A retratutida é um medicamento que poderá servir para o tratamento do sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2, esteatose hepática e apneia obstrutiva do sono, por exemplo.
Este remédio atua promovendo a saciedade, estimulando a quebra de gordura corporal, diminuindo o acúmulo de gordura no fígado e estimulando as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições.
Leia também: 8 canetas para emagrecer: quais são, como funcionam (e qual a melhor) tuasaude.com/caneta-para-emagrecerNo entanto, este remédio ainda está em fase de estudo, não sendo aprovado pelos órgãos reguladores de medicamentos, como a Anvisa no Brasil e o FDA nos Estados Unidos. Por isso, a retratutida ainda possui autorização para comercialização e uso.

Para que serve a retratutida
A retratutida é um medicamento que poderá servir para tratar condições como:
- Obesidade e sobrepeso;
- Diabetes tipo 2;
- Esteatose hepática não gordurosa;
- Esteato-hepatite não alcoólica;
- Osteoartrite de joelho;
- Apneia do sono.
Além disso, alguns estudos estão avaliando a possibilidade de usar a retratutida para diminuir o risco e o avanço de alguns tipos de câncer, como o de pâncreas e o de pulmão.
Como funciona a retratutida
Este medicamento age ativando três receptores hormonais, o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP), o peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e o glucagon.
Assim, as principais ações da retratutida no organismo são:
- Estimular as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições;
- Promover a saciedade, ao retardar o esvaziamento gástrico e agir no sistema nervoso central;
- Influenciar o metabolismo do tecido adiposo;
- Aumentar o gasto energético e promover a termogênese;
- Estimular a quebra de gordura corporal;
- Ajudar a diminuir o acúmulo de gordura no fígado.
Outros possíveis efeitos da retratutida que também estão sendo investigados, incluem a melhora das células Beta e a reprogramação do sistema imunológico.
Como usar
A retratutida ainda não possui uma forma de uso aprovada pelas agências reguladoras como a Anvisa ou o FDA, pois este medicamento ainda está em fase de investigação clínica.
Entretanto, a forma de uso que tem sido testada nos estudos é de 1 injeção subcutânea por semana. Já as dosagens, que variam conforme o objetivo a ser tratado, são entre 1 mg a 12 mg por semana, que poderão ser aumentadas gradativamente.
É importante lembrar que o uso da retratutida fora de ensaios clínicos é considerado inseguro e não é recomendado. Isso porque este remédio ainda não possui aprovação para comercialização.
Possíveis efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais relatados nos estudos foram: náuseas, diarreia, vômitos, prisão de ventre, desconforto abdominal e perda do apetite.
Em alguns casos também foi observado o aumento na frequência cardíaca, a sensibilidade excessiva na pele e o aumento de níveis de enzimas pancreáticas e hepáticas. Mais raramente também foram relatados alguns casos de pancreatite aguda.
Quem não pode usar
Embora a retratutida ainda não possua uma bula oficial com as contraindicações definitivas, este medicamento não deve ser usado, atualmente, fora de ensaios clínicos oficiais.
Além disso, as agências reguladoras de medicamentos também não indicam o uso de versões falsificadas ou manipuladas da retratutida. Isso porque estes remédios não autorizados podem conter concentrações inadequadas, ingredientes errados e impurezas, que podem causar sérios problemas à saúde.
source https://www.tuasaude.com/retratutida/
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