terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Fototerapia: o que é, para que serve e como é feita

Fototerapia é um tratamento que faz uso de luzes ultravioletas artificiais UVA ou UVB que possuem ação anti-inflamatória e imunossupressora capazes de estimular ou inibir a atividade celular.

O tratamento com fototerapia é principalmente utilizado em recém-nascidos com icterícia, além de também poder ser indicado no tratamento da psoríase, urticária crônica, dermatite atópica, vitiligo ou eczema, por exemplo.

Esse tipo de tratamento é simples e não necessita de preparo, sendo apenas indicado que a pessoa tenha os olhos cobertos durante toda a sessão. De acordo com o objetivo do tratamento, o médico pode também indicar a utilização de remédios para potencializar os efeitos da fototerapia.

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Para que serve

A fototerapia é indicada para problemas de pele, como:

  • Psoríase;
  • Linfoma cutâneo de células T ou micose fungoide;
  • Pitiríase liquenoide plana ou líquen plano;
  • Dermatite atópica ou eczema atópico;
  • Esclerodermia;
  • Vitiligo;
  • Alopecia areata;
  • Urticária crônica espontânea;
  • Mastocitose;
  • Doença do enxerto contra o hospedeiro.

Além disso, a fototerapia pode ser indicada nos casos de icterícia neonatal ou hiperbilirrubinemia do recém-nascido, em que o bebê apresenta a pele mais amarelada devido ao acúmulo do pigmento bilirrubina. Assim, ao realizar a fototerapia, é possível favorecer a absorção da luz emitida pela bilirrubina, diminuindo sua concentração no sangue do bebê. Conheça mais sobre a hiperbilirrubinemia do recém-nascido.

A quantidade de sessões de fototerapia pode variar de acordo com o objetivo do tratamento e gravidade da doença, devendo ser sempre indicado pelo dermatologista.

Marque uma consulta com um dermatologista na região mais próxima:

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Como funciona

A fototerapia tem ação anti-inflamatória e imunossupressora, além de ser útil para diminuir a superprodução de células em locais específicos da pele. Por vezes, para potencializar os efeitos da fototerapia o médico pode receitar o uso de medicamentos como retinoides, metotrexato ou ciclosporina antes da exposição à luz.

A realização da fototerapia consiste em aplicar uma luz com espectro de onda adequado diretamente no local a ser tratado, sendo importante que a pessoa tenha os olhos protegidos por um tapa olho durante todo o tratamento.

Como é feita

A fototerapia é feita com diferentes tipos de equipamentos, que emitem a luz ultravioleta no corpo todo ou em regiões específicas da pele, conforme orientação do dermatologista, que deve indicar o tipo de fototerapia a ser utilizada, assim como o comprimento de onda e dose a ser aplicada.

Para iniciar a fototerapia, são necessárias algumas medidas de segurança, como utilizar óculos de proteção, cobrir os órgãos genitais e utilizar um protetor facial, que são fornecidos pelo médico para a realização do procedimento.

Após a realização da fototerapia, é recomendada a utilização de óculos de sol com proteção ultravioleta, e protetor solar regularmente, especialmente nas áreas de pele expostas ao sol.

Tipos de fototerapia

Existem diferentes tipos de fototerapia que podem ser feitas para problemas de pele, sendo os principais:

  • Fototerapia UVB de banda estreita: esse o tipo de fototerapia utiliza radiação UVB, com comprimento de onda mais intensa entre 311 a 313nm, sendo mais indicado e mais eficaz para o tratamento da psoríase em adultos. Essa fototerapia pode ser feita somente com a aplicação da luz UVB, podendo ser nesse caso seguro para grávidas ou crianças. Além disso, essa fototerapia pode ser feita em associação com retinoides tópicos, corticoides ou análogos da vitamina D, sendo neste caso contra-indicada para gestantes;
  • Fototerapia UVB de banda larga: esse tipo de fototerapia é feita aplicando luzes de radiação UVB de amplo espectro, com comprimento de onda entre os 280-320nm. Esse tipo de fototerapia é a menos utilizada atualmente, devido a sua menor eficácia e maior risco de efeitos colaterais;
  • Fototerapia UVA com psoraleno (PUVA): é um tipo de tratamento combinado que consiste em primeiro em tomar por via oral ou aplicar sobre a pele uma substância chamada psoraleno, indicada pelo médico, que deixa a pele mais sensível ao tratamento, e 2 horas depois, expor a área da pele que será tratada à radiação UVA, indicada especialmente em caso de vitiligo, psoríase, eczema, líquen plano ou urticária pigmentosa, por exemplo.

O tipo de fototerapia deve ser indicado pelo dermatologista, de acordo com a condição a ser tratada, tratamentos anteriores, estágio da doença e gravidade dos sintomas.

Fototerapia neonatal

A fototerapia neonatal é indicada nos casos de icterícia ou hiperbilirrubinemia, que causam pele e olhos amarelados no bebê, devido ao deposição de bilirrubina na pele, que é um pigmento produzido quando os glóbulos vermelhos se decompõem. Assim, a fototerapia permite eliminar a bilirrubina em excesso através da urina, evitando complicações neurológicas no bebê.

Para garantir a eficácia desse tratamento, é importante que a luz emitida tenha um comprimento de onda capaz de ser absorvido pela bilirrubina e que se tenha atenção à concentração inicial de bilirrubina, pois dessa forma é possível indicar a quantidade de sessões necessárias.

O recém-nascido geralmente é colocado por baixo de uma luz branca ou azul, que pode ser colocada a 30 ou 50 cm de distância de sua pele, com os olhos devidamente tapados com uma venda específica, pelo tempo determinado pelo pediatra. 

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais que podem surgir devido à exposição à radiação ultravioleta da fototerapia são:

  • Envelhecimento da pele tratada;
  • Vermelhidão da pele, que atinge um pico em 12 a 24 horas após o tratamento;
  • Sensação de queimação na pele tratada;
  • Dor, inchaço ou formação de bolhas na área tratada;
  • Reativação do vírus do herpes labial;
  • Formação de bolhas nas placas de psoríase;
  • Pele seca ou enrugada;
  • Alterações na cor da pele tratada;
  • Perda da elasticidade ou maior fragilidade da pele.

Além disso, no caso da fototerapia PUVA, também podem ocorre dor intensa na pele, mal estar, febre, danos no leito da unha, hemorragia ou sangramentos debaixo das unhas, náuseas, lentigos ou ceratoses, por exemplo. Outro efeito colateral da PUVA é o risco aumentado de desenvolver catarata, sendo por isso recomendada a proteção com óculos especial durante o tratamento.

Fototerapia pode causar câncer?

A fototerapia, especialmente a fototerapia PUVA, pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele, como o carcinoma de células escamosas ou o melanoma, quando é utilizada por longos períodos e em comprimento de onda inadequado, em pessoas suscetíveis, como aquelas que apresentam casos de câncer de pele na família.

O tratamento com fototerapia só deve ser feito com indicação do dermatologista, cumprindo as suas recomendações em relação ao número de sessões e tempo de cada uma delas para este seja um método seguro de tratamento. 

Quando não é recomendada

A fototerapia não deve ser realizada nas seguintes situações:

  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Dermatomiosite ou xeroderma pigmentoso;
  • Albinismo, pênfigo ou porfiria;
  • Histórico de melanoma e/ ou de câncer de pele não melanoma;
  • Histórico de exposição ao arsênio ou radiação ionizante;
  • Tratamento com imunossupressores;
  • Insuficiência hepática grave;
  • Fotossensibilidade.

Além disso, a fototerapia não deve ser feita nos casos em que o recém-nascido apresenta hiperbilirrubinemia devido a problemas nos rins ou no fígado.

A fototerapia PUVA também é contraindicada para crianças, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham catarata ou utilizam remédios como varfarina ou fenitoína.



source https://www.tuasaude.com/fototerapia/

AIDS: o que é, sintomas e tratamento (tem cura?)

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é o estágio mais avançado da infecção pelo vírus HIV, que enfraquece o sistema de defesa do corpo e torna a pessoa cada vez mais vulnerável a infecções e doenças oportunistas.

Nessa fase, o organismo não consegue mais se defender adequadamente, e surgem sintomas que indicam o enfraquecimento do corpo, como febre persistente, perda rápida de peso, cansaço extremo e diarreia prolongada, por exemplo.

O tratamento da AIDS é feito pelo infectologista através da terapia antirretroviral, que combina diferentes medicamentos para controlar o vírus, fortalecer o sistema imunológico e prevenir complicações relacionadas à doença.

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Sintomas da AIDS

Os principais sintomas da AIDS são:

  • Febres persistentes;
  • Suores noturnos;
  • Perda rápida de peso sem causa aparente;
  • Cansaço extremo;
  • Dor nos músculos e nas articulações;
  • Diarreia prolongada;
  • Úlceras na boca ou nos genitais;
  • Alterações e descoloração na pele.

Os sintomas da AIDS geralmente surgem de 8 a 10 anos após a infecção pelo HIV. Nesse estágio, o organismo está gravemente enfraquecido e não consegue mais se defender adequadamente, dando origem aos sinais característicos da doença.

Leia também: 11 principais sintomas da AIDS (e como saber se tem a doença) tuasaude.com/sintomas-da-aids

Nessa fase, também há maior risco de infecções oportunistas, como candidíase, pneumonia, hepatite viral, tuberculose, toxoplasmose e citomegalovirose, além de cânceres, como sarcoma de Kaposi, linfoma e câncer de colo de útero.

Sintomas da AIDS no homem

Os sintomas da AIDS mais comuns nos homens são o surgimento de úlceras nos órgãos genitais e infecções de pele, como descolorações e lesões por herpes.

Sintomas da AIDS na mulher

Nas mulheres, é mais frequente o surgimento de infecções genitais recorrentes, candidíase vaginal persistente e alterações no ciclo menstrual.

Qual a diferença entre HIV e AIDS?

O HIV é o vírus que ataca e enfraquece o sistema de defesa do corpo. Uma pessoa que vive com o vírus, chamada soropositiva, pode não ter sintomas por muitos anos. Conheça os primeiros sintomas da infecção pelo HIV.

Entretanto, sem tratamento a infecção pode evoluir para AIDS, que é a fase mais avançada e grave da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está muito enfraquecido e o corpo não consegue mais se defender contra doenças.

Como se pega AIDS

A AIDS é causada pelo vírus HIV, que se transmite de pessoa para pessoa pelo contato com fluidos corporais infectados. As principais formas de transmissão são:

  • Relação sexual sem proteção, peniana, vaginal ou anal, com pessoa infectada;
  • Compartilhamento de seringas, agulhas ou outros objetos de injeção contaminados;
  • Transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, parto ou amamentação;
  • Contato direto com sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada;
  • Acidentes com objetos cortantes contaminados, como facas, tesouras, bisturis, lâminas de barbear ou alicates de unha.

No entanto, o vírus não é transmitido por contato casual, como abraços, beijos, apertos de mão ou uso de material de higiene pessoal como sabonete, toalhas ou lençóis. Veja as formas de transmissão do HIV.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da AIDS é feito geralmente pelo infectologista, com base na infecção pelo HIV e na avaliação do sistema imunológico.

Marque consulta com o infectologista mais próximo da sua região:

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Para confirmar o diagnóstico, o médico indica exames de sangue que medem a contagem de linfócitos T-CD4+, sendo considerada AIDS quando esse número cai abaixo de 200 células/mm³.

Leia também: Linfócitos: o que são e porque estão altos ou baixos tuasaude.com/linfocitos

Além disso, o surgimento de doenças definidoras, como pneumonia por Pneumocystis jirovecii, sarcoma de Kaposi ou linfomas, também caracteriza a doença.

Exames de carga viral podem ser realizados para avaliar a quantidade de HIV no sangue e acompanhar a progressão da infecção.

Tratamento da AIDS

O tratamento da AIDS pode incluir:

1. Terapia antirretroviral

A terapia antirretroviral (TARV) é o principal tratamento para pessoas com AIDS, realizada com uma combinação de medicamentos, como lamivudina, tenofovir e dolutegravir, por exemplo. Conheça outros remédios usados no tratamento.

É fundamental tomar os medicamentos corretamente todos os dias, sem interrupções. Perder doses ou suspender o tratamento pode permitir que o vírus se torne resistente aos remédios, tornando a terapia menos eficaz.

A terapia têm o objetivo de impedir a multiplicação do vírus, fortalecer o sistema imunológico aumentando a contagem de células CD4 e reduzir o risco de transmissão do HIV para outras pessoas.

2. Tratamento de doenças oportunistas

Além do TARV, é essencial prevenir e tratar infecções e doenças que surgem devido ao enfraquecimento do sistema imunológico, chamadas de doenças oportunistas.

Podendo ser indicado tomar vacinas, como vacina contra gripe, pneumonia, hepatite B e COVID-19, por exemplo, que ajudam a proteger pessoas com AIDS.

Tratar essas doenças ajuda a reduzir complicações, melhorar a qualidade de vida e manter a saúde geral, permitindo que o organismo funcione melhor mesmo com o sistema imunológico comprometido. 

3. Acompanhamento regular

O acompanhamento regular com o médico, incluindo exames de sangue periódicos, é essencial para monitorar a contagem de células CD4 e a carga viral.

Esse acompanhamento permite avaliar a eficácia do tratamento antirretroviral, identificar precocemente possíveis complicações e, se necessário, ajustar a medicação e prevenir o surgimento de doenças oportunistas.

AIDS tem cura?

Embora não exista cura para a AIDS, o tratamento adequado controla o vírus, fortalece o sistema imunológico e permite que as pessoas tenham uma vida longa e saudável.

Leia também: Cura do HIV: quais os tratamentos sendo estudados tuasaude.com/cura-da-aids

Possíveis complicações

Caso o tratamento não seja realizado de maneira correta, podem ocorrer complicações da AIDS, como:

  • Infecções oportunistas, que são infecções que normalmente não afetariam pessoas com imunidade normal, como pneumonia por Pneumocystis jirovecii, tuberculose, candidíase, citomegalovirose e toxoplasmose;
  • Cânceres relacionados à AIDS, como sarcoma de Kaposi, linfomas e câncer de colo de útero invasivo;
  • Problemas neurológicos, como encefalopatia associada ao HIV, leucoencefalopatia multifocal progressiva, confusão mental e perda de memória;
  • Doenças respiratórias, como pneumonias graves e infecções pulmonares recorrentes;
  • Doenças hepáticas ou renais, complicações que podem surgir devido a infecções oportunistas ou efeitos colaterais de medicamentos.

Além disso, pode haver desnutrição, causada por diarreia persistente, infecções frequentes ou dificuldade do organismo em absorver os nutrientes adequadamente.



source https://www.tuasaude.com/aids/

Hematócrito (Hct): o que é e porque está alto ou baixo

O hematócrito é um exame que mede a porcentagem de hemácias no sangue, também chamadas de glóbulos vermelhos, sendo considerado normal entre 40 a 50% no homem e 35 a 45% na mulher.

Normalmente, o hematócrito está alterado em caso de desidratação, sangramentos, anemia e doenças pulmonares, como DPOC, sendo comum também existirem alterações na quantidade de hemácias ou hemoglobina no sangue. Veja o que significa a hemoglobina alta e baixa no sangue.

Em caso de alteração do hematócrito, especialmente se surgirem outros sintomas como fraqueza e coração acelerado, é recomendado consultar o hematologista ou clínico geral para que a causa seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado.

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Valores de referência do hematócrito

Os valores de referência do hematócrito variam de laboratório, mas geralmente o valor normal do hematócrito é:

  • Mulher: entre 35 e 45%. No caso das mulheres grávidas, o valor de referência normalmente é entre 34 e 47%;
  • Homem: entre 40 e 50%;
  • Crianças a partir de 1 ano: entre 37 e 44%.

Normalmente, o médico interpreta o valor do hematócrito levando em consideração o histórico de saúde da pessoa e o resultado de outros exames como o hemograma, para identificar a causa das alterações. Saiba como entender os resultados do hemograma.

Como saber se está normal

Para saber se o hematócrito está normal, insira o resultado do seu exame na calculadora a seguir:

{CALCULADORA_ANALISES_CLINICAS:HEMATOCRITO}

Esta calculadora deve ser usada apenas como uma ferramenta de orientação. Assim, não deve ser usada como diagnóstico ou substituir a consulta com o clínico geral.

O que pode ser hematócrito baixo

O hematócrito baixo pode ser causado por:

  • Anemia;
  • Sangramento;
  • Desnutrição;
  • Infecções;
  • Falta de vitamina B12, ácido fólico ou ferro;
  • Leucemia;
  • Excesso de hidratação.

Além disso, o hematócrito baixo também é comum de acontecer em caso de gravidez e pode ser um sinal de anemia, especialmente se o valor da hemoglobina e da ferritina também estiverem baixos. Entenda o que é a anemia na gravidez.

Leia também: Hematócrito baixo: sintomas, o que significa (e o que fazer) tuasaude.com/hematocrito-baixo

O que pode ser hematócrito alto

O hematócrito alto pode ser causado por desidratação, doenças pulmonares, como DPOC, e algumas doenças cardíacas, especialmente as cardiopatias congênitas, por exemplo, sendo mais comum em pessoas que fumam.



source https://www.tuasaude.com/hematocrito-hct/

Hematócrito baixo: sintomas, o que significa (e o que fazer)

O hematócrito baixo significa que a porcentagem do volume total de sangue está abaixo do normal, podendo indicar condições como anemia ferropriva, gravidez, hemorragia e doenças inflamatórias, por exemplo.

O hematócrito é considerado baixo quando está abaixo de 40% no homem e 36% na mulher, podendo causar sintomas como fadiga, tontura, fraqueza, arritmia, dor de cabeça e batimentos cardíacos acelerados.

Leia também: Hematócrito (Hct): o que é e porque está alto ou baixo tuasaude.com/hematocrito-hct

Para identificar a causa de hematócrito baixo, é recomendado consultar o clínico geral, para solicitar exames e indicar o tratamento, que pode ser feito com o uso de remédios e suplementos ou, em alguns casos, a transfusão de sangue e o transplante de medula óssea, por exemplo.

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Sintomas de hematócrito baixo

Os sintomas de hematócrito baixo podem incluir:

  • Fadiga;
  • Fraqueza;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Arritmia;
  • Batimentos cardíacos acelerados.

Os sintomas de hematócrito baixo geralmente surgem porque o corpo não consegue obter oxigênio adequado para todas as células do corpo.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]

O que significa hematócrito baixo

O hematócrito baixo pode significar condições como:

1. Anemia ferropriva

A anemia ferropriva é um tipo de anemia onde a quantidade de ferro circulante no corpo é insuficiente, o que causa sintomas como fraqueza, cansaço fácil, dor de cabeça, queda de cabelo e pele ou mucosas pálidas, por exemplo.

O que fazer: em casos de suspeita de anemia, é recomendado consultar o clínico geral para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da anemia ferropriva geralmente inclui o uso de 60 mg de suplemento de ferro por dia, conforme orientação do médico.

Também pode ser recomendado pelo nutricionista o consumo de alimentos ricos em ferro como carnes vermelhas, frango, ovos, lentilha e feijão, por exemplo. Veja como fazer dieta para anemia.

2. Gravidez

O hematócrito baixo na gravidez pode surgir, porque o corpo da mulher grávida possui maior volume do plasma, que é a parte líquida do sangue.

Esse aumento do plasma sanguíneo diminui o percentual de glóbulos vermelhos no sangue, resultando em um nível de hematócrito mais baixo.

O hematócrito baixo leve na gravidez geralmente não é considerado um problema. Entretanto, se o valor da hemoglobina e da ferritina também estiverem baixos, pode ser um sinal de anemia.

O que fazer: na suspeita de anemia, deve-se consultar o obstetra ou clínico geral, para que seja feita uma avaliação completa e indicado o tratamento adequado.

Se a anemia for confirmada, o médico poderá indicar o uso de suplementos de ferro e o aumento do consumo de alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como carnes, bife de fígado, feijão, espinafre, lentilha e couve.

Leia também: Anemia na gravidez: sintomas e tratamento tuasaude.com/anemia-na-gravidez

3. Hemorragia

O hematócrito baixo pode significar hemorragias, que podem ser causadas por situações como menstruação intensa, lesão recente ou de longo prazo, por exemplo.

O que fazer: na presença de sangramentos deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro, para que seja avaliada as possíveis causas e recomendado o tratamento mais adequado.

Assim, em casos de hemorragias externas, deve-se realizar uma compressão forte no local com um pano limpo.

Em outros casos de hemorragia, pode ser indicado pelo médico o uso de remédios, suplementos de ferro e ácido fólico ou a realização de transfusões sanguíneas ou uma cirurgia.

Leia também: Hemorragia: o que é, sintomas, principais tipos (e o que fazer) tuasaude.com/tipos-de-hemorragia

4. Deficiência de vitaminas

A deficiência de vitaminas, como vitamina B12 e ácido fólico, pode causar o hematócrito baixo no sangue.

Essa condição pode ser causada pela baixa ingestão de alimentos fontes dessas vitaminas ou por condições que diminuem a absorção de nutrientes, como cirurgia bariátrica e doença inflamatória intestinal, por exemplo.

O que fazer: após o diagnóstico feito pelo médico ou nutricionista, o tratamento indicado pode ser feito com o uso de suplementos, por via intramuscular, intravenosa ou oral.

O nutricionista também pode recomendar o aumento da ingestão de alimentos fonte dos nutrientes que estão em deficiência no organismo.

Leia também: Avitaminose: o que é, sintomas, tipos e tratamento tuasaude.com/avitaminose-falta-de-vitaminas

5. Hemólise

Outra possível condição que pode significar o hematócrito baixo é a hemólise, que é a destruição prematura dos glóbulos vermelhos do sangue.

Essa condição pode ser causada por dificuldades na coleta do sangue, ao guardar a amostra por muito tempo, ou por doenças, como anemia e infecções, válvulas cardíacas artificiais ou hemodiálise recente.

O que fazer: o tratamento varia conforme a causa da hemólise e a gravidade dos sintomas, podendo incluir suplementos, medicamentos, cirurgia, transfusões de sangue, por exemplo.

6. Problemas na medula óssea

O hematócrito baixo pode significar problemas na medula óssea, como anemia aplásica, leucemia, linfoma e mieloma múltiplo. Isso acontece porque a medula óssea é o local onde os glóbulos vermelhos são produzidos.

O que fazer: caso seja confirmado um problema na medula óssea, o médico poderá recomendar a realização de tratamentos como transfusão de sangue e o uso de remédios orais, como antibióticos e imunossupressores.

Conforme o tipo de problema diagnosticado, o médico também poderá indicar a realização de quimioterapia, transplante de medula, radioterapia e imunoterapia.

7. Doenças inflamatórias

O hematócrito baixo pode significar doenças inflamatórias como artrite reumatoide e cirrose hepática. Isso acontece porque as doenças inflamatórias interferem no metabolismo do ferro e na produção dos glóbulos vermelhos do sangue.

O que fazer: é recomendado consultar o clínico geral, para que sejam feitos exames e avaliação física que ajudem, assim, na identificação de doenças inflamatórias e na recomendação do tratamento.

Conforme o tipo de doença inflamatória, o médico pode indicar o uso de remédios anti-inflamatórios, corticoides, diuréticos e anti-hipertensivos e/ou a realização de fisioterapia ou cirurgia.

Hemoglobina e hematócrito baixo

A hemoglobina e hematócrito baixos normalmente indicam a presença de anemia, onde existe uma quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos no sangue circulante em relação ao volume total de sangue.

Leia também: Anemia: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento tuasaude.com/anemia

Como saber se o hematócito está baixo

Para saber se o hematócrito está baixo, é aconselhado consultar o clínico geral, que irá solicitar o exame hemograma completo.

O hematócrito é um exame que mede a porcentagem de hemácias no sangue, sendo considerado baixo quando está abaixo de 40% no homem e 36% na mulher.

Calculadora do hematócrito

Se deseja saber se o valor do hematócrito está normal, insira o resultado do seu exame na calculadora a seguir:

{CALCULADORA_ANALISES_CLINICAS:HEMATOCRITO}

Esta calculadora é apenas uma ferramenta de orientação. Assim, não deve ser usada como diagnóstico ou substituir a consulta com o clínico geral.



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Sons binaurais: o que são, para que servem (e como usar)

Sons binaurais são uma técnica sonora em que cada ouvido recebe uma frequência diferente, e o cérebro cria um terceiro som percebido como a diferença entre essas frequências.

Essa técnica pode promover alguns benefícios, como relaxamento, melhora do sono, aumento da concentração e estímulo da memória e bem-estar mental, por exemplo.

Para aproveitar seus efeitos, os sons binaurais devem ser ouvidos com fones estéreo, em volumes moderados e por sessões de duração adequada, ajustando frequências e tempos conforme o objetivo desejado.

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Para que servem

Os sons binaurais podem trazer benefícios como:

  • Ajudar na memória;
  • Facilitar o foco e a concentração;
  • Estimular a criatividade;
  • Aumentar a percepção e clareza mental;
  • Melhorar o humor;
  • Aumentar o relaxamento a sensação de bem-estar;
  • Melhorar a qualidade e duração do sono.

Além disso, o uso frequente de sons binaurais pode favorecer a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar suas conexões em resposta a novos aprendizados, experiências ou mudanças no ambiente.

Leia também: Neuroplasticidade: o que é, tipos (e como estimular) tuasaude.com/neuroplasticidade

Os sons binaurais também podem ajudar a relaxar após exercícios, controlar a dor, e potencializar o desempenho acadêmico.

Sons binaurais são perigosos?

Sons binaurais são geralmente seguros para a maioria das pessoas, funcionando como um estímulo sonoro suave que, quando ouvido em volume adequado, não oferece riscos.

Como usar

Para usar os sons binaurais é necessário seguir os seguintes passos:

  1. Escolher um ambiente tranquilo e sem distrações;
  2. Colocar fones de ouvido estéreo;
  3. Escolher a frequência base, que será transmitida em um ouvido;
  4. Determinar a frequência do outro ouvido;
  5. Manter o uso durante 20 a 40 minutos, dependendo do objetivo.

Ao receber duas frequências próximas, o cérebro gera uma terceira pulsação rítmica, que harmoniza as ondas cerebrais e altera o estado mental do ouvinte.

Esse efeito não é um som real no ambiente, mas uma experiência auditiva interna criada pelo cérebro.

Sons binaurais funcionam?

Cada pessoa pode reagir de forma diferente aos sons binaurais, por isso é importante testar pequenas variações, como ajustes nas frequências ou na duração das sessões, para identificar quais produzem os melhores efeitos.

No entanto, em alguns casos os efeitos benéficos podem não surgir para todas as pessoas, pois a resposta ao estímulo varia de acordo com fatores individuais, como sensibilidade auditiva e padrão de ondas cerebrais de cada um.

Como combinar

A diferença entre as frequências determina o tipo de onda cerebral estimulada, que está ligada a diferentes estados mentais, como:

  • Delta (0,5–4 Hz): estimula o sono profundo, recuperação física e mental, regeneração celular e memória intuitiva;
  • Theta (4–8 Hz): promove o relaxamento profundo, meditação, criatividade, redução da ansiedade e percepção da dor;
  • Alpha (8–13 Hz): favorece o relaxamento leve, foco e visualização, melhora da memória e modulação da dor;
  • Beta (13–30 Hz): gera concentração, atenção, cognição e autoconfiança;
  • Gamma (30–70 Hz): potencializa o processamento de informações e memória.

Para criar o batimento binaural desejado, basta escolher duas frequências de modo que a diferença entre elas seja igual à frequência alvo; por exemplo, para estimular ondas Alpha de 10 Hz, um ouvido recebe 400 Hz e o outro 410 Hz.

Atualmente, existem aplicativos que oferecem combinações de frequências binaurais prontas de acordo com o objetivo, facilitando a criação de sons.

Sons binaurais para dormir

Para obter os melhores resultados, é recomendado ouvi-los por cerca de 30 a 45 minutos antes de dormir, ajudando a reduzir o tempo para adormecer, melhorar a qualidade do sono e deixar o corpo e a mente mais descansados.

Sons binaurais para estudar

É indicado ouvir por cerca de 20 a 30 minutos antes ou durante sessões de estudo, ajudando a manter o foco, melhorar a retenção de informações e potencializar o desempenho acadêmico.

Sons binaurais para relaxamento

Para aproveitar seus efeitos para o relaxamento, pode-se utilizar diariamente dos sons binaurais por cerca de 20 minutos, alternando frequências Alpha, Theta e Delta, para reduzir o estresse, acalmar a mente e aumentar a sensação geral de bem-estar.

Cuidados durante o uso

Ao usar sons binaurais, é indicado evitar volumes altos para não causar desconforto ou danos auditivos, e interromper o uso caso sinta tontura, dor de cabeça ou irritação.

Também é importante não escolher frequências inadequadas para o objetivo desejado, pois isso pode gerar efeitos indesejados, como agitação ou insônia.

Pessoas com condições como epilepsia ou distúrbios auditivos, devem consultar o médico antes de usar sons binaurais.

Além disso, os sons binaurais não substituem práticas já comprovadas para o bem-estar, como sono adequado, meditação ou exercícios físicos, mas podem ser um complemento para potencializar seus efeitos.

Leia também: 6 benefícios de dormir bem tuasaude.com/os-beneficios-de-dormir-bem

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source https://www.tuasaude.com/sons-binaurais/

Brócolis: benefícios e como fazer (com receitas)

O brócolis é uma verdura que oferece muitos benefícios à saúde, como regular as defesas do organismo, ajudar a manter a saúde cardíaca, óssea e digestiva, proteger os olhos e favorecer o controle do peso.

Esses benefícios são devido ao fato desse vegetal crucífero ser fonte de fibras, vitamina C, carotenoides e glucosinolatos, nutrientes e compostos bioativos que têm propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardioprotetoras.

Leia também: Vegetais crucíferos: o que são, lista (e benefícios) tuasaude.com/vegetais-cruciferos

Todas as partes do brócolis são comestíveis, incluindo as folhas, as flores e os talos, e esse vegetal pode ser feito na forma cozida no vapor, grelhado ou assado, e também pode ser consumido cru, no preparo de saladas e sucos naturais.

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Benefícios do brócolis

Os principais benefícios do brócolis são:

1. Ajuda a manter a saúde cardíaca

O brócolis ajuda a reduzir os níveis de colesterol total, colesterol \"ruim\", LDL, e triglicerídeos no sangue, além de ajudar a aumentar o colesterol \"bom\", HDL, mantendo a saúde cardíaca.

Esses benefícios são possíveis porque essa hortaliça tem ação anti-inflamatória e antioxidante, devido à presença de glucosinolatos, compostos bioativos que se transformam em isotiocianatos, como sulforafano e indóis.

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2. Favorece a saúde digestiva

O brócolis favorece a saúde digestiva por ser fonte de fibras, que aumentam o volume das fezes e, junto com a ingestão adequada de água, facilita as evacuações.

Além disso, o brócolis também oferece boas quantidades de compostos bioativos, como flavonoides e polifenóis, que ajudam a diminuir a inflamação, o estresse oxidativo e os danos na barreira intestinal.

3. Protege os olhos

A luteína e a zeaxantina são carotenoides presentes no brócolis, que ajudam a proteger os olhos contra os danos causados pelos radicais livres e contra a luz azul emitida por aparelhos, como computadores, tablets e celulares.

Assim, essa hortaliça ajuda a prevenir condições como catarata e degeneração macular induzida pelo envelhecimento.

4. Ajuda a controlar o peso

O brócolis é uma verdura baixa em calorias e com ótimas quantidades de fibras, que favorecem a saciedade entre as refeições.

Por isso, o brócolis é um alimento que pode ser incluído em dietas para controlar e diminuir o peso corporal.

5. Atua na coagulação sanguínea

Por ser um vegetal rico em vitamina K, um nutriente que é necessário para formar as proteínas que ajudam a controlar o sangramento, o brócolis atua na coagulação sanguínea, ajudando a evitar hemorragias e favorecendo a cicatrização de feridas.

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6. Mantém a saúde óssea

Por ser rico em vitamina K, um nutriente que é necessário para a produção de osteocalcina, uma proteína que fixa o cálcio nos ossos, o brócolis mantém a saúde dos óssea, diminuindo o risco de osteoporose.

No entanto, para que a vitamina K melhore a saúde dos ossos, é fundamental também manter uma boa ingestão de cálcio na dieta.

7. Ajuda a prevenir a anemia

Por ser rico em vitamina C, o brócolis melhora a absorção do ferro presente nos alimentos, ajudando na formação da hemoglobina, um componente das hemácias que é responsável pelo transporte de oxigênio pelo organismo.

Assim, o brócolis pode ajudar a prevenir a anemia. Veja outros alimentos indicados para anemia.

8. Ajuda a regular as defesas do organismo

Devido à sua quantidade de vitamina C e glucosinolatos, o consumo regular de brócolis pode ajudar as defesas do organismo e melhorar o sistema imune, protegendo contra infecções.

9. Pode diminuir o risco de câncer

O brócolis pode ajudar a diminuir o risco de alguns tipos de câncer, como colorretal, de mama, de próstata, gástrico, de pulmão e de ovário.

Isso acontece porque as brássicas, incluindo o brócolis, têm glucosinolatos, compostos bioativos que se transformam em isotiocianatos, como sulforafano e indóis.

Em testes laboratoriais e animais, os isotiocianatos protegeram o DNA das células, inibiram enzimas que ativam compostos carcinógenos e estimularam enzimas que os desativam, e também promoveram a autodestruição de células anormais e retardaram o crescimento celular.

Tipos de brócolis

Os principais tipos de brócolis são:

1. Brócolis japonês

O brócolis japonês, também conhecido como brócolis ninja, brócolis americano ou brócolis-de-cabeça, possui uma flor central grande e compacta, parecendo uma única cabeça.

Esse tipo de brócolis também possui o talo mais espesso e poucas folhas.

O brócolis japonês pode ser congelado, já que esse procedimento não provoca a perda das suas características sensoriais e de qualidade.

2. Brócolis ramoso

O brócolis ramoso tem as flores pequenas, menos compactas e mais abertas, e os talos mais finos, sendo comercializado na forma de maços.

Este tipo de brócolis não pode ser congelado, porque o congelamento pode causar a perda de suas características sensoriais, como crocância, cor e sabor.

Tabela de informação nutricional

A tabela a seguir traz as informações nutricionais em 100 gramas de brócolis cru e cozido:

Componentes

100 g de brócolis cru

100 g de brócolis cozido

Energia

34 calorias

35 calorias

Gorduras

0,37 g

0,41 g

Carboidratos

6,64 g

7,18 g

Proteínas

2,82 g

2,38 g

Fibras 2,6 g 3,3 g

Potássio

316 mg

293 mg

Vitamina K 102 mcg 141 mcg

Vitamina C

89,2 mg

64,9 mg
Luteína + zeaxantina 1400 mcg 1080 mcg

Para se obter os benefícios do brócolis, é importante que esse vegetal faça parte de uma alimentação equilibrada e saudável, associada a práticas de atividades físicas regularmente.

Como fazer brócolis

O brócolis pode ser feito cozido em receitas como sopas, refogados, suflês, massas, omeletes e tortas, usando-se as flores, as folhas e os talos. No entanto, a melhor forma para aproveitar todos os seus nutrientes, é consumí-lo cru em saladas ou sucos naturais, por exemplo.

Apesar de não existir uma quantidade específica indicada para o consumo de brócolis, a recomendação mínima diária de vegetais é entre 2 a 3 porções, o que corresponde entre 160g e 240g por dia.

A quantidade de brócolis indicada também pode variar conforme as necessidades nutricionais de cada pessoa. Por isso, é indicado consultar o nutricionista para fazer uma avaliação completa e indicar o consumo de brócolis de forma individualizada.

Se deseja seguir uma dieta adequada para as suas necessidades, marque uma consulta com um nutricionista na região mais próxima de você:

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Como cozinhar brócolis

Assim como outros vegetais crucíferos, o brócolis pode ser cozido no vapor, salteado, assado ou no micro-ondas.

No entanto, é indicado cozinhá-los por pouco tempo, até que fiquem \"al dente\", ou seja, macios e crocantes, e com as folhas brilhantes.

Isso porque cozinhar o brócolis por muito tempo ou cozinhá-los imersos em água, aumenta a perda de glucosinolatos.

Como congelar brócolis

Para congelar o brócolis japonês, é recomendado retirar as folhas e talos, que podem ser usados em receitas como sopas, tortas e arroz, por exemplo. Em seguida, deve-se cortar as flores em pedaços menores e higienizar bem.

Em seguida, deve-se cozinhar o brócolis no vapor até que fiquem al dente e, depois, colocá-los imediatamente em uma vasilha com água e cubos de gelo até que fiquem frios, que é o processo chamado de branqueamento.

Quando estiver frio, deve-se escorrer e secar bem o brócolis e colocá-lo em um saco de plástico, retirando-se todo o ar. Por fim, levar os sacos para congelar no freezer.

Para descongelar, pode-se retirar o brócolis do freezer e colocá-lo diretamente no vapor por alguns minutos ou salteá-lo, por exemplo.

Como higienizar brócolis

Para higienizar o brócolis, é recomendado lavar bem as mãos com água e sabão, e, em seguida, tirar as partes danificadas desta hortaliça e cortar os floretes do talo mais grosso.

Em seguida, lavar bem as folhas, os talos e as flores do brócolis, em água corrente. Depois, colocar o brócolis de molho em uma bacia com solução diluída de hipoclorito de sódio, por cerca de 15 minutos.

Por fim, lavar o brócolis em água corrente potável, para retirar o excesso de água sanitária, deixar escorrer bem e usar.

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Cuidados ao consumir o brócolis

Pessoas com hipotireoidismo devem evitar consumir os vegetais crucíferos, incluindo o brócolis, em excesso. Nestes casos, é aconselhado o consumo regular em quantidades normais, como na forma de salada, algumas vezes na semana, por exemplo.

Isso porque, em excesso, o brócolis pode diminuir a captação do iodo pela glândula tireoide, afetando a produção dos hormônios tireoidianos.

Além disso, o consumo de brócolis em grandes quantidades pode causar gases e estufamento em algumas pessoas.

Receitas com brócolis

Algumas receitas simples e saudáveis que podem ser preparados com brócolis são:

1. Arroz com brócolis

Ingredientes:

  • 2 xícaras (de chá) de arroz integral;
  • 1 xícara (de chá) de flores, folhas e talos de brócolis picados;
  • 3 dentes de alho picado;
  • 1 colher (de sopa) de azeite;
  • 6 xícaras (de chá) de água;
  • sal e pimenta-do-reino a gosto.

Modo de preparo:

Numa panela, colocar o azeite e o alho, e levar ao fogo médio, refogando por 3 minutos. Acrescentar o arroz, o sal, a pimenta e mexer bem com uma colher ou espátula por 2 minutos. Adicionar a água e deixar cozinhar em fogo baixo por 20 minutos ou até os grãos ficarem bem cozidos.

Quando estiver faltando 10 minutos para o arroz ficar pronto, colocar as folhas, os talos e as flores de brócolis, misturando delicadamente. Apagar o fogo, aguardar amornar e servir em seguida.

2. Brócolis gratinado

Ingredientes:

  • 1 brócolis limpo e cortado em pedaços pequenos;
  • 2 dentes de alho picados;
  • 2 colheres (de sopa) de farinha de trigo;
  • 2 colheres (de sopa) de manteiga;
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto;
  • 200 g de creme de leite;
  • 1 cebola média ralada;
  • 2 e 1/2 xícaras de leite;
  • Queijo parmesão ralado grosso a gosto.

Modo de preparo:

Cozinhar o brócolis no vapor até ficar al dente. Arrumar o brócolis em uma travessa e reservar.

Em uma panela, colocar a manteiga e deixe derreter. Adicionar o alho, a cebola e deixe dourar, mexendo bem. Acrescentar a farinha de trigo e mexer bem.

Adicionar o leite aos poucos, mexendo sempre, os temperos e deixar a mistura engrossar. Desligar o fogo e acrescentar o creme de leite.

Distribuir o molho sobre o brócolis, polvilhar com o queijo parmesão e levar ao forno preaquecido à 200 ºC para gratinar e dourar bem.

3. Macarrão com brócolis

Ingredientes:

  • 1 maço de brócolis japonês;
  • 4 xícaras (de chá) de macarrão cru;
  • 5 dentes de alho picados;
  • ½ xícara (de chá) de azeite ou outro óleo vegetal;
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto;
  • Parmesão ralado a gosto.

Modo de preparo:

Cortar e descartar a base grossa dos talos do brócolis e cortar o maço em floretes pequenos. Com o descascador de legumes, raspar a fibra externa dos talos mais grossos.

Cortar os talos e as folhas em pedaços de 5 cm, colocar numa peneira e lavar bem sob água corrente. Higienizar o brócolis e cozinhar no vapor até ficarem bem al dente. Em seguida, passar o brócolis sob água fria e potável e reservar.

Numa panela, colocar água e levar ao fogo para ferver. Acrescentar o macarrão e deixar cozinhar pelo tempo indicado na embalagem.

Em uma frigideira grande, colocar o alho e o azeite, e levar ao fogo médio. Refogar por 2 minutos, acrescentar o brócolis, temperar com o sal e a pimenta e refogar por mais 3 minutos.

Escorrer o macarrão, mas reservar 1 xícara (chá) da água do cozimento. Adicionar o macarrão ao brócolis refogado, misturando bem e adicionar a água do cozimento do macarrão aos poucos. Servir a seguir com parmesão.

Dúvidas comuns sobre o brócolis

Algumas dúvidas comuns sobre o brócolis são:

1. Brócolis é verdura ou legume?

Do ponto de vista nutricional, o brócolis é considerado uma verdura, pois as suas partes comestíveis são as folhas, as flores e os talos. Além disso, as verduras também podem ser consumidas cruas, após correta higienização.

Já os legumes são aqueles que as partes comestíveis são os frutos, as sementes ou as partes que se desenvolvem na terra. Diferentes das verduras, os legumes precisam ser cozidos antes de serem consumidos.

2. Pode congelar brócolis cru?

Não se pode congelar o brócolis cru, porque isso provoca a perda de nutrientes, principalmente a vitamina C.

Além disso, congelar o brócolis cru também causa alteração na textura, cor e sabor dessa verdura. Assim, antes de congelar o brócolis, é recomendado fazer o branqueamento.

3. Brócolis tem ferro?

O brócolis tem ferro, no entanto, a quantidade deste mineral no vegetal é muito pequena. Cada 100 g de brócolis contém cerca de 0,7 mg de ferro apenas.

4. Brócolis é uma flor?

Do ponto de vista botânico, o brócolis é uma flor. Isso pode ser observado se o brócolis for deixado no pé por muito tempo ou se começar a estragar, onde os botões se abrem e se transformam em pequenas flores amarelas.

Entretanto, quando isso acontece, o brócolis normalmente perde o seu sabor e a sua textura ideal para consumo.



source https://www.tuasaude.com/7-boas-razoes-para-comer-brocolis/

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