É possível obter quantidades suficientes de vitamina D por meio da exposição regular ao sol, sendo indicado que a pessoa tome banho de sol por pelo menos 15 minutos, no caso de ter pele mais clara. No caso de pele morena ou negra, esse tempo deve ser de 30 minutos a 1 hora, pois quanto mais escura a pele, mais difícil é a produção de vitamina D.
A vitamina D é sintetizada na pele em resposta à exposição a radiação solar ultravioleta B (UVB), que é a principal fonte dessa vitamina para o corpo. Isso porque os alimentos ricos em vitamina D, como peixes e fígado, não fornecem a quantidade necessária diariamente desse nutriente. Saiba em que alimentos pode encontrar vitamina D.
Dessa forma, a melhor hora para tomar sol para garantir a vitamina D é com maiores níveis de raios UVB, o que acontece entre as 10h e as 15h. No entanto, é fundamental usar sempre o protetor solar com o mínimo de FPS 30.
O melhor horário para tomar sol e produzir vitamina D é entre as 10 e as 15h, quando existe maior concentração de raios UVB, que são capazes de estimular a pele para produzir vitamina D.
No entanto, é também durante este horário que existe um maior risco de queimaduras e desenvolvimento de câncer de pele. Por esse motivo, para pessoas de peles claras, o recomendado é ficar exposto ao sol, sempre com protetor solar, apenas entre 5 a 15 minutos, 2 a 3 vezes por semana.
Já pessoas de pele morena ou negra, o tempo de exposição ao sol , com protetor solar, deve ser de 30 minutos a 1 hora por dia, de 2 a 3 vezes por semana. Isso acontece porque a produção de vitamina D é mais difícil em peles mais escuras.
Para tomar o sol, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda sempre o uso do protetor solar, idealmente com fator de proteção solar (FPS) mínimo de 30, que deve ser reaplicado a cada 2 horas.
Qual parte do corpo produz mais vitamina D?
Não existe uma parte específica do corpo que produz mais vitamina D. Qualquer parte do corpo exposta ao sol é capaz de produzir vitamina D, sendo que quanto mais pele exposta, maior a produção da vitamina.
Para otimizar a produção de vitamina D, é recomendado que cerca de um terço do corpo esteja exposto ao sol, sendo suficiente expor os braços e as pernas ao sol, por exemplo.
É importante seguir as recomendações do tempo de exposição ao sol de acordo com o tipo de pele, para evitar queimaduras solares, e aplicar o protetor solar sempre.
Banho de sol no bebê
No caso de bebês com menos de 6 meses, o banho de sol recomendado para produzir a vitamina D, é de 15 minutos por semana, antes de 10:00 da manhã, ou após as 16 horas.
No entanto, como o uso de protetor solar é contraindicado para bebês com menos de 6 meses, é recomendado colocar roupas claras e cobrir o rosto na criança com óculos de sol e chapéu de aba larga.
Além disso, é importante também proteger o rosto e os olhos do bebê do sol, e oferecer o leite materno ou fórmula após o banho de sol para evitar desidratação.
Além disso, no caso de recém nascidos, deve-se ter a orientação do pediatra sobre o melhor momento para iniciar o banho de sol, de acordo com as condições de saúde do bebê.
Para prevenir os danos causados pela exposição excessiva aos raios UVB do sol, é fundamental sempre usar protetor solar com FPS 30 ou 50, sendo recomendado que exista reaplicação a cada 2 horas. Saiba como escolher o melhor protetor solar.
Além disso, é importante usar chapéu e óculos escuros para proteger os olhos e o rosto dos raios solares, bem como beber bastante líquidos, como água, água de coco ou suco de frutas, por exemplo.
O que acontece se tiver falta de vitamina D
Os níveis ideais de vitamina D costumam ser alcançados quando a pessoa possui uma alimentação rica nesse tipo de vitamina e é exposta ao sol de forma regular. No entanto, quando a vitamina D está em menores concentrações, é possível resultar em algumas consequências, sendo as principais:
Enfraquecimento dos ossos;
Osteoporose em adultos e idosos;
Osteomalácia em crianças;
Dor e fraqueza muscular;
Diminuição de cálcio e fósforo no sangue.
O diagnóstico de deficiência em vitamina D é feito através de um exame de sangue chamado 25(OH)D, em que os valores ideais para pessoas saudáveis e abaixo dos 60 anos é maior que 20 ng/ml (50 nmol/L).
A anatomia do sistema respiratório é composta por órgãos, como fossas nasais, traqueia, brônquios e pulmões, responsáveis por transportar o ar para dentro dos pulmões para depois ser expelido para o exterior, permitindo a respiração, a fala e a percepção de odores.
O principal objetivo da respiração é levar o oxigênio para todas as células do corpo e eliminar o gás carbônico, que é o resultado do oxigênio utilizado pelas células.
Esse processo ocorre em duas fases, a inspiração e a expiração, e apesar desse processo acontecer a todo tempo de forma involuntária, existem muitos órgãos envolvidos para que o processo de respiração ocorra.
Órgãos do sistema respiratório
Os principais órgãos que fazem parte da anatomia do sistema respiratório são:
1. Fossas nasais
O trato respiratório superior se inicia no nariz, onde se encontram as fossas nasais, que vão desde a entrada das narinas até a faringe, sendo o local de entrada do ar no corpo.
As fossas nasais contêm as glândulas sebáceas e os folículos pilosos que impedem a entrada de partículas nocivas, como vírus ou bactérias, ou estranhas na cavidade nasal.
Além disso, as fossas nasais ao perceber a presença de microrganismos, o sistema de defesa do corpo é ativado.
2. Seios paranasais
Os seios paranasais são cavidades cheias de ar presentes ao redor do nariz, cuja função é umedecer e aquecer o ar que entra pelo nariz, além de diminuir o peso do crânio e dos ossos do rosto, amortecer pancadas e atuar como \"caixa\" para projeção da voz.
Além disso, a membrana mucosa e o epitélio respiratório, que se encontram tanto na cavidade nasal quanto nos seios paranasais, retêm partículas, poeira ou bactérias que podem ser prejudiciais ao organismo.
3. Faringe
Depois de passar pelo nariz e pelos seios paranasais, o ar inalado sai pelas coanas nasais e chega à faringe.
A faringe é um tubo muscular em forma de funil que contém três partes que são:
Nasofaringe: é a parte superior da faringe e serve apenas para a passagem de ar. No processo de deglutição, ocorrem processos que fazem com que a nasofaringe se feche, para evitar que o alimento que engolimos entre na cavidade nasal;
Orofaringe: está localizada posteriormente à cavidade oral e serve como via de passagem tanto para o ar que entra pela nasofaringe quanto para o alimento que entra pela cavidade oral;
Laringofaringe ou hipofaringe: é a parte mais baixa da faringe que representa o ponto em que os sistemas digestivo e respiratório se dividem.
Na parte da frente, a laringofaringe continua com a laringe, enquanto na parte de trás continua com o esôfago no sistema digestivo.
4. Laringe
A laringe é uma estrutura completamente oca que se situa anteriormente ao esôfago, e sua principal função é conduzir o ar para as próximas estruturas do sistema digestivo.
Além disso, a laringe também protege as cordas vocais, que são muito importantes para a produção da voz.
Por outro lado, a epiglote fecha a entrada da laringe durante a deglutição, para evitar que alimentos ou líquidos entrem no trato respiratório inferior.
5. Traqueia
A traqueia é a primeira porção do trato respiratório inferior responsável por transportar o ar das vias aéreas superiores para o parênquima pulmonar.
A traqueia está localizada no mediastino e representa o tronco braquial, do qual se dividem os brônquios esquerdo e direito, um para cada pulmão.
6. Brônquios e bronquíolos
Após a traqueia, o ar entra nos brônquios, que são duas estruturas que se assemelham a uma árvore de cabeça para baixo e, por isso, também é chamado de árvore brônquica.
Os brônquios ainda se subdividem em vias menores, que são os bronquíolos, que servem como um caminho para o ar que vem de fora dos pulmões circular para dentro dos pulmões e vice-versa.
Além disso, os bronquíolos são repletos de pequenos cílios e que produzem muco (catarro) que serve para eliminar os microrganismos e e partículas que entram no ar.
7. Pulmões
Os pulmões são dois órgãos que estão presentes na cavidade torácica e que se dividem em lóbulos, de forma que o pulmão direito possui três lóbulos e o esquerdo possui dois, sendo menor.
Os pulmões possuem alvéolos pulmonares e tem como função expandir e contrair à medida que o ar da respiração entre e sai do corpo.
8. Alvéolos
A última estrutura do sistema respiratório são os alvéolos pulmonares, que estão diretamente ligados aos vasos sanguíneos, passando o oxigênio para o sangue, onde poderá chegar a todas as células do corpo.
Esse processo chama-se troca gasosa, porque além de levar o oxigênio para o sangue, o alvéolo retira o dióxido de carbono presente no sangue.
O sangue rico em oxigênio circula pelas artérias, enquanto que o sangue com dióxido de carbono circula pelas veias. Ao expirar, todo o gás carbônico é eliminado.
Para ajudar no movimento da respiração, existem também os músculos respiratórios (intercostais) e o diafragma.
Funções do sistema respiratório
As principais funções do sistema respiratório são:
Função
Como acontece
Trocas gasosas
As trocas gasosas envolvem a oxigenação do sangue e a remoção do dióxido de carbono.
Isso ocorre nos alvéolos, onde o oxigênio se difunde no sangue e o dióxido de carbono é removido.
Filtragem do ar
As vias aéreas, como o nariz e os brônquios, são revestidas por membranas mucosas e cílios que filtram o ar inalado, retendo partículas de poeira, bactérias e outros poluentes, o que ajuda a manter os pulmões limpos.
Regulação da temperatura e da umidade
O sistema respiratório aquece e umidifica o ar que é inalado, o que protege as estruturas internas do trato respiratório e dos pulmões.
Possibilitar a fala
A laringe possibilita a produção de sons e a fala por meio da vibração das cordas vocais à medida que o ar passa por elas.
Sentir cheiros (olfato)
O olfato ocorre na cavidade nasal, onde as células receptoras olfativas detectam as moléculas de odor no ar, enviando sinais ao cérebro.
Regular o pH
O sistema respiratório ajuda a manter o equilíbrio ácido-base do corpo, regulando a quantidade de dióxido de carbono no sangue.
Um aumento no dióxido de carbono pode levar a uma diminuição do pH, e o sistema respiratório responde ajustando a frequência respiratória.
Contribuir para o sistema imunológico
O sistema respiratório contribui para o sistema imunológico ao reter e eliminar patógenos e partículas estranhas por meio de mecanismos como os reflexos de tosse e espirro.
Essas funções do sistema respiratório são essenciais para a manutenção da homeostase e o bem-estar geral do organismo.
Como acontece a respiração
A respiração ocorre espontaneamente, desde o nascimento, sem a necessidade de aprender a fazê-la, pois é controlada pelo sistema nervoso autônomo.
Para que o processo de respiração ocorra, a pessoa inspira o ar atmosférico, que passa pelas narinas, pela faringe, laringe e traqueia e chega aos pulmões, onde passa pelos brônquios e bronquíolos, até finalmente chegar aos alvéolos, onde o oxigênio passa diretamente para o sangue.
Inspiração e expiração
A respiração pode ser divida em duas etapas principais, que acontecem da seguinte forma:
Inspiração: os músculos respiratórios localizados entre as costelas se contraem e o diafragma desce, aumentando o espaço para que os pulmões fiquem cheios de ar, o que faz com que a pressão interna diminua;
Expiração: os músculos respiratórios e o diafragma relaxam, o diafragma sobe, o volume da caixa torácica diminui, a pressão interna aumenta e o ar sai dos pulmões.
A falta de ar ocorre quando há alguma alteração no sistema respiratório, o que impede a entrada ou saída de ar e, portanto, torna as trocas gasosas ineficazes, o que por sua vez faz com que o sangue tenha mais dióxido de carbono do que oxigênio.
O dióxido de carbono é um produto residual produzido quando o corpo usa alimentos para obter energia e é eliminado pelos pulmões durante o processo de expiração.
Principais doenças do sistema respiratório
Alguns exemplos de doenças comuns do sistema respiratório são:
1. Gripe ou resfriado
A gripe e o resfriado acontecem quando vírus entram no sistema respiratório.
No resfriado o vírus está apenas nas fossas nasais e pode chegar até a faringe, causando congestão nasal e desconforto.
A sinusite é causada por uma inflamação da mucosa dos seios nasais, que resulta no acúmulo de fluido nos seios nasais, causando dor de cabeça, coriza e sensação de peso no rosto, especialmente na testa e nas bochechas.
A bronquite causa uma contração e inflamação dos brônquios e bronquíolos.
O resultado dessa inflamação é a produção de muco, que pode ser expelido em forma de catarro, mas que também pode ser engolido ao chegar na faringe, sendo direcionado para o estômago.
A alergia acontece quando o sistema imune é muito reativo e entende que certas substâncias presentes no ar são muito prejudiciais à saúde, causando sinais de alerta sempre que a pessoa é exposta à poeira, perfumes ou pólen, por exemplo.
Isso pode causar rinite alérgica, sinusite alérgica ou tosse alérgica.
A pneumonia normalmente é causada pela entrada de vírus ou bactérias, mas também pode acontecer devido a presença de objetos estranhos, restos de comida ou de vômito dentro dos pulmões, causando febre e dificuldade respiratória.
A tuberculose ocorre quando uma bactéria entra nos pulmões pelas vias respiratórias, causando febre, tosse com muito catarro, e por vezes com sangue.
Essa doença é muito contagiosa e passa pelo ar pelo contato com as secreções do indivíduo doente.
O tratamento é de extrema importância porque o bacilo pode chegar ao sangue e se espalhar pelo corpo, causando tuberculose fora dos pulmões.
Quando ir ao médico
Sempre que existem sintomas como dificuldade para respirar, chiado no peito ao inspirar, febre, tosse com catarro ou com sangue é importante consultar o pneumologista ou otorrinolaringologista.
Marque uma consulta com o pneumologista mais próximo para avaliar mais detalhadamente o sistema respiratório:
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]
Desta forma, o médico deve avaliar o sistema respiratório, identificar se existem alguma doença que esteja causando esses sintomas, iniciando o tratamento mais adequado.
Qual o médico que trata de doenças respiratórias?
No caso de sintomas mais mais comuns como gripe ou resfriado pode-se marcar uma consulta com um clínico geral ou otorrinolaringologista.
Esse médico pode auscultar os pulmões, verificar se há febre e observar outros sinais e sintomas característicos de doenças respiratórias.
No caso de doenças crônicas, como asma ou bronquite, pode ser indicado buscar ajuda de um médico especialista em pneumologia, pois é especializado nesses tipos de doença, tendo maior capacitação para orientar o tratamento e o seguimento por toda vida da pessoa.
A menstruação com coágulos é uma situação normal e acontece devido a desequilíbrio nos hormônios da mulher. Quando ocorre esse desequilíbrio hormonal, o revestimento das paredes internas do útero pode engrossar, provocando um sangramento mais abundante e a formação de coágulo.
No entanto, em alguns casos, a presença de coágulos no sangramento menstrual pode ser sinal de doenças, como endometriose, adenomiose, pólipos endometriais, miomas, ou ser consequência do uso de alguns medicamentos ou dispositivo intrauterino (DIU), por exemplo.
Como é uma situação normal, a menstruação com coágulos não necessita de tratamento. Porém, é importante que o ginecologista seja consultado para que sejam realizados exames que permitam descartar ou confirmar as doenças ginecológicas e, nesse caso, iniciar o tratamento mais adequado.
Menstruação com coágulo é normal?
A menstruação com coágulos é considerada uma situação normal. De forma geral, acontece porque o sangue fica acumulado dentro do útero, o que favorece a coagulação naturalmente, havendo a liberação dos coágulos durante a menstruação.
Apesar de ser normal, é importante que o ginecologista seja informado, principalmente se existirem outros sinais e sintomas associados, como menstruação irregular e cólica intensa, pois pode ser indicativo de doenças ginecológicas que necessitam de tratamento específico.
Principais causas
Quando a mulher apresenta mais de 2 ciclos menstruais com a menstruação com pedaços, isso pode significar:
1. Aborto
Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto.
O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg.
Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias.
[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]
2. Pólipos endometriais
Os pólipos endometriais são pequenos crescimentos benignos no revestimento interno do útero, o endométrio, que se formam quando as células dessa região se multiplicam de forma anormal.
Esses pólipos podem interferir na descamação normal do tecido uterino durante a menstruação e favorecer um sangramento mais abundante ou irregular, o que aumenta as chances de coágulos e fragmentos de tecido durante o período.
O que fazer: é recomendado consultar o ginecologista para que sejam realizados exames, como o ultrassom transvaginal ou a histerossonografia, para confirmar o diagnóstico e verificar as características do pólipo.
De acordo com o tamanho do pólipo, sintomas e idade da mulher, o médico pode indicar a realização de acompanhamento regular ou a extração do pólipo por meio de cirurgia.
3. Endometriose
A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos.
Essa condição normalmente está associada a outras alterações ginecológicas, como adenomiose, pólipos endometriais ou hiperplasia uterina, que alteram a estrutura e a capacidade de contração do útero, interferindo diretamente no sangramento.
Além disso, as alterações hormonais e a inflamação crônica associada à endometriose interferem na coagulação, favorecendo a saída de coágulos no sangramento menstrual.
O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para fazer exames como ultrassom transvaginal ou análise de sangue e confirmar o diagnóstico, iniciando o tratamento que, normalmente depende do desejo da mulher em engravidar, podendo ser feito com o uso de remédios, hormônios ou cirurgia. Saiba mais sobre quando a dor menstrual intensa pode ser endometriose.
4. Adenomiose
A adenomiose é uma doença em que o endométrio, que é o tecido que recobre internamente o útero, cresce em direção à parede muscular do útero, o que altera as suas contrações durante a menstruação e favorece um sangramento mais intenso.
Como o útero não consegue contrair de maneira eficaz, existe maior dificuldade para controlar o sangramento, o que resulta em uma menstruação mais abundante e prolongada. Esse sangramento intenso favorece o aparecimento de coágulos.
O que fazer: é indicado que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação dos sinais e sintomas e seja solicitada a realização de exames de imagem que permitem confirmar o diagnóstico, como o ultrassom transvaginal e a histerossonografia.
O tratamento da adenomiose depende da intensidade dos sintomas, podendo o médico recomendar o uso de medicamentos hormonais e/ ou anti-inflamatórios para reduzir o sangramento e aliviar a dor. Nos casos mais graves, pode ser indicada a realização de cirurgia para retirar o excesso de tecido. Veja mais detalhes do tratamento para adenomiose.
5. Mioma
O mioma é um tumor benigno na parede interna do útero, que geralmente causa sintomas como dor no útero, menstruação abundante com formação de coágulos e sangramento fora do período menstrual.
Isso acontece porque o mioma aumenta a área do endométrio que sangra e altera a forma do útero, dificultando a contração eficaz para parar o sangramento. Como consequência, o sangue pode ficar acumulado dentro do útero e sair na forma de coágulos durante a menstruação.
O que fazer: é importante consultar o ginecologista para fazer um ultrassom pélvico e confirmar a presença do mioma. O tratamento pode ser feito com remédios, cirurgia para retirada do mioma ou embolização do mioma. Veja como é feito o tratamento para mioma.
A anemia ferropriva pode ser uma das causas da menstruação com pedaços, pois a deficiência em ferro pode alterar a coagulação do sangue, levando ao surgimento de coágulos na menstruação.
O que fazer: é aconselhado consultar o clínico geral para pedir um exame de sangue e confirmar a presença de anemia. Quando confirmada, a anemia pode ser tratada com um suplemento de ferro, receitado pelo médico, e a ingestão de alimentos ricos em ferro como lentilha, salsa, feijão e carnes.
7. Alterações ovulatórias
As alterações ovulatórias são situações em que o ovário libera o óvulo de forma irregular, como acontece no caso da síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo, obesidade, estresse e adolescência.
Como a ovulação não acontece corretamente, a progesterona não é produzida, fazendo com que o revestimento do útero cresça em excesso. Quando esse tecido desprende, o sangramento costuma ser mais intenso e irregular, o que aumenta as chances de eliminação de coágulos e fragmentos de tecido durante a menstruação.
O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para que sejam realizados exames hormonais e ecográficos que permitam identificar a causa da alteração ovulatória.
O tratamento depende da causa e pode incluir o uso de medicamentos para regular o ciclo menstrual, controle do estresse e de peso e, em alguns casos, terapia hormonal para equilibrar os níveis de estrogênio e progesterona e diminuir o sangramento intenso e os coágulos.
8. Coagulopatias
As coagulopatias são alterações do sangue em que há alteração no processo de coagulação, como acontece no caso da doença de von Willebrand e nas doenças plaquetárias.
Durante a menstruação, isso impede que o tampão inicial se forme corretamente nos vasos uterinos, fazendo com que o sangue flua livremente e se acumule, formando coágulos e fragmentos de tecido antes de serem liberados.
O que fazer: o médico deve indicar a realização do coagulograma para confirmar o tipo de coagulopatia e, assim, indicar o tratamento mais adequado, o que normalmente é feito com o uso de medicamentos.
9. Uso de medicamentos e de DIU
O uso do DIU de cobre, por exemplo, pode causar inflamação no útero, o que aumenta o fluxo sanguíneo, enquanto que o uso de medicamentos anticoagulantes, como a varfarina ou a rivaroxabana, dificultam a coagulação e favorecem o aparecimento de coágulos e fragmentos de tecido durante a menstruação.
O que fazer: é recomendado consultar o ginecologista para identificar a causa do aparecimento de coágulos e, assim, orientar o melhor tratamento, que pode incluir a troca do método anticoncepcional e/ ou suspensão ou troca do medicamento anticoagulante.
10. Deficiência de vitaminas e minerais
A deficiência de vitaminas e minerais que regulam a formação de coágulos como a deficiência de vitamina C ou K altera a coagulação do sangue, causando a formação de coágulos na menstruação.
O que fazer: nestes casos é importante investigar qual é a vitamina ou mineral que está em menor quantidade e aumentar o consumo de alimentos ricos nessa vitamina. Dessa forma, é recomendado aumentar a ingestão de alimentos como espinafre, laranja, morango, brócolis ou cenoura, por exemplo, evitando os coágulos na menstruação.
11. Exames ginecológicos ou parto
A menstruação com pedaços também pode ocorrer depois da realização de alguns exames ginecológicos ou quando ocorrem complicações no parto.
O que fazer: geralmente a menstruação deixa de apresentar alterações em 2 ou 3 dias, voltando ao normal no ciclo seguinte. Por isso, se os coágulos continuarem surgindo, é importante consultar o ginecologista.
Quando a menstruação vem com pele
A menstruação também pode vir com pequenos pedaços de pele e isso não significa que a mulher teve um aborto. Esses pedaços de pele são pequenos pedacinhos do endométrio da própria mulher, mas que estão sem cor. Assim como a sangue possui as células vermelhas e as células brancas, o endométrio também pode apresentar esta coloração.
Se a mulher apresentar a menstruação com pedaços de pele em 2 ciclo seguidos, recomenda-se ir ao ginecologista para que ele faça um exame observacional e peça exames, caso ache necessário.
A retratutida é um medicamento que poderá servir para o tratamento do sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2, esteatose hepática e apneia obstrutiva do sono, por exemplo.
Este remédio atua promovendo a saciedade, estimulando a quebra de gordura corporal, diminuindo o acúmulo de gordura no fígado e estimulando as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições.
No entanto, este remédio ainda está em fase de estudo, não sendo aprovado pelos órgãos reguladores de medicamentos, como a Anvisa no Brasil e o FDA nos Estados Unidos. Por isso, a retratutida ainda possui autorização para comercialização e uso.
Para que serve a retratutida
A retratutida é um medicamento que poderá servir para tratar condições como:
Além disso, alguns estudos estão avaliando a possibilidade de usar a retratutida para diminuir o risco e o avanço de alguns tipos de câncer, como o de pâncreas e o de pulmão.
Como funciona a retratutida
Este medicamento age ativando três receptores hormonais, o polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP), o peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e o glucagon.
Assim, as principais ações da retratutida no organismo são:
Estimular as células beta do pâncreas a secretar insulina após as refeições;
Promover a saciedade, ao retardar o esvaziamento gástrico e agir no sistema nervoso central;
Influenciar o metabolismo do tecido adiposo;
Aumentar o gasto energético e promover a termogênese;
Estimular a quebra de gordura corporal;
Ajudar a diminuir o acúmulo de gordura no fígado.
Outros possíveis efeitos da retratutida que também estão sendo investigados, incluem a melhora das células Beta e a reprogramação do sistema imunológico.
Como usar
A retratutida ainda não possui uma forma de uso aprovada pelas agências reguladoras como a Anvisa ou o FDA, pois este medicamento ainda está em fase de investigação clínica.
Entretanto, a forma de uso que tem sido testada nos estudos é de 1 injeção subcutânea por semana. Já as dosagens, que variam conforme o objetivo a ser tratado, são entre 1 mg a 12 mg por semana, que poderão ser aumentadas gradativamente.
É importante lembrar que o uso da retratutida fora de ensaios clínicos é considerado inseguro e não é recomendado. Isso porque este remédio ainda não possui aprovação para comercialização.
Possíveis efeitos colaterais
Os principais efeitos colaterais relatados nos estudos foram: náuseas, diarreia, vômitos, prisão de ventre, desconforto abdominal e perda do apetite.
Em alguns casos também foi observado o aumento na frequência cardíaca, a sensibilidade excessiva na pele e o aumento de níveis de enzimas pancreáticas e hepáticas. Mais raramente também foram relatados alguns casos de pancreatite aguda.
Quem não pode usar
Embora a retratutida ainda não possua uma bula oficial com as contraindicações definitivas, este medicamento não deve ser usado, atualmente, fora de ensaios clínicos oficiais.
Além disso, as agências reguladoras de medicamentos também não indicam o uso de versões falsificadas ou manipuladas da retratutida. Isso porque estes remédios não autorizados podem conter concentrações inadequadas, ingredientes errados e impurezas, que podem causar sérios problemas à saúde.
Para combater a apneia do sono de forma natural, é recomendado dormir de lado, colocar uma bola de tênis no pijama, perder peso, praticar atividades físicas e evitar uso de remédios para dormir e o consumo de bebidas alcoólicas.
A apneia do sono é distúrbio que provoca a parada da respiração de forma momentânea durante o sono, fazendo com que a pessoa acorde inúmeras vezes durante a noite não tendo um sono restaurador e fique sempre cansada no dia seguinte.
As formas naturais podem ajudar a combater a apneia do sono, no entanto, é recomendado consultar o médico do sono para iniciar o tratamento mais adequado e evitar o agravamento dos sintomas.
Algumas formas naturais para combater e melhorar a apneia do sono são:
1. Dormir de lado
Dormir de lado pode ajudar a melhorar a apneia do sono naturalmente, pois quando se dorme de barriga para cima, o relaxamento da língua e dos músculos da faringe pode obstruir as vias aéreas.
Essa obstrução das vias aéreas leva a uma interrupção na respiração, roncos, despertares noturnos e sonolência durante o dia, por não dormir bem.
Desta forma, dormir de lado, reduz os sintomas da apneia e melhorar a qualidade do sono.
Como a maior parte dos casos de apneia do sono acontecem quando se dorme de barriga para cima, colocar uma bola de tênis no pijama pode ajudar a evitar a apneia.
Isso porque a bola de tênis grudada nas costas do pijama, ajuda a impedir que pessoa vire e fique de barriga para cima enquanto dorme.
Outra opção é comprar aparelhos específicos para apneia do sono, que provocam uma vibração nas costas, quando se vira de barriga para cima.
3. Emagrecer e ficar dentro do peso ideal
A perda de peso é um dos passos mais importantes para quem está acima do peso e tem apneia do sono, sendo considerado uma forma de tratamento deste problema.
Assim, com a diminuição do peso e volume corporal é possível reduzir o peso e a pressão sobre as vias respiratórias, permitindo que haja mais espaço para a passagem do ar, diminuindo a sensação de falta de ar e o ronco.
Além disso, a perda de peso ajuda também na perda de gordura na língua, o que facilita a passagem do ar, prevenindo a apneia durante o sono.
4. Não tomar remédios para dormir
Embora possa parecer uma boa opção tomar remédios para dormir de forma a melhorar o sono em casos de apneia do sono, isso nem sempre tem bons resultados.
Isso porque os remédios para dormir afetam o sistema nervoso central, permitindo maior relaxamento das estruturas corporais, que podem atrapalhar a passagem do ar e isso acabar piorando os sintomas de apneia.
5. Evitar consumir bebidas alcoólicas
Evitar consumir bebidas alcoólicas também é uma forma natural de melhorar e evitar a apneia do sono.
As bebidas alcoólicas promovem um relaxamento muscular de todo o corpo, inclusive dos músculos orofaríngeos e língua, o que pode obstruir as vias aéreas e resultar nos roncos e má qualidade do sono.
6. Praticar exercícios físicos
Praticar exercícios físicos é uma ótima forma de combater a apneia do sono, pois promove o gasto calórico e a perda de peso, que é um fator que aumenta o risco de apneia.
Desta forma, é recomendado fazer de 150 a 300 minutos de atividades físicas aeróbicas moderadas durante a semana.
7. Fazer exercícios respiratórios
Fazer exercícios respiratórios sempre que possível durante o dia, também ajuda a combater a apneia do sono.
Assim, é recomendado inspirar pelo nariz e expirar pela boca de três a cinco vezes.
8. Realizar exercícios com a língua
Realizar exercícios com a língua, como varrer o céu da boca com a língua, colocando a atrás dos dentes e deslizando para trás tocando o céu da boca, também é uma boa forma de combater a apneia do sono.
9. Parar de fumar
Para pessoas que têm apneia do sono e são fumantes, é recomendado parar de fumar para ajudar a combater a apneia do sono.
Isso porque o cigarro pode provocar uma inflamação, irritação ou inchaço das vias aéreas, piorando a apneia do sono.
Caso a pessoa tenha dificuldade de interromper o uso de cigarros, deve-se consultar o clínico geral que pode indicar medidas para parar de fumar ou remédios, como bupropiona ou vareniclina. Veja os principais remédios para parar de fumar.
Apneia do sono é um distúrbio que causa a parada momentânea da respiração, devido à obstrução das vias respiratórias em função do relaxamento dos músculos da faringe.
Pessoas com apneia do sono geralmente apresentam roncos e não conseguem ter um sono reparador, além de também poderem ter dificuldade de concentração, dor de cabeça e/ou impotência.
A apneia do sono normalmente é tratada com alterações nos hábitos de vida, como reduzir o peso ou evitar fumar, mas também pode incluir o uso de aparelhos próprios, como o CPAP, que empurra o ar para as vias respiratórias, facilitando a respiração.
Paradas da respiração ou sufocamento durante o sono;
Sonolência e cansaço durante o dia;
Acordar muitas vezes para urinar à noite;
Dor de cabeça, especialmente pela manhã;
Menor rendimento nos estudos ou trabalho;
Diminuição da concentração e da memória;
Irritabilidade;
Redução da libido.
Além disso, devido a apneia do sono a pessoa pode ter maior risco de desenvolver problemas do coração, como hipertensão e infarto, podendo surgir outros sintomas, como dor no peito, cansaço e falta de ar. Confira os principais sintomas de problemas no coração.
Em caso de suspeita de apneia do sono, é importante consultar o otorrinolaringologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de aparelhos para apneia e, em alguns casos, cirurgia.
O diagnóstico da apneia do sono é feito pelo otorrinolaringologista ou clínico geral levando em consideração os sintomas presentes, exame físico e o resultado de testes como a polissonografia, que é um exame que pode identificar as alterações na respiração da pessoa durante o sono. Saiba como é feita a polissonografia.
Use a ferramenta abaixo para marcar uma consulta com o médico mais próximo para dar início à avaliação do sono:
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Causas de apneia do sono
A apneia do sono é causada por um estreitamento das vias respiratórias ao dormir, especialmente quando os músculos do corpo relaxam, e diminuição na frequência de respirações que normalmente acontece durante o sono.
Assim, a apneia do sono é mais comum em homens acima dos 50 anos de idade e em caso de hipertrofia de adenoide, excesso de gordura no abdome, obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo e uso de medicamentos sedativos, por exemplo.
Tipos de apneia do sono
Existem 3 tipos principais de apneia do sono, que podem ser:
Apneia obstrutiva do sono: normalmente acontece devido à obstrução das vias aéreas causada pelo relaxamento dos músculos da respiração, estreitamento e alterações da anatomia do pescoço, nariz ou mandíbula;
Apneia central do sono: acontece, geralmente, após alguma doença que causa lesão cerebral e altera a sua capacidade de regular a respiração durante o sono, como em casos de tumor cerebral, AVC ou doenças degenerativas do cérebro;
Apneia mista: é provocada pela presença tanto de apneia obstrutiva como de apneia central, sendo o tipo mais raro.
Além disso, algumas vezes a apneia também pode ser temporária, acontecendo devido à inflamação das amígdalas, tumores ou pólipos na região, por exemplo, que podem dificultar a passagem do ar durante a respiração.
Como é feito o tratamento
O tratamento para a apneia do sono geralmente é iniciado com pequenas alterações no estilo de vida de acordo com a possível causa do problema. Por isso, quando a apneia é provocada pelo excesso de peso, por exemplo, é recomendado consultar um nutricionista para fazer um plano nutricional que permita a perda de peso, de forma a melhorar a respiração.
Já quando a apneia do sono é causada ou agravada pelo cigarro, é aconselhado deixar de fumar ou diminuir o número de cigarros fumados por dia, para evitar a inflamação das vias respiratórias e facilitar a passagem do ar.
Porém, nos casos mais graves, podem ser recomendadas outras formas de tratamento:
1. Uso de CPAP
Aparelhos para apneia do sono, como o CPAP, são semelhantes a uma máscara de oxigênio, que empurra o ar até aos pulmões, permitindo uma respiração normal, que não interrompa o sono e que permita ter um sono mais reparador. Saiba como funciona o CPAP.
No entanto, o CPAP pode ser pouco confortável de utilizar e, dessa forma, é comum as pessoas optarem por outras formas de tratamento para a apneia.
2. Aparelhos intra-orais
Aparelhos intra-orais são dispositivos que são colocados na boca durante o sono para permitir uma melhor passagem de ar, podendo ser indicados especialmente para pessoas que não conseguem se adaptar ou não podem usar o CPAP.
3. Cirurgia
O tratamento cirúrgico para a apneia do sono geralmente é indicado quando as outras formas de tratamento não funcionam, sendo recomendado experimentar esses tratamentos por, pelo menos, 3 meses.
No entanto, em alguns casos, as estruturas do rosto precisam ser alteradas para corrigir o problema e, por isso, a cirurgia pode ser considerada como a primeira forma de tratamento.
Os principais tipos de cirurgia feitos para tratar este problema incluem:
Remoção de tecido: é usado quando existe excesso de tecido na parte de trás da garganta para remover as amígdalas e adenoides, evitando que essas estruturas tapem a passagem de ar ou vibrem, provocando o ronco;
Reposicionamento do queixo: é recomendado quando o queixo está muito retraído e diminui o espaço entre a língua e a parte de trás da garganta. Assim, é possível posicionar corretamente o queixo e facilitar a passagem do ar;
Colocação de implantes: são uma opção à remoção de tecido e ajudam a evitar que as partes moles da boca e garganta impeçam a passagem de ar;
Criação de nova passagem de ar: é usada apenas nos casos em que há risco de vida e as outras formas de tratamento não funcionaram. Nesta cirurgia é feito um canal na garganta para permitir a passagem do ar para os pulmões.
Além disso, todas as cirurgias podem ser adaptadas para tratar o problema específico de cada pessoa e, por isso, é muito importante discutir todas as opções de tratamento com o médico.
Apneia do sono pode matar?
Quando não tratada, a apneia do sono pode ser fatal, especialmente nos casos mais graves e em pessoas que já possuem problemas pulmonares e/ou cardíacos, porque aumenta risco de infarto, AVC, hipertensão e acidentes com veículos, por exemplo.
Apneia do sono tem cura?
A apneia do sono pode ser curada em alguns casos, principalmente quando existem tratamentos para as condições que contribuem para a obstrução das vias aéreas, como obesidade, uso de medicamentos sedativos, alergias, consumo excessivo de álcool e hipertrofia de adenoides.
Sinais de melhora ou piora
A melhora da apneia do sono pode ser notada por meio de sinais como diminuição dos roncos à noite, menor sensação de cansaço durante o dia, melhora das dores de cabeça e menos interrupções do sono, que podem demorar até algumas semanas até surgirem.
Já os sinais de piora, acontecem quando o tratamento não é feito corretamente e incluem aumento do cansaço durante o dia, acordar várias vezes à noite com falta de ar e roncos intensos durante o sono, por exemplo.