terça-feira, 18 de novembro de 2025

Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico)

O sangramento de escape é o sangramento que acontece fora do período menstrual e geralmente é um pequeno sangramento que ocorre entre os ciclos menstruais e dura cerca de 2 dias.

Este tipo de sangramento vaginal fora do período menstrual, também chamado de spotting, é considerado normal quando acontece após exames ginecológicos ou mudança de contraceptivo, não sendo necessário tratamento e não indicando qualquer problema de saúde.

Leia também: Sangramento vaginal: 10 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-vaginal

No entanto, o sangramento fora do período menstrual também pode ser sinal de gravidez quando surge 2 a 3 dias após o contato íntimo desprotegido, por exemplo, ou pode ser sintoma de pré-menopausa quando acontece em mulheres com mais de 40 anos. Saiba o que significa o sangramento na gravidez.

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Principais causas

As principais causas do sangramento de escape são:

1. Estresse

O estresse é uma das principais causas do sangramento de escape, ja que nessa situação a mulher se sente sobrecarregada e limitada para realizar as suas atividades, resultando em um descontrole hormonal que pode levar ao sangramento foram do período menstrual.

O que fazer: em caso de estresse, é recomendado realizar exercícios e aromaterapia para ajudar a relaxar. Nos casos moderados a graves, em que o estresse causa um mal estar físico, além do sangramento de escape, é indicado consultar o psicólogo para que sejam desenvolvidas estratégias para combater as situações de estresse e seus efeitos.

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2. Mudança de método contraceptivo

A mudança do método contraceptivo é também uma causa frequente do sangramento de escape e acontece normalmente nos primeiros dias após a troca, já que há uma variação dos níveis hormonais.

O que fazer: no caso do sangramento ser devido à troca do tipo de anticoncepcional, caso seja leve, é recomendado esperar uma semana depois da mudança para que o corpo regularize os níveis hormonais. No casos em que o sangramento é contínuo, é importante ir ao ginecologista para que seja avaliado se a causa do sangramento é de fato a mudança de método contraceptivo.

3. Pólipos uterinos

Os pólipos uterinos são mais comuns em mulheres na menopausa, no entanto podem também acontecer em mulheres mais jovens, podendo causar dificuldade para engravida e alterações na menstruação, como ciclo irregular, sangramento de escape e após a relação sexual e dor na parte de baixo do abdômen que piora durante a menstruação.

O que fazer: na maioria dos casos, os pólipos uterinos não necessitam de tratamento, no entanto o médico pode recomendar o tratamento se houver risco de desenvolvimento de câncer. Conheça mais sobre os pólipos uterinos.

4. Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico, ou SOP, é caracterizada pela presença de diversos cistos no ovário devido a um desequilíbrio hormonal, que pode causar alterações no ciclo menstrual, incluindo sangramento de escape.

O que fazer: o tratamento para SOP deve incluir mudanças no estilo de vida, incluindo a mudança no estilo de vida, como a prática de exercício físico, dieta equilibrada e diminuição do peso. Nos casos em que os sintomas são mais graves, o médico pode indicar o uso de anticoncepcionais orais para regular o ciclo menstrual. Veja mais detalhes do tratamento da síndrome do ovário policístico.

5. Problemas na tireoide

Algumas alterações na tireoide podem causar sangramentos fora do período menstrual, já que os hormônios tireoidianos influenciam diretamente o funcionamento do sistema reprodutivo, interagindo com os hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, causando alterações no ciclo menstrual, como sangramento de escape e dificuldade para engravidar.

O que fazer: é recomendado consultar o endocrinologista para que seja feita a avaliação da função da tireoide e seja confirmada a alteração para que seja indicado o tratamento adequado, que pode envolver o uso de hormônios sintéticos.

6. Infecções

As infecções vaginais causadas por parasitas, fungos ou bactérias, incluindo as infecções sexualmente transmissíveis, podem causar sangramento depois de ter relações sexuais, que podem agravar caso o tratamento adequado não seja iniciado.

O que fazer: dependendo do tipo de infecção, o médico poderá indicar o uso de medicamentos para combater o agente responsável, como antibióticos ou antifúngico.

7. Após exames ginecológicos

Alguns procedimentos ginecológicos podem ser invasivos, como papanicolau, por exemplo, sendo completamente normal haver pequeno sangramento, não sendo necessário qualquer tratamento.

O que fazer: no caso do sangramento dura mais de 2 dias ou a quantidade seja moderada ou grave, é importante consultar o ginecologista para que seja realizada uma avaliação, já que pode ter havido alguma lesão produzida durante o exame ginecológico.

Quando ir ao médico

É aconselhado ir ao ginecologista quando o sangramento de escape é excessivo, dura mais de 3 dias ou acontece em mais de 3 ciclos, é excessivo após a relação sexual e quando acontece sangramento vaginal durante a menopausa.

Nestes casos, o médico poderá fazer exames de diagnóstico, como papanicolau, ultrassonografia ou colposcopia para avaliar o sistema reprodutor da mulher e identificar se existe algum problema causando o sangramento, iniciando o tratamento adequado, caso seja necessário. Saiba também como tratar a hemorragia menstrual.

Como saber se é menstruação

Para não confundir com o sangramento fora do período menstrual, saiba quando a sua menstruação deve voltar:

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Sangramento após a relação sexual

O sangramento após a relação sexual não é normal, apenas quando se trata da primeira relação, havendo o rompimento do hímen. Algumas das causas que podem causar sangramento depois da relação sexual são:

  • Infecções sexualmente transmissíveis (IST);
  • Traumas durante a relação sexual;
  • Presença de feridas no colo do útero;
  • Falta de lubrificação da vagina;
  • Câncer de colo uterino;
  • Cistos no ovário;
  • Endometriose.

No caso de sangramento após a relação sexual, é importante consultar o ginecologista para que sejam realizados exames que ajudem a identificar a causa do sangramento. Conheça mais sobre as causas do sangramento após a relação sexual.



source https://www.tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual/

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Radiestesia: o que é, para que serve (e instrumentos usados)

A radiestesia é uma prática que usa instrumentos, como varetas e pêndulos, para detectar supostas energias ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, além de ser usada para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

Embora essa técnica seja uma tradição em diferentes culturas, é considerada uma pseudociência pela comunidade médica e científica. Isso porque não existe evidência científica que demonstre sua eficácia em áreas clínicas ou de diagnóstico.

É essencial enfatizar que a radiestesia não deve substituir métodos de diagnóstico médico cientificamente comprovados ou tratamentos convencionais. Organizações de saúde e pesquisas científicas destacam a importância de sempre consultar um profissional certificado para diagnosticar e tratar qualquer problema de saúde.

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Para que serve

A radiestesia é usada principalmente para:

  • Busca por água subterrânea (radiestesistas);
  • Tentativa de detectar objetos ou minerais na terra;
  • Resposta a perguntas pessoais ou de saúde;
  • Avaliação de supostos “campos energéticos” em casas ou espaços;
  • Práticas alternativas relacionadas ao bem-estar e à espiritualidade.

Entretanto, os principais usos atribuídos à radiestesia não têm evidência científica.

Por isso, autoridades médicas, como a Mayo Clinic, a Universidade Nacional Autônoma do México e outras entidades, não recomendam a radiestesia como método diagnóstico ou terapêutico e sua função se limita ao âmbito das crenças pessoais e da exploração espiritual.

Leia também: Barra de access: o que é, benefícios (e como funciona) tuasaude.com/barra-de-access

Radiestesia terapêutica

A radiestesia terapêutica é uma variante da radiestesia, sendo usada como técnica alternativa e complementar para \"diagnosticar\" e \"equilibrar\" o estado energético de uma pessoa.

Os praticantes utilizam um pêndulo ou varetas de radiestesia para detectar supostos desequilíbrios na energia vital, interpretando os movimentos dos instrumentos para tomar decisões sobre a saúde emocional, física ou espiritual da pessoa.

Nesse contexto, o radiestesista terapêutico afirma ser capaz de identificar áreas corporais ou emocionais afetadas e realiza \"harmonizações energéticas\" ou recomendações de bem-estar utilizando pêndulo, varetas de radiestesia ou objetos pessoais, embora nenhuma dessas práticas tenha validade científica comprovada.

Leia também: Reiki: o que é, benefícios (e como funciona) tuasaude.com/beneficios-do-reiki

Instrumentos usados

Na radiestesia, os principais instrumentos usados ​​para \"detectar energias\" são:

1. Pêndulos na radiestesia

O pêndulo é outro instrumento tradicional, consistindo num pequeno peso suspenso por um fio ou corrente. Pode ser feito de cristal, metal, pedra ou madeira, e é escolhido de acordo com a preferência do praticante.

Na prática da radiestesia, o pêndulo é segurado verticalmente e espera-se que oscile de diferentes formas em resposta a perguntas ou estímulos.

Os movimentos mais comuns são a rotação em círculo, o movimento para frente e para trás ou para os lados. Nesse contexto, cada tipo de movimento é associado a uma resposta afirmativa, negativa ou desconhecida.

A ciência explica esse fenômeno pelo efeito ideomotor, onde pequenas contrações musculares inconscientes do aplicador fazem o pêndulo se mover.

Atualmente, não existem estudos científicos que validem a capacidade do pêndulo de fornecer resultados confiáveis ​​ou reproduzíveis.

2. Varetas de radiestesia

Existem diferentes tipos de varetas de radiestesia, sendo as mais comuns as em forma de L e as em forma de Y. As varetas em forma de L geralmente são feitas de metal e têm duas partes separadas, uma em cada mão. As varetas em forma de Y geralmente são feitas de madeira ou plástico.

Essas varetas são usadas para procurar supostas mudanças energéticas no ambiente. De acordo com os praticantes, quando as varetas se cruzam, indica a presença de uma suposta perturbação energética ou a localização de um elemento procurado. Quando as varetas se abrem, indicam que nenhuma mudança relevante foi detectada.

No entanto, os movimentos das varetas podem ser explicados por movimentos micromusculares involuntários do aplicador, um fenômeno conhecido como \"efeito ideomotor\", e até o momento, não há evidências científicas que confirmem a detecção de energias.

Cuidados

Os principais cuidados sobre o uso da radiestesia incluem:

  • Não deve ser usada para substituir diagnósticos ou tratamentos médicos prescritos por profissionais de saúde;
  • Não é recomendada para pessoas com doenças mentais ou em estado de vulnerabilidade emocional;
  • Pode levar a erros ou atrasar o tratamento de doenças, quando priorizada sobre a medicina baseada em evidências;
  • O uso prolongado ou dependente pode gerar falsas expectativas ou efeitos placebo.

Não existem relatos de danos físicos diretos decorrentes do uso de varetas ou pêndulos de radiestesia. No entanto, existem riscos indiretos devido à omissão de cuidados médicos adequados.

Algumas publicações institucionais alertam para o perigo potencial de se abandonar os tratamentos médicos comprovados, em favor de práticas não comprovadas, como a radiestesia.

Diferença entre radiestesia e radiônica

A radiônica é feita com o uso de gráficos específicos para \"equilibrar\" e \"harmonizar\" as energias, focando na transmissão de energias de cura ou reparo. 

Já a radiestesia é aplicada com o uso de pêndulos ou varetas para \"detectar energias\" ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, e para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

No entanto, é importante ressaltar que ambas as práticas não possuem evidência e, por isso, não devem substituir o diagnóstico e o tratamento médico comprovado cientificamente.



source https://www.tuasaude.com/radiestesia/

16 causas de manchas no pênis (e o que fazer)

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Teriparatida (Forteo): o que é, para que serve e efeitos colaterais

Teriparatida é um medicamento injetável indicado para o tratamento da osteoporose em pessoas com alto risco de fraturas, especialmente mulheres pós-menopausa e pessoas com osteoporose causada pelo uso prolongado de corticoides.

Esse  medicamento é apresentado em caneta injetável de 250 mcg/mL, e administrado por via subcutânea, geralmente na coxa ou abdômen, na dose diária de 20 mcg, sendo comercializado sob o nome Forteo, além do similar, Terrosa.

O uso da Teriparatida exige receita médica e, em situações específicas, pode ser disponibilizada pelo SUS. Geralmente, é indicado pelo reumatologista, endocrinologista ou ortopedista, que acompanham o tratamento para reduzir o risco de efeitos colaterais.

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Para que serve

A Teriparatida é indicada para o tratamento da osteoporose em pessoas com alto risco de fraturas, como em casos de:

  • Mulheres pós-menopausa;
  • Homens com osteoporose primária ou hipogonadal;
  • Histórico de fraturas osteoporóticas;
  • Uso prolongado de corticoides;
  • Ineficácia em tratamentos anteriores para osteoporose.

A Teriparatida atua diretamente nos osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea, estimulando a produção de novo tecido, aumentando a densidade dos ossos e reduzindo de forma significativa o risco de fraturas.

Leia também: Osteoporose: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/osteoporose

Como usar

A Teriparatida é um medicamento injetável que deve ser aplicado por via subcutânea, geralmente em casa, após a pessoa receber treinamento adequado do médico ou enfermeiro sobre a correta aplicação. Veja como aplicar a injeção subcutânea.

O medicamento é apresentado na forma de caneta injetora, como o Forteo Colter Pen ou Terrosa Pen, contendo refis prontos para uso.

Antes de aplicar a Teriparatida, é recomendado lavar as mãos e higienizar o local da injeção, geralmente a coxa ou o abdômen, usando água e sabão ou algodão embebido em álcool 70%.

Além disso, é importante verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade e com aspecto transparente e incolor.

Em seguida, é necessário acoplar uma agulha à caneta e ajustar a dose conforme indicado no manual da caneta.

Durante a aplicação, deve-se inserir a agulha na pele, pressionar o botão injetor, manter a agulha por 5 a 6 segundos e, em seguida, retirá-la e descartá-la em recipiente apropriado.

Para entender melhor como funciona a teriparatida, fale com um profissional Rede D\'Or especializado no uso de imunobiológicos. 

Posologia da teriparatida

A dose recomendada de Teriparatida é de 20 mcg por dia, e cada caneta oferece múltiplas doses, geralmente suficientes para cerca de um mês de uso diário.

Para garantir que a dose seja aplicada corretamente, a caneta possui mecanismos de dose fixa, como o botão que deve ser pressionado até a tarja vermelha aparecer ou o seletor que deve ser girado até a seta ficar alinhada.

Dessa forma, a caneta controla a quantidade exata de medicamento, evitando erros e assegurando que cada aplicação seja precisa.

É indicado não administrar mais de uma dose por dia, e o tratamento não deve ultrapassar 24 meses, período que não deve ser repetido ao longo da vida.

Cuidados no uso

Alguns cuidados no uso da Teriparatida são:

  • Utilizar uma agulha nova e estéril a cada aplicação;
  • Não transferir a medicação para outra seringa;
  • Usar a caneta de forma individual, para evitar contaminações;
  • Manter a caneta sob refrigeração, evitando tempo prolongado em temperatura ambiente.

Após a primeira aplicação, o refil deve ser utilizado em até 28 dias e, em seguida, descartado.

Além disso, pode ser recomendado evitar dirigir ou operar máquinas após a aplicação das primeiras doses, pois em alguns casos, pode ocorrer uma queda temporária da pressão ao se levantar.

Possíveis efeitos colaterais

Entre os efeitos colaterais mais comuns no uso da Teriparatida estão náuseas, dores nos membros, dores de cabeça e tontura. 

Outros sintomas frequentes incluem cãibras, espasmos musculares, dor nas articulações, fadiga, refluxo e reações leves no local da injeção.

Em casos menos comuns, podem ocorrer aumento do cálcio no sangue, palpitações, pressão baixa, aumento da urina, cálculos renais e alterações gerais como aumento de peso ou fosfatase alcalina.

Reações raras incluem anafilaxia, hipercalcemia grave, reações alérgicas intensas após a injeção e problemas musculoesqueléticos ou renais graves. Entenda o que é anafilaxia.

Quem não deve usar

A Teriparatida não deve ser utilizada por pessoas que apresentem hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer um de seus componentes, como o manitol.

Também é contraindicada em mulheres grávidas ou amamentando, e em crianças ou adolescentes.

Pessoas com hipercalcemia pré-existente, insuficiência renal grave ou doenças ósseas metabólicas, como hiperparatireoidismo ou Doença de Paget, também não devem usar o medicamento.

Leia também: Hipercalcemia (excesso de cálcio): sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hipercalcemia-excesso-de-calcio-no-sangue

Além disso, não é indicado para pessoas com neoplasias ósseas e histórico de radioterapia óssea.



source https://www.tuasaude.com/teriparatida/

Muco na urina: 7 principais causas (e o que fazer)

A presença de muco na urina na maioria dos casos é normal, já que é produzido pelo trato urinário para revestir e proteger contra infecções. No entanto, quando existe uma quantidade excessiva de muco ou quando surgem alterações em sua consistência ou cor, pode ser indicativo de alguma alteração urinária ou intestinal.

A presença de muco pode deixar a urina com aspecto turvo, mas a forma mais confiável de avaliar a existência de muco é através do exame de urina, o EAS, que verifica a presença de filamentos de muco na urina, a quantidade e se há alguma outra alteração.

Leia também: Exame de urina (EAS): para que serve, preparo e resultados tuasaude.com/exame-de-urina

Como na maioria das vezes a presença de filamentos de muco na urina é normal, não é necessário tratamento. Porém, caso sejam verificadas outras alterações na urina ou a presença de sintomas, o médico pode recomendar o uso de antibióticos ou remédios específicos de acordo com a causa.

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As principais causas de muco na urina são:

1. Muco urinário normal

O muco é uma substância natural do organismo e tem como uma das funções, proteger o trato urinário, uma vez que permite a eliminação de agentes infecciosos que podem causar infecção.

O que fazer: quando a quantidade de muco é moderada, tem aparência fina, clara e é pouco espesso, ou quando o exame de urina apenas refere filamentos mucoides sem outros achados, é provável que seja uma situação normal e, dessa forma, normalmente não é necessário qualquer tratamento.

No entanto, se o muco surgir em muita quantidade ou se tiver outras características, como ser mais espesso, turvo ou com cor, poderá significar uma infecção ou outra doença, sendo importante nesses casos consultar o ginecologista, urologista ou clínico geral para que seja feita a investigação da alteração e, assim, ser iniciado o tratamento adequado.

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2. Gravidez

A presença de muco na urina é comum na gravidez, já que durante esse período existem variações hormonais, além de perda de nutrientes e minerais na urina, o que a deixa mais turva.

Além disso, nas últimas semanas de gravidez, é possível notar aumento da quantidade e muco produzido, o que é indicativo de que o organismo está se preparando para o parto.

O que fazer: na maioria dos casos, o corrimento é normal na gravidez, no entanto, qualquer alteração na sua quantidade, consistência, cor ou odor pode sugerir alguma alteração, sendo importante que o ginecologista seja consultado.

3. Infecção urinária

O muco pode também estar presente em caso de infecção urinária, sendo mais comum quando a infecção atinge a uretra, sendo conhecida como uretrite. Além do muco na urina, é comum que surjam outros sintomas como dor e ardor ao urinar, dificuldade para começar a urinar e sensação de peso no fundo da barriga. Confira outros sintomas de infecção urinária.

O que fazer: se existir suspeita de infecção urinária deve-se consultar um urologista, ginecologista ou clínico geral o mais rapidamente possível, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, que normalmente é feito com antibiótico.

Além disso, beber no mínimo 2 litros de água por dia, fazer a higiene da frente para trás, fazer xixi depois das relações sexuais e evitar relações sexuais desprotegidas, ajuda a completar o tratamento e a prevenir novas infecções urinárias. 

4. Infecções sexualmente transmissíveis

Algumas infecções sexualmente transmissíveis (IST\'s) podem causar a produção excessiva de muco devido à irritação e inflamação da região genital.

Além disso, nesses casos, é comum que surjam outros sinais e sintomas de acordo com o agente infeccioso responsável, como corrimento amarelado, esverdeado, branco ou cinzento, que pode ter mau cheiro, além de dor e ardor ao urinar, desconforto abdominal e dor durante a relação sexual.

Leia também: Infecções sexualmente transmissíveis: 11 principais ISTs, tratamento (e cura) tuasaude.com/doencas-sexualmente-transmissiveis-dst

O que fazer: na presença de sinais e sintomas possivelmente indicativos de IST, é importante que o urologista ou ginecologista seja consultado, pois assim é possível que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento mais adequado.

5. Pedra nos rins

A presença de pedra nos rins a maioria das vezes não traz qualquer sintoma, pois são eliminadas na urina de forma natural. No entanto, existem situações em que as pedras, ao serem eliminadas, ficam presas nos canais urinários, o que faz com que o rim produza muco para tentar desobstruir o sistema. 

Além de muco na urina, as pedras presas nos canais causam outros sintomas, como vontade frequente de urinar, dor no fundo das costas e dificuldade para urinar, além de também poder haver náuseas, vômitos e sangue na urina. Saiba reconhecer os sintomas de pedra nos rins.

O que fazer: assim que forem sentidos os primeiros sintomas de pedra nos rins é importante ir ao urologista para iniciar o tratamento adequado, que varia de acordo com o tamanho da pedra.

Se for muito grande, é indicado realizar cirurgia, mas se a pedra for pequena pode ser suficiente beber muita água ou fazer uso de medicamentos, de acordo com a indicação médica, que facilita a eliminação da pedra pela urina.

6. Câncer de bexiga

Embora seja rara, a presença de muco na urina pode ser um dos sinais de câncer na bexiga.

No entanto, neste caso o muco é acompanhado de outros sinais e sintomas como sangue na urina, dificuldade e dor a urinar, necessidade de urinar mais vezes, dor abdominal além de um emagrecimento sem razão aparente e cansaço generalizado.

O que fazer: quando surgem estes sintomas, principalmente o emagrecimento e a fadiga, é necessário buscar rapidamente a orientação de um urologista pois além de ser uma situação grave, quanto mais cedo se diagnosticar e tratar o câncer, maiores as chances de cura.

Leia também: Câncer de bexiga: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/cancer-de-bexiga

7. Doenças intestinais

Algumas doenças intestinais, como a colite ulcerativa ou a síndrome de intestino irritável, podem levar ao aumento da produção de muco pelo intestino, que pode ser eliminado tanto nas fezes quanto na urina.

O que fazer: se existir suspeita de alguma alteração intestinal é recomendado consultar um gastroenterologista para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Dependendo da causa, o tratamento pode ser feito com medicamentos que permitem atrasar a progressão da doença ou outros para controlar a diarreia, assim como suplementos vitamínicos e adoção de uma dieta para evitar a fadiga e anemia.



source https://www.tuasaude.com/muco-na-urina/

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