O tratamento para a síndrome mão-pé-boca normalmente envolve medicamentos como antitérmicos, anti-inflamatórios e antialérgicos para aliviar os sintomas. Além disso, também pode ser indicado o uso de remédios para aftas e pomadas.
A síndrome mão-pé-boca é uma doença contagiosa que geralmente é causada pelo vírus coxsackie, provocando sintomas como febre baixa, vermelhidão em partes do corpo, como mãos, pés e nádegas, e feridas na boca.
Em caso de suspeita de síndrome mão-pé-boca, é importante que o pediatra seja consultado para que seja feita uma avaliação e iniciado o tratamento mais adequado.
Principais opções de tratamento
As principais opções no tratamento da síndrome mão-pé-boca são:
1. Antitérmicos
Medicamentos antitérmicos, como paracetamol e dipirona, podem ser indicados pelo pediatra em caso de febre acima de 38ºC.
2. Anti-inflamatórios
Medicamentos anti-inflamatórios, como o Ibuprofeno, normalmente são indicados para aliviar a dor provocada pelas aftas, também sendo úteis em caso de febre.
3. Antialérgicos
Em caso de coceira, medicamentos antialérgicos como polaramine ou hidroxizina podem ser indicados para aliviar o incômodo provocado pelas lesões na pele.
4. Remédios para aftas
Remédios para aftas, como omcilon-A orabase ou lidocaína, podem ser indicados para aliviar a dor e desconforto provocados pela aftas, sendo aplicados diretamente sobre as feridas na boca.
No entanto, é importante seguir as orientações do pediatra, já que alguns remédios podem não ser indicados para crianças, dependendo da idade.
5. Pomada
O tratamento da síndrome mão-pé-boca com pomadas tem como objetivo apenas aliviar os sintomas, já que não existe medicamento tópico capaz de eliminar o vírus.
Entre as opções, o médico pode indicar cremes hidratantes neutros, que acalmam e protegem a pele, pomada com óxido de zinco, que formam uma barreira protetora, ou pomada com dexpantenol, que auxilia na regeneração das feridas
Em casos de inflamação ou dor mais intensa, pode ser recomendado o uso de pomadas com triancinolona acetonida, de ação anti-inflamatória. Veja outras pomadas para a síndrome mão-pé-boca.
Cuidados durante o tratamento
Alguns cuidados que devem ser mantidos durante o tratamento incluem:
Manter repouso em casa, sem ir à escola ou para a creche, para não contaminar outras crianças;
Consumir alimentos frios, como sucos naturais, fruta fresca amassada, gelatina ou sorvetes, por exemplo;
Fazer gargarejos, com água e sal para ajudar a aliviar as dores de garganta;
Manter hidratação adequada, através da ingestão de água ou sucos naturais, por exemplo;
Lavar as mãos depois de ir ao banheiro, para evitar a transmissão do vírus, mesmo depois da recuperação, pois o vírus ainda pode ser transmitido através das fezes durante cerca de 4 semanas;
Trocar a fralda com cuidado, usando luvas e lavar as mãos após a troca, tanto em casa como na creche, mesmo após a recuperação.
É importante ter esses cuidados durante o tratamento da síndrome mão-pé-boca, porque a doença pode ser transmitida através da tosse, espirros ou saliva, do contato direto com bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas.
Quando ir ao médico
A síndrome mão-pé-boca normalmente melhora entre uma e duas semanas mesmo sem tratamento específico.
No entanto, é indicado procurar uma emergência caso a criança apresente sintomas como febre que não passa com os remédios, perda de peso, pouca urina, sonolência ou falta de ar.
Nestes casos, os sintomas podem indicar infecções mais graves ou desidratação, por exemplo, podendo ser necessária a internação para que a criança receba um tratamento adequado e evitar que a doença piore.
Sinais de melhora
Os sinais de melhora da síndrome mão-pé-boca incluem a diminuição e o desaparecimento das aftas, bolhas e vermelhidão da pele, assim como da febre e da dor de garganta.
Sinais de piora
Os sinais de piora da síndrome mão-pé-boca normalmente são o aumento da febre, surgimento de vermelhidão intensa e secreção com pus nas bolhas e feridas, sonolência, confusão mental e sinais de desidratação, como boca seca e pouca urina.
O Tylenol é um remédio que tem ação analgésica e antitérmica, sendo indicado para baixar a febre e aliviar dores leves a moderadas, como dor de cabeça, cólicas menstruais e dor de dente.
Esse medicamento contém paracetamol e pode ser indicado para adultos e crianças, sendo comercializado na forma de gotas, suspensão oral e comprimidos, com os nomes Tylenol, Tylenol Sinus e Tylenol Bebê, por exemplo.
O Tylenol pode ser comprado em farmácias e drogarias e, embora algumas apresentações não necessitem de receita médica, é importante que esse remédio seja usado com orientação de um médico, principalmente no caso de bebês, crianças, grávidas e pessoas com problemas no fígado.
Para que serve o Tylenol
O Tylenol pode ser indicado para tratar condições como:
Febre;
Dores associadas a gripes e resfriados comuns;
Dor de cabeça;
Dor no corpo;
Dor de dente;
Dor nas costas;
Dores musculares.
O Tylenol também pode ser indicado pelo médico para tratar cólicas menstruais, dor de garganta e dores leves associadas a artrites.
Além disso, o Tylenol também ajuda a aliviar os sintomas de gripes, resfriados e sinusites, como nariz entupido, coriza e mal-estar.
Tipos e como tomar
A posologia varia conforme o tipo deste produto, incluindo:
1. Tylenol
O Tylenol simples é comercializado na forma de comprimidos revestidos, na dosagem de 500 mg e 750 mg, em embalagens contendo 10, 20 ou 100 comprimidos.
Este remédio pode ser usado por crianças acima de 12 anos e adultos.
Como tomar: é recomendado tomar 1 ou 2 comprimidos de Tylenol de 500 mg, de 3 a 4 vezes ao dia. Já o Tylenol de 750 mg deve ser tomado na dosagem de 1 comprimido, de 3 a 5 vezes ao dia.
A dose diária máxima recomendada de 4000 mg da paracetamol (8 comprimidos de 500 mg ou 5 comprimidos de 750 mg de Tylenol), em doses fracionadas e não excedendo 1000 mg por dose, em intervalos de 4 a 6 horas, dentro de 24 horas.
2. Tylenol Sinus
O Tylenol Sinus é um medicamento na forma de comprimidos revestidos contendo 500 mg de paracetamol e 30 mg de cloridrato de pseudoefedrina.
Este medicamento reduz a febre no centro regulador da temperatura no Sistema Nervoso Central, diminui a sensibilidade à dor e o congestionamento nasal.
O Tylenol Sinus pode ser usado por adultos e crianças acima de 12 anos, aliviando os sintomas de gripes, resfriados comuns e sinusites, como febre, nariz entupido, coriza, mal-estar, dor no corpo e dor de cabeça.
Como tomar: é recomendado tomar 2 comprimidos, com um copo de água, a cada 4 ou 6 horas, não excedendo o total de 8 comprimidos dentro de 24 horas.
Esse medicamento não deve ser usado por mais de 3 dias em casos de febre, e mais de 7 dias no caso de dor.
Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou amassados, e podem ser tomados em jejum ou junto das refeições.
O Tylenol Bebê é um remédio na forma de suspensão oral, que contém 100 mg/mL de paracetamol e sabor de frutas.
Este remédio pode ser indicado para diminuir a febre e aliviar dores leves a moderadas associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente e dor de garganta em bebês e crianças com menos de 12 anos.
O Tylenol Bebê deve ser administrado via oral, com uma seringa dosadora, que acompanha o produto. Para isso,basta agitar o frasco, preencher a seringa e colocar o líquido lentamente na boca do bebê, entre a gengiva e o lado de dentro da bochecha.
Como tomar: a dose recomendada varia entre 0,1 a 0,15 mL por kg por dose, conforme o peso corporal da criança:
3 kg: 0,4 mL;
5 kg: 0, 6 mL;
10 kg: 1,3 mL;
15 kg: 1,9 mL;
20 kg: 2,5 mL.
O intervalo entre as doses deve ser de 4 a 6 horas, não excedendo 5 administrações (aproximadamente 50-75 mg/kg) em um período de 24 horas.
Para crianças com menos de 11 kg ou 2 anos, deve-se consultar o médico antes do uso deste medicamento.
4. Tylenol infantil
O Tylenol infantil, também conhecido como Tylenol criança, é um medicamento de uso oral, na forma de suspensão (32 mg/mL de paracetamol), indicada para crianças com menos de 12 anos.
Este remédio pode ser indicado pelo médico para reduzir a febre e aliviar dores leves a moderadas em gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente e dor de garganta.
Como tomar: a dose recomendada varia de 10 a 15 mg por kg de peso corporal por dose, que deve ser administrada a cada 4 a 6 horas, não excedendo 5 administrações em um período de 24 horas.
A dosagem a ser tomada, varia conforme o peso da criança, como a seguir:
Entre 11 e 15 kg: 5 mL;
Entre 16 e 21 Kg: 7,5 mL;
Entre 22 e 26 kg: 10 mL;
Entre 27 e 31 kg: 12,5 mL;
Entre 32 e 43 kg: 15 mL.
Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, a dosagem deve ser orientada pelo pediatra.
5. Tylenol gotas
O Tylenol gotas é um remédio na forma de solução que contém 200 mg/mL de paracetamol, podendo ser indicado para adultos e crianças, ajudando a aliviar dores e diminuir a febre.
Esse medicamento pode ser tomado em jejum ou junto das refeições, devendo-se virar o frasco e colocar as gotas em uma colher.
Como tomar: a dose indicada varia conforme a idade da pessoa. Para crianças com menos de 12 anos, pode ser recomendado de 1 gota por kg de peso corporal, entre 4 a 6 horas de intervalo, não excedendo 5 doses (cerca de 50-75 mg/kg) em um período de 24 horas.
Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, é necessário consultar o pediatra antes do uso desse medicamento.
Para adultos e crianças acima de 12 anos, a indicação é de 40 a 70 gotas a cada 4 a 6 horas. A dose diária é de no máximo 4000 mg (280 gotas) por dia, administrados em doses fracionadas. Não se deve exceder a dose de 1000 mg/dose (70 gotas) no intervalo de 4 a 6 horas, no período de 24 horas.
6. Tylenol DC múltiplas dores
O Tylenol DC múltiplas dores é um medicamento na forma de comprimido que contém 500 mg de paracetamol e 65 mg de cafeína, princípios ativos que têm ação analgésica, antitérmica e estimulante.
Este remédio pode ser usado por adultos e crianças acima de 12 anos, sendo indicado para aliviar dor de dente, dor de cabeça, dor nas costas, dor muscular, dores associadas a artrites e cólica menstrual. Além disso, esse remédio também ajuda a aliviar a febre.
Como tomar: é recomendado tomar de 1 a 2 comprimidos, com um copo de água, a cada 4 ou 6 horas, não excedendo o total de 8 comprimidos dentro de 24 horas, em doses fracionadas.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns com o uso do Tylenol incluem náusea, boca seca, tontura, insônia, nervosismo
Urticária, coceira, vermelhidão e erupções cutâneas;
Ansiedade, euforia, agitação, alucinação;
AVC;
Tremor;
Sonolência;
Dor abdominal, diarreia, vômitos, colite isquêmica ou infarto intestinal;
Dificuldade para urinar ou retenção urinária;
Síndrome de Encefalopatia Posterior Reversível e Síndrome de Vasoconstrição Cerebral Reversível.
Esse medicamento também pode causar reações alérgicas graves, onde os sintomas podem incluir vermelhidão na pele, bolhas e erupções cutâneas, falta de ar. Nestes casos, deve-se interromper o uso do remédio e procurar ajuda médica imediatamente.
O Tylenol não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade aos componentes do medicamento.
Já o Tylenol em comprimidos e o Tylenol DC não devem ser usados por crianças.
Pessoas com pressão alta grave ou não controlada, ou insuficiência renal grave súbita ou crônica, não devem usar o Tylenol Sinus.
Além disso, pessoas que estejam usando outros medicamentos, devem consultar o médico antes de usar o Tylenol. Isso porque alguns remédios podem ter seu efeito aumentado ou reduzido pelo Tylenol.
É importante também não usar dois medicamentos que contenham paracetamol ao mesmo tempo.
Dúvidas comuns sobre o Tylenol
Algumas dúvidas sobre o Tylenol são:
1. Grávida pode tomar Tylenol?
A Grávida pode tomar o Tylenol que contém apenas paracetamol, mas desde que seja de forma orientada pelo obstetra e na menor dose possível, sendo aconselhado o máximo 1000 mg por dia.
Já o Tylenol Sinus só deve ser tomado após uma avaliação do médico sobre os riscos e benefícios para a mulher e o bebê.
O Tylenol simples, contendo apenas paracetamol, pode ser tomado com dengue, conforme a indicação do médico.
Assim, esse remédio pode ajudar a aliviar sintomas comuns dessa doença, como febre, dor no corpo e dor de cabeça, por exemplo.
3. Tylenol tem dipirona?
O tylenol não tem dipirona na sua composição. Esse medicamento é composto por paracetamol, de forma isolada, ou associado a outras substâncias, como cafeína e cloridrato de pseudoefedrina.
4. Tylenol é paracetamol?
Sim, o Tylenol é o nome comercial de um medicamento que contém o paracetamol como principal princípio ativo.
5. Tylenol dá sono?
Embora seja muito raro, o Tylenol Sinus pode dar sono, mas principalmente quando tomado em doses acima das recomendadas.
Já os outros tipos de Tylenol não estão relacionados com o sono como um possível efeito colateral.
6. Tylenol é anti-inflamatório?
Não, o Tylenol não é classificado com um remédio anti-inflamatório. Isso porque o paracetamol é uma substância com ação analgésica e antitérmica apenas.
A vacina contra a catapora é indicada para prevenir o desenvolvimento da catapora, protegendo a pessoa contra o vírus da varicela-zoster ou para evitar o agravamento da doença.
Esta vacina contém o vírus da varicela-zoster atenuado, ou seja, contém o vírus vivo enfraquecido, mas que não é capaz de causar a doença, apenas estimula o organismo a produzir anticorpos contra o vírus, deixando a pessoa imune à doença.
A catapora, também conhecida como varicela, é uma infecção contagiosa que, embora seja uma doença leve em crianças saudáveis, pode ser grave em adultos e levar a complicações principalmente em pessoas com um sistema imunológico enfraquecido. Veja como a catapora é transmitida e os principais sintomas.
Quando é indicada
A vacina da catapora é indicada para:
Todas as crianças a partir de 12 meses, como vacinação de rotina;
Crianças a partir de 9 meses, em situações de surtos epidemiológicos;
Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis e que não tiveram catapora;
A vacina da catapora está disponível gratuitamente pelo SUS nos postos de saúde, fazendo parte do calendário de vacinação da criança, mas também está disponível em clínicas de vacinação particulares.
Sim, o adulto pode tomar a vacina contra a catapora, que está disponível em clínicas de vacinação particular. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda esta vacina para todos os adultos que não tiveram catapora.
De forma gratuita, a vacina contra a catapora para adultos é oferecida de pelo SUS somente para indígenas e trabalhadores de saúde, que não tiveram a doença.
Tipos de vacina contra catapora
Existem dois tipos de vacina contra catapora que são:
1. Vacina da varicela
A vacina da varicela (catapora) contém apenas o vírus da varicela-zoster atenuado, ou seja, o vírus vivo inativo, que é capaz de estimular o sistema imune a produzir anticorpos contra a doença, mas não causa a catapora.
Essa vacina é indicada somente a partir dos 12 meses de idade, podendo também ser tomada por adolescentes e adultos.
Geralmente, a vacina da varicela é tomada ao mesmo tempo que a vacina tríplice viral (SCR) que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
Por esse motivo, a aplicação das duas vacinas pode ser substituída por uma dose da vacina SCR-V, caso tenha no posto de saúde.
A vacina SCR-V, também conhecida como vacina tetraviral ou vacina tetravalente, também é uma vacina atenuada, mas que contém 4 vírus, do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Essa vacina pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade e até os 12 anos.
Geralmente, a vacina SCR-V é utilizada pelo SUS dos 15 aos 24 meses, como segunda dose da vacina da varicela e da vacina SCR (sarampo, caxumba e rubéola).
Doses da vacina contra catapora
A vacina contra catapora deve ser aplicada conforme o calendário de vacinação que inclui:
Doses da vacina contra catapora
Idade
1ª dose
12 meses de idade
2ª dose
entre 15 e 24 meses, com um intervalo mínimo de três meses após a 1ª dose.
A vacina contra catapora (varicela) pode ser tomada junto com a vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola), em seringas separadas e aplicadas em dois locais diferentes, ou pode-se tomar a vacina tetraviral (SCR-V) que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Em regiões com surto de catapora, a vacina da catapora pode ser utilizada a partir dos 9 meses de idade, em 2 doses, com um intervalo mínimo de 6 semanas entre as doses.
No entanto, mesmo que o bebê tenha tomado uma dose da vacina da varicela antes dos 12 meses de vida, é necessário seguir o esquema do calendário de vacinação, tomando a 1ª e a 2ª dose da vacina da varicela normalmente.
Doses para adolescentes
Para adolescentes até os 12 anos, deve-se seguir o esquema de 2 doses com a vacina da varicela ou a vacina SCR-V, com um intervalo mínimo de 3 meses entre as doses.
A partir dos 13 anos, é recomendada 2 doses da vacina da varicela, com um intervalo de 4 a 8 semanas entre as doses.
A vacina tetraviral não deve ser administrada em crianças maiores de 12 anos.
Crianças que já tiveram catapora necessitam ser vacinadas?
As crianças que foram infectadas pelo vírus da varicela e que desenvolveram catapora, já se encontram imunes contra a doença, por isso não precisam de receber a vacina.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns da vacina contra a catapora são febre acima 39,5°C medida no reto ou acima de 39°C medida por vira oral ou na axila.
Outros efeitos colaterais comuns são dor, inchaço ou vermelhidão no local da injeção.
Além disso, podem surgir náuseas, vômitos, infecções do trato respiratório superior, irritabilidade ou aparecimento de bolhas semelhantes à varicela entre 5 e 26 dias após a vacinação.
Quem não deve receber a vacina
A vacina contra a catapora não deve ser usada nas seguintes situações:
Alergia a qualquer componente da vacina;
Histórico de reação anafilática à neomicina;
Sistema imunológico enfraquecido ou tratamento com imunossupressores;
Imunodeficiência primária ou adquirida;
Leucemias, linfomas ou outros cânceres que afetem a medula óssea ou o sistema linfático;
Tuberculose ativa não tratada;
Intolerância hereditária à frutose, no caso da vacina SCR-V;
Doença febril ativa com febre maior que 38,5 ºC;
Mulheres grávidas.
Além disso, mulheres que desejam engravidar, mas que tenham recebido a vacina da catapora, devem evitar a gravidez durante o período de 3 meses após a vacinação. Já para a vacina SCR-V, a gravidez deve ser evitada por um mês após a vacinação.
Essa vacina deve ser usada com cautela e somente com indicação médica em pessoas que utilizam diariamente o ácido acetilsalicílico. Não se deve dar AAS ou Aspirina à crianças pois pode causar síndrome de Reye.
Fezes finas podem, de fato, ser um sinal de câncer, mas na maioria das vezes não estão relacionadas a essa condição. Mudanças no formato, cor ou textura das fezes são comuns e nem sempre significam algo grave. É mais comum que as fezes finas surjam por causas simples, como prisão de ventre, alimentação com pouca fibra ou até tensão durante a evacuação.
No entanto, quando o afinamento das fezes é constante ou vem acompanhado de outros sintomas como sangue nas fezes, dor abdominal, sensação de evacuação incompleta, cansaço ou perda de peso, pode sim indicar câncer no intestino, e, por isso, deve ser investigado. Saiba reconhecer os sintomas de câncer de intestino.
Assim sendo, se o formato das fezes continuar afinado por mais de alguns dias, especialmente junto de outros sintomas, é essencial procurar um gastroenterologista ou proctologista. Só o médico pode confirmar a causa e orientar o tratamento mais adequado, evitando complicações e garantindo o diagnóstico precoce de doenças mais sérias.
Com 16 semanas, a gestante está no quarto mês da gravidez, no segundo trimestre de gestação. Nesta fase, o bebê tem mais ou menos o tamanho de um abacate, já se movimenta bastante dentro do útero e seus olhos e ouvidos estão praticamente na posição final. Apesar disso, muitas mulheres podem ainda não sentir movimentos fetais, principalmente se for a primeira gestação. Saiba quando a grávida começa a sentir o bebê mexer.
O corpo da mulher também continua a a sofrer alterações, sendo que os seios podem ficar maiores, a barriga mais saliente e a pele, mais oleosa, o que dá origem ao chamado “brilho da gravidez”. Além disso, podem surgir cãibras, varizes e aumento do apetite. Nessa fase, é comum realizar a segunda consulta do pré-natal, onde o obstetra pode pedir exames como a ultrassonografia. Veja as principais alterações e os exames indicados para a semana 16.
Manter o acompanhamento com o obstetra é essencial para avaliar o desenvolvimento do bebê e a saúde da gestante. Também é importante seguir as orientações sobre o uso de suplementos, cuidados de alimentação e atividade física. Em caso de qualquer dúvida ou sintoma diferente é muito importante procurar orientação médica.
A taxa metabólica basal, conhecida também como gasto energético basal, é a quantidade de energia que o corpo, em repouso, gasta para manter as suas funções vitais, como respiração, batimentos do coração e manutenção da temperatura corporal.
Os valores da taxa metabólica basal variam de acordo com a idade, o peso e o sexo, e servem para entender o total de energia que o corpo gasta por dia, sendo uma ferramenta útil para auxiliar no planejamento alimentar de pessoas que desejam manter o peso, engordar ou emagrecer. Veja como calcular as calorias da dieta para engordar ou emagrecer.
Uma boa forma de calcular a taxa metabólica basal é utilizando uma fórmula criada pela Organização Mundial da Saúde, onde se multiplica o peso corporal (em kg) por um valor fixo e, após, soma-se esse resultado a outro valor pré definido, de acordo com o sexo e a idade da pessoa.
Calculadora de TMB online
Para calcular a sua taxa metabólica basal (TMB), insira seus dados na calculadora a seguir:
{CALCULADORA_GASTO_CALORICO}
Como calcular a taxa metabólica basal
A Organização Mundial de Saúde criou uma fórmula para estimar a taxa metabólica basal de acordo com a idade e o sexo, como explicado na tabela a seguir:
Idade
Mulher
Homem
0 a 3 anos
(58,317 x peso em kg) – 31,1
(59,512 x peso em kg) – 30,4
3 a 10 anos
(20,315 x peso em kg) + 485,9
(22,706 x peso em kg) + 504,3
10 a 18 anos
(13,384 x peso em kg) + 692,6
(17,686 x peso em kg) + 658,2
18 a 30 anos
(14,818 x peso em kg) + 486,6
(15,057 x peso em kg) + 692,2
30 a 60 anos
(8,126 x peso em kg) + 845,6
(11,472 x peso em kg) + 873,1
≥ 60 anos
(9,082 x peso em kg) + 658,5
(11,711 x peso em kg) + 587,7
O cálculo da taxa metabólica basal também pode ser feito através de um teste chamado calorimetria, onde se calcula o gasto de energia de acordo com o gás carbônico produzido durante a respiração.
Através da calorimetria, é possível também avaliar a influência da atividade física sobre a taxa metabólica basal. No entanto, este tipo de exame só existe em laboratórios especializados, não estando disponível para a maioria das pessoas.
Exemplo de cálculo de taxa metabólica basal
O cálculo da taxa metabólica basal para uma mulher de 33 anos e com 80 Kg de peso corporal é de (8,126 x Peso) + 845,6. Logo, a taxa metabólica basal desta mulher é de 1495,68 calorias.
Diferença entre taxa metabólica basal e gasto calórico total
A taxa metabólica basal é um cálculo usado para estimar a quantidade de energia que o corpo gasta para manter as funções vitais, como batimentos do coração, respiração e funcionamento do cérebro, sem considerar a energia que se gasta em outras atividades ao longo do dia.
Já o gasto calórico total é o resultado de um cálculo onde se multiplica a taxa metabólica basal pelo fator de atividade, que é a energia gasta em atividades como cozinhar, trabalhar e praticar exercícios físicos.
O gasto calórico total é utilizado para estimar a quantidade de calorias que se gasta por dia, sendo usado principalmente em dietas para manter o peso, engordar ou emagrecer. Entenda como calcular o gasto calórico total diário.
Como a taxa metabólica basal afeta o peso?
A taxa metabólica basal pode influenciar no peso corporal, pois quanto menor for o gasto de energia do organismo em repouso, menor será o gasto de calorias ao longo do dia, o que pode contribuir para o excesso de peso e obesidade. Por outro lado, quanto maior for a taxa metabólica basal, maior será o gasto calórico total, auxiliando no emagrecimento.
Algumas teorias explicam que o percentual de massa muscular e gordura corporal também podem influenciar na taxa metabólica basal. Pessoas com excesso de peso ao iniciarem um programa de dieta e atividade física, tendem a perder peso com mais facilidade do que pessoas com peso adequado. Isso acontece porque quanto maior for o peso, maior será o esforço e a energia gasta pelo corpo para manter as suas funções básicas, por exemplo.
Como aumentar a taxa metabólica basal
Para aumentar a taxa metabólica basal, é importante praticar atividades físicas regularmente, incluindo atividades de alta intensidade, como corrida ou natação e exercícios de força, como musculação e HIIT, porque estes tipos de atividades estimulam o ganho de massa muscular e aceleram a respiração, estimulando o gasto de energia em repouso e facilitando o emagrecimento.
Além disso, manter uma alimentação balanceada, priorizando vegetais, frutas, água, proteínas, gorduras saudáveis e alimentos com propriedades termogênicas, como canela e chá verde, também ajudam a aumentar a taxa de metabolismo basal, estimulando o gasto calórico e promovendo a perda de peso. Conheça outras dicas para aumentar o metabolismo basal.
É possível diminuir a taxa de metabolismo basal?
Não praticar ou praticar pouca atividade física é um dos fatores que podem diminuir a taxa de metabolismo basal. Além disso, o estresse pode aumentar a produção de cortisol, um hormônio que, em excesso, diminui a massa muscular, reduzindo o metabolismo basal.
Ficar muitas horas sem comer ao longo do dia pode levar a alterações hormonais que fazem com que o organismo diminua a taxa de metabolismo basal para poupar energia, promovendo o ganho de peso. No entanto, o ganho de peso, nesta situação, geralmente acontece por aumento de gordura corporal, o que pode causar o surgimento de obesidade, gordura no fígado e problemas cardiovasculares.
É importante lembrar que ficar apenas algumas horas ao longo do dia sem comer não é considerado jejum intermitente, que é uma dieta onde deve-se ficar sem comer alimentos sólidos por pelo menos 16 horas e que aumenta o metabolismo. Veja quando é indicado e como fazer o jejum intermitente.
Rachaduras nos pés: cuidado com o que parece simples, mas pode virar um grande problema! 👣
Hoje o papo é sério — e vai além da estética.
As rachaduras nos pés não são apenas um incômodo visual, mas também um alerta de saúde que muita gente ignora.
Você sabia que, se não forem tratadas, podem causar infecções e dores intensas? 😱
💡 Como surgem as rachaduras nos pés?
A nossa pele é composta por três camadas: epiderme, derme e hipoderme.
A epiderme, que é a camada externa, é a mais afetada.
Quando ela sofre agressões — como ressecamento, atrito com calçados ou até exposição ao clima seco — acaba se defendendo com um engrossamento natural da pele (a famosa queratina).
O problema é que esse processo, se não for cuidado, pode gerar fissuras doloridas, especialmente nos calcanhares.
🚨 O que causa rachaduras nos pés?
As causas vão muito além de andar descalço. Veja os fatores mais comuns:
Agressões químicas (como produtos de limpeza sem proteção nos pés);
Clima seco e frio;
Uso de calçados abertos ou sem palmilha;
Psoríase e micoses;
Diabetes e doenças vasculares;
Obesidade;
Maus hábitos alimentares;
Idade e hereditariedade;
Uso de meias sintéticas, que aumentam fungos e bactérias.
Tudo isso contribui para o ressecamento da pele, abrindo caminho para as temidas rachaduras.
⚠️ Complicações que merecem atenção
As rachaduras podem sangrar, causar dor intensa e até se infectar por bactérias.
Em casos mais sérios, podem evoluir para doenças como a erisipela, que exige tratamento médico.
Por isso, nunca subestime aquelas “pequenas” fissuras. Seu corpo está pedindo socorro!
💧 Como tratar e evitar as rachaduras nos pés?
Nos casos graves, o ideal é procurar um dermatologista.
Mas, se as rachaduras ainda estão no início, dá para cuidar em casa com hidratação e produtos certos.
Os cremes umectantes à base de vaselina, lanolina ou ureia são excelentes aliados.
Eles hidratam profundamente, amolecem as áreas ressecadas e ajudam na regeneração da pele.
Use diariamente, de preferência à noite, e potencialize o efeito com meias de algodão para manter a hidratação por mais tempo.
👉 Dica de ouro: use cremes com ureia a 10% ou 20% para acelerar a recuperação.