terça-feira, 28 de outubro de 2025

Morosil: o que é, para que serve, como tomar e efeitos colaterais

O Morosil é um suplemento alimentar que pode ser indicado para ajudar a emagrecer ou manter o peso corporal, controlar os níveis de colesterol e manter a pele saudável.

Esses benefícios são possíveis porque o Morosil é composto por extrato seco de laranja moro (Citrus sinensis L.O.Moro), uma fruta que é rica em flavonoides com ação antioxidante, anti-inflamatória e imunomoduladora.

Leia também: Laranja moro: para que serve, como consumir e contraindicações tuasaude.com/laranja-moro

O Morosil é comercializado em farmácias de manipulação e drogarias, na forma de cápsulas, devendo ser usado conforme a orientação do nutricionista ou médico.

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Para que serve e benefícios

O Morosil pode ser indicado para:

1. Ajudar a emagrecer

O Morosil pode ajudar a emagrecer porque contém compostos bioativos, como antocianina cianidina 3-glicosídeo, naringenina e hesperidina, que parece reduzir o acúmulo de lipídios nas células de gordura e diminuir a inflamação.

No entanto, para perder ou manter o peso, esse suplemento deve ser incluído em uma dieta com poucas calorias, associada à prática regular de exercícios físicos.

Além disso, ainda são necessários mais estudos científicos em seres humanos, para avaliar se o Morosil realmente promove o emagrecimento.

Leia também: Como fazer uma dieta para emagrecer rápido tuasaude.com/emagrecer-rapido

2. Controlar colesterol

Os flavonoides presentes no Morosil reduz o estresse oxidativo, impedindo a oxidação das células de gordura e ajudando, assim, a controlar os níveis de colesterol no sangue.

Leia também: 14 alimentos para baixar o colesterol (e como consumir) tuasaude.com/alimentos-para-baixar-colesterol

3. Equilibrar o sistema imunológico

O Morosil ajuda a equilibrar o sistema imunológico, pois os flavonoides presentes neste suplemento atuam na manutenção das funções das células de defesa.

Entretanto, para equilibrar o sistema imunológico é importante também manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, ter boas noites de sono e beber bastante água.

4. Reduzir o risco de câncer

Por conter compostos bioativos com ação antioxidantes, o Morosil pode combater o excesso de radicais livres, evitando os danos às células saudáveis e reduzindo, assim, o risco do desenvolvimento de câncer.

No entanto, mais pesquisas científicas são fundamentais para analisar esse possível benefício do Morosil.

5. Manter a pele saudável

O Morosil mantém a pele saudável por conter antocianinas que protegem a pele contra os danos causados pelos radicais livres, ajudando a evitar o envelhecimento precoce. Veja uma lista dos melhores alimentos para a pele.

6. Ajudar a evitar a diabetes

As antocianinas presentes no Morosil ajudam a diminuir a inflamação e equilibrar o metabolismo de energia, melhorando a sensibilidade do hormônio insulina e ajudando, assim, a evitar a diabetes.

Como tomar

O Morosil em cápsulas deve ser tomado com um copo de água, antes do almoço ou jantar. Já o Morosil em pó, na forma de sachê, deve ser diluído em um líquido, como água ou suco

A dosagem usual de Morosil indicada por dia é de 500 mg. Entretanto, a dose desse suplemento deve ser sempre indicada pelo nutricionista ou médico.

Morotril e Morosil é a mesma coisa?

Morotril e Morosil não são a mesma coisa. O Morotril é um suplemento alimentar composto por laranja amarga (Citrus aurantium), ácido cítrico e picolinato de cromo.

Já o Morosil é composto por laranja moro (Citrus sinensis L.O.Moro).

Leia também: Laranja-amarga: para que serve e como usar tuasaude.com/laranja-amarga

O que é Morosil injetável?

O Morosil injetável é um produto que poderia fornecer todos os benefícios do suplemento oral, sendo encontrado na forma de injeção intramuscular.

No entanto, por não ser reconhecido pela Anvisa e não existirem estudos científicos que comprovem a eficácia e a segurança do Morosil injetável, o uso desse produto não é recomendado.

Possíveis efeitos colaterais

Os possíveis efeitos colaterais do Morosil são irritação e dor no estômago e esôfago, principalmente em pessoas com gastrite, úlcera gástrica ou refluxo.

Morosil solta o intestino?

Até o momento não existe nenhuma indicação de que o Morosil solte o intestino, causando diarreia.

Morosil faz mal para o fígado?

Não existem evidências de que o Morosil faz mal para o fígado. Alguns estudos até mostram que esse suplemento poderia ajudar a proteger o fígado.

Quem não pode usar

Mulheres grávidas ou que estejam amamentando, assim como crianças e pessoas que usam medicamentos ou outro suplementos, só devem tomar o Morosil com a indicação do médico.



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segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Ressonância magnética do crânio: para que serve, como é feita e preparo

A ressonância magnética do crânio é um exame que produz imagens detalhadas das estruturas internas da cabeça, principalmente do cérebro. É um procedimento indolor e considerado o método de imagem mais preciso para a avaliação cerebral.

Esse exame serve para auxiliar no diagnóstico de tumores, inflamações, vasos sanguíneos alterados e outras condições neurológicas, como acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, malformações congênitas e lesões por trauma.

Leia também: Ressonância magnética: o que é, como é feita, tipos (e preparo) tuasaude.com/ressonancia-magnetica

A ressonância magnética do crânio é feita pelo radiologista em clínicas ou hospitais especializados, podendo ser realizada com o uso de contraste para melhorar a qualidade das imagens e, em alguns casos, com sedação para reduzir a ansiedade.

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Para que serve

A ressonância magnética do crânio é indicada para:

  • Investigar a causa de dores de cabeça, tonturas e convulsões;
  • Avaliar alterações na visão, audição, fala ou movimento;
  • Identificar lesões, infecções, inchaços ou danos por traumas;
  • Auxiliar no diagnóstico de fraqueza, formigamento, perda de memória e mudanças de comportamento;
  • Detectar e acompanhar o crescimento de tumores;
  • Avaliar a eficácia de tratamentos neurológicos.

A ressonância magnética do crânio pode ser utilizada para identificar doenças como Alzheimer, esclerose múltipla e demência, além de detectar alterações vasculares, como acidente vascular cerebral, aneurismas, coágulos e sangramentos no cérebro.

O exame também é indicado para avaliar a recuperação após cirurgias e investigar anomalias no desenvolvimento cerebral, incluindo o acúmulo de líquido no cérebro, conhecido como hidrocefalia. Veja o que é hidrocefalia.

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Como é feita

A ressonância magnética do crânio é realizada pelo radiologista em clínicas ou hospitais especializados e dura, em média, de 30 a 60 minutos.

Durante o exame, a pessoa é deitada em uma mesa que desliza para dentro do aparelho de ressonância magnética. Uma bobina é colocada ao redor da cabeça para captar as ondas de rádio e gerar imagens mais detalhadas do cérebro.

É importante permanecer imóvel durante todo o procedimento e usar protetores auriculares, já que a máquina produz ruídos altos.

As imagens feitas são registradas e processadas pelo computador, permitindo detectar alterações no cérebro. 

A interpretação dessas imagens é feita pelo radiologista e o médico que solicitou o exame, geralmente o neurologista ou neurocirurgião.

Ressonância magnética do crânio com contraste

Em alguns casos é necessário realizar a ressonância magnética do crânio com contraste, que utiliza um agente de contraste, normalmente à base de gadolínio, administrado por via intravenosa antes do exame.

Leia também: Exames com contraste: para que servem, tipos e riscos tuasaude.com/riscos-dos-exames-com-contrastes

O contraste melhora a qualidade das imagens e destaca estruturas específicas do cérebro, permitindo visualizar com mais clareza tumores, inflamações, vasos sanguíneos e outras alterações importantes para o diagnóstico.

Ressonância magnética do crânio com sedação

A ressonância magnética do crânio com sedação é indicada para pessoas que têm dificuldade em permanecer imóveis durante o exame ou sofrem de ansiedade, especialmente claustrofobia. Entenda o que é a claustrofobia.

A sedação pode ser realizada com medicamentos que relaxam ou, em alguns casos, com anestesia leve, permitindo que a pessoa se comunique com a equipe pelo sistema de intercomunicação e de um botão de chamada.

Além da sedação, há alternativas para tornar o exame mais confortável, como a ressonância de campo aberto, que oferece mais espaço ao redor da cabeça, e a ressonância vertical, que permite à pessoa deitar, sentar ou ficar em pé.

Preparo recomendado

Para realizar a ressonância magnética do crânio é recomendado:

  • Retirar os objetos metálicos, como joias, relógios, piercings, óculos, aparelhos auditivos, dentaduras e sutiãs com aro metálico;
  • Informar ao médico sobre implantes, como marca-passos, desfibriladores, clipes de aneurisma, pinos, parafusos ou stents;
  • Manter medicamentos de uso diário com água, a menos que o médico indique o contrário.

Na maioria dos casos, não é necessário jejum. Porém, se o exame for feito com sedação ou contraste, pode ser recomendado jejum de 4 a 6 horas antes do procedimento ou conforme orientação médica.

Pessoas com doença renal ou grávidas devem informar o médico, pois o contraste à base de gadolínio pode ter restrições. Além de pessoas com reação alérgica prévia ao gadolínio precisam de avaliação cuidadosa antes do exame.

Cuidados após o exame

Após a realização da ressonância magnética do crânio, na maioria dos casos, não há tempo de recuperação necessário, sendo possível retomar imediatamente as atividades diárias.

No entanto, em caso de sedação, a pessoa precisa aguardar que o efeito do medicamento passe antes de ir embora e não deve dirigir.

Se o exame for realizado com contraste, pode ocorrer leve desconforto ou hematomas, além de ser recomendado beber bastante água para ajudar a eliminar o contraste do organismo de forma mais rápida.



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Calculadora de IMC (e peso ideal)

O índice de massa corporal (IMC) é uma forma simples de identificar problemas relacionados ao peso, como obesidade ou desnutrição, em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Leia também: IMC: o que é, como calcular (e tabela de resultados) tuasaude.com/imc

Além de calcular o valor de IMC, esta calculadora também indica qual o intervalo de peso ideal que deve ter para garantir uma melhor qualidade de vida. Ter um peso dentro do intervalo ideal ajuda a evitar o aparecimento de várias doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Coloque os seus dados na calculadora e calcule o seu IMC:

{CALCULADORA_IMC}

O resultado desta calculadora de IMC também informa qual o intervalo de peso ideal para a sua altura.

Como calcular o IMC

O IMC é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros), de acordo com a seguinte fórmula: IMC = peso / (altura x altura).

O resultado de IMC é dado em kg/m2.

O que significa o resultado do IMC

Depois de obter o resultado de IMC, deve-se interpretar o valor utilizando a seguinte tabela:

IMC Classificação
Menor que 18,5 Magreza
18,5 a 24,9 Normal
25 a 29,9 Sobrepeso
30 a 34,9 Obesidade grau I
35 a 39,9 Obesidade grau II
Maior que 40 Obesidade grau III

De acordo com o resultado de IMC também é possível prever o risco que cada pessoa tem de desenvolver doenças crônicas. Isto porque quanto maior é o valor do IMC, maior é a quantidade de gordura acumulada no corpo e maior o risco de doenças como pressão alta, diabetes e problemas cardíacos.

Sempre que possível, o resultado de IMC deve ser interpretado por um nutricionista, que irá adequar a dieta de acordo com os objetivos de cada pessoa e seu histórico de saúde.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

O que significa IMC

IMC é a sigla de Índice de Massa Corporal, um parâmetro que é utilizado para avaliar se o peso está dentro do valor ideal para a altura. 

Isso significa que, a partir do resultado do IMC é possível saber se a pessoa está acima ou abaixo do peso recomendado e também diagnosticar problemas de saúde como obesidade ou desnutrição.

O IMC pode ser utilizado em crianças, adolescentes, adultos ou idosos. 

Por que é importante saber o IMC?

Saber o IMC é importante para verificar se o peso está de acordo com a altura da pessoa, além de ser importante para saber se existe risco de desenvolver alguma doença. No caso das crianças, o IMC é importante para saber se o desenvolvimento está de acordo com o esperado.

Além disso, sabendo o IMC, é possível também verificar qual o peso ideal e, assim, saber se a pessoa está acima ou abaixo do peso recomendado para a sua altura. Veja como é feito o cálculo do peso ideal.

O IMC é a melhor forma de avaliar o peso?

Apesar do IMC ser considerado fundamental para saber o estado nutricional da pessoa, é uma ferramenta que não leva em consideração muitos outros fatores que são importantes para avaliar o peso de uma pessoa. 

Assim, embora seja uma boa ferramenta rápida para perceber se o peso está ou não adequado, não é a melhor forma de avaliar o peso. Para isso, o ideal é consultar um médico ou nutricionista para avaliar outros fatores como a idade, nível de atividade física, composição corporal, nível de hidratação e histórico de saúde, por exemplo.

Veja que exame permite analisar a sua composição corporal.

O que fazer para melhorar o IMC?

Para melhorar o IMC, é importante verificar se está acima ou abaixo do peso considerado normal. Quando o IMC está na faixa de magreza, é importante consultar um nutricionista que fará uma avaliação completa, indicando um plano alimentar personalizado que priorize o ganho de peso de forma saudável. 

Por outro lado, quando o IMC está na faixa do sobrepeso ou da obesidade, o nutricionista pode recomendar uma alimentação com redução de calorias. Além da dieta, normalmente também se recomenda a prática de atividade física regular, que ajudará a acelerar o metabolismo e facilitar a perda de peso, o que influencia diretamente no IMC.



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sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Endoscopia digestiva alta: o que é, como é feito (e preparo)

A endoscopia digestiva alta é um exame usado para observar a parte superior do sistema digestivo, referente ao esôfago, estômago e duodeno, ajudando a identificar alterações do trato digestivo e, em alguns casos, realizar pequenos tratamentos.

Esse exame é feito com o endoscópio, que é um tubo fino e flexível com câmera e luz na ponta, introduzido pela boca e permitindo que o médico visualize diretamente o revestimento interno do sistema digestivo alto.

Leia também: Endoscopia: o que é, como é feita (e preparo recomendado) tuasaude.com/como-e-feita-a-endoscopia

O preparo para a endoscopia digestiva alta, indicado pelo gastroenterologista, inclui jejum de 8 a 12 horas, restrição de água nas 4 horas anteriores e ajuste dos medicamentos em uso, garantindo que o exame seja realizado com segurança.

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Para que serve

A endoscopia digestiva alta serve para diagnosticar doenças do trato digestivo, como:

  • Refluxo gastroesofágico;
  • Inflamações, como esofagite, gastrite e duodenite;
  • Úlceras no estômago ou duodeno;
  • Doença celíaca ou doença de Crohn;
  • Esôfago de Barrett;
  • Câncer no esôfago, estômago ou duodeno;
  • Hérnia de hiato;
  • Varizes esofágicas;
  • Síndrome de Mallory-Weiss.

Além disso, durante a endoscopia digestiva alta o médico também pode realizar pequenos tratamentos, como controlar sangramentos, alargar partes estreitas do esôfago, remover pólipos, tumores ou objetos engolidos.

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Endoscopia digestiva alta com biópsia

A endoscopia digestiva alta com biópsia é um exame que permite observar a parte superior do sistema digestivo e coletar pequenas amostras de tecido para análise.

As amostras retiradas durante a biópsia são examinadas em laboratório para identificar inflamações, infecções, sangramentos ou identificar a presença de células cancerígenas. Entenda melhor para que serve a biópsia.

Endoscopia digestiva alta com teste de urease

A endoscopia digestiva alta com teste de urease é um exame que permite verificar a presença da bactéria H. pylori, que pode causar gastrite e úlceras.

Leia também: Teste da urease: o que é, como é feito e resultado positivo tuasaude.com/urease

Durante o exame, o médico coleta pequenas amostras do estômago e aplica o teste de urease, que indica se a bactéria está presente, ajudando no diagnóstico e no planejamento do tratamento.

Como é feito

O exame de endoscopia digestiva alta é feito pelo gastroenterologista, realizando os seguintes passos:

  1. Deitar a pessoa, geralmente sobre o lado esquerdo;
  2. Colocar o protetor bucal, para manter a boca aberta, proteger os dentes e o endoscópio;
  3. Realizar sedativo intravenoso, para deixar a pessoa relaxada e sonolenta;
  4. Aplicar anestésico na garganta, reduzindo desconforto e reflexos de engasgo;
  5. Introduzir o endoscópio, um tubo fino e flexível com câmera e luz na ponta;
  6. Insuflar ar nos órgãos, com o endoscópio, para facilitar a visualização do revestimento interno;
  7. Realizar procedimentos, incluindo os adicionais como biópsias ou tratamentos, se necessário;
  8. Retirar o endoscópio, com cuidado.

Após o exame, a pessoa deve se recuperar em área monitorada, aguardar retorno do reflexo de engasgo antes de comer ou beber.

Durante o exame, são monitorados respiração, frequência cardíaca, pressão arterial e oxigenação para acompanhar possíveis alterações e garantir a segurança da pessoa.

Preparo para endoscopia digestiva alta

No preparo para endoscopia digestiva alta, é importante informar ao médico os medicamentos em uso, principalmente anticoagulantes como varfarina, rivaroxabana ou ácido acetilsalicílico, pois eles podem aumentar o risco de sangramento durante o exame.

Outras medicações, como anti-inflamatórios e, em alguns casos, antiácidos, também podem ser suspensos ou ajustados pelo médico para evitar interferência no resultado do exame.

Antes do procedimento, o médico realiza uma triagem para identificar condições que possam tornar a sedação insegura, como doenças cardíacas, respiratórias, hepáticas ou reações prévias a sedativos.

Além disso, é necessário jejum de 8 a 12 horas e restringir a ingestão de água nas 4 horas que antecedem o exame, garantindo que o estômago esteja vazio.

Possíveis riscos

A endoscopia digestiva alta é considerada um exame de baixo risco, mas, como qualquer procedimento que envolva sedação e instrumentos invasivos, pode apresentar complicações.

Entre os possíveis riscos estão perfuração do esôfago, estômago ou duodeno, sangramento no local da biópsia e infecções. 

A sedação também apresenta riscos menores, incluindo dificuldade respiratória, queda de pressão, alterações no ritmo cardíaco e reações alérgicas. Veja quais os riscos da sedação.

Endoscopia digestiva alta é perigoso?

A endoscopia digestiva alta é considerada um exame seguro, e seguir corretamente o preparo indicado pelo médico, como jejum e ajuste de medicamentos, ajuda a minimizar os riscos. 

Embora as complicações sejam raras, é importante ficar atento a sinais de alerta após o procedimento, como febre, dor intensa no peito ou abdômen, vômito com sangue ou fezes muito escuras, e procurar atendimento médico imediato.



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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Endoscopia: o que é, como é feita (e preparo recomendado)

A endoscopia é um exame utilizado para avaliar o esôfago, estômago e o duodeno. Serve para investigar a causa de sintomas como dor no estômago, azia, queimação, refluxo, dificuldade para engolir ou sangramento gastrointestinal, por exemplo.

Esse exame, também chamado de endoscopia digestiva alta, é feito introduzindo um fino tubo, chamado endoscópio, através da boca até ao estômago. O endoscópio permite observar de forma detalhada o sistema digestivo, e diagnosticar condições como gastrite, úlceras ou até câncer gástrico.

A endoscopia pode ser realizada gratuitamente pelo SUS, desde que se tenha indicação médica, mas também é realizada em hospitais ou clínicas de exames particulares. Os resultados devem ser sempre analisados por um clínico geral ou gastroenterologista.

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Para que serve

A endoscopia digestiva alta é indicada para diagnosticar algumas doenças do sistema digestivo, como:

  • Gastrite;
  • Úlcera gástrica ou duodenal;
  • Varizes esofágicas;
  • Pólipos;
  • Hérnia de hiato;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Doença celíaca;
  • Esofagite;
  • Estreitamento do esôfago;
  • Tumor ou câncer de esôfago, estômago ou duodeno.

Além disso, a endoscopia digestiva alta também pode ser indicada para identificar a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar úlcera no estômago.

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Como é feito o exame

Durante o exame, a pessoa normalmente fica deitada de lado e coloca um anestésico na garganta, para diminuir a sensibilidade do local e facilitar a passagem do endoscópio. Devido ao uso do anestésico o exame não dói, e em alguns casos também podem ser usados sedativos para relaxar e dormir.

Um pequeno objeto de plástico é colocado na boca para que ela se mantenha aberta durante todo o procedimento, e para facilitar a passagem do endoscópio e melhorar a visualização, o médico libera ar através do aparelho, o que depois de alguns minutos pode causar sensação de estômago cheio.

As imagens obtidas durante o exame podem ser gravadas, e durante o mesmo procedimento o médico pode retirar pólipos ou aplicar medicamentos no local.

Além disso, durante a endoscopia também é possível fazer uma biópsia, na qual um pequeno pedaço do órgão é retirado e enviado para análise em laboratório, auxiliando no diagnóstico de problemas mais graves como infecção por H. pylori ou câncer. Veja os sintomas de câncer de estômago e como identificar uma possível infecção por H. pylori.

Quanto tempo dura a endoscopia

A endoscopia normalmente tem duração de cerca de 30 minutos, mas geralmente é aconselhado ficar na clínica para observação durante 30 a 60 minutos, quando os efeitos dos anestésicos passam.

É comum a garganta ficar dormente ou um pouco dolorida, além de se ter a sensação de estufamento, devido ao ar colocado no estômago durante o exame.

Caso tenham sido utilizados sedativos, é aconselhado não dirigir ou operar máquinas pesadas durante o restante do dia, pois o medicamento diminui os reflexos corporais.

Como se preparar para endoscopia

Para a realização da endoscopia digestiva alta, devem ser tomados alguns cuidados, como:

  • Fazer jejum absoluto de cerca de 8 a 12 horas, antes do exame;
  • Não utilizar medicamentos antiácidos, como cimetidina e omeprazol, pois podem interferir no exame;
  • Informar ao médico sobre o uso de remédios anticoagulantes, como varfarina, heparina, rivaroxabana ou ácido acetilsalicílico, pois o médico pode orientar suspender esses medicamentos alguns dias antes do exame;

É permitido tomar água até 4 horas antes do exame, e caso seja necessário tomar outros medicamentos, deve-se usar apenas pequenos goles de água para ajudar, evitando que o estômago fique cheio.

Possíveis riscos da endoscopia

As complicações ligadas ao exame de endoscopia são raras e ocorrem principalmente após procedimentos mais demorados, como a retirada de pólipos.

Em geral, as complicações que ocorrem costumam ser devido a alergias aos medicamentos utilizados e à presença de problemas nos pulmões ou no coração, além de poder ocorrer perfuração de algum órgão interno e hemorragia.

Assim, se após o procedimento surgirem sintomas de febre, dificuldade para engolir, dores abdominais, vômitos ou fezes escuras ou com sangue vivo, deve-se ir ao hospital procurar ajuda para avaliar se houve alguma complicação devido à endoscopia.



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Colonoscopia: o que é, como é feita (e preparo recomendado)

Valores de colesterol: LDL, HDL, VLDL, não-HDL e total (com calculadora)

Colapso nervoso: o que é, sintomas (e o que fazer)

O colapso nervoso é uma situação caracterizada pelo desequilíbrio entre o corpo e a mente, fazendo com que a pessoa se sinta esgotada e inca...