A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é o estágio mais avançado da infecção pelo vírus HIV, que enfraquece o sistema de defesa do corpo e torna a pessoa cada vez mais vulnerável a infecções e doenças oportunistas.
Nessa fase, o organismo não consegue mais se defender adequadamente, e surgem sintomas que indicam o enfraquecimento do corpo, como febre persistente, perda rápida de peso, cansaço extremo e diarreia prolongada, por exemplo.
O tratamento da AIDS é feito pelo infectologista através da terapia antirretroviral, que combina diferentes medicamentos para controlar o vírus, fortalecer o sistema imunológico e prevenir complicações relacionadas à doença.

Sintomas da AIDS
Os principais sintomas da AIDS são:
- Febres persistentes;
- Suores noturnos;
- Perda rápida de peso sem causa aparente;
- Cansaço extremo;
- Dor nos músculos e nas articulações;
- Diarreia prolongada;
- Úlceras na boca ou nos genitais;
- Alterações e descoloração na pele.
Os sintomas da AIDS geralmente surgem de 8 a 10 anos após a infecção pelo HIV. Nesse estágio, o organismo está gravemente enfraquecido e não consegue mais se defender adequadamente, dando origem aos sinais característicos da doença.
Leia também: 11 principais sintomas da AIDS (e como saber se tem a doença) tuasaude.com/sintomas-da-aidsNessa fase, também há maior risco de infecções oportunistas, como candidíase, pneumonia, hepatite viral, tuberculose, toxoplasmose e citomegalovirose, além de cânceres, como sarcoma de Kaposi, linfoma e câncer de colo de útero.
Sintomas da AIDS no homem
Os sintomas da AIDS mais comuns nos homens são o surgimento de úlceras nos órgãos genitais e infecções de pele, como descolorações e lesões por herpes.
Sintomas da AIDS na mulher
Nas mulheres, é mais frequente o surgimento de infecções genitais recorrentes, candidíase vaginal persistente e alterações no ciclo menstrual.
Qual a diferença entre HIV e AIDS?
O HIV é o vírus que ataca e enfraquece o sistema de defesa do corpo. Uma pessoa que vive com o vírus, chamada soropositiva, pode não ter sintomas por muitos anos. Conheça os primeiros sintomas da infecção pelo HIV.
Entretanto, sem tratamento a infecção pode evoluir para AIDS, que é a fase mais avançada e grave da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está muito enfraquecido e o corpo não consegue mais se defender contra doenças.
Como se pega AIDS
A AIDS é causada pelo vírus HIV, que se transmite de pessoa para pessoa pelo contato com fluidos corporais infectados. As principais formas de transmissão são:
- Relação sexual sem proteção, peniana, vaginal ou anal, com pessoa infectada;
- Compartilhamento de seringas, agulhas ou outros objetos de injeção contaminados;
- Transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, parto ou amamentação;
- Contato direto com sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada;
- Acidentes com objetos cortantes contaminados, como facas, tesouras, bisturis, lâminas de barbear ou alicates de unha.
No entanto, o vírus não é transmitido por contato casual, como abraços, beijos, apertos de mão ou uso de material de higiene pessoal como sabonete, toalhas ou lençóis. Veja as formas de transmissão do HIV.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da AIDS é feito geralmente pelo infectologista, com base na infecção pelo HIV e na avaliação do sistema imunológico.
Marque consulta com o infectologista mais próximo da sua região:
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]
Para confirmar o diagnóstico, o médico indica exames de sangue que medem a contagem de linfócitos T-CD4+, sendo considerada AIDS quando esse número cai abaixo de 200 células/mm³.
Leia também: Linfócitos: o que são e porque estão altos ou baixos tuasaude.com/linfocitosAlém disso, o surgimento de doenças definidoras, como pneumonia por Pneumocystis jirovecii, sarcoma de Kaposi ou linfomas, também caracteriza a doença.
Exames de carga viral podem ser realizados para avaliar a quantidade de HIV no sangue e acompanhar a progressão da infecção.
Tratamento da AIDS
O tratamento da AIDS pode incluir:
1. Terapia antirretroviral
A terapia antirretroviral (TARV) é o principal tratamento para pessoas com AIDS, realizada com uma combinação de medicamentos, como lamivudina, tenofovir e dolutegravir, por exemplo. Conheça outros remédios usados no tratamento.
É fundamental tomar os medicamentos corretamente todos os dias, sem interrupções. Perder doses ou suspender o tratamento pode permitir que o vírus se torne resistente aos remédios, tornando a terapia menos eficaz.
A terapia têm o objetivo de impedir a multiplicação do vírus, fortalecer o sistema imunológico aumentando a contagem de células CD4 e reduzir o risco de transmissão do HIV para outras pessoas.
2. Tratamento de doenças oportunistas
Além do TARV, é essencial prevenir e tratar infecções e doenças que surgem devido ao enfraquecimento do sistema imunológico, chamadas de doenças oportunistas.
Podendo ser indicado tomar vacinas, como vacina contra gripe, pneumonia, hepatite B e COVID-19, por exemplo, que ajudam a proteger pessoas com AIDS.
Tratar essas doenças ajuda a reduzir complicações, melhorar a qualidade de vida e manter a saúde geral, permitindo que o organismo funcione melhor mesmo com o sistema imunológico comprometido.
3. Acompanhamento regular
O acompanhamento regular com o médico, incluindo exames de sangue periódicos, é essencial para monitorar a contagem de células CD4 e a carga viral.
Esse acompanhamento permite avaliar a eficácia do tratamento antirretroviral, identificar precocemente possíveis complicações e, se necessário, ajustar a medicação e prevenir o surgimento de doenças oportunistas.
AIDS tem cura?
Embora não exista cura para a AIDS, o tratamento adequado controla o vírus, fortalece o sistema imunológico e permite que as pessoas tenham uma vida longa e saudável.
Leia também: Cura do HIV: quais os tratamentos sendo estudados tuasaude.com/cura-da-aidsPossíveis complicações
Caso o tratamento não seja realizado de maneira correta, podem ocorrer complicações da AIDS, como:
- Infecções oportunistas, que são infecções que normalmente não afetariam pessoas com imunidade normal, como pneumonia por Pneumocystis jirovecii, tuberculose, candidíase, citomegalovirose e toxoplasmose;
- Cânceres relacionados à AIDS, como sarcoma de Kaposi, linfomas e câncer de colo de útero invasivo;
- Problemas neurológicos, como encefalopatia associada ao HIV, leucoencefalopatia multifocal progressiva, confusão mental e perda de memória;
- Doenças respiratórias, como pneumonias graves e infecções pulmonares recorrentes;
- Doenças hepáticas ou renais, complicações que podem surgir devido a infecções oportunistas ou efeitos colaterais de medicamentos.
Além disso, pode haver desnutrição, causada por diarreia persistente, infecções frequentes ou dificuldade do organismo em absorver os nutrientes adequadamente.
source https://www.tuasaude.com/aids/
Nenhum comentário:
Postar um comentário