvel durante todo o procedimento e usar protetores auriculares, já que a máquina produz ruídos altos.

As imagens feitas são registradas e processadas pelo computador, permitindo detectar alterações no cérebro. 

A interpretação dessas imagens é feita pelo radiologista e o médico que solicitou o exame, geralmente o neurologista ou neurocirurgião.

Ressonância magnética do crânio com contraste

Em alguns casos é necessário realizar a ressonância magnética do crânio com contraste, que utiliza um agente de contraste, normalmente à base de gadolínio, administrado por via intravenosa antes do exame.

Leia também: Exames com contraste: para que servem, tipos e riscos tuasaude.com/riscos-dos-exames-com-contrastes

O contraste melhora a qualidade das imagens e destaca estruturas específicas do cérebro, permitindo visualizar com mais clareza tumores, inflamações, vasos sanguíneos e outras alterações importantes para o diagnóstico.

Ressonância magnética do crânio com sedação

A ressonância magnética do crânio com sedação é indicada para pessoas que têm dificuldade em permanecer imóveis durante o exame ou sofrem de ansiedade, especialmente claustrofobia. Entenda o que é a claustrofobia.

A sedação pode ser realizada com medicamentos que relaxam ou, em alguns casos, com anestesia leve, permitindo que a pessoa se comunique com a equipe pelo sistema de intercomunicação e de um botão de chamada.

Além da sedação, há alternativas para tornar o exame mais confortável, como a ressonância de campo aberto, que oferece mais espaço ao redor da cabeça, e a ressonância vertical, que permite à pessoa deitar, sentar ou ficar em pé.

Preparo recomendado

Para realizar a ressonância magnética do crânio é recomendado:

  • Retirar os objetos metálicos, como joias, relógios, piercings, óculos, aparelhos auditivos, dentaduras e sutiãs com aro metálico;
  • Informar ao médico sobre implantes, como marca-passos, desfibriladores, clipes de aneurisma, pinos, parafusos ou stents;
  • Manter medicamentos de uso diário com água, a menos que o médico indique o contrário.

Na maioria dos casos, não é necessário jejum. Porém, se o exame for feito com sedação ou contraste, pode ser recomendado jejum de 4 a 6 horas antes do procedimento ou conforme orientação médica.

Pessoas com doença renal ou grávidas devem informar o médico, pois o contraste à base de gadolínio pode ter restrições. Além de pessoas com reação alérgica prévia ao gadolínio precisam de avaliação cuidadosa antes do exame.

Cuidados após o exame

Após a realização da ressonância magnética do crânio, na maioria dos casos, não há tempo de recuperação necessário, sendo possível retomar imediatamente as atividades diárias.

No entanto, em caso de sedação, a pessoa precisa aguardar que o efeito do medicamento passe antes de ir embora e não deve dirigir.

Se o exame for realizado com contraste, pode ocorrer leve desconforto ou hematomas, além de ser recomendado beber bastante água para ajudar a eliminar o contraste do organismo de forma mais rápida.



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