terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Pigarro na garganta: 8 principais causas (e o que fazer)

O pigarro na garganta normalmente é causado por resfriados e rinite alérgica, mas também pode ter causas mais sérias como COVID-19, sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer de laringe.

Dependendo da causa do pigarro, geralmente também estão presentes outros sintomas como tosse, febre, dor na face, queimação na garganta, perda de peso e rouquidão.

Em caso de pigarro na garganta, especialmente se o pigarro for constante ou se surgirem outros sintomas, é importante procurar o clínico geral para que a sua causa seja identificada. O tratamento pode envolver mudanças na alimentação, uso de antibióticos e até cirurgia.  

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O que pode ser pigarro na garganta

As principais causas de pigarro na garganta são:

1. Resfriado

O pigarro na garganta é comum em casos de resfriado e geralmente acontece devido às secreções produzidas nas vias aéreas e irritação da garganta. Normalmente, o pigarro piora ao se deitar e também podem surgir outros sintomas como febre, tosse, espirros e nariz entupido. 

O que fazer: é recomendado fazer a lavagem nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia, especialmente quando se notar muita secreção nas vias aéreas, para aliviar o pigarro na garganta causado pelo resfriado. Veja mais formas de eliminar o pigarro na garganta.

Além disso, caso surjam outros sintomas como febre ou dor de cabeça, é recomendado consultar um clínico geral ou otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico, podendo ser indicado o uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos.

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2. COVID-19

A COVID-19 pode causar pigarro na garganta devido às secreções e irritação das vias aéreas provocadas pela infecção. Além disso, geralmente também estão presentes outros sintomas, como febre, tosse, nariz entupido ou escorrendo, assim como perda do olfato ou paladar. Conheça mais sintomas de COVID-19 e faça o teste online.

O que fazer: em caso de suspeita de COVID-19, é recomendado consultar o pneumologista, infectologista ou clínico geral, podendo ser indicados medicamentos como dipirona e antivirais específicos. O pigarro na garganta tende a passar na medida em que a COVID-19 melhora.

Nos casos mais graves, especialmente quando surgem sintomas como falta de ar, dor no peito ou sonolência, o tratamento pode necessitar ser feito no hospital. Veja como é feito o tratamento da COVID-19.

3. Rinite alérgica

A rinite alérgica é outra causa comum de pigarro na garganta, sendo frequente também surgirem outros sintomas, como nariz escorrendo, tosse, espirros e lacrimejamento nos olhos. 

Os sintomas de rinite alérgica tendem a surgir devido ao contato com poeira, pólen ou pelo de animais, por exemplo. Confia mais sintomas da rinite alérgica e o tratamento.

O que fazer: o pigarro causado pela rinite alérgica tende a melhorar ao se evitar o contato com os possíveis causadores, como pólen ou poeira. Além disso, manter a casa arejada, guardar revistas e jornais em lugares apropriados e preferir tirar a poeira com panos úmidos pode ajudar a controlar os sintomas.

No entanto, é importante consultar um alergologista, otorrinolaringologista ou clínico geral, especialmente se os sintomas forem frequentes e intensos, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que pode envolver medicamentos, como antialérgicos e corticoides nasais.

4. Bronquite crônica

A bronquite crônica é mais comum em pessoas que fumam e pode provocar pigarro na garganta devido a uma maior produção de secreção pelas vias aéreas. 

Além de pigarro na garganta, também é comum surgir tosse com catarro, que pode durar meses. Entenda melhor o que é bronquite crônica.

O que fazer: em caso de suspeita de bronquite crônica é importante consultar um pneumologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, podem ser indicados medicamentos, como broncodilatadores e corticoides inalatórios, para aliviar o pigarro na garganta e a tosse. 

Quando a bronquite crônica é causada pelo cigarro, parar de fumar é uma parte importante do tratamento, para que a doença não piore.

5. Sinusite

A sinusite é a infecção das cavidades que existem nos ossos da face, chamadas seios paranasais, e também pode causar pigarro na garganta. 

É ainda comum a saída de secreções amareladas pelo nariz e o surgimento de outros sintomas como dor na face, febre e tosse. Conheça outros sintomas de sinusite e faça o teste online.

O que fazer: em caso de suspeita de sinusite é recomendado consultar um otorrinolaringologista ou clínico geral. Além da lavagem nasal com soro fisiológico, também podem ser indicados medicamentos como antibióticos, analgésicos e antitérmicos.

6. Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico algumas vezes pode causar pigarro na garganta ao provocar a irritação das vias aéreas devido à subida do ácido gástrico vindo do estômago.

Neste caso, é comum também existirem outros sintomas como queimação na garganta ou peito e o retorno de alimentos vindos do estômago para a boca, especialmente quando a pessoa deita. 

O que fazer: em caso de suspeita de refluxo gastroesofágico é importante consultar um gastroenterologista ou clínico geral. Quando confirmado o diagnóstico, o pigarro na garganta tende a melhorar com o tratamento do refluxo, que geralmente envolve o uso de medicamentos antiácidos.

Além disso, medidas como emagrecer, em caso de obesidade, evitar fazer refeições perto do horário de dormir e diminuir o consumo de alimentos gordurosos ou picantes e bebidas alcoólicas também são importantes. Confira como é o tratamento do refluxo gastroesofágico.

7. Exposição a substâncias irritantes

A exposição a substâncias irritantes, como a fumaça do cigarro ou poluição, podem provocar irritação na garganta e inflamação crônica, aumentando a produção e o acúmulo de catarro na garganta. 

Isso pode provocar pigarro, como tentativa das vias aéreas se livrarem das substâncias irritantes, além de outros sintomas, como garganta arranhando, coceira ou até dor de garganta.

O que fazer: evitar a exposição a substâncias que provoquem irritação na garganta é a medida mais eficaz. Caso isso não seja possível, pode-se recorrer a pastilhas calmantes que tenham mel, limão ou gengibre na sua composição, ou fazer gargarejos com soluções à base de água e sal. 

No caso do hábito de fumar, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina, por exemplo. Veja os principais remédios para parar de fumar.  

8. Câncer de laringe

Embora raro, o câncer de laringe também pode causar pigarro na garganta, que tende a ser constante e surgir junto com rouquidão e dificuldade de engolir. O câncer de laringe é mais comum em pessoas mais velhas e fumantes, por exemplo. Veja mais sintomas do câncer de laringe.

O que fazer: em caso de suspeita de câncer de laringe, é importante consultar um otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento indicado pelo oncologista, que pode envolver a cirurgia para remover o tumor, radioterapia e/ou quimioterapia.

Quando ir ao médico

É importante procurar um médico em caso de:

  • Pigarro na garganta constante ou que não melhora;
  • Febre;
  • Falta de ar;
  • Rouquidão;
  • Tosse;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Queimação na garganta, peito ou boca do estômago.

Nestes casos, o pigarro na garganta pode indicar doenças mais sérias, como sinusite, refluxo gastroesofágico e até câncer, sendo importante a avaliação por um médico para que a causa seja identificada e iniciado o tratamento mais adequado.



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Calorias dos alimentos: como calcular (com calculadora online)

Calorias são a quantidade de energia que um alimento fornece ao organismo, contribuindo para as funções vitais, como respiração e batimentos do coração, e para atividades do dia a dia, como trabalhar e praticar exercícios.

Para calcular as calorias dos alimentos deve-se multiplicar a quantidade, em gramas, de proteínas, carboidratos e gorduras, de cada porção do alimento, pelo seu respectivo valor calórico.

Outras formas práticas para calcular as calorias dos alimentos é usando aplicativos de smartphone que determinam a quantidade de calorias para cada porção do alimento informado ou ainda através da leitura da informação nutricional no rótulo do produto, verificando a quantidade de calorias informada pelo fabricante para cada porção do alimento. Entenda como ler o rótulo dos alimentos.

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Calculadora de calorias dos alimentos

Para saber quantas calorias possui um alimento, por favor, leia o rótulo desse alimento e indique a quantidade de:

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Como fazer o cálculo de calorias dos alimentos

Para calcular as calorias dos alimentos deve-se multiplicar a quantidade, em gramas, de carboidrato, proteína e gordura por seus respectivos valores calóricos:

  • Para cada 1g de carboidratos, multiplicar por 4 calorias;
  • Para cada 1g de proteína, multiplicar por 4 calorias;
  • Para cada 1g de gordura, multiplicar por 9 calorias.

Por exemplo: Para saber quantas calorias tem uma barra de chocolate meio amargo com 100 g:

O primeiro passo é calcular a quantidade, em gramas, de carboidratos, proteínas e gorduras que 100 g desse chocolate têm. Para verificar estes nutrientes, pode-se usar uma das tabelas profissionais de composição dos alimentos, como a TACO e a INSA, ou checar a informação nutricional no rótulo dos produtos.

Neste caso, o chocolate em questão tem 52,6 g de carboidratos, 5,2 g de proteína e 31,7 g de gordura. Após isso, é preciso multiplicar a quantidade de cada nutriente pelos valores calóricos de cada grupo:

  • 52,6 g de carboidratos x 4 (cada carboidrato tem 4 calorias) = 210,4 calorias;
  • 5,2 g de proteína x 4 (cada proteína tem 4 calorias) = 20,8 calorias;
  • 31,7 g de gordura x 9 (cada gordura tem 9 calorias) = 285,3 calorias.

Ao somar todos estes valores, o resultado encontrado para 100g do chocolate meio amargo é de 516,5 calorias.

Tabela de calorias dos alimentos

A tabela a seguir indica a quantidade de calorias, carboidratos, proteínas e gorduras para cada 100g de alguns alimentos frequentemente consumidos:

Alimento (porção de 100 g)

Calorias (kcal)

Carboidratos (g)

Proteínas (g)

Gorduras (g)

Pão integral

232 kcal

39,9 g

7,6 g

3 g

Queijo ricota

140 kcal

3,8 g

12,6 g

8,1 g

Queijo muçarela

330 kcal

3 g

22,6 g

25,2 g

Laranja inteira

37 kcal

8.9 g

1 g

0,1 g

Ovo frito

240 kcal

1,2 g

15,6 g

18,6 g

Ovo cozido

146 kcal

0,6 g

13,3 g

9,5 g

Batata doce cozida

77 kcal

18,4 g

0,6 g

0,1 g

Batata inglesa cozida

52 kcal

11,9 g

1,2 g

0 g

Batata inglesa frita

267 kcal

35,6 g

5 g

13,1 g

Pipoca tradicional

448 kcal

70,3 g

9,9 g

15,9 g

Arroz integral cozido

124 kcal

25,8 g

2,6 g

1 g

Abacate

96 kcal

6 g

1,2 g

8,4 g

Banana prata

98 kcal

26 g

1,3 g

0,1 g

Maçã com casca

56 kcal

15,2 g

0,3 g

0 g

Tapioca simples e sem recheio

356 kcal

87,5 g

0,3 g

0,2 g

Iogurte natural desnatado

41 kcal

5,8 g

3,8 g

0,3 g

Iogurte natural integral

51 kcal

1,9 g

4,1 g

3 g

Peito de frango grelhado

159 kcal

0 g

32 g

2,5 g

Carne bovina grelhada

278 kcal

0 g

32,4 g

15, 5 g

Tofu

64 kcal

2,1 g

6,6 g

4 g

Essa tabela tem apenas alguns exemplos das tabelas de composição dos alimentos, que normalmente são utilizadas por nutricionistas e outros profissionais de saúde para o cálculo de necessidades nutricionais das dietas.

Outras formas de saber as calorias dos alimentos

Outra forma prática para saber as calorias dos alimentos é através da leitura do rótulo dos produtos, verificando, na tabela de informação nutricional, a quantidade de calorias informada pelo fabricante para cada porção do alimento, que é informada em gramas e em medidas caseiras.

Leia também: Como ler os rótulos dos alimentos tuasaude.com/como-ler-o-rotulo-dos-alimentos

Além disso, existem alguns aplicativos que podem ser instalados no smartphone e que calculam a quantidade de calorias para cada porção do alimento informado.

Por que é importante saber as calorias dos alimentos?

Saber as calorias dos alimentos é importante, porque a ingestão adequada de calorias na alimentação diária ajuda a manter a saúde e prevenir diversas doenças, como obesidade, diabetes tipo 2, infarto, derrame e até alguns tipos de câncer.

É importante ressaltar que, além da quantidade, a qualidade das calorias dos alimentos é essencial, pois dois alimentos que apresentam o mesmo valor calórico podem conter diferentes quantidades de fibras, água, antioxidantes ou outros compostos que promovem a saúde e bem estar.

Como reduzir as calorias para emagrecer

Para reduzir as calorias da dieta para emagrecer, deve-se reduzir a ingestão entre 250 e 1000 calorias do gasto calórico total diário. Veja qual o seu gasto calórico total.

Algumas dicas para reduzir as calorias da dieta são:

  • Priorizar frutas frescas, como laranja, kiwi, morango, maçã, pera, tangerina ou mamão, pois estes tipos de frutas contêm poucas calorias, facilitando o emagrecimento;
  • Consumir cereais integrais, como arroz integral, macarrão integral ou pão integral, pois são ricos em fibras, que ajudam a controlar a fome, promovendo o emagrecimento;
  • Comer proteínas magras em todas as refeições, como tofu, peixe de carne branca, frango ou ovo, pois as proteínas são digeridas mais lentamente, ajudando no controle da fome. Além disso, esses tipos de proteínas são menos calóricas, ajudando na perda de peso;
  • Priorizar gorduras saudáveis, como azeite, óleo de coco ou óleo de abacate, pois as gorduras saudáveis ajudam a acelerar o metabolismo, promovendo a queima de gordura corporal e o emagrecimento. As gorduras também levam mais tempo para serem digeridas, promovendo a saciedade e controlando a fome por mais tempo;
  • Preferir alimentos cozidos ou assados, pois os alimentos cozidos ou assados precisam de menos gordura durante o preparo, ajudando a diminuir as calorias das refeições e promovendo o emagrecimento.

Além disso, planejar um cardápio semanal ou quinzenal é uma ótima forma para controlar a quantidade e qualidade de calorias das refeições e evitar excessos no dia a dia. Veja mais dicas para planejar uma dieta para emagrecer.

Como aumentar as calorias para engordar

Para aumentar as calorias da dieta para engordar, deve-se aumentar a ingestão de 500 calorias do gasto calórico total diário. Saiba qual o seu gasto calórico total.

Algumas dicas para aumentar as calorias da dieta para engordar são:

  • Fazer 6 refeições por dia, para facilitar o aumento da ingestão de calorias na dieta;
  • Comer proteínas em todas as refeições, como tofu, frango, ovos ou peixes, pois a proteína promove o ganho de massa muscular, ou seja, o ganho de peso;
  • Ingerir gorduras saudáveis diariamente, como azeite, abacate ou óleo de coco, pois cada grama de gordura fornece 9 calorias, ajudando a aumentar as calorias da dieta;
  • Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia, pois as células precisam de água para aumentarem de volume e promover, assim, o ganho de peso.

Incluir vegetais e frutas frescas diariamente na alimentação também é recomendado para quem quer engordar, pois as vitaminas e minerais destes alimentos são fundamentais para a formação dos músculos. Saiba como fazer uma dieta balanceada para engordar.



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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Aflatoxina: o que é, sintomas da intoxicação e riscos

Aflatoxinas são toxinas produzidas por algumas espécies de fungos, como Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, que podem contaminar alimentos e provocar sintomas, como náusea, icterícia, dor no abdome ou convulsões, quando ingerida em grandes quantidades.

Mesmo em quantidades pequenas, as aflatoxinas podem causar riscos para a saúde, como alterações no crescimento em crianças, diminuição da imunidade e problemas no fígado, quando ingeridas ou inaladas por longos períodos.

Para saber como reduzir as aflatoxinas na alimentação é recomendado consultar o nutricionista, que é o profissional mais indicado para orientar como selecionar os alimentos mais saudáveis e armazená-los corretamente.

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Sintomas de intoxicação

Os principais sintomas da intoxicação por aflatoxinas são:

  • Náusea e/ou vômitos; 
  • Coceira no corpo;
  • Pele e olhos amarelados;
  • Dor no abdome;
  • Sonolência ou perda da consciência;
  • Convulsões.

Os sintomas da intoxicação por aflatoxina normalmente surgem quando a pessoa ingere grandes quantidades desta toxina por meio de alimentos contaminados em curto período de tempo. 

Leia também: Intoxicação: o que é, tipos, sintomas (e como tratar) tuasaude.com/sintomas-de-intoxicacao

Além disso, estes sintomas são mais comuns e graves em crianças e, dependendo da quantidade de aflatoxina ingerida, podem colocar a vida da pessoa em risco em alguns casos.

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Possíveis riscos

A aflatoxina no organismo está associada a riscos para a saúde, como: 

  • Atraso do crescimento e desenvolvimento em crianças;
  • Desenvolvimento de deficiências nutricionais;
  • Diminuição da imunidade;
  • Alterações no funcionamento do fígado, podendo resultar em cirrose;
  • Aborto ou prematuridade no bebê, em caso de mulheres grávidas;
  • Câncer do fígado e/ou vesícula biliar.

Estes riscos estão associados principalmente à ingestão da aflatoxina por um longo período, que pode estar presente em alimentos como cereais, queijos, amendoim, nozes, amêndoas ou temperos e outros condimentos.

Leia também: Queijo mofado faz mal? Quando comer (e como saber se está estragado) tuasaude.com/como-identificar-queijo-estragado

Pessoas que trabalham em armazéns de grãos, fábricas de rações ou indústrias de processamento de alimentos, por exemplo, também podem inalar aflatoxinas transportadas pelo ar, aumentando o risco de desenvolverem estes problemas de saúde.

Como eliminar as aflatoxinas

A melhor forma de eliminar as aflatoxinas é selecionando os alimentos em condições mais adequadas de consumo, descartando os que apresentam mofo ou alterações no formato, cor e/ou tamanho, e armazenando-os em local apropriado para evitar o crescimento de fungos.

Leia também: Como congelar legumes, verduras e frutas tuasaude.com/como-congelar-legumes-e-verduras

Embora métodos como o uso de produtos químicos, luz ultravioleta ou aplicação de calor, possam eliminar as aflatoxinas, seu uso somente é possível em indústrias de alimentos. Além disso, até o momento não é possível a eliminação completa destas toxinas por estes meios.

Por isso, é importante checar a procedência dos alimentos antes de adquiri-los, certificando-se de que foram produzidos em condições adequadas e selecionados devidamente, além de evitar o consumo de alimentos fora do prazo de validade.



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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Erva-baleeira: para que, benefícios (e como fazer o chá)

A erva-baleeira é uma planta medicinal que pode ser indicada para ajudar no tratamento de problemas reumáticos, na cicatrização de feridas e nos problemas digestivos.

Estes benefícios se devem ao fato de a erva-baleeira (Cordia verbenacea DC.) conter compostos bioativos, como terpenos, flavonoides e taninos com ação antioxidante, anti-inflamatória e analgésica.

Leia também: Tanino: o que é, para que serve, tipos e onde encontrar tuasaude.com/tanino

Também conhecida como catinga-de-barão, caramona, erva-balieira e cheiro-de-tempêro, a erva-baleeira pode ser usada na forma de chás, tintura, pomadas, cremes e géis, e ainda como tempero na culinária.

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Para que serve a erva-baleeira e benefícios

A erva-baleeira possui muitos benefícios, sendo indicada para:

1. Ajuda no tratamento de problemas reumáticos

A erva-baleeira ajuda no tratamento de problemas reumáticos, por conter sesquiterpeno como o alfa-humuleno e o trans-cariofleno, que são compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.

Por isso, essa planta medicinal é popularmente usada para aliviar sintomas de condições como artrite reumatoide, artrose, reumatismo, gota e dores na coluna.

2. Tem ação cicatrizante

A erva-baleeira tem ação cicatrizante, sendo muito usada para tratar ferimentos e lesões.

Isso é possível porque esta planta medicinal atua na regeneração dos tecidos, estimulando a formação de novos tecidos e colágeno, e controlando a inflamação no local.

Leia também: 6 passos para cicatrizar uma ferida mais rápido tuasaude.com/como-curar-uma-ferida

3. Ajuda a tratar problemas digestivos

A erva-baleeira ajuda a tratar problemas digestivos, porque possui flavonoides e terpenos, compostos bioativos com propriedades antiulcerogênicas e protetoras da parede do estômago.

Assim, a erva-baleeira pode ser usada na forma de chás para complementar o tratamento de problemas como úlceras gástricas e sintomas gástricos e intestinais em geral.

4. Diminui o risco de doenças crônicas

Por possuir compostos bioativos antioxidantes e que controlam as inflamações, como flavonoides, terpenos e taninos, a erva-baleeira ajuda a diminuir o risco de doenças crônicas, como diabetes, pressão alta e câncer, por exemplo.

Leia também: 19 principais doenças crônicas (e como tratar) tuasaude.com/doencas-cronicas

Como usar

Os principais usos da erva-baleeira são:

1. Chá de erva-baleeira

O chá de erva-baleeira pode ser feito com as folhas secas ou frescas dessa planta.

Ingredientes:

  • 1 colher de sobremesa das folhas secas ou até 6 folhas frescas rasuradas de folha de erva-baleeira;
  • 200 ml de água.

Modo de preparo:

Ferver a água numa panela ou chaleira. Apagar o fogo e acrescentar as folhas de erva-baleeira, tampar e deixar repousar por 10 minutos. Coar e beber até 3 vezes ao dia e por até 2 semanas.

O chá de erva-baleeira também pode ser aplicado na pele, para ajudar a tratar dores e problemas reumáticos. Para isso, basta molhar um pano limpo ou gaze na infusão ainda morna e aplicar no local afetado 3 vezes ao dia.

2. Tintura de erva baleeira

A tintura de erva-baleeira pode ser usada na forma de compressas para dores reumáticas, dores musculares, dores na coluna e contusões.

Ingredientes:

  • 100g de folhas frescas e rasuradas de erva-baleeira;
  • 1 litro de álcool 70%.

Modo de preparo:

Colocar as folhas de erva-baleeira e o álcool em uma garrafa de vidro escura. Deixar a garrafa armazenada em local protegido da luz e umidade, e deixar descansar por no mínimo 15 dias antes de usar, agitando-se levemente a mistura diariamente.

Após os 15 dias, coar a mistura com um coador de café de pano ou um filtro de papel, transferir o líquido para um novo frasco escuro e etiquetar, adicionando o nome da planta e a data de preparo.

O pote deve ser bem tampado e armazenado em local fresco e protegido da luz, e o prazo de prazo de validade das tinturas varia de 1 a 2 anos.

Essa tintura pode ser usada em compressas, com auxílio de algodão ou gaze, massageando o local, para aliviar dores musculares, contusões e processos inflamatórios.

Leia também: Como fazer tintura de ervas (em 10 passos) tuasaude.com/como-fazer-tintura-com-plantas-medicinais

3. Cremes, pomadas e géis

Os cremes, as pomadas e os géis de erva-baleeira podem ser encontrados em farmácias ou lojas de manipulação.

Estes produtos podem ser aplicados na pele, para ajudar a aliviar as inflamações e dores musculoesqueléticas, como tendinite, lombalgia, contusões.

4. Culinária

A erva-baleeira é considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC), sendo muito usada como condimento.

Por possuir um sabor similar a temperos prontos ou caldo de carne, essa planta é geralmente adicionada em carnes, sopas, feijão ou caldos de legumes ou frango, por exemplo.

No entanto, como o calor excessivo danifica os óleos essenciais da erva-baleeira responsáveis pelo sabor, é indicado adicionar essa erva em preparações abaixo de 100 ºC, sendo o ideal em torno de 60ºC.

Leia também: PANCs: o que são, principais plantas e como consumir (com receitas) tuasaude.com/pancs

Possíveis efeitos colaterais

A erva-baleeira geralmente é bem tolerada. No entanto, a ingestão do chá dessa planta medicinal pode causar aumento na produção de urina como principal efeito colateral.

Além disso, o uso tópico da erva-baleeira também pode causar hipersensibilidade e reações alérgicas. Nestes casos, deve-se interromper imediatamente o uso desta planta medicinal e procurar um atendimento médico.

Quem não pode usar

Pessoas com alergia à esta planta, não devem usar a erva-baleeira.

Além disso, a erva-baleeira não deve ser usada, na sua forma oral, por mulheres grávidas ou amamentando, devido à falta de dados suficientes que garantam a segurança para o bebê nestas fases.

Crianças com menos de 18 anos também não devem ingerir a erva-baleeira.

Na forma tópica, a erva-baleeira é contraindicada para crianças com menos de 12 anos e para pessoas com feridas abertas.

Pessoas com problemas de saúde ou que estejam usando medicamentos, suplementos ou outros fitoterápicos, devem sempre consultar um médico antes de usar a erva-baleeira.

Dúvidas comuns sobre a erva-baleeira

Algumas dúvidas sobre a erva-baleeira são:

1. Erva-baleeira faz mal para o fígado?

Não existem evidências de que a Erva-baleeira faz mal para o fígado, pois esta planta possui uma baixa toxicidade e não costuma sobrecarregar esse órgão.

No entanto, pessoas com doença crônica no fígado devem sempre consultar o médico antes de usar qualquer planta medicinal.

Isto porque esse órgão é um dos principais responsáveis por metabolizar e eliminar as substâncias no organismo.

2. Erva-baleeira emagrece?

A erva-baleeira não emagrece, porque não favorece o controle da saciedade ou atua no metabolismo de energia do corpo.

Para emagrecer, é fundamental fazer um déficit calórico, que consiste em gastar mais energia do que se consome. Isto pode ser alcançado com a prática regular de exercícios físicos e uma dieta saudável.

3. Quais os outros nomes da erva-baleeira?

Os outros nomes populares da erva-baleeira incluem catinga-de-barão, caramona, mijo-de-grilo, milho-de-grilo, cordia, erva-balieira, balieira cambará, erva-preta, maria-milagrosa, cheiro-de-tempêro e camaramomeira-do-brejo.

4. Erva-baleeira possui benefícios para os rins?

A erva-baleeira poderia ter benefícios para os rins, por ter uma leve ação diurética, o que ajuda na produção e eliminação de urina pelos rins.

No entanto, essa planta possui benefícios limitados para os rins e, por isso, não é  indicada para ajudar no tratamento de problemas neste órgão.



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Teste de DNA: para que serve e como é feito

O teste de DNA é um exame feito com o objetivo de analisar o material genético da pessoa, identificando possíveis alterações no DNA e verificando a probabilidade do desenvolvimento de algumas doenças.

Além disso, o teste de DNA é utilizado nos testes de paternidade, podendo ser feito com qualquer material biológico, como sangue, fios de cabelo ou saliva.

Leia também: Teste de paternidade: o que é, tipos e como é feito tuasaude.com/teste-de-paternidade

O preço do exame varia de acordo com o laboratório em que é realizado, objetivo e marcadores genéticos avaliados. O resultado pode ser liberado em 24 horas, quando o objetivo é avaliar o genoma total da pessoa, ou algumas semanas quando o teste é feito para verificar o grau de parentesco.

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Para que serve

O exame de DNA pode identificar possíveis alterações no DNA da pessoa, podendo indicar a probabilidade do desenvolvimento de doenças e a chance de ser transmitida para as futuras gerações, além de ser útil para saber suas origens e seus ancestrais. Assim, algumas doenças que o teste de DNA pode identificar são:

  • Vários tipos de câncer;
  • Doenças cardíacas;
  • Alzheimer;
  • Diabetes tipo 1 e tipo 2;
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Intolerância à lactose;
  • Mal de Parkinson;
  • Lúpus.

Além de ser utilizado na investigação de doenças, o exame de DNA também pode ser utilizado no aconselhamento genético, que é um processo de quem como objetivo identificar alterações no DNA que possam ser transmitidas para a futura geração e a probabilidade dessas alterações resultarem em doença. Entenda o que é e como é feito o aconselhamento genético.

Exame de DNA para teste de paternidade

O exame de DNA também pode ser realizado para verificar o grau de parentesco entre pai e filho. Para realizar esse teste, é preciso que seja coletada uma amostra biológica da mãe, do filho e do suposto pai, que é enviada para o laboratório para que seja feita a análise.

Apesar do exame ser mais frequentemente realizado após o nascimento, também pode ser feito ainda durante a gestação. Veja como é feito o teste de paternidade.

Como é feito

O teste de DNA pode ser feito a partir de qualquer amostra biológica, como sangue, fios de cabelo ou saliva, por exemplo. No caso do teste de DNA realizado com sangue, é necessária que a coleta seja realizada em um laboratório de confiança e a amostra seja enviada para a análise.

No entanto, existem alguns kits para coleta domiciliar que podem ser adquiridos pela internet ou em alguns laboratórios. Nesse caso, a pessoa deve esfregar o cotonete contido no kit na parte interna das bochechas ou cuspindo dentro de um recipiente próprio e enviar ou levar a amostra para o laboratório.

No laboratório, são realizadas análises moleculares para que possa ser analisada toda a estrutura do DNA humano e, assim, verificar possíveis alterações ou compatibilidade entre as amostras, no caso da paternidade, por exemplo.



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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Deficiência intelectual: o que é, sintomas, exemplos e tratamento

A deficiência intelectual é uma condição do desenvolvimento que afeta a capacidade de aprender, raciocinar, comunicar e adaptar-se ao ambiente. Geralmente manifesta-se na infância e pode variar de leve a profunda.

As causas dessa condição podem incluir distúrbios genéticos, complicações durante a gravidez ou lesões cerebrais precoces. Devido aos avanços na saúde e na educação, muitas pessoas com deficiência intelectual alcançam uma boa qualidade de vida quando recebem o diagnóstico e o apoio adequados.

O tratamento da deficiência intelectual é feito por meio de educação especial, terapias de estimulação, apoio psicológico e programas de inclusão. O apoio médico e terapêutico é fundamental para promover o desenvolvimento e a independência da pessoa com esta condição.

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Sintomas de deficiência intelectual

Os principais sintomas e características da deficiência intelectual são:

  • Dificuldade em aprender e compreender novas informações;
  • Atraso no desenvolvimento da linguagem ou dificuldade na comunicação verbal e não verbal;
  • Problemas para resolver tarefas cotidianas que exigem raciocínio ou planejamento;
  • Dificuldade de adaptação a novos ambientes ou interação social;
  • Baixo desempenho acadêmico em comparação com outras crianças da mesma idade;
  • Perda de interesse em atividades complexas ou que exigem concentração prolongada;
  • Problemas de coordenação motora ou atrasos no desenvolvimento físico.

Os sintomas da deficiência intelectual podem variar dependendo da idade e do grau de deficiência intelectual.

Geralmente, são observados desde os primeiros anos de vida, quando a criança demora mais do que o habitual para falar, andar ou adquirir habilidades básicas.

Em estágios posteriores, as dificuldades em seguir instruções ou manter a atenção tornam-se mais evidentes.

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Exemplos de deficiência intelectual

Alguns exemplos de deficiência intelectual são:

1. Síndrome de Down

A síndrome de Down é um dos tipos mais comuns de deficiência intelectual. Essa condição é causada pela presença de um cromossomo extra no par 21, que afeta o desenvolvimento cerebral e físico.

Pessoas com essa condição geralmente apresentam características faciais típicas, tônus ​​muscular reduzido e diferentes níveis de dificuldade cognitiva. Com diagnóstico precoce e apoio educacional, pessoas com essa condição podem desenvolver habilidades sociais e profissionais.

Leia também: Síndrome de Down: o que é, características, causas e tratamento tuasaude.com/sindrome-de-down

2. Síndrome do X frágil

A síndrome do X frágil é uma alteração genética do cromossomo X que causa problemas no desenvolvimento cognitivo, de linguagem e comportamental. É mais comum em homens e pode estar associada à ansiedade, hiperatividade e autismo.

A estimulação precoce e as terapias de aprendizagem ajudam a melhorar a comunicação e a independência da pessoa com essa condição.

3. Transtorno do Espectro Autista com deficiência intelectual

Algumas pessoas com transtorno do espectro autista também apresentam deficiência intelectual.

Nesses casos, observa-se dificuldade em compreender conceitos abstratos, na comunicação e em estabelecer conexões sociais.

O tratamento deve incluir intervenção comportamental, apoio educacional e aconselhamento familiar para promover a adaptação e a inclusão.

Leia também: Transtorno do Espectro Autista (TEA): o que é, causas e tratamento tuasaude.com/transtorno-do-espectro-do-autismo

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de uma avaliação clínica e psicológica que analisa tanto o funcionamento intelectual quanto as habilidades adaptativas.

Para confirmar o diagnóstico, os profissionais aplicam testes padronizados para medir o quociente de inteligência (QI), além de avaliar a capacidade de comunicação, socialização e resolução de problemas cotidianos.

O histórico médico e o desenvolvimento da criança ou do adulto também são avaliados, considerando o histórico familiar, a gravidez, o parto e quaisquer condições neurológicas. Em alguns casos, o médico pode solicitar estudos genéticos ou de neuroimagem para identificar causas específicas.

Classificação da deficiência intelectual

A classificação da deficiência intelectual inclui:

  • Deficiência intelectual leve: QI entre 50 a 69;
  • Deficiência intelectual moderada: QI entre 35 e 49;
  • Deficiência intelectual grave: QI entre 20 e 34;
  • Deficiência intelectual profunda: QI inferior a 20.

O diagnóstico da deficiência intelectual é feito por meio de testes padronizados para a análise da capacidade cognitiva, os quais permitem estabelecer o Quociente de Inteligência (QI).

Entretanto, o teste de QI não é validado para crianças com menos de 5 anos. Assim, para crianças abaixo de 5 anos que não atingem os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor esperados para a faixa etária, são usados os termos “atraso global do desenvolvimento” ou “atraso do desenvolvimento neuropsicomotor”, que podem indicar a possibilidade de deficiência intelectual no futuro.

Leia também: QI: o que é, para que serve, como medir e como aumentar tuasaude.com/qi-quociente-de-inteligencia

Possíveis causas

As causas da deficiência intelectual são variadas e podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento, incluindo:

  • Genéticas: anomalias cromossômicas como a síndrome de Down, mutações como a síndrome do X frágil e alguns erros inatos do metabolismo;
  • Pré-natais: infecções durante a gravidez, exposição ao álcool ou outras substâncias, desnutrição materna e condições médicas que afetam o desenvolvimento fetal;
  • Perinatais: prematuridade, baixo peso ao nascer, asfixia ou complicações no parto;
  • Pós-natais: infecções do sistema nervoso, traumatismo craniano, intoxicação por chumbo, convulsões mal controladas ou desnutrição grave.

No entanto, em muitos casos, a causa da deficiência intelectual não é identificada, mesmo após uma avaliação completa.

Como é feito o tratamento

O tratamento da deficiência intelectual baseia-se numa abordagem multidisciplinar que visa desenvolver as competências cognitivas, emocionais e sociais da pessoa.

Não existe cura, mas as terapias adequadas podem melhorar significativamente a autonomia e a qualidade de vida.

Assim, as principais estratégias de tratamento incluem:

  • Educação especial adaptada ao nível de compreensão e aprendizagem da pessoa;
  • Terapia ocupacional para estimular a coordenação e as atividades diárias;
  • Terapia da fala e da linguagem para melhorar a comunicação;
  • Psicoterapia ou terapia comportamental para gerir a ansiedade, o comportamento e as emoções;
  • Medicação, em casos de distúrbios associados, como epilepsia ou TDAH;
  • Apoio familiar e programas de inclusão social para promover a independência.

O acompanhamento regular com uma equipa especializada, que pode incluir neurologistas, psicólogos, terapeutas e educadores, é essencial para adequar o tratamento às necessidades de cada pessoa.

Se notar sinais de atraso no desenvolvimento ou dificuldades cognitivas persistentes, recomenda-se que consulte um médico para uma avaliação completa.

Leia também: Déficit cognitivo: o que é, sintomas, como tratar (e como prevenir) tuasaude.com/deficit-cognitivo

source https://www.tuasaude.com/deficiencia-intelectual/

Rapamicina: o que é, para que serve e efeitos colaterais

Rapamicina é um medicamento imunossupressor indicado para prevenir a rejeição de órgãos após transplante renal, em adultos, e para tratar uma doença pulmonar rara chamada linfangioleiomiomatose. 

Essa medicação está disponível principalmente em comprimidos de 1 mg ou 2 mg e solução oral, comercializado com nome Rapamune, cujo princípio ativo é o sirolimo.

A rapamicina deve ser usada somente com indicação do transplantologista, em casos de transplante de órgãos, ou do pneumologista, após avaliação adequada, não sendo um medicamento de uso livre ou disponível no SUS para todas as pessoas.

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Para que serve

A rapamicina é indicado para:

  • Prevenir a rejeição de órgãos em pessoas que receberam transplante renal;
  • Tratar a linfangioleiomiomatose em adultos, uma doença pulmonar rara.

A rapamicina também pode ser usada junto com outros medicamentos que diminuem a atividade do sistema imunológico, como ciclosporina e corticosteroides, para aumentar a proteção contra a rejeição do órgão transplantado.

Como funciona

A rapamicina reduz a atividade do sistema imunológico, agindo dentro das células bloqueando uma proteína chamada mTOR, que controla o crescimento e a multiplicação das células de defesa. Assim, ajuda o corpo a aceitar um órgão transplantado.

Leia também: mTOR: para que serve, tipos (e suplemento) tuasaude.com/mtor

Rapamicina natural

A rapamicina natural é a substância produzida originalmente por uma bactéria do solo da Ilha de Páscoa. Diferente da versão de laboratório, ela vem diretamente dessa bactéria.

Rapamicina e envelhecimento

A rapamicina tem sido estudada no contexto da longevidade porque pode retardar processos associados ao envelhecimento, como desgaste dos órgãos, inflamação e acúmulo de células danificadas, ajudando o corpo a \"envelhecer mais devagar\".

No entanto, as evidências científicas ainda são limitadas, e o uso da rapamicina para longevidade não é aprovado.

Como usar

A rapamicina é administrada por via oral, podendo ser usada na forma de comprimidos ou solução oral, com ou sem alimentos, conforme orientação médica. 

Os comprimidos estão disponíveis em drágeas de 1 mg e 2 mg e não devem ser quebrados, mastigados ou divididos, pois isso pode alterar a absorção do medicamento. 

A solução oral é indicada para pessoas que têm dificuldade de engolir comprimidos, permitindo que o médico escolha a forma mais adequada para cada caso. 

É importante tomar a rapamicina de forma consistente, todos os dias no mesmo horário, para garantir que o efeito do medicamento seja seguro e eficaz.

Posologia da rapamicina

A dose da rapamicina pode variar de acordo com a idade e a condição de saúde, podendo incluir:

1. Uso para prevenir a rejeição de órgãos

Para pessoas que receberam um transplante de rim, as doses de rapamicina variam conforme a idade e o peso:

Idade / Peso

Dose de ataque

Dose de manutenção

Adultos e adolescentes acima de 13 anos que pesam mais de 40 kg

6 mg em uma única vez logo após o transplante

2 mg por dia

Adolescentes com 13 anos ou mais, que pesem menos de 40 kg

3 mg/m², calculada pela superfície corporal, considerando peso e altura

1 mg/m² por dia

O ajuste de dose deve sempre ser feito baseado na resposta ao medicamento e em exames de sangue que medem os níveis de sirolimo no sangue.

Em pessoas com baixo ou moderado risco imunológico, a rapamicina é geralmente combinada com ciclosporina e corticosteroides. Quando a ciclosporina é retirada, a dose de rapamicina pode ser aumentada para manter os efeitos.

Já para pessoas de alto risco imunológico, como retransplantes ou casos com forte reação imunológica, a rapamicina pode ser associado a tacrolimo e corticosteroides, com doses de ataque maiores nos primeiros dias e manutenção ajustada para atingir níveis sanguíneos adequados.

2. Uso para linfangioleiomiomatose

No tratamento da linfangioleiomiomatose, a rapamicina é geralmente usada na dose de 2 mg por dia. 

Os níveis de sirolimo no sangue devem ser monitorados regularmente para mantê-los entre 5 e 15 ng/mL, e a dose pode ser ajustada conforme esses resultados.

Uma vez que a dose esteja estável, o monitoramento é feito aproximadamente a cada três meses.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns no uso da rapamicina incluem alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos, e possível redução temporária de células do sistema imune.

Alguns efeitos menos frequentes são tendência maior a infecções, dor de cabeça, náusea e mal‑estar geral, por reduzir a resposta imune.

Efeitos graves podem ocorrer como problemas no fígado ou sangramentos, pois o medicamento pode afetar órgãos importantes e a defesa natural do corpo. 

Além de infecção grave, causando sinais como febre alta e mal‑estar intenso, que exigem atenção médica imediata.

Quando não é indicado

O rapamicina não deve ser usado por pessoas com:

  • Alergia ao sirolimo ou a qualquer componente da fórmula;
  • Menores de 13 anos;
  • Síndrome de má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarose-isomaltase;
  • Risco de infecções graves não controladas, como infecções sistêmicas, pneumonia grave ou infecções oportunistas.

A rapamicina não deve ser usada durante a gravidez sem orientação médica, pois pode representar risco para o feto. Também não deve ser utilizada durante a amamentação, já que o medicamento pode passar para o leite e afetar o bebê.

O medicamento também não é indicado para transplantados de outros órgãos sem orientação médica específica, devido à falta de segurança e eficácia comprovadas para essas situações.



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Retratutida: o que é, para que serve (e como usar)

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