Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da apneia do sono, conforme a ordem de prioridade, são:
1. Pneumologista
O pneumologista é o principal especialista no diagnóstico da apneia do sono, pois é o médico responsável pelas doenças que afetam a respiração e pode identificar alterações respiratórias durante a noite.
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Além da apneia do sono, o pneumologista também pode diagnosticar e tratar:
Asma;
Bronquite;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Pneumonia;
Falta de ar frequente;
Tosse crônica;
Ronco;
Infecções respiratórias recorrentes.
Esse especialista também acompanha outras condições respiratórias relacionadas ao sono e ao esforço físico, além de orientar mudanças de hábitos e o uso de aparelhos que ajudam a manter a respiração adequada durante a noite. Saiba quando consultar o pneumologista.
2. Otorrinolaringologista
O otorrinolaringologista é o médico que avalia alterações no nariz, garganta e ouvido, regiões que podem estar diretamente envolvidas na apneia do sono.
Em alguns casos, o otorrinolaringologista pode indicar tratamentos específicos, como uso de dispositivos orais ou procedimentos cirúrgicos, quando a apneia está relacionada a alterações anatômicas.
3. Neurologista
O neurologista pode participar do diagnóstico da apneia do sono quando existem alterações neurológicas associadas aos distúrbios do sono, ajudando a diferenciar a apneia de outras doenças que causam alterações no ritmo do sono.
Também é comum o neurologista atuar em conjunto com outros especialistas para uma avaliação mais completa.
4. Clínico geral
O clínico geral costuma ser o primeiro médico a identificar sinais de apneia do sono durante consultas de rotina. Entenda o que faz o clínico geral.
Esse especialista avalia os sintomas, como ronco intenso e cansaço frequente, solicita exames iniciais e faz o encaminhamento para o especialista mais indicado, como o pneumologista ou o otorrinolaringologista.
Quando consultar o médico
É recomendado consultar o especialista em apneia do sono sempre que surgirem sintomas como:
Ronco alto e frequente;
Pausas na respiração durante o sono observadas por outra pessoa;
Sono agitado ou não reparador;
Sonolência excessiva durante o dia;
Dor de cabeça ao acordar;
Dificuldade de concentração;
Irritabilidade ou alterações de humor;
Sensação de cansaço mesmo após uma noite inteira de sono.
O diagnóstico da apneia do sono é feito com base nos sintomas, no exame físico e em exames do sono, como a polissonografia, que avalia as interrupções da respiração durante a noite e a gravidade do problema.
O tratamento da apneia do sono varia conforme a causa e a gravidade, podendo incluir mudanças no estilo de vida, uso de aparelhos ou dispositivos orais e, em alguns casos, cirurgia. Veja formas naturais de combater a apneia do sono.
O pigarro na garganta normalmente é causado por resfriados e rinite alérgica, mas também pode ter causas mais sérias como COVID-19, sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer de laringe.
Dependendo da causa do pigarro, geralmente também estão presentes outros sintomas como tosse, febre, dor na face, queimação na garganta, perda de peso e rouquidão.
Em caso de pigarro na garganta, especialmente se o pigarro for constante ou se surgirem outros sintomas, é importante procurar o clínico geral para que a sua causa seja identificada. O tratamento pode envolver mudanças na alimentação, uso de antibióticos e até cirurgia.
O que pode ser pigarro na garganta
As principais causas de pigarro na garganta são:
1. Resfriado
O pigarro na garganta é comum em casos de resfriado e geralmente acontece devido às secreções produzidas nas vias aéreas e irritação da garganta. Normalmente, o pigarro piora ao se deitar e também podem surgir outros sintomas como febre, tosse, espirros e nariz entupido.
O que fazer: é recomendado fazer a lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia, especialmente quando se notar muita secreção nas vias aéreas, para aliviar o pigarro na garganta causado pelo resfriado. Veja mais formas de eliminar o pigarro na garganta.
Além disso, caso surjam outros sintomas como febre ou dor de cabeça, é recomendado consultar um clínico geral ou otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico, podendo ser indicado o uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos.
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2. COVID-19
A COVID-19 pode causar pigarro na garganta devido às secreções e irritação das vias aéreas provocadas pela infecção. Além disso, geralmente também estão presentes outros sintomas, como febre, tosse, nariz entupido ou escorrendo, assim como perda do olfato ou paladar. Conheça mais sintomas de COVID-19 e faça o teste online.
O que fazer: em caso de suspeita de COVID-19, é recomendado consultar o pneumologista, infectologista ou clínico geral, podendo ser indicados medicamentos como dipirona e antivirais específicos. O pigarro na garganta tende a passar na medida em que a COVID-19 melhora.
Nos casos mais graves, especialmente quando surgem sintomas como falta de ar, dor no peito ou sonolência, o tratamento pode necessitar ser feito no hospital. Veja como é feito o tratamento da COVID-19.
3. Rinite alérgica
A rinite alérgica é outra causa comum de pigarro na garganta, sendo frequente também surgirem outros sintomas, como nariz escorrendo, tosse, espirros e lacrimejamento nos olhos.
O que fazer: o pigarro causado pela rinite alérgica tende a melhorar ao se evitar o contato com os possíveis causadores, como pólen ou poeira. Além disso, manter a casa arejada, guardar revistas e jornais em lugares apropriados e preferir tirar a poeira com panos úmidos pode ajudar a controlar os sintomas.
No entanto, é importante consultar um alergologista, otorrinolaringologista ou clínico geral, especialmente se os sintomas forem frequentes e intensos, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver medicamentos, como antialérgicos e corticoides nasais.
4. Bronquite crônica
A bronquite crônica é mais comum em pessoas que fumam e pode provocar pigarro na garganta devido a uma maior produção de secreção pelas vias aéreas.
Além de pigarro na garganta, também é comum surgir tosse com catarro, que pode durar meses. Entenda melhor o que é bronquite crônica.
O que fazer: em caso de suspeita de bronquite crônica é importante consultar um pneumologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, podem ser indicados medicamentos, como broncodilatadores e corticoides inalatórios, para aliviar o pigarro na garganta e a tosse.
Quando a bronquite crônica é causada pelo cigarro, parar de fumar é uma parte importante do tratamento, para que a doença não piore.
5. Sinusite
A sinusite é a infecção das cavidades que existem nos ossos da face, chamadas seios paranasais, e também pode causar pigarro na garganta.
O que fazer: em caso de suspeita de sinusite é recomendado consultar um otorrinolaringologista ou clínico geral. Além da lavagem nasal com soro fisiológico, também podem ser indicados medicamentos como antibióticos, analgésicos e antitérmicos.
6. Refluxo gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico algumas vezes pode causar pigarro na garganta ao provocar a irritação das vias aéreas devido à subida do ácido gástrico vindo do estômago.
Neste caso, é comum também existirem outros sintomas como queimação na garganta ou peito e o retorno de alimentos vindos do estômago para a boca, especialmente quando a pessoa deita.
O que fazer: em caso de suspeita de refluxo gastroesofágico é importante consultar um gastroenterologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, o pigarro na garganta tende a melhorar com o tratamento do refluxo, que geralmente envolve o uso de medicamentos antiácidos.
Além disso, medidas como emagrecer, em caso de obesidade, evitar fazer refeições perto do horário de dormir e diminuir o consumo de alimentos gordurosos ou picantes e bebidas alcoólicas também são importantes. Confira como é o tratamento do refluxo gastroesofágico.
7. Exposição a substâncias irritantes
A exposição a substâncias irritantes, como a fumaça do cigarro ou poluição, podem provocar irritação na garganta e inflamação crônica, aumentando a produção e o acúmulo de catarro na garganta.
Isso pode provocar pigarro, como tentativa das vias aéreas se livrarem das substâncias irritantes, além de outros sintomas, como garganta arranhando, coceira ou até dor de garganta.
O que fazer: evitar a exposição a substâncias que provoquem irritação na garganta é a medida mais eficaz. Caso isso não seja possível, pode-se recorrer a pastilhas calmantes que tenham mel, limão ou gengibre na sua composição, ou fazer gargarejos com soluções à base de água e sal.
No caso do hábito de fumar, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina, por exemplo. Veja os principais remédios para parar de fumar.
8. Câncer de laringe
Embora raro, o câncer de laringe também pode causar pigarro na garganta, que tende a ser constante e surgir junto com rouquidão e dificuldade de engolir. O câncer de laringe é mais comum em pessoas mais velhas e fumantes, por exemplo. Veja mais sintomas do câncer de laringe.
O que fazer: em caso de suspeita de câncer de laringe, é importante consultar um otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento indicado pelo oncologista, que pode envolver a cirurgia para remover o tumor, radioterapia e/ou quimioterapia.
Quando ir ao médico
É importante procurar um médico em caso de:
Pigarro na garganta constante ou que não melhora;
Febre;
Falta de ar;
Rouquidão;
Tosse;
Perda de peso sem motivo aparente;
Queimação na garganta, peito ou boca do estômago.
Nestes casos, o pigarro na garganta pode indicar doenças mais sérias, como sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer, sendo importante a avaliação por um médico para que a causa seja identificada e iniciado o tratamento mais adequado.
Calorias são a quantidade de energia que um alimento fornece ao organismo, contribuindo para as funções vitais, como respiração e batimentos do coração, e para atividades do dia a dia, como trabalhar e praticar exercícios.
Para calcular as calorias dos alimentos deve-se multiplicar a quantidade, em gramas, de proteínas, carboidratos e gorduras, de cada porção do alimento, pelo seu respectivo valor calórico.
Outras formas práticas para calcular as calorias dos alimentos é usando aplicativos de smartphone que determinam a quantidade de calorias para cada porção do alimento informado ou ainda através da leitura da informação nutricional no rótulo do produto, verificando a quantidade de calorias informada pelo fabricante para cada porção do alimento. Entenda como ler o rótulo dos alimentos.
Calculadora de calorias dos alimentos
Para saber quantas calorias possui um alimento, por favor, leia o rótulo desse alimento e indique a quantidade de:
{CALCULADORA_CALORIAS}
Como fazer o cálculo de calorias dos alimentos
Para calcular as calorias dos alimentos deve-se multiplicar a quantidade, em gramas, de carboidrato, proteína e gordura por seus respectivos valores calóricos:
Para cada 1g de carboidratos, multiplicar por 4 calorias;
Para cada 1g de proteína, multiplicar por 4 calorias;
Para cada 1g de gordura, multiplicar por 9 calorias.
Por exemplo: Para saber quantas calorias tem uma barra de chocolate meio amargo com 100 g:
O primeiro passo é calcular a quantidade, em gramas, de carboidratos, proteínas e gorduras que 100 g desse chocolate têm. Para verificar estes nutrientes, pode-se usar uma das tabelas profissionais de composição dos alimentos, como a TACO e a INSA, ou checar a informação nutricional no rótulo dos produtos.
Neste caso, o chocolate em questão tem 52,6 g de carboidratos, 5,2 g de proteína e 31,7 g de gordura. Após isso, é preciso multiplicar a quantidade de cada nutriente pelos valores calóricos de cada grupo:
52,6 g de carboidratos x 4 (cada carboidrato tem 4 calorias) = 210,4 calorias;
5,2 g de proteína x 4 (cada proteína tem 4 calorias) = 20,8 calorias;
31,7 g de gordura x 9 (cada gordura tem 9 calorias) = 285,3 calorias.
Ao somar todos estes valores, o resultado encontrado para 100g do chocolate meio amargo é de 516,5 calorias.
Tabela de calorias dos alimentos
A tabela a seguir indica a quantidade de calorias, carboidratos, proteínas e gorduras para cada 100g de alguns alimentos frequentemente consumidos:
Alimento (porção de 100 g)
Calorias (kcal)
Carboidratos (g)
Proteínas (g)
Gorduras (g)
Pão integral
232 kcal
39,9 g
7,6 g
3 g
Queijo ricota
140 kcal
3,8 g
12,6 g
8,1 g
Queijo muçarela
330 kcal
3 g
22,6 g
25,2 g
Laranja inteira
37 kcal
8.9 g
1 g
0,1 g
Ovo frito
240 kcal
1,2 g
15,6 g
18,6 g
Ovo cozido
146 kcal
0,6 g
13,3 g
9,5 g
Batata doce cozida
77 kcal
18,4 g
0,6 g
0,1 g
Batata inglesa cozida
52 kcal
11,9 g
1,2 g
0 g
Batata inglesa frita
267 kcal
35,6 g
5 g
13,1 g
Pipoca tradicional
448 kcal
70,3 g
9,9 g
15,9 g
Arroz integral cozido
124 kcal
25,8 g
2,6 g
1 g
Abacate
96 kcal
6 g
1,2 g
8,4 g
Banana prata
98 kcal
26 g
1,3 g
0,1 g
Maçã com casca
56 kcal
15,2 g
0,3 g
0 g
Tapioca simples e sem recheio
356 kcal
87,5 g
0,3 g
0,2 g
Iogurte natural desnatado
41 kcal
5,8 g
3,8 g
0,3 g
Iogurte natural integral
51 kcal
1,9 g
4,1 g
3 g
Peito de frango grelhado
159 kcal
0 g
32 g
2,5 g
Carne bovina grelhada
278 kcal
0 g
32,4 g
15, 5 g
Tofu
64 kcal
2,1 g
6,6 g
4 g
Essa tabela tem apenas alguns exemplos das tabelas de composição dos alimentos, que normalmente são utilizadas por nutricionistas e outros profissionais de saúde para o cálculo de necessidades nutricionais das dietas.
Outras formas de saber as calorias dos alimentos
Outra forma prática para saber as calorias dos alimentos é através da leitura do rótulo dos produtos, verificando, na tabela de informação nutricional, a quantidade de calorias informada pelo fabricante para cada porção do alimento, que é informada em gramas e em medidas caseiras.
Além disso, existem alguns aplicativos que podem ser instalados no smartphone e que calculam a quantidade de calorias para cada porção do alimento informado.
Por que é importante saber as calorias dos alimentos?
Saber as calorias dos alimentos é importante, porque a ingestão adequada de calorias na alimentação diária ajuda a manter a saúde e prevenir diversas doenças, como obesidade, diabetes tipo 2, infarto, derrame e até alguns tipos de câncer.
É importante ressaltar que, além da quantidade, a qualidade das calorias dos alimentos é essencial, pois dois alimentos que apresentam o mesmo valor calórico podem conter diferentes quantidades de fibras, água, antioxidantes ou outros compostos que promovem a saúde e bem estar.
Como reduzir as calorias para emagrecer
Para reduzir as calorias da dieta para emagrecer, deve-se reduzir a ingestão entre 250 e 1000 calorias do gasto calórico total diário. Veja qual o seu gasto calórico total.
Algumas dicas para reduzir as calorias da dieta são:
Priorizar frutas frescas, como laranja, kiwi, morango, maçã, pera, tangerina ou mamão, pois estes tipos de frutas contêm poucas calorias, facilitando o emagrecimento;
Consumir cereais integrais, como arroz integral, macarrão integral ou pão integral, pois são ricos em fibras, que ajudam a controlar a fome, promovendo o emagrecimento;
Comer proteínas magras em todas as refeições, como tofu, peixe de carne branca, frango ou ovo, pois as proteínas são digeridas mais lentamente, ajudando no controle da fome. Além disso, esses tipos de proteínas são menos calóricas, ajudando na perda de peso;
Priorizar gorduras saudáveis, como azeite, óleo de coco ou óleo de abacate, pois as gorduras saudáveis ajudam a acelerar o metabolismo, promovendo a queima de gordura corporal e o emagrecimento. As gorduras também levam mais tempo para serem digeridas, promovendo a saciedade e controlando a fome por mais tempo;
Preferir alimentos cozidos ou assados, pois os alimentos cozidos ou assados precisam de menos gordura durante o preparo, ajudando a diminuir as calorias das refeições e promovendo o emagrecimento.
Além disso, planejar um cardápio semanal ou quinzenal é uma ótima forma para controlar a quantidade e qualidade de calorias das refeições e evitar excessos no dia a dia. Veja mais dicas para planejar uma dieta para emagrecer.
Como aumentar as calorias para engordar
Para aumentar as calorias da dieta para engordar, deve-se aumentar a ingestão de 500 calorias do gasto calórico total diário. Saiba qual o seu gasto calórico total.
Algumas dicas para aumentar as calorias da dieta para engordar são:
Fazer 6 refeições por dia, para facilitar o aumento da ingestão de calorias na dieta;
Comer proteínas em todas as refeições, como tofu, frango, ovos ou peixes, pois a proteína promove o ganho de massa muscular, ou seja, o ganho de peso;
Ingerir gorduras saudáveis diariamente, como azeite, abacate ou óleo de coco, pois cada grama de gordura fornece 9 calorias, ajudando a aumentar as calorias da dieta;
Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia, pois as células precisam de água para aumentarem de volume e promover, assim, o ganho de peso.
Incluir vegetais e frutas frescas diariamente na alimentação também é recomendado para quem quer engordar, pois as vitaminas e minerais destes alimentos são fundamentais para a formação dos músculos. Saiba como fazer uma dieta balanceada para engordar.
Aflatoxinas são toxinas produzidas por algumas espécies de fungos, como Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, que podem contaminar alimentos e provocar sintomas, como náusea, icterícia, dor no abdome ou convulsões, quando ingerida em grandes quantidades.
Mesmo em quantidades pequenas, as aflatoxinas podem causar riscos para a saúde, como alterações no crescimento em crianças, diminuição da imunidade e problemas no fígado, quando ingeridas ou inaladas por longos períodos.
Para saber como reduzir as aflatoxinas na alimentação é recomendado consultar o nutricionista, que é o profissional mais indicado para orientar como selecionar os alimentos mais saudáveis e armazená-los corretamente.
Sintomas de intoxicação
Os principais sintomas da intoxicação por aflatoxinas são:
Náusea e/ou vômitos;
Coceira no corpo;
Pele e olhos amarelados;
Dor no abdome;
Sonolência ou perda da consciência;
Convulsões.
Os sintomas da intoxicação por aflatoxina normalmente surgem quando a pessoa ingere grandes quantidades desta toxina por meio de alimentos contaminados em curto período de tempo.
Além disso, estes sintomas são mais comuns e graves em crianças e, dependendo da quantidade de aflatoxina ingerida, podem colocar a vida da pessoa em risco em alguns casos.
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Possíveis riscos
A aflatoxina no organismo está associada a riscos para a saúde, como:
Atraso do crescimento e desenvolvimento em crianças;
Desenvolvimento de deficiências nutricionais;
Diminuição da imunidade;
Alterações no funcionamento do fígado, podendo resultar em cirrose;
Aborto ou prematuridade no bebê, em caso de mulheres grávidas;
Câncer do fígado e/ou vesícula biliar.
Estes riscos estão associados principalmente à ingestão da aflatoxina por um longo período, que pode estar presente em alimentos como cereais, queijos, amendoim, nozes, amêndoas ou temperos e outros condimentos.
Pessoas que trabalham em armazéns de grãos, fábricas de rações ou indústrias de processamento de alimentos, por exemplo, também podem inalar aflatoxinas transportadas pelo ar, aumentando o risco de desenvolverem estes problemas de saúde.
Como eliminar as aflatoxinas
A melhor forma de eliminar as aflatoxinas é selecionando os alimentos em condições mais adequadas de consumo, descartando os que apresentam mofo ou alterações no formato, cor e/ou tamanho, e armazenando-os em local apropriado para evitar o crescimento de fungos.
Embora métodos como o uso de produtos químicos, luz ultravioleta ou aplicação de calor, possam eliminar as aflatoxinas, seu uso somente é possível em indústrias de alimentos. Além disso, até o momento não é possível a eliminação completa destas toxinas por estes meios.
Por isso, é importante checar a procedência dos alimentos antes de adquiri-los, certificando-se de que foram produzidos em condições adequadas e selecionados devidamente, além de evitar o consumo de alimentos fora do prazo de validade.
A erva-baleeira é uma planta medicinal que pode ser indicada para ajudar no tratamento de problemas reumáticos, na cicatrização de feridas e nos problemas digestivos.
Estes benefícios se devem ao fato de a erva-baleeira (Cordia verbenacea DC.) conter compostos bioativos, como terpenos, flavonoides e taninos com ação antioxidante, anti-inflamatória e analgésica.
Também conhecida como catinga-de-barão, caramona, erva-balieira e cheiro-de-tempêro, a erva-baleeira pode ser usada na forma de chás, tintura, pomadas, cremes e géis, e ainda como tempero na culinária.
Para que serve a erva-baleeira e benefícios
A erva-baleeira possui muitos benefícios, sendo indicada para:
1. Ajuda no tratamento de problemas reumáticos
A erva-baleeira ajuda no tratamento de problemas reumáticos, por conter sesquiterpeno como o alfa-humuleno e o trans-cariofleno, que são compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.
Por isso, essa planta medicinal é popularmente usada para aliviar sintomas de condições como artrite reumatoide, artrose, reumatismo, gota e dores na coluna.
2. Tem ação cicatrizante
A erva-baleeira tem ação cicatrizante, sendo muito usada para tratar ferimentos e lesões.
Isso é possível porque esta planta medicinal atua na regeneração dos tecidos, estimulando a formação de novos tecidos e colágeno, e controlando a inflamação no local.
A erva-baleeira ajuda a tratar problemas digestivos, porque possui flavonoides e terpenos, compostos bioativos com propriedades antiulcerogênicas e protetoras da parede do estômago.
Assim, a erva-baleeira pode ser usada na forma de chás para complementar o tratamento de problemas como úlceras gástricas e sintomas gástricos e intestinais em geral.
4. Diminui o risco de doenças crônicas
Por possuir compostos bioativos antioxidantes e que controlam as inflamações, como flavonoides, terpenos e taninos, a erva-baleeira ajuda a diminuir o risco de doenças crônicas, como diabetes, pressão alta e câncer, por exemplo.
O chá de erva-baleeira pode ser feito com as folhas secas ou frescas dessa planta.
Ingredientes:
1 colher de sobremesa das folhas secas ou até 6 folhas frescas rasuradas de folha de erva-baleeira;
200 ml de água.
Modo de preparo:
Ferver a água numa panela ou chaleira. Apagar o fogo e acrescentar as folhas de erva-baleeira, tampar e deixar repousar por 10 minutos. Coar e beber até 3 vezes ao dia e por até 2 semanas.
O chá de erva-baleeira também pode ser aplicado na pele, para ajudar a tratar dores e problemas reumáticos. Para isso, basta molhar um pano limpo ou gaze na infusão ainda morna e aplicar no local afetado 3 vezes ao dia.
2. Tintura de erva baleeira
A tintura de erva-baleeira pode ser usada na forma de compressas para dores reumáticas, dores musculares, dores na coluna e contusões.
Ingredientes:
100g de folhas frescas e rasuradas de erva-baleeira;
1 litro de álcool 70%.
Modo de preparo:
Colocar as folhas de erva-baleeira e o álcool em uma garrafa de vidro escura. Deixar a garrafa armazenada em local protegido da luz e umidade, e deixar descansar por no mínimo 15 dias antes de usar, agitando-se levemente a mistura diariamente.
Após os 15 dias, coar a mistura com um coador de café de pano ou um filtro de papel, transferir o líquido para um novo frasco escuro e etiquetar, adicionando o nome da planta e a data de preparo.
O pote deve ser bem tampado e armazenado em local fresco e protegido da luz, e o prazo de prazo de validade das tinturas varia de 1 a 2 anos.
Essa tintura pode ser usada em compressas, com auxílio de algodão ou gaze, massageando o local, para aliviar dores musculares, contusões e processos inflamatórios.
Os cremes, as pomadas e os géis de erva-baleeira podem ser encontrados em farmácias ou lojas de manipulação.
Estes produtos podem ser aplicados na pele, para ajudar a aliviar as inflamações e dores musculoesqueléticas, como tendinite, lombalgia, contusões.
4. Culinária
A erva-baleeira é considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC), sendo muito usada como condimento.
Por possuir um sabor similar a temperos prontos ou caldo de carne, essa planta é geralmente adicionada em carnes, sopas, feijão ou caldos de legumes ou frango, por exemplo.
No entanto, como o calor excessivo danifica os óleos essenciais da erva-baleeira responsáveis pelo sabor, é indicado adicionar essa erva em preparações abaixo de 100 ºC, sendo o ideal em torno de 60ºC.
A erva-baleeira geralmente é bem tolerada. No entanto, a ingestão do chá dessa planta medicinal pode causar aumento na produção de urina como principal efeito colateral.
Além disso, o uso tópico da erva-baleeira também pode causar hipersensibilidade e reações alérgicas. Nestes casos, deve-se interromper imediatamente o uso desta planta medicinal e procurar um atendimento médico.
Quem não pode usar
Pessoas com alergia à esta planta, não devem usar a erva-baleeira.
Além disso, a erva-baleeira não deve ser usada, na sua forma oral, por mulheres grávidas ou amamentando, devido à falta de dados suficientes que garantam a segurança para o bebê nestas fases.
Crianças com menos de 18 anos também não devem ingerir a erva-baleeira.
Na forma tópica, a erva-baleeira é contraindicada para crianças com menos de 12 anos e para pessoas com feridas abertas.
Pessoas com problemas de saúde ou que estejam usando medicamentos, suplementos ou outros fitoterápicos, devem sempre consultar um médico antes de usar a erva-baleeira.
Dúvidas comuns sobre a erva-baleeira
Algumas dúvidas sobre a erva-baleeira são:
1. Erva-baleeira faz mal para o fígado?
Não existem evidências de que a Erva-baleeira faz mal para o fígado, pois esta planta possui uma baixa toxicidade e não costuma sobrecarregar esse órgão.
No entanto, pessoas com doença crônica no fígado devem sempre consultar o médico antes de usar qualquer planta medicinal.
Isto porque esse órgão é um dos principais responsáveis por metabolizar e eliminar as substâncias no organismo.
2. Erva-baleeira emagrece?
A erva-baleeira não emagrece, porque não favorece o controle da saciedade ou atua no metabolismo de energia do corpo.
Para emagrecer, é fundamental fazer um déficit calórico, que consiste em gastar mais energia do que se consome. Isto pode ser alcançado com a prática regular de exercícios físicos e uma dieta saudável.
3. Quais os outros nomes da erva-baleeira?
Os outros nomes populares da erva-baleeira incluem catinga-de-barão, caramona, mijo-de-grilo, milho-de-grilo, cordia, erva-balieira, balieira cambará, erva-preta, maria-milagrosa, cheiro-de-tempêro e camaramomeira-do-brejo.
4. Erva-baleeira possui benefícios para os rins?
A erva-baleeira poderia ter benefícios para os rins, por ter uma leve ação diurética, o que ajuda na produção e eliminação de urina pelos rins.
No entanto, essa planta possui benefícios limitados para os rins e, por isso, não é indicada para ajudar no tratamento de problemas neste órgão.
O teste de DNA é um exame feito com o objetivo de analisar o material genético da pessoa, identificando possíveis alterações no DNA e verificando a probabilidade do desenvolvimento de algumas doenças.
Além disso, o teste de DNA é utilizado nos testes de paternidade, podendo ser feito com qualquer material biológico, como sangue, fios de cabelo ou saliva.
O preço do exame varia de acordo com o laboratório em que é realizado, objetivo e marcadores genéticos avaliados. O resultado pode ser liberado em 24 horas, quando o objetivo é avaliar o genoma total da pessoa, ou algumas semanas quando o teste é feito para verificar o grau de parentesco.
Para que serve
O exame de DNA pode identificar possíveis alterações no DNA da pessoa, podendo indicar a probabilidade do desenvolvimento de doenças e a chance de ser transmitida para as futuras gerações, além de ser útil para saber suas origens e seus ancestrais. Assim, algumas doenças que o teste de DNA pode identificar são:
Vários tipos de câncer;
Doenças cardíacas;
Alzheimer;
Diabetes tipo 1 e tipo 2;
Síndrome das pernas inquietas;
Intolerância à lactose;
Mal de Parkinson;
Lúpus.
Além de ser utilizado na investigação de doenças, o exame de DNA também pode ser utilizado no aconselhamento genético, que é um processo de quem como objetivo identificar alterações no DNA que possam ser transmitidas para a futura geração e a probabilidade dessas alterações resultarem em doença. Entenda o que é e como é feito o aconselhamento genético.
Exame de DNA para teste de paternidade
O exame de DNA também pode ser realizado para verificar o grau de parentesco entre pai e filho. Para realizar esse teste, é preciso que seja coletada uma amostra biológica da mãe, do filho e do suposto pai, que é enviada para o laboratório para que seja feita a análise.
Apesar do exame ser mais frequentemente realizado após o nascimento, também pode ser feito ainda durante a gestação. Veja como é feito o teste de paternidade.
Como é feito
O teste de DNA pode ser feito a partir de qualquer amostra biológica, como sangue, fios de cabelo ou saliva, por exemplo. No caso do teste de DNA realizado com sangue, é necessária que a coleta seja realizada em um laboratório de confiança e a amostra seja enviada para a análise.
No entanto, existem alguns kits para coleta domiciliar que podem ser adquiridos pela internet ou em alguns laboratórios. Nesse caso, a pessoa deve esfregar o cotonete contido no kit na parte interna das bochechas ou cuspindo dentro de um recipiente próprio e enviar ou levar a amostra para o laboratório.
No laboratório, são realizadas análises moleculares para que possa ser analisada toda a estrutura do DNA humano e, assim, verificar possíveis alterações ou compatibilidade entre as amostras, no caso da paternidade, por exemplo.
A deficiência intelectual é uma condição do desenvolvimento que afeta a capacidade de aprender, raciocinar, comunicar e adaptar-se ao ambiente. Geralmente manifesta-se na infância e pode variar de leve a profunda.
As causas dessa condição podem incluir distúrbios genéticos, complicações durante a gravidez ou lesões cerebrais precoces. Devido aos avanços na saúde e na educação, muitas pessoas com deficiência intelectual alcançam uma boa qualidade de vida quando recebem o diagnóstico e o apoio adequados.
O tratamento da deficiência intelectual é feito por meio de educação especial, terapias de estimulação, apoio psicológico e programas de inclusão. O apoio médico e terapêutico é fundamental para promover o desenvolvimento e a independência da pessoa com esta condição.
Sintomas de deficiência intelectual
Os principais sintomas e características da deficiência intelectual são:
Dificuldade em aprender e compreender novas informações;
Atraso no desenvolvimento da linguagem ou dificuldade na comunicação verbal e não verbal;
Problemas para resolver tarefas cotidianas que exigem raciocínio ou planejamento;
Dificuldade de adaptação a novos ambientes ou interação social;
Baixo desempenho acadêmico em comparação com outras crianças da mesma idade;
Perda de interesse em atividades complexas ou que exigem concentração prolongada;
Problemas de coordenação motora ou atrasos no desenvolvimento físico.
Os sintomas da deficiência intelectual podem variar dependendo da idade e do grau de deficiência intelectual.
Geralmente, são observados desde os primeiros anos de vida, quando a criança demora mais do que o habitual para falar, andar ou adquirir habilidades básicas.
Em estágios posteriores, as dificuldades em seguir instruções ou manter a atenção tornam-se mais evidentes.
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Exemplos de deficiência intelectual
Alguns exemplos de deficiência intelectual são:
1. Síndrome de Down
A síndrome de Down é um dos tipos mais comuns de deficiência intelectual. Essa condição é causada pela presença de um cromossomo extra no par 21, que afeta o desenvolvimento cerebral e físico.
Pessoas com essa condição geralmente apresentam características faciais típicas, tônus muscular reduzido e diferentes níveis de dificuldade cognitiva. Com diagnóstico precoce e apoio educacional, pessoas com essa condição podem desenvolver habilidades sociais e profissionais.
A síndrome do X frágil é uma alteração genética do cromossomo X que causa problemas no desenvolvimento cognitivo, de linguagem e comportamental. É mais comum em homens e pode estar associada à ansiedade, hiperatividade e autismo.
A estimulação precoce e as terapias de aprendizagem ajudam a melhorar a comunicação e a independência da pessoa com essa condição.
3. Transtorno do Espectro Autista com deficiência intelectual
Algumas pessoas com transtorno do espectro autista também apresentam deficiência intelectual.
Nesses casos, observa-se dificuldade em compreender conceitos abstratos, na comunicação e em estabelecer conexões sociais.
O tratamento deve incluir intervenção comportamental, apoio educacional e aconselhamento familiar para promover a adaptação e a inclusão.
O diagnóstico é feito por meio de uma avaliação clínica e psicológica que analisa tanto o funcionamento intelectual quanto as habilidades adaptativas.
Para confirmar o diagnóstico, os profissionais aplicam testes padronizados para medir o quociente de inteligência (QI), além de avaliar a capacidade de comunicação, socialização e resolução de problemas cotidianos.
O histórico médico e o desenvolvimento da criança ou do adulto também são avaliados, considerando o histórico familiar, a gravidez, o parto e quaisquer condições neurológicas. Em alguns casos, o médico pode solicitar estudos genéticos ou de neuroimagem para identificar causas específicas.
Classificação da deficiência intelectual
A classificação da deficiência intelectual inclui:
Deficiência intelectual leve: QI entre 50 a 69;
Deficiência intelectual moderada: QI entre 35 e 49;
Deficiência intelectual grave: QI entre 20 e 34;
Deficiência intelectual profunda: QI inferior a 20.
O diagnóstico da deficiência intelectual é feito por meio de testes padronizados para a análise da capacidade cognitiva, os quais permitem estabelecer o Quociente de Inteligência (QI).
Entretanto, o teste de QI não é validado para crianças com menos de 5 anos. Assim, para crianças abaixo de 5 anos que não atingem os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor esperados para a faixa etária, são usados os termos “atraso global do desenvolvimento” ou “atraso do desenvolvimento neuropsicomotor”, que podem indicar a possibilidade de deficiência intelectual no futuro.
As causas da deficiência intelectual são variadas e podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento, incluindo:
Genéticas: anomalias cromossômicas como a síndrome de Down, mutações como a síndrome do X frágil e alguns erros inatos do metabolismo;
Pré-natais: infecções durante a gravidez, exposição ao álcool ou outras substâncias, desnutrição materna e condições médicas que afetam o desenvolvimento fetal;
Perinatais: prematuridade, baixo peso ao nascer, asfixia ou complicações no parto;
Pós-natais: infecções do sistema nervoso, traumatismo craniano, intoxicação por chumbo, convulsões mal controladas ou desnutrição grave.
No entanto, em muitos casos, a causa da deficiência intelectual não é identificada, mesmo após uma avaliação completa.
Como é feito o tratamento
O tratamento da deficiência intelectual baseia-se numa abordagem multidisciplinar que visa desenvolver as competências cognitivas, emocionais e sociais da pessoa.
Não existe cura, mas as terapias adequadas podem melhorar significativamente a autonomia e a qualidade de vida.
Assim, as principais estratégias de tratamento incluem:
Educação especial adaptada ao nível de compreensão e aprendizagem da pessoa;
Terapia ocupacional para estimular a coordenação e as atividades diárias;
Terapia da fala e da linguagem para melhorar a comunicação;
Psicoterapia ou terapia comportamental para gerir a ansiedade, o comportamento e as emoções;
Medicação, em casos de distúrbios associados, como epilepsia ou TDAH;
Apoio familiar e programas de inclusão social para promover a independência.
O acompanhamento regular com uma equipa especializada, que pode incluir neurologistas, psicólogos, terapeutas e educadores, é essencial para adequar o tratamento às necessidades de cada pessoa.
Se notar sinais de atraso no desenvolvimento ou dificuldades cognitivas persistentes, recomenda-se que consulte um médico para uma avaliação completa.