sábado, 6 de julho de 2013

CUIDADOS COM IDOSOS ACAMADOS EM CASA

ORIENTAÇÕES GERAIS - A primeira, e talvez a mais importante orientação, é não imobilizar o paciente ao leito o tempo todo, independentemente do grau de dependência. 

CONFORTO DO PACIENTE
O QUARTO -Deve ser claro, arejado e silencioso. O mobiliário deve ser restrito ao mínimo necessário, sem tapetes e enfeites que possam gerar alergias ou odores, como plantas, flores etc.

CADEIRA/POLTRONA - O uso da poltrona durante o dia é indispensável. Deve ser robusta, confortável e posicionada fora de correntes de ar. A duração do tempo de poltrona deve ser ditada pelo bom senso, porém nunca inferior a 1 hora por período. Tomar sol diariamente é um cuidado essencial.

CUIDADOS DE HIGIENE
BANHO - O banho de leito deve ser evitado e reservado para indicações especiais. As áreas genitais devem receber atenção redobrada, especialmente nas senhoras. Não há nada mais reconfortante e revigorante do que um banho de chuveiro com água abundante e em temperatura adequada. Ao cuidador, cabe a responsabilidade de estimular a participação do paciente nessa atividade.



Nutrição e hidratação
Alimentação 
Nos pacientes que aceitam a alimentação naturalmente, devem-se levar em conta não só os aspectos de quantidade e qualidade, mas também o cuidado na apresentação e no sabor da refeição.
De maneira geral, o paciente dependente necessita de uma dieta balanceada, composta de produtos frescos e ricos em fibra, a fim de favorecer o bom funcionamento intestinal. A composição da dieta e do cardápio deve ser prescrita por especialista, preferencialmente por um profissional em nutrição em conjunto com o médico assistente. Pequenas e nutritivas refeições a cada 3 horas são ideais.
As quantidades aceitas devem ser registradas sob o risco de perderem-se os parâmetros objetivos de quanto realmente o paciente ingeriu.
Se essa medida não for adotada, ficamos apenas com a impressão subjetiva e perigosa de que “Ele comeu muito bem hoje...”, o que pode levar gradualmente o paciente a sérios estados de desnutrição.
Nessa fase, o uso de canudos e assemelhados são recursos de grande valia.
Antes de administrar a refeição, a comadre ou o papagaio devem ser oferecidos ou o paciente, conduzido ao banheiro. Em seguida e, após a lavagem das mãos dos envolvidos no processo, o paciente deve ser acomodado em posição confortável, sempre sentado, nunca deitado. Doentes incontinentes, ao contrário, devem ser conduzidos ao banheiro após as refeições em razão do reflexo gastroileocólico, que estimula a evacuação após a alimentação. As bandejas-mesas são adequadas e práticas. O tórax deve estar protegido por um guardanapo amplo e impermeável. Após a refeição, feita a higiene oral, um período de repouso é aconselhável.
A oferta constante e abundante de líquidos é fundamental. Com o avanço da idade, há uma diminuição da quantidade da água corporal total. Esse fator, entre outros, acaba muitas vezes por gerar estados de sub-hidratação caracterizados por apatia, sonolência e mal-estar indefinido. Deve-se levar em conta que, dependendo do grau de debilitação, o paciente pode estar menos sensível à sensação de sede, sendo incapaz de solicitar líquidos.
Outro fato relevante é quanto ao uso de diuréticos, que pode agravar esse quadro. Fatores de ordem ambiental, calor excessivo, excesso de agasalhos ou ocorrência de febre, hiperventilação, diabetes descompensado, processos infecciosos, diarreia etc. podem determinar quadros de desidratação extremamente graves.
A administração de líquidos deve ser cuidadosa em pacientes portadores de hipertensão arterial, ascite, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica, e assim a orientação médica é fundamental e imprescindível.
A quantidade de líquidos a ser administrada varia de caso para caso e dependerá sempre de avaliação médica.
De modo geral, o uso profilático de hidratantes orais será prescrito quando o paciente estiver sob condições de risco para estados de desidratação.
A oferta de líquidos deve ser feita em intervalos regulares, com muita paciência, em pequenas quantidades e sempre com o paciente sentado. Ao primeiro sinal de engasgamento, com tosse ao deglutir, deve-se suspender a administração e procurar orientação médica. Nunca se devem administrar líquidos ou alimentos a pacientes sonolentos e prostrados, sob o risco de aspiração pulmonar, grave complicação que pode levar à broncopneumonia e, por vezes, à morte.
O uso de sondas para alimentação é um artifício muito útil. Porém, a permanência da sonda sempre deve ser questionada e a retirada com segurança deve sempre ser a meta dos profissionais envolvidos nos cuidados diretos ao paciente. Assistimos, com frequência, nos hospitais e nos domicílios inúmeros pacientes que foram sondados em virtude de um evento clínico agudo já superado e, por comodidade ou simples omissão, não se pensou na retirada da sonda, mantendo esse recurso antinatural e desagradável desnecessariamente.
As sondas gástricas (que ficam no estômago) são indicadas apenas em estados emergenciais e sempre por curtos períodos de tempo. O seu uso é praticamente limitado ao ambiente hospitalar.
As sondas enterais (ficam no intestino delgado) são indicadas em pacientes debilitados. Podem permanecer por longos períodos, sem necessidade de troca frequente. São também uma via para administração de medicamentos, além de líquidos e da dieta propriamente dita. As sondas enterais devem ser indicadas pelo médico.
A dieta a ser usada sempre será determinada pelo profissional de nutrição em conjunto com o médico do paciente.
O entupimento das sondas enterais é muito comum. Para evitar essa complicação, o médico pode colaborar prescrevendo medicamentos em forma líquida e a lavagem da sonda em períodos regulares. A sonda entupida pode ser desobstruída com simples lavagem com uma seringa, balançando-se o frasco, diluindo-se mais a dieta etc. Se a sonda continuar entupida, ela deverá ser trocada. É fundamental saber que essa ocorrência nunca é uma emergência. As providências podem ser tomadas com calma e sem atropelos.
As sondas devem ser sempre vistas como um recurso provisório a ser retirado tão logo as condições clínicas do paciente permitam. Um erro frequente no procedimento de retirada é tentar alimentar o paciente por via oral após a dieta já ter corrido. A fome já terá sido saciada, ficando difícil avaliar o grau de aceitação.
A oferta da dieta por boca deve ser feita sempre com o paciente sentado e antes de a dieta enteral ter sido administrada. Profissionais como os fonoaudiólogos colaboram decisivamente no procedimento e na estratégia de retirada de sondas.
GASTROSTOMIA
Alguns pacientes com disfagia severa e sem possibilidade de voltar a receber alimentação por via oral devem ser submetidos a um procedimento cirúrgico pouco invasivo chamado gastrostomia.
A gastrostomia consiste na criação de um orifício artificial externo no estômago para alimentação e administração de medicamentos.
Tem várias vantagens sobre o uso prolongado de sondas nasoenterais entre as quais se destacam a melhor aparência do paciente que deixa de ter uma sonda sobre sua face, o maior calibre da sonda permitindo a infusão de dieta e medicamentos com menos risco de obstrução, uma maior dificuldade de pacientes confusos sacarem a sonda e o maior tempo de permanência sem a necessidade de trocas muito freqüentes.Durante a gastrostomia se insere um tubo de alimentação diretamente dentro do estômago, através da parede abdominal.
O tubo de alimentação de jejunostomia é inserido diretamente, após a gastrostomia, no jejuno (parte do intestino delgado).Atualmente indicamos a gastrostomia endoscópica.A gastrostomia endoscópica é indicada para pacientes que não têm condições clínicas de se alimentar normalmente, em função de distúrbios de deglutição necessitando de suporte nutricional por longos períodos e em situação de risco nutricional.Geralmente é realizado em pacientes com seqüelas de acidente vascular cerebral (derrame), doença de Alzheimer, mal de Parkinson, entre outras.
É uma técnica segura, com baixo índice de complicações.O procedimento é realizado com anestesia local e sedação leve sendo minimamente invasivo.As complicações mais freqüentes são a presença de irritação/infecção no local da incisão e queimaduras pelo suco gástrico.
Essas complicações invariavelmente são devidas à falta de adequada higiene e/ou de vazamento do “Botton” (artefato que prende a sonda à pele).
A evacuação e a micção do paciente acamado merecem cuidados especiais. Deve-se oferecer a comadre ou o papagaio pela manhã antes do banho. Uma excelente estratégia é conduzir o paciente em horários regulares ao banheiro para uso do vaso sanitário. A comadre e o papagaio devem estar em temperatura agradável e sempre forrados com pano.
O paciente, se assim desejar, deve ser deixado só e com o papel higiênico ao alcance das mãos. Logo em seguida, o conteúdo deve ser desprezado, as mãos lavadas e o quarto arejado.
As senhoras devem receber uma rigorosa limpeza dos genitais externos após cada evacuação. O registro do horário, quantidade e forma de eliminação é uma informação importante para o médico.
A perda do controle sobre as necessidades fisiológicas acarreta grandes dificuldades. Não havendo solução, todas as medidas são paliativas.
A primeira medida perante uma situação de incontinência é uma rigorosa avaliação médica. Se a incontinência é irreversível, nos homens, um recurso é o uso de uma camisinha de látex, que se adapta ao pênis e permite a drenagem de urina para um coletor que deve estar sempre coberto, escondido ou camuflado.
Nas mulheres, o uso de fraldas descartáveis com chumaços de algodão hidrófilo é um recurso razoável porém bastante dispendioso.
Oferecer a comadre a cada 3 horas é uma boa medida. Restringir a ingestão de líquidos depois de determinado horário à noite e o uso de dietas levemente constipantes são recursos a serem discutidos com o médico.
Cabe aqui uma advertência com relação aos fecalomas (fezes endurecidas), complicação muito comum em pacientes acamados. Em quadros de dor abdominal, diarreia ou agitação sem outra causa aparente, deve-se sempre pensar nessa possibilidade.
O registro das eliminações é muito importante nessas circunstâncias.
Toda agitação deve ser avaliada pelo médico. A primeira medida a ser tomada é uma revisão completa para detectar a causa. Deve-se despir 
o paciente completamente e procurar causas ocultas de desconforto, como rugas e dobras no lençol, presença de insetos, assaduras, dermatites, parasitoses etc. Se não for detectada uma causa óbvia, a temperatura, a pressão arterial e pulso do paciente deverão ser aferidos, e o médico, imediatamente comunicado.
A contenção do paciente agitado requer grande dose de bom senso. Se a restrição dos movimentos for necessária, poder-se-á usar um lençol atado na altura da cintura, com cuidado para evitar qualquer grau de cerceamento dos movimentos respiratórios.
A contenção pelos punhos deve ser o último recurso. Esse tipo de restrição pode causar lesões em peles fragilizadas. Frequentemente, observa-se aumento do quadro de agitação com esse tipo de procedimento.
O uso de hipnóticos deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico e apenas por ele indicado. A atividade física regular durante o dia ainda é o grande aliado de uma boa noite de sono.
Quanto mais cansado estiver o paciente e desde que não tenha tirado cochilos durante o dia, maior será a possibilidade de um sono de boa qualidade. Pacientes idosos têm menor necessidade de longos períodos de sono. Se vão dormir logo depois que jantam e se essa refeição ocorre às 18 horas, dormem por 6 horas e vão acordar naturalmente à meia-noite. A avaliação desses horários é fundamental. A simples prescrição de hipnóticos sem uma reflexão sobre as variáveis de cada caso é uma violência que pode e deve ser evitada. 
A prevenção do aparecimento das temíveis escaras merece atenção especial. Não há dúvida de que, ao lado das incontinências, as escaras são as complicações que mais comprometem a qualidade de vida do paciente acamado. De modo geral, a prevenção das escaras baseia-se em alguns fatores fundamentais: boa nutrição e hidratação e proteção das protuberâncias ósseas em contato constante com o leito. As protuberâncias ósseas devem estar protegidas com material próprio ou improvisado como luvas de borrachas com água em seu interior ou “rodelas de pano”; as mudanças de decúbito devem ser feitas a cada 3 horas; a região sacra e os calcanhares devem receber atenção especial e redobrada; as assaduras devem ser precocemente tratadas; colchões especiais são ótimos recursos e devem ser prescritos pelo médico. Algumas deformidades podem ser evitadas. O posicionamento dos pés é de suma importância na prevenção do chamado pé equino ou pé caído. O uso de suportes que impeçam a extensão demasiada é sempre indicado. A movimentação ativa e passiva dos membros também colabora em muito na prevenção de contraturas e deformidades. A execução desses programas deve ser orientada por profissionais da área de reabilitação física. Das complicações mais temidas, em razão da alta taxa de mortalidade, a pneumonia é a mais grave.
Pacientes acamados geralmente estão debilitados fisicamente, sub-hidratados e subnutridos, com as defesas imunológicas comprometidas, o estímulo da tosse rebaixado e a musculatura intercostal com força diminuída, impedindo a eliminação eficaz das secreções pulmonares. Movimentam-se pouco e assim reúnem uma série de condições que favorecem o aparecimento dessa terrível complicação.
Exercícios respiratórios, inalação de vapores d’água durante o banho ou o uso de nebulização prescrita pelo médico são determinantes para evitar os quadros de infecção pulmonar.
Cada caso é um caso. Os cuidados variam de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. Um médico motivado para acompanhar o caso é imprescindível. O médico deve estar acessível 24 horas. Os registros devem ser feitos com cuidado e esmero. O ambiente deve estar muito bem organizado. As rotinas devem ser rigorosamente seguidas.

ABUSO SEXUAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

As conseqüências do abuso sexual são delicadas, e ainda mais delicadas, quando o abuso é praticado por um membro da família, por quem deveria proteger a criança ou o adolescente. 
As vítimas crianças ou adolescentes devem ser levadas a um psicólogo assim que seus responsáveis tomam conhecimento dos fatos ocorridos.
Há conseqüências do ponto de vista: psicológico (traumas), físico (doenças sexualmente transmissíveis), etc.
Quanto ao aspecto psicológico, sabemos que a situação é muito delicada, principalmente nos  casos em que o abusador é pai ou padrasto.
Além de serem maioria, são mais delicados e difíceis de serem descobertos, pelo fato de ser o abusador uma pessoa querida, o que torna mais confuso, na cabeça da criança  ou do adolescente, perceber que "aquilo"  que acontece é uma violência, que aquele comportamento foge à normalidade, é uma violência, contra a criança e o adolescente.
Há registros de casos de abuso, que o pai alegava com as carícias, que estava "ensinando" à criança o que era o sexo, etc. Que isso era normal.
Como também há alguns pais que chegam a dizer que eles puseram a filha no mundo, então podem ser eles a desvirginá-las. 
Uma criança abusada sexualmente tem tido poucas  saídas.
Como maus-tratos a violência sexual ainda é tabus, a criança ou adolescente às vezes não tem com quem desabafar, em quem confiar, e o abuso continua acontecendo. 
Isto, se não houver ameaças no caso de a criança ou o adolescente falar para alguém o que lhes acontece. 
As ameaças mais comuns são de que se a  vítima contar para alguém, o abusador a mata, bem como sua mãe e irmãos. Algumas vezes, a genitora da criança vítima sabe ou desconfia de que seu filho ou filha (tanto meninos quanto meninas são abusados) vem sofrendo abuso sexual por parte de seu companheiro, mas não tem coragem de  enfrentar a situação, de defender seu filho ou sua filha. Continua a fazer de conta que não sabe de nada. 
A criança ou adolescente chega a adoecer por conta dos abusos, tanto físicos como sexuais. 

A  criança abusada muitas vezes  é também vítima de maus-tratos físicos, e termina fugindo de casa, passando a ser vítima de outras formas  de violência nas ruas, na casa de parentes, ou passando a se prostituir. 
Há casos em que a criança fica totalmente viciada na prática sexual precoce.
  
Em muitos casos quando o abuso é descoberto, há uma  outra problemática familiar a ser tratada, quando quem abusa da vítima é quem mantém a família.
Muitas  vezes a criança é que termina sendo acusada de ter causado a desagregação familiar. Em vez de ser o adulto apontado como  culpado, muitas vezes, a criança é que termina com este sentimento de  "culpa".
Algumas  vezes, a própria criança ou adolescente termina desmentindo o abuso sexual, na tentativa de reverter a problemática surgida no quadro familiar, na tentativa de não mais ter "a culpa"  dos acontecimentos (como se fosse dela), assumindo até uma suposta mentira - o que geralmente é feito por indução de um adulto. E o abuso continua a ocorrer. 

Várias são as conseqüências psicológicas do abuso sexual, que  influenciarão na vida sexual da vítima quando adulta, caso não se submetam a uma terapia.
As conseqüências do abuso sexual do ponto de vista físico, da saúde são muito sérias, principalmente levando-se em conta as doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS, isto sem falarmos nos casos em que a vítima sofre lesões graves  causadas pelo abusador.
Há casos de gravidez decorrente de abuso sexual  praticado pelo próprio pai ou padrasto. Nestes casos acarreta  conseqüências físicas, psicológicas, sociais etc. Inclusive há registro de  padrastos que engravidaram enteadas, antes que os abusos fossem descobertos, e pai que uma de suas filhas teve dois filhos seus, e a esposa, mãe da criança sabia de tudo. E calava. Caso este inclusive divulgado na imprensa do Sul do País.
Um abusador sexual, é uma pessoa que não tem  uma vida saudável,  não se preocupando com o bem-estar da vítima, e logicamente  não  se preocupando com a possibilidade de transmitir as doenças que porventura tenha. E é muito fácil tê-las, uma vez que tem uma vida sexual geralmente à margem da normalidade.
Portanto, podemos dizer sem receio,  que o abuso sexual também coloca a vida da vítima em risco.
Fonte: SDS-PE

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SUS OFERTA TAMIFLU PARA PACIENTES DAS REDES PÚBLICAS E PRIVADAS

A recomendação do Ministério da Saúde é para ofertar o medicamento a qualquer paciente que tenha a receita médica
O Ministério da Saúde (MS) está orientando os estados e os municípios que facilite o acesso ao Oseltamivir (Tamiflu) para pacientes com receitas médicas emitidas tanto por profissionais dos serviços de saúde públicos como privados. A recomendação é para disponibilizar o antiviral nas unidades de saúde da rede pública.
Durante videoconferência sobre ações para enfrentamento da influenza - realizada pelo Ministério em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de São Paulo e Rio de Janeiro, - o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que existe estoque suficiente de Tamiflu. Padilha lembrou que neste ano o Ministério da Saúde já repassou mais de 1,9 milhão de tratamentos da gripe para todas as unidades da federação.
O ministro afirmou que é preciso ampliar a quantidade de locais de dispensação para toda rede hospitalar e unidades de atenção básica. “Desde que seja prescrito por um médico, não pode existir qualquer restrição de uso do antiviral. Se o medicamento não estiver na unidade, o profissional pode optar por não prescrevê-lo. Por isso, temos de acabar com qualquer barreira para a indicação imediata do Tamiflu nos casos recomendados”, afirmou.
A prescrição e o acesso rápido ao antiviral é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, guia que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença. O Ministério da Saúde tem feito ampla  divulgação deste Protocolo, reiterando a indicação do Oseltamivir nas primeiras 48 horas após o início da doença. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Tamiflu continua sendo indicado.
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância de se antecipar, ao máximo, o acesso ao oseltamivir, inclusive para rede privada. “Estamos orientando as secretarias estaduais a não requerer uma nova consulta em unidade do SUS para os pacientes da rede privada. Não podemos dificultar e perder a oportunidade de aumentar a eficácia do medicamento”, esclareceu o secretário. Ele lembrou que o acesso ao tratamento é uma medida fundamental para prevenir casos graves e óbitos por gripe.

PIPOCA, DELÍCIA QUE TE FAZ BEM

Concentrada e nutritiva
A pipoca é um grão integral com alto teor de fibra, e contém proteínas, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, magnésio, potássio, fósforo. O seu maior valor reside no fato de ser uma excelente fonte de polifenol, um antioxidante presente também nas uvas e chá verde, que protege o coração e reduz o risco de câncer, segundo pesquisa realizada pela American Chemical Society. Ela ajuda na saciedade, regula o intestino, arrasta o colesterol ruim corpo afora, mantém o nível de glicose estável e fornece energia imediata, de forma saudável e gostosa. A pipoca tem outro potente antioxidante chamado ácido ferúlico, que também é encontrado no feijão, arroz, e grãos diversos. O ácido ferúlico tem efeitos positivos contra o câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
Porque a pipoca é branca
O milho cultivado para a produção de pipoca é de uma variedade especial, com espigas menores que as do milho tradicional. Quando os grãos de milho são aquecidos de maneira rápida, a umidade interna (14% de água dentro do grão seco) é convertida em vapor. Em um determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna em uma massa de amido e fibras, maior do que o grão original.
Faça do jeito certo
Prepare a pipoca na panela. Pipoca de micro-ondas é um despropósito. Ela vem banhada em gordura trans, sódio e MSG. Use óleo de coco (fica com um sabor delicioso), manteiga ou azeite na hora de preparar a sua pipoca, e não óleos vegetais ou margarinas. Administre o sal, não precisa encher a pipoca de sódio, que só serve para reter líquido e contribuir para o aumento da pressão arterial. Prefira sempre o sal grosso moído, mais rico em minerais. Se quiser caprichar use o sal rosa do Himalaia, encontrado em lojas especializadas.
Quanto comer
Tigelão de pipoca engorda. Uma porção corresponde a três xícaras de pipoca pronta (150 calorias), e equivale ao peso de uma fatia de pão de forma integral. Assim você cuida da saúde e se nutre com um lanche gostoso que não vai pesar na balança.
Dica prática
Se quiser preparar uma quantidade maior e separar as porções para levar no lanche (seu e das crianças), pode guardar a pipoca pronta na geladeira em potes ou sacos plásticos. Ela se mantém fresca por até uma semana.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

FUMANTE PASSIVO

O fumante passivo é o indivíduo que não fuma, mas está exposto à fumaça de cigarros de parentes, amigos ou colegas de trabalho. O cigarro é o maior poluidor ambiental doméstico, segundo a Organização Mundial da Saúde. Como as pessoas passam 80% de seu tempo em locais fechados no trabalho, nas residências ou em locais de lazer há grande risco de exposição excessiva a esta fumaça.
Os efeitos nocivos de fumar ativamente são conhecidos há muitas décadas. Atualmente se reconhece que os não fumantes têm muitas das doenças que os fumantes costumam apresentar, justamente por estarem expostos à fumaça do cigarro.

QUEM SÃO FUMANTES PASSIVOS?
As pessoas com maior risco de sofrerem as conseqüências do fumo passivo são aquelas que moram com fumantes ou as que trabalham em ambientes em que é permitido fumar. O local de trabalho é a principal fonte de exposição à fumaça do cigarro para profissionais que não moram com fumantes, principalmente os que trabalham em restaurantes, bares, bingos, cassinos.
Estima-se que aproximadamente 700 milhões de crianças, ou seja, quase a metade das crianças de todo o mundo são fumantes passivas, principalmente devido ao hábito de fumar de seus pais.

CONSTITUINTES DA FUMAÇA DO CIGARRO
Na queima de um cigarro são liberadas mais de 4000 substâncias na forma de gases e partículas. Algumas têm propriedades irritativas e mais de 60 são conhecidas como carcinogênicas (que podem provocar câncer) em humanos e animais. Os componentes gasosos da fumaça são o monóxido de carbono (principal constituinte), o dióxido de carbono, a amônia, o formaldeído, a acroleína, a dimetilnitrosamina e o hidróxido de cianeto. A porção particulada da fumaça é constituída de nicotina, alcatrão, benzeno e benzopireno.
O fumante passivo fica exposto à fumaça do cigarro que é exalada pelo fumante e à fumaça da queima final do cigarro. A fumaça, exalada pelo fumante, é mais concentrada, contém maior umidade e mais substâncias voláteis, porém é menos tóxica do que a fumaça exalada do cigarro, produzida pela sua queima entre as tragadas ou quando este é abandonado ainda aceso, possui maior quantidade de compostos tóxicos como por exemplo, N-nitrosaminas, benzopirenos, monóxido de carbono, nicotina e metais pesados.


A quantidade de substâncias tóxicas absorvidas pelo fumante passivo depende da:
  • duração da exposição;
  • quantidade e qualidade de ventilação do ambiente;
  • número de cigarros e de fumantes no local;
  • qualidade do filtro de alcatrão do cigarro.


CONSEQÜÊNCIAS DO FUMO PASSIVO EM ADULTOS
As principais manifestações clínicas em fumantes passivos adultos são sintomas respiratórios em pacientes sadios, exacerbação de efeitos irritativos em pacientes alérgicos, aumento da taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares (25 a 35%), de câncer de pulmão, desenvolvimento de câncer do colo do útero, boca, garganta, laringe, esôfago, bexiga, rim, pâncreas, cérebro, tireóide e mama.
Asmáticos expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de dispnéia (falta de ar) e de restrições das atividades diárias. Adultos continuamente expostos à fumaça do cigarro têm maior risco de desenvolver asma do que os não expostos (40 a 60%).
As principais queixas físicas apresentadas pelos fumantes passivos são: ardência ou queimação das mucosas com irritação ocular e da garganta, náuseas, cefaléia, espirros, congestão nasal, rinite e tosse.

CONSEQÜÊNCIAS DO FUMO PASSIVO EM CRIANÇAS
Crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de apresentarem doenças infecciosas do trato respiratório (bronquite, bronquiolite, crupe e pneumonia), otite média, asma, doenças cardiovasculares, distúrbios de comportamento e do desenvolvimento neurológico e câncer, principalmente do pulmão. Todos estes efeitos são muito semelhantes aos descritos em adultos, mas as crianças são mais suscetíveis à toxicidade da fumaça do cigarro por serem imaturos em sua constituição.
Filhos de fumantes parecem ter dificuldade de aprendizado, atraso no desenvolvimento da linguagem e mais problemas de comportamento, como hiperatividade, distúrbios de conduta e desatenção. Por fim, crianças que são fumantes passivas têm mais chances de tornarem-se fumantes no futuro.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA PREVENÇÃO DO FUMO PASSIVO?
  • Filhos de pais e mães que não fumam terão maior probabilidade de não serem fumantes.
  • Aumento de produtividade em ambientes de trabalho onde não é permitido fumar.
  • Ambientes onde não é permitido fumar têm menor risco de incêndio e outros acidentes.
  • As pessoas que freqüentam ambientes onde não é permitido fumar têm menor custo com a saúde.
  • Há maior durabilidade e menor custo de manutenção e de substituição de equipamentos, móveis e carpetes em locais onde é restringido fumar.
  • As restrições para fumar estimulam os tabagistas a diminuírem o número de cigarros consumidos ou até parar de fumar.
  • Não fumantes que trabalham em locais com regulamento têm mais probabilidade de solicitar a um visitante que não fume em sua residência.
O QUE DEVEMOS FAZER PARA EVITAR RISCOS E DIMINUIR O FUMO PASSIVO NOS NOSSOS AMBIENTES?

  • Aplique as leis de restrição de fumar em ambientes públicos fechados (escolas, hospitais, bibliotecas, ônibus, etc...).
  • Procure informação e aconselhamento sobre fumo passivo.
  • Divulgue os conhecimentos sobre os prejuízos dos fumantes passivos.

SUCOS PARA DIABÉTICOS

O suco de uva integral é rico em uma 

substância chamada Resveratrol, conhecida por sua ação antioxidante, antiinflamatória e anticâncer. Por causa dessas propriedades é muito usado em tratamentos para redução de peso, colesterol, triglicérides e glicemia, podendo ser consumido por portadores de diabetes.

Também protege o envelhecimento celular; previne o envelhecimento cutâneo; ajuda na melhoria da visão, na flexibilidade dos tecidos arteriais, na circulação sanguínea, na redução nos danos ao DNA de células de linfócitos (desta maneira protege contra o câncer); reduz a produção de radicais livres e o risco de doenças cardiovasculares; inibe o início da aterosclerose; previne o colesterol e, por fim, é rico em vitaminas e minerais.

Recomenda-se o consumo de duas taças (200 ml cada) por dia do suco de uva integral puro sem diluição, para se obter todos esses benefícios.
Há algumas plantas com ação hipoglicemiante indicadas na forma de chá para os portadores de diabetes, como dente de leão e carqueja. Já na culinária, recomenda-se o uso do gengibre, conhecido também por sua ação hipoglicemiante.

Algumas sugestões para os portadores de diabetes: suco de abacaxi com hortelã, suco de uva com capim cidreira, melancia com gengibre, chá verde com limão, chá de maçã com canela, chá de camomila e melissa, alho assado com alecrim, azeite de oliva com alho, azeite de oliva com alecrim, sal marinho (no lugar de sal de cozinha comum), manjericão e orégano como temperos culinários.

(Fonte: Juliana Murcia Souza Ikoma - nutricionista (Londrina)-Folha de Londrina)

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

A ALIMENTAÇÃO DO DIABÉTICO

Diabetes é uma doença que causa o aumento excessivo de açúcar ou glicose na corrente sanguínea. Dentre os muitos problemas acarretados por ela, pode-se destacar a dificuldade de cicatrização  e os problemas de perda de visão. Para mantê-la controlada, além de ingerir a medicação diária, o diabético precisa tomar muito cuidado com a alimentação.

Devem ser evitados os alimentos que contém açúcar ou gordura. Os alimentos ricos em fibras devem ganhar mais espaço na dieta, como verduras e legumes crus e frutas com casca. Não se deve ficar muito tempo sem comer. O ideal para um diabético é distribuir as refeições entre 5 e 6 vezes por dia (incluindo as refeições principais e lanches intermediários). Deve-se também ler atentamente os rótulos dos produtos industrializados para ver se realmente não contêm glicose ou sacarose.

Lembrando que o portador de diabetes deve sempre procurar um nutricionista para realizar uma dieta balanceada e de acordo com o seu organismo.

Farinha de aveia: 8 benefícios e como usar (com receitas)

A farinha de aveia oferece muitos benefícios para a saúde, como diminuir o colesterol "ruim", ajudar a emagrecer, manter a saúde d...