quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Remicade: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

O Remicade é um medicamento indicado para tratar condições como doença de Crohn, colite ou retocolite ulcerativa, artrite reumatoide, espondilite anquilosante e artrite psoriásica, por exemplo.

Este medicamento contém o princípio ativo infliximabe, um anticorpo monoclonal que age diminuindo a inflamação e, consequentemente, alivia a dor, o inchaço e melhora a função física da pessoa.

Leia também: Infliximabe: para que serve, como usar e efeitos colaterais tuasaude.com/infliximabe

O Remicade é encontrado na forma de um pó liofilizado para solução para infusão intravenosa. Entretanto, este medicamento deve ser usado somente com indicação médica e administrado apenas em hospitais e centros de saúde.

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Para que serve o Remicade

O Remicade é indicado para tratar condições como:

  • Doença de Crohn moderada a grave, em adultos e crianças que tiveram uma resposta inadequada às terapias convencionais;

  • Doença de Crohn fistulizante, em adultos;

  • Colite ou retocolite ulcerativa ativa, em crianças e adultos com resposta inadequada aos tratamentos convencionais;

  • Artrite reumatoide, em adultos com doença ativa já tratados com metotrexato e ainda não tratados com metotrexato;

  • Espondilite anquilosante, em adultos com doença ativa;

  • Artrite psoriásica ativa e progressiva em adultos, que tiveram resposta inadequada às drogas modificadoras da doença;

  • Psoríase em placa grave, em adultos candidatos à terapia sistêmica, e com psoríase em placa moderada onde a fototerapia é inadequada ou imprópria.

Este remédio também pode ser indicado para diminuir a ocorrência de colectomia em pacientes adultos com colite ou retocolite ulcerativa moderada ou gravemente ativa, resistente a corticosteroides intravenosos.

Como o medicamento funciona

O Remicade contém o princípio ativo infliximabe, que é anticorpo monoclonal com capacidade de se ligar a ao Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-alfa), uma proteína que faz com que o sistema imunológico ataque o tecido saudável, causando inflamação.

Ao bloquear a TNF-alfa, o Remicade reduz a inflamação e, consequentemente, alivia dor, inchaço e outros sintomas dessas doenças.

Para entender melhor como funciona o Remicade, fale com um profissional Rede D\'Or especializado no uso de imunobiológicos.

Como usar

O Remicade deve ser administrado por via endovenosa, ou seja, diretamente na veia, geralmente no braço e deve ser usado apenas em um centro médico ou hospital.

A administração deve ser feita por profissionais de saúde treinados, com duração de pelo menos 2 horas.

A cada dose, o profissional prepara a solução diluindo o pó liofilizado, contido na ampola, em cloreto de sódio a 0,9%.

Após a administração do Remicade, a pessoa deve ser observada por 1 a 2 horas após, para avaliar possíveis reações adversas agudas.

Posologia

A posologia do Remicade varia conforme a idade e a condição a ser tratada, e inclui:

1. Doença de Crohn moderada a grave em adultos

Para controlar os sintomas a longo prazo, podem ser indicadas infusões de 5 mg por cada kg de peso corporal, em dose única, nas semanas 0, 2 e 6. Depois, em forma de manutenção, infusões de 5 mg/kg a cada 8 semanas.

Pessoas que apresentam resposta incompleta durante o regime de manutenção, o médico poderá ajustar a dose para até 10 mg por cada kg de peso corporal.

2. Doença de Crohn em pediatria

A posologia indicada é de uma infusão intravenosa de 5 mg/kg seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Para os pacientes que tiveram resposta incompleta, deve-se levar em consideração a possibilidade de ajuste da dose para até 10 mg/kg.

O Remicade deve ser administrado junto com imunomoduladores, como 6-mercaptopurina, azatioprina e metotrexato.

3. Doença de Crohn fistulizante

Para tratar a doença de Crohn fistulizante, pode ser recomendada a infusão intravenosa de 5 mg/kg, seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão.

O médico também poderá indicar infusões adicionais de 5 mg/kg a cada 8 semanas, se reaparecerem sinais e sintomas da doença.

4. Colite ou retocolite ulcerativa

A posologia indicada é de 5 mg/kg, seguida por doses de infusões adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Para pessoas que tiverem resposta incompleta ou perda de resposta, o médico pode considerar o ajuste da dose para até 10 mg/kg.

5. Artrite reumatoide

Para pessoas não tratadas com Remicade previamente, deve-se fazer, inicialmente, uma infusão intravenosa de 3 mg para cada kg de peso corporal.

Em seguida, deve-se administrar doses de infusões adicionais de 3 mg por cada kg de peso corporal nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

O médico poderá ajustar a dose do medicamento para até 10 mg por cada kg de peso corporal ou a administração de doses de 3 mg por cada kg de peso corporal a cada 4 semanas.

O Remicade deve ser administrado em combinação com o metotrexato.

6. Espondilite anquilosante

Para tratar a espondilite anquilosante, é indicada uma infusão intravenosa de 5 mg/kg, seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 6 a 8 semanas.

7. Artrite psoriática

A posologia indicada para artrite psoriática é de 5 mg para cada kg de peso corporal. Em seguida, deve-se administrar doses de infusões adicionais de 5 mg para cada kg de peso corporal nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

8. Psoríase em placa

Para tratar a psoríase em placa, é indicada uma infusão intravenosa de 5 mg para cada kg de peso corporal, seguida por doses de infusões adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns com o uso do Remicade incluem infecções respiratórias, como bronquite, sinusite, resfriado, dor e febre, dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia, tontura, tosse, erupção cutânea e cansaço e aumento de peso.

Já possíveis efeitos colaterais graves com o uso deste remédio são:

  • Infecções graves, como tuberculose, infecções fúngicas invasivas e sepse;
  • Novos ou agravamento dos sintomas de insuficiência cardíaca, como falta de ar ou inchaço nos pés;
  • Reações alérgicas graves, incluindo sintomas como urticária, dificuldade de respirar, dor no peito e pressão sanguínea alta ou baixa;
  • Sintomas semelhantes aos do lúpus, como desconforto ou dor prolongada no peito, falta de ar, dor nas articulações, ou uma erupção sensível ao sol nas bochechas ou braços;
  • Novo aparecimento de sintomas inflamatórios na pele e/ou outros órgãos;
  • Erupção cutânea púrpura avermelhada e/ou prurido como linhas branco-acinzentadas nas membranas mucosas ou outras erupções cutâneas, incluindo vermelhidão, prurido, descamação da pele e bolhas, que podem ser graves;
  • Pequenos inchaços cheios de pus que podem se espalhar pelo corpo, às vezes acompanhado de febre;
  • Problemas hepáticos graves, por meio de sintomas como pele e olhos amarelados, urina de cor marrom-escuro, dor no lado direito do abdome, febre e fadiga intensa;
  • Baixa contagem dos elementos do sangue, incluindo diminuição grave do número de células brancas, o que pode causar sintomas como febre ou infecções persistentes, sangramento ou hematoma;
  • Derrame dentro de cerca de 24 horas após o uso do medicamento, podendo apresentar sintomas como formigamento ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente quando afeta só um lado do corpo, por exemplo.;
  • Graves problemas no sistema nervoso, causando alterações na visão, movimentos dolorosos e limitados, perda de sensibilidade na testa e da visão, dormência ou formigamento, convulsões, fraqueza nos braços ou pernas;

O Remicade também pode causar ataque do coração, baixo fluxo de sangue para o coração ou ritmo anormal do coração dentro de 24 horas após o início do uso do medicamento. Os sintomas podem incluir desconforto ou dor no peito, dor no braço, dor no estômago, encurtamento da respiração, ansiedade, desmaio, tontura, sudorese, náusea, vômito, ritmo alterado ou sensação de aperto no peito, batidas rápidas ou lentas do coração.

Na presença de qualquer um dos sintomas de efeitos colaterais graves, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente.

Além disso, o Remicade também tem sido associado a um risco aumentado de alguns tipos de câncer, como linfoma, câncer de colo de útero e cânceres de pele.

Quem não pode usar

O uso de Remicade não é recomendado para pessoas com alergia a qualquer componente do produto e alergia a proteínas de camundongos (murinas).

Antes de iniciar o uso do Remicade deve-se sempre informar ao médico situações como:

  • Infecção recorrente ou que não melhora;
  • Teve tuberculose ou teve em contato com alguém que possa ter essa doença;
  • Viveu ou viajou para área onde as infecções chamadas histoplasmose, coccidioidomicose ou blastomicose são comuns;
  • Tem insuficiência cardíaca ou teve ou está com alguma doença cardíaca;
  • Tem ou teve uma condição que afeta o sistema nervoso, como esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, ou convulsões, ou ter tido diagnóstico de neurite óptica;
  • Recebeu recentemente ou está programado para receber uma vacina;
  • Recebeu recentemente ou se estiver programado para receber tratamento com um agente terapêutico infeccioso, como instilação de BCG, usada para o tratamento de câncer.

Além disso, o Remicade só pode ser usado por mulheres grávidas ou em período de amamentação com a indicação e orientação do médico.



source https://www.tuasaude.com/remicade/

Programa para perder barriga em 7 dias (com dieta e exercícios)

Para perder barriga em 7 dias é importante fazer uma dieta com poucas calorias, priorizando a ingestão de alimentos fonte de fibras, água e proteínas, como laticínios com pouca gordura, frutas e vegetais frescos, cereais integrais, proteínas magras e leguminosas.

Além disso, praticar diariamente exercícios aeróbicos e de força, como corrida, caminhada, natação, musculação e funcional, também são importantes para acelerar o metabolismo e fortalecer os músculos, facilitando a perda de gordura corporal.

Leia também: Como perder gordura abdominal: 9 dicas infalíveis tuasaude.com/5-dicas-para-perder-a-gordura-da-barriga

É importante lembrar que as dietas e exercícios físicos devem ser recomendados por um nutricionista e um profissional de educação física, especialmente no caso de pessoas com problemas de saúde, como pressão alta e diabetes, para que seja avaliado o estado geral de saúde, o condicionamento físico e o peso ideal.

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Dieta para perder barriga em uma semana

Na dieta para perder barriga em uma semana, é importante priorizar os alimentos naturais e saudáveis, como cereais integrais, frutas e vegetais frescos, proteínas e laticínios com pouca gordura e leguminosas, porque são fontes de fibras, proteínas e água, que promovem a saciedade e diminuem a fome ao longo do dia.

Leia também: Alimentação saudável: o que é, benefícios e como fazer (com dicas) tuasaude.com/alimentacao-e-saude

Cardápio da dieta para perder barriga

A tabela a seguir contém um exemplo de cardápio de 7 dias da dieta para perder barriga:

Dia

Café da manhã

Almoço

Lanche manhã / tarde

Jantar

Dia 1

1 copo de iogurte natural desnatado com 1 colher de sopa de farelo de aveia + 1 maçã

1 filé de frango grelhado + 1 col. de sopa de arroz integral + 1 prato de sobremesa de salada de alface, cebola e tomate, temperada com vinagre e com 1 col. de sopa de linhaça. 1/2 laranja com bagaço de sobremesa

1 copo de vitamina com 150 ml de bebida de soja, ou leite desnatado, e ¼ de mamão papaia, sem açúcar.

1 prato de sobremesa de cenoura, vagem e chuchu cozidos com ervas naturais e 1 col de sobremesa de azeite + 1 filé médio de peixe grelhado. 1/2 pera de sobremesa

Dia 2

1 xícara de café s/ açúcar + 1 bolacha de arroz com 2 fatias médias de ricota + 1/2 banana

200 g de tofu grelhado + 4 col. de sopa de brócolis e cenoura cozidos, temperados com 1 col. sobremesa de azeite. 1 fatia pequena de melão de sobremesa

200 ml de suco verde feito com couve, limão, pepino e água de coco + 2 castanhas do Pará

1 prato de sopa de legumes, temperada com sal, cebola, alho e um fio de azeite. 6 morangos de sobremesa

Dia 3

1 xícara de café com leite desnatado + 1/2 pão francês integral com uma col de sopa de queijo cottage

1 coxa de frango ensopada com 3 col. sopa de quiabo + 1 batata pequena + 1 prato de salada de de alface, espinafre e rúcula. 1 tangerina de sobremesa

1 maçã cozida com canela + 2 nozes

1 prato de salada de alface, cenoura ralada, pepino, tomate, 2 ovos cozidos picados e abacaxi em cubos, temperada com 1 col de sobremesa de azeite, pimenta do reino e vinagre. 5 uvas de sobremesa

Dia 4

1 copo de vitamina com ¼ de abacate com leite desnatado, ou leite de aveia, sem açúcar

1 posta de peixe cozido com 1 batata pequena e couve, temperado com 1 col. de sobremesa de azeite. 1 fatia pequena de melancia de sobremesa

1 taça de gelatina de morango sem açúcar misturada com 1 copo de iogurte natural desnatado e 1 col. de sobremesa de linhaça

1 prato raso de creme de abóbora temperado com sal, cebola, pimenta, alho e um fio de azeite. 1 pêssego de sobremesa

Dia 5

200 ml de suco de abacaxi, ou laranja, e 2 ovos mexidos

2 col. de sopa de quinoa cozida com cenoura + 3 col de sopa de abobrinha ensopada + 1 bife sem gordura grelhado. 1 maçã de sobremesa

1 copo de vitamina feita com ½ pera e 150 ml de leite de aveia, s/ açúcar

1 prato de canja de galinha, com cenoura, chuchu e tomate. 6 morangos de sobremesa

Dia 6

120g de iogurte integral + 1 col de sopa sementes de girassol + 1 kiwi

1 prato de salada de alface com rúcula, espinafre, coentro picado, 2 col. de sopa de cottage e ½ tomate picado, temperada com vinagre e 1 col. de sobremesa de azeite. 1 fatia pequena de melão de sobremesa.

150 ml de bebida de amêndoa com 4 morangos e 1 col. de sopa de farelo de aveia

1 prato de sopa de ervilha, temperada com 1 fio de azeite, alho e cebola. 1 ameixa fresca de sobremesa

Dia 7

1 xícara de chá de café s/ açúcar + 1 bolacha de milho + 1 col. de sopa de guacamole feito com abacate, tomate, cebola, pimenta do reino, suco de limão e sal

Omelete com 2 ovos, salsinha, cebola e tomate + 3 col. sopa de salada de feijão fradinho. 1 jambo de sobremesa

1 banana picada com 1 col de sopa de farelo de aveia e 1 pitada de canela

4 col. de sopa de salada de berinjela, grão-de-bico e tomate, temperada com 1 col. de sobremesa de azeite, vinagre e pimenta do reino + 1 posta de peixe ensopado. 1 fatia pequena de melancia

Este cardápio é apenas um modelo, que pode variar de acordo com as preferências individuais, o peso atual e o estado de saúde geral. Por serem muito restritas em nutrientes e calorias, as dietas para emagrecer rápido devem ser feitas por pouco tempo e, de preferência, com o acompanhamento de um nutricionista.

Exercícios para perder barriga

A prática regular de atividade física é fundamental para ajudar a perder a barriga, sendo interessante realizar:

  • Exercícios aeróbicos, como corrida bicicleta, natação, caminhada ou corrida;
  • Treinos funcionais;
  • Musculação.

Esses exercícios estimulam o metabolismo, aumentam o gasto calórico, promovem a queima de gordura corporal e favorecem ganho de massa muscular. No entanto, para garantir esses benefícios, é importante que os exercícios seja realizados de forma intensa e regular, sendo interessante seguir as orientações de um profissional de educação física. Confira outros exercícios para perder barriga.

Dicas para ajudar a emagrecer

Algumas dicas para auxiliar no emagrecimento são:

1. Consumir alimentos termogênicos diariamente

Comer diariamente alimentos termogênicos, como canela, cacau, guaraná e cúrcuma, ajuda a acelerar o metabolismo, estimulando a queima de gordura corporal, facilitando, assim, a perda da barriga. Saiba como consumir os alimentos termogênicos para perder a barriga.

Além disso, beber diariamente 3 xícaras de chás termogênicos, como chá verde, chá de gengibre, chá preto e matcha, também ajuda a aumentar o metabolismo, estimulando a quebra de gordura corporal e o emagrecimento.

2. Beber bastante água

A água ocupa um volume no estômago e, por isso, beber de 1,5 a 2 litros de água por dia ajuda a diminuir a sensação de fome. Além disso, a água também ajuda a acelerar o metabolismo e melhorar o rendimento durante o exercício físico, facilitando a perda da barriga. Veja a quantidade de água recomendada para cada pessoa.

3. Ter boas noites de sono

Ter boas noites de sono ajuda a perder a barriga, porque dormir ajuda a regular a produção de hormônios relacionados com a saciedade, como grelina e leptina, controlando a fome ao longo do dia.

Além disso, dormir de 7 a 9 horas por noite também regula a produção de GH, um hormônio que ajuda no emagrecimento.

4. Evitar alimentos ricos em açúcar e gordura

Para perder barriga em uma semana, é fundamental evitar o consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar, como sorvete, bolo, biscoito, comidas do tipo fast food, frituras, geleias e salgadinhos, pois esses alimentos contêm alto teor de calorias que dificultam a perda de gordura corporal.

5. Comer devagar

Comer devagar e mastigar bem os alimentos aumenta o tempo das refeições, estimulando o estômago a enviar sinais de que já recebeu comida o suficiente para o cérebro, ajudando no controle da fome e promovendo a perda da barriga.

Para comer devagar, pode-se pousar os talheres no prato entre uma garfada e outra. Além disso, evitar assistir televisão ou mexer no celular também melhoram a atenção durante as refeições, ajudando a mastigar mais devagar.



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Banheira de gelo: para que serve, como fazer e cuidados

A banheira de gelo é uma técnica de exposição ao frio que consiste em mergulhar o corpo, total ou parcialmente, em água com temperaturas baixas por um curto período de tempo, geralmente por 5 a 15 minutos. 

Essa prática, também conhecida como imersão em água fria ou banho de gelo, é utilizada para reduzir inflamações, diminuir dores musculares e acelerar a recuperação após exercícios intensos.

Leia também: Banho gelado: benefícios para a saúde (e como fazer) tuasaude.com/banho-gelado

Além disso, alguns praticantes relatam melhora no humor e aumento da imunidade, mas ainda são necessários mais estudos que comprovem. Por isso, a prática deve ser realizada com cautela para evitar riscos como queimaduras pelo frio ou hipotermia.

Homem em uma banheira imerso em água fria com gelo

Para que serve a banheira de gelo

A banheira de gelo pode ser usada para:

1. Reduzir a inflamação

A banheira de gelo pode ajudar a reduzir a inflamação do corpo. Isso porque essa técnica promove o estreitamento dos vasos sanguíneos, chamado vasoconstrição, o que pode diminuir inchaço e vermelhidão e limitar a resposta inflamatória.

Essa redução temporária da inflamação ajuda principalmente após exercícios físicos intensos, lesões leves ou esforço muscular.

Além disso, ao sair do frio, ocorre a vasodilatação, os vasos sanguíneos se expandem novamente, aumentando o fluxo de sangue e promovendo a chegada de nutrientes aos músculos, o que pode favorecer a regeneração.

Embora as banheiras de gelo possam reduzir a inflamação, o uso frequente após cada treino pode atrasar adaptações musculares a longo prazo, já que parte da recuperação natural depende de respostas inflamatórias controladas.

2. Acelerar a recuperação muscular

Para acelerar a recuperação muscular após exercícios físicos intensos, a banheira de gelo pode ser usada para ajudar a reduzir o inchaço nos músculos, sendo uma prática muito comum em atletas.

Além disso, a imersão no gelo pode aliviar a dor muscular tardia, aquela dor que surge de 12 a 48 horas após treinos intensos, permitindo que o corpo se recupere mais rapidamente para sessões de treino seguintes.

3. Aliviar a dor

A banheira de gelo pode ajudar a reduzir a dor, pois o frio restringe o fluxo sanguíneo e diminui a sinalização nervosa, proporcionando alívio temporário.

Além disso, a imersão no de gelo pode aliviar desconfortos temporários, como dores de cabeça ou crises de tendinite.

4. Melhorar o humor

Embora as pesquisas ainda sejam iniciais, a banheira de gelo pode elevar o humor, combater a fadiga e aumentar o estado de alerta, possivelmente devido à liberação de endorfinas e noradrenalina. 

Estudos mostraram que a imersão de cinco minutos em água fria aumentou a atenção e reduziu a ansiedade percebida.

5. Fortalecer o sistema imunológico

A banheira de gelo também pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, pois melhora a circulação sanguínea, reduz a produção de substâncias pró-inflamatórias e estimula a produção de células de defesa, o que pode contribuir para combater ou prevenir infecções.

No entanto, ainda são necessários mais estudos que comprovem todos os benefícios da imersão no gelo.

Banheira de gelo emagrece?

A banheira de gelo parece estimular a produção de adiponectina, um hormônio produzido pelas células de gordura que ajuda a melhorar o metabolismo da glicose, melhorando a sensibilidade à insulina e que pode contribuir para aumentar a queima de calorias.

Entretanto, não há evidências científicas conclusivas de que a banheira de gelo cause emagrecimento.

Desta forma, os banhos de gelo devem ser usados como um complemento aos hábitos de saúde, enquanto a forma mais eficaz de emagrecer é através da alimentação equilibrada aliada à prática regular de exercícios físicos.

Leia também: 15 dicas para emagrecer rápido (e perder barriga) tuasaude.com/6-dicas-simples-para-emagrecer-e-perder-barriga

Banheira de gelo após o treino funcional

A banheira de gelo após o treino funcional é uma prática comum entre atletas e praticantes de atividades intensas, com o objetivo de reduzir a inflamação e acelerar a recuperação muscular após exercícios extenuantes. 

No entanto, o uso frequente pode interferir nas adaptações musculares de longo prazo, como ganho de força e aumento de massa muscular, pois parte do processo de recuperação natural depende de respostas inflamatórias controladas. 

Por isso, embora a imersão no gelo possa ser útil para a recuperação pós-treino, é importante combiná-la com outras estratégias, como alongamento, alimentação equilibrada e descanso, para otimizar os resultados ao longo do tempo.

Como fazer

Para fazer a banheira de gelo, é importante seguir alguns passos, como:

  1. Adicionar água fria na banheira, tanque ou barril, em uma quantidade que permita a imersão do corpo do pescoço para baixo;

  2. Acrescentar pedras de gelo na água;

  3. Medir a temperatura da água, que, idealmente, deve estar entre 10º e 15ºC;

  4. Deixar uma toalha limpa e roupas secas ao lado da banheira, tanque ou barril;

  5. Entrar na água lentamente, iniciando pelos pés e abaixando-se gradualmente até que o corpo esteja imerso na água, mantendo a cabeça fora da água;

  6. Relaxar, respirando profundamente;

  7. Ficar imerso no gelo por 3 a 15 minutos, no máximo.

Após o tempo tolerado pela pessoa, deve-se sair da água, secar-se imediatamente e aquecer rapidamente o corpo vestindo roupas quentes e secas, podendo também beber um chá quente para promover o aquecimento do corpo.

Além disso, é importante movimentar o corpo, fazer uma caminhada leve, permanecer em ambientes aquecidos. No entanto, deve-se evitar tomar banho quente logo após o banho de imersão.

Quanto tempo pode ficar imerso no gelo?

O tempo para ficar imerso no gelo é de, no máximo, 15 minutos, a uma temperatura entre 10º e 15ºC.

É importante que ao iniciar a terapia de imersão no gelo, se comece com menos tempo, ficando alguns minutos conforme tolerado, e aumentando o tempo aos poucos, até 15 minutos.

Método Wim Hof

O método Wim Hof foi criado por um holandês, combinando três técnicas, que são a respiração controlada, a exposição ao frio e a meditação, para melhorar a saúde física e mental.

A respiração controlada consiste em ciclos de respirações profundas e rápidas seguidas de retenção do ar, o que pode aumentar temporariamente os níveis de oxigênio no corpo e gerar sensações de energia e alerta.

Já a exposição ao frio envolve banhos gelados, caminhadas na neve ou imersão no gelo, com o objetivo de fortalecer o sistema imunológico, melhorar a circulação e aumentar a resistência ao estresse.

Além disso, a meditação são técnicas de concentração e atenção plena que ajudam a controlar a mente, reduzir o estresse e melhorar a tolerância ao desconforto físico.

Cuidados ao fazer a banheira de gelo

Alguns cuidados são essenciais ao utilizar a banheira de gelo, como ter alguém por perto durante a imersão, caso surja qualquer efeito inesperado. 

Além disso, é importante consultar um cardiologista antes de iniciar a prática, pois a exposição ao frio afeta a circulação, a pressão arterial e os batimentos cardíacos, podendo causar complicações em pessoas com problemas cardiovasculares.

Marque uma consulta com o cardiologista na região mais próxima de você:

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Quem não deve fazer

A banheira de gelo não deve ser feita por crianças, idosos, mulheres grávidas ou em amamentação ou por pessoas que têm alergia ao frio, doença de Raynaud, crioglobulinemia, hemoglobinúria paroxística ao frio, feridas ou doenças de pele, sangramento ativos, má circulação sanguínea ou doença vascular periférica.

Leia também: Alergia ao frio: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/alergia-ao-frio

A imersão no gelo também é contraindicada para pessoas que tenham pressão alta ou baixa, AVC, infarto, arritmias cardíacas, problemas pulmonares, como edema pulmonar ou asma, problemas neurológicos, com epilepsia ou convulsões, ou neuropatia.

Esse tipo de terapia deve ser feito com cautela e somente com supervisão médica em pessoas que usam remédios relaxantes musculares, sedativos, ansiolíticos ou antidepressivos. A banheira de gelo também não deve ser feita por pessoas sob efeito de álcool ou drogas.

Possíveis riscos

A banheira de gelo tem alguns riscos, como:

É importante procurar imediatamente a emergência mais próxima se a pessoa apresentar dificuldade para respirar, falta de ar, respiração acelerada, dor no peito, batimentos cardíacos rápidos, dificuldade para falar, se movimentar ou raciocinar, ou se desmaiar.

Leia também: Como aumentar a temperatura corporal em caso de hipotermia tuasaude.com/primeiros-socorros-para-hipotermia

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Banho gelado: benefícios para a saúde (e como fazer)

O banho gelado pode trazer benefícios para a saúde, como fortalecer o sistema imunológico, aumentar a disposição e o estado de alerta, aliviar dores musculares e ainda auxiliar nos cuidados com a pele e o cabelo, por exemplo.

Entre os métodos mais comuns de banho gelado estão o chuveiro frio, a imersão em banheira com água fria ou gelo, que envolve todo o corpo, e a natação em águas frias, como rios, lagos ou piscinas.

Desta forma, a escolha depende do nível de adaptação ao banho gelado e da saúde geral da pessoa, sendo importante começar de forma gradual, com duchas curtas e aumentar a duração e a intensidade aos poucos, sempre em um ambiente seguro.

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Benefícios do banho gelado

Os principais benefícios do banho gelado para a saúde são:

1. Estimular o sistema imunológico

O banho gelado pode fortalecer o sistema imunológico ao estimular as células de defesa, deixando o corpo mais resistente e fazendo com que sintomas de doenças comuns, como gripe e resfriado, apareçam de forma mais leve.

A exposição frequente ao frio também parece aumentar a tolerância ao estresse oxidativo, o que melhora a capacidade do organismo de lidar com situações desgastantes. 

Quando esse hábito é combinado com a prática de atividade física, os benefícios parecem ainda maiores, contribuindo para uma rotina mais saudável e com menos interrupções por doenças.

Leia também: Como aumentar a imunidade: 10 dicas práticas tuasaude.com/como-aumentar-o-sistema-imunologico

2. Aumentar o estado de alerta

Ao entrar em contato com a água fria, o corpo reage imediatamente ao choque, onde o sangue é direcionado para os órgãos vitais. Essa resposta ativa o sistema nervoso, aumentando o estado de alerta e de atenção.

Ao mesmo tempo, o cérebro libera hormônios como adrenalina e noradrenalina, que aumentam a energia, a atenção e o foco por um período.

Dessa forma, tomar um banho gelado assim que acordar pode ajudar a ter mais motivação para realizar as tarefas diárias. Veja também remédios naturais para dar disposição.

3. Melhorar a circulação sanguínea

O banho gelado ajuda a melhorar a circulação porque, quando a água fria entra em contato com a pele, os vasos sanguíneos da superfície se contraem, um processo chamado vasoconstrição, e o sangue é direcionado para os órgãos vitais. 

Esse processo aumenta a circulação interna e ajuda o corpo a manter a temperatura. Depois, quando o corpo se aquece, os vasos se dilatam novamente, promovendo um treino para os vasos e tornando a circulação mais eficiente.

Além disso, pode favorecer a remoção de toxinas e reduzir inchaços, contribuindo para a saúde geral do sistema cardiovascular.

No entanto, os efeitos são complementares e não substituem hábitos saudáveis ou tratamentos médicos. Conheça os alimentos que melhoram a circulação sanguínea.

4. Aliviar dores musculares

O banho gelado provoca a contração dos vasos sanguíneos e dos músculos, o que ajuda a aliviar a sensação de dor e proporciona conforto, permitindo que o corpo se recupere mais rapidamente após treinos ou atividades intensas. 

A exposição ao frio também pode reduzir inflamações ao estimular a circulação e favorecer a remoção de resíduos produzidos pelo esforço.

5. Melhorar o bem-estar mental

Tomar banho gelado pode ajudar a melhorar o bem-estar mental, já que o contato com a água fria ativa o corpo e a mente, proporcionando uma sensação imediata de alerta e energia. 

Além disso, com o tempo, o corpo se adapta ao frio, o que ajuda a reduzir a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, podendo contribuir no tratamento de depressão e ansiedade.

Entretanto, ainda é necessário mais estudos sobre esses efeitos a longo prazo e como eles se manifestam em diferentes pessoas.

É importante que a pessoa com depressão continue seguindo o tratamento indicado pelo psiquiatra, pois o banho frio não substitui o tratamento indicado pelo médico. Confira alguns remédios caseiros para depressão.

6. Acelerar o gasto energético

Ao tomar banho gelado, o corpo precisa manter a temperatura interna, aumentando temporariamente o gasto energético. Esse processo, chamado termogênese induzida pelo frio, faz o corpo queimar mais calorias do que em repouso.

O banho frio também ativa a gordura marrom, um tipo de tecido adiposo que gera calor ao queimar calorias, contribuindo para o gasto energético.

No entanto, esses efeitos não são suficientes para causar perda de peso significativa e devem ser combinados com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios físicos.

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7. Cuidar da saúde da pele

O banho gelado ajuda a manter a saúde da pele, já que ajuda a fechar os poros, reduzindo a entrada de sujeira e poluição, o que pode diminuir a formação de cravos e melhorar a firmeza da pele.

O frio também estimula a circulação sanguínea na superfície da pele, levando mais nutrientes e oxigênio às células, o que contribui para uma aparência mais saudável e viçosa. Conheça outros cuidados para ter uma pele saudável.

Além de combater a vermelhidão e a coceira, o que pode ser útil para aliviar problemas de pele que causam coceira, vermelhidão ou inchaço, como urticária e eczema, por exemplo.

8. Evitar o ressecamento do cabelo

Tomar banho gelado, lavando o cabelo na água fria, ajuda a reter a oleosidade natural do cabelo, a fechar os poros e a selar as cutículas dos fios, deixando o cabelo mais macio, suave e hidratado.

Com os poros dos fios fechados, o cabelo fica menos exposto aos efeitos prejudiciais da poluição e suor, que podem ressecar os fios.

Leia também: 6 dicas para hidratar o cabelo ressecado tuasaude.com/5-dicas-para-hidratar-o-cabelo

No entanto, lavar o cabelo com água fria pode ser desconfortável para algumas pessoas. Nesses casos, é melhor optar por água morna, evitando a água quente, que pode ressecar e danificar os fios.

Banho gelado ou quente?

O banho gelado e o banho quente trazem benefícios diferentes para o corpo, dependendo da necessidade do momento ou da preferência pessoal.

O banho gelado desperta, energiza e auxilia na recuperação física, enquanto o banho quente é ideal para relaxar os músculos e a mente, aliviar tensões, reduzir o estresse, melhorar o sono e abrir os poros da pele, facilitando a limpeza.

Combinar os dois tipos de banho pode equilibrar o bem-estar físico e mental, onde o banho quente prepara o corpo para relaxar, enquanto o banho gelado ativa a circulação, aumenta a energia e promove uma sensação de renovação. 

Como fazer

Para aproveitar os benefícios do banho gelado, é importante:

  • Escolher o tipo de banho gelado, como chuveiro frio, banheira com água fria ou gelo, ou natação em água fria. Veja como fazer a banheira de gelo;
  • Começar devagar, com 30 segundos a 1 minuto, e aumente gradualmente até 2 a 3 minutos conforme adaptação;
  • Manter a água em torno de 10°C a 15°C, em chuveiros frios. Já no caso de banhos de gelo ou imersão, a temperatura pode ser mais baixa, mas é recomendada cautela e adaptação gradual;
  • Iniciar com frequência de 2 a 3 vezes por semana, podendo evoluir se o corpo tolerar.

Para fazer o banho gelado com segurança, é indicado começar com duchas curtas, seguindo para imersões parciais e, por fim, a imersão completa, sempre em um ambiente seguro e, se possível, acompanhado.

Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou sensibilidade ao frio devem consultar o médico antes de iniciar.

Caso surjam sintomas como tontura, dormência, dor no peito ou mal-estar, o banho gelado deve ser imediatamente interrompido.

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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Fototerapia: o que é, para que serve e como é feita

Fototerapia é um tratamento que faz uso de luzes ultravioletas artificiais UVA ou UVB que possuem ação anti-inflamatória e imunossupressora capazes de estimular ou inibir a atividade celular.

O tratamento com fototerapia é principalmente utilizado em recém-nascidos com icterícia, além de também poder ser indicado no tratamento da psoríase, urticária crônica, dermatite atópica, vitiligo ou eczema, por exemplo.

Esse tipo de tratamento é simples e não necessita de preparo, sendo apenas indicado que a pessoa tenha os olhos cobertos durante toda a sessão. De acordo com o objetivo do tratamento, o médico pode também indicar a utilização de remédios para potencializar os efeitos da fototerapia.

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Para que serve

A fototerapia é indicada para problemas de pele, como:

  • Psoríase;
  • Linfoma cutâneo de células T ou micose fungoide;
  • Pitiríase liquenoide plana ou líquen plano;
  • Dermatite atópica ou eczema atópico;
  • Esclerodermia;
  • Vitiligo;
  • Alopecia areata;
  • Urticária crônica espontânea;
  • Mastocitose;
  • Doença do enxerto contra o hospedeiro.

Além disso, a fototerapia pode ser indicada nos casos de icterícia neonatal ou hiperbilirrubinemia do recém-nascido, em que o bebê apresenta a pele mais amarelada devido ao acúmulo do pigmento bilirrubina. Assim, ao realizar a fototerapia, é possível favorecer a absorção da luz emitida pela bilirrubina, diminuindo sua concentração no sangue do bebê. Conheça mais sobre a hiperbilirrubinemia do recém-nascido.

A quantidade de sessões de fototerapia pode variar de acordo com o objetivo do tratamento e gravidade da doença, devendo ser sempre indicado pelo dermatologista.

Marque uma consulta com um dermatologista na região mais próxima:

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Como funciona

A fototerapia tem ação anti-inflamatória e imunossupressora, além de ser útil para diminuir a superprodução de células em locais específicos da pele. Por vezes, para potencializar os efeitos da fototerapia o médico pode receitar o uso de medicamentos como retinoides, metotrexato ou ciclosporina antes da exposição à luz.

A realização da fototerapia consiste em aplicar uma luz com espectro de onda adequado diretamente no local a ser tratado, sendo importante que a pessoa tenha os olhos protegidos por um tapa olho durante todo o tratamento.

Como é feita

A fototerapia é feita com diferentes tipos de equipamentos, que emitem a luz ultravioleta no corpo todo ou em regiões específicas da pele, conforme orientação do dermatologista, que deve indicar o tipo de fototerapia a ser utilizada, assim como o comprimento de onda e dose a ser aplicada.

Para iniciar a fototerapia, são necessárias algumas medidas de segurança, como utilizar óculos de proteção, cobrir os órgãos genitais e utilizar um protetor facial, que são fornecidos pelo médico para a realização do procedimento.

Após a realização da fototerapia, é recomendada a utilização de óculos de sol com proteção ultravioleta, e protetor solar regularmente, especialmente nas áreas de pele expostas ao sol.

Tipos de fototerapia

Existem diferentes tipos de fototerapia que podem ser feitas para problemas de pele, sendo os principais:

  • Fototerapia UVB de banda estreita: esse o tipo de fototerapia utiliza radiação UVB, com comprimento de onda mais intensa entre 311 a 313nm, sendo mais indicado e mais eficaz para o tratamento da psoríase em adultos. Essa fototerapia pode ser feita somente com a aplicação da luz UVB, podendo ser nesse caso seguro para grávidas ou crianças. Além disso, essa fototerapia pode ser feita em associação com retinoides tópicos, corticoides ou análogos da vitamina D, sendo neste caso contra-indicada para gestantes;
  • Fototerapia UVB de banda larga: esse tipo de fototerapia é feita aplicando luzes de radiação UVB de amplo espectro, com comprimento de onda entre os 280-320nm. Esse tipo de fototerapia é a menos utilizada atualmente, devido a sua menor eficácia e maior risco de efeitos colaterais;
  • Fototerapia UVA com psoraleno (PUVA): é um tipo de tratamento combinado que consiste em primeiro em tomar por via oral ou aplicar sobre a pele uma substância chamada psoraleno, indicada pelo médico, que deixa a pele mais sensível ao tratamento, e 2 horas depois, expor a área da pele que será tratada à radiação UVA, indicada especialmente em caso de vitiligo, psoríase, eczema, líquen plano ou urticária pigmentosa, por exemplo.

O tipo de fototerapia deve ser indicado pelo dermatologista, de acordo com a condição a ser tratada, tratamentos anteriores, estágio da doença e gravidade dos sintomas.

Fototerapia neonatal

A fototerapia neonatal é indicada nos casos de icterícia ou hiperbilirrubinemia, que causam pele e olhos amarelados no bebê, devido ao deposição de bilirrubina na pele, que é um pigmento produzido quando os glóbulos vermelhos se decompõem. Assim, a fototerapia permite eliminar a bilirrubina em excesso através da urina, evitando complicações neurológicas no bebê.

Para garantir a eficácia desse tratamento, é importante que a luz emitida tenha um comprimento de onda capaz de ser absorvido pela bilirrubina e que se tenha atenção à concentração inicial de bilirrubina, pois dessa forma é possível indicar a quantidade de sessões necessárias.

O recém-nascido geralmente é colocado por baixo de uma luz branca ou azul, que pode ser colocada a 30 ou 50 cm de distância de sua pele, com os olhos devidamente tapados com uma venda específica, pelo tempo determinado pelo pediatra. 

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais que podem surgir devido à exposição à radiação ultravioleta da fototerapia são:

  • Envelhecimento da pele tratada;
  • Vermelhidão da pele, que atinge um pico em 12 a 24 horas após o tratamento;
  • Sensação de queimação na pele tratada;
  • Dor, inchaço ou formação de bolhas na área tratada;
  • Reativação do vírus do herpes labial;
  • Formação de bolhas nas placas de psoríase;
  • Pele seca ou enrugada;
  • Alterações na cor da pele tratada;
  • Perda da elasticidade ou maior fragilidade da pele.

Além disso, no caso da fototerapia PUVA, também podem ocorre dor intensa na pele, mal estar, febre, danos no leito da unha, hemorragia ou sangramentos debaixo das unhas, náuseas, lentigos ou ceratoses, por exemplo. Outro efeito colateral da PUVA é o risco aumentado de desenvolver catarata, sendo por isso recomendada a proteção com óculos especial durante o tratamento.

Fototerapia pode causar câncer?

A fototerapia, especialmente a fototerapia PUVA, pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele, como o carcinoma de células escamosas ou o melanoma, quando é utilizada por longos períodos e em comprimento de onda inadequado, em pessoas suscetíveis, como aquelas que apresentam casos de câncer de pele na família.

O tratamento com fototerapia só deve ser feito com indicação do dermatologista, cumprindo as suas recomendações em relação ao número de sessões e tempo de cada uma delas para este seja um método seguro de tratamento. 

Quando não é recomendada

A fototerapia não deve ser realizada nas seguintes situações:

  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Dermatomiosite ou xeroderma pigmentoso;
  • Albinismo, pênfigo ou porfiria;
  • Histórico de melanoma e/ ou de câncer de pele não melanoma;
  • Histórico de exposição ao arsênio ou radiação ionizante;
  • Tratamento com imunossupressores;
  • Insuficiência hepática grave;
  • Fotossensibilidade.

Além disso, a fototerapia não deve ser feita nos casos em que o recém-nascido apresenta hiperbilirrubinemia devido a problemas nos rins ou no fígado.

A fototerapia PUVA também é contraindicada para crianças, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham catarata ou utilizam remédios como varfarina ou fenitoína.



source https://www.tuasaude.com/fototerapia/

AIDS: o que é, sintomas e tratamento (tem cura?)

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é o estágio mais avançado da infecção pelo vírus HIV, que enfraquece o sistema de defesa do corpo e torna a pessoa cada vez mais vulnerável a infecções e doenças oportunistas.

Nessa fase, o organismo não consegue mais se defender adequadamente, e surgem sintomas que indicam o enfraquecimento do corpo, como febre persistente, perda rápida de peso, cansaço extremo e diarreia prolongada, por exemplo.

O tratamento da AIDS é feito pelo infectologista através da terapia antirretroviral, que combina diferentes medicamentos para controlar o vírus, fortalecer o sistema imunológico e prevenir complicações relacionadas à doença.

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Sintomas da AIDS

Os principais sintomas da AIDS são:

  • Febres persistentes;
  • Suores noturnos;
  • Perda rápida de peso sem causa aparente;
  • Cansaço extremo;
  • Dor nos músculos e nas articulações;
  • Diarreia prolongada;
  • Úlceras na boca ou nos genitais;
  • Alterações e descoloração na pele.

Os sintomas da AIDS geralmente surgem de 8 a 10 anos após a infecção pelo HIV. Nesse estágio, o organismo está gravemente enfraquecido e não consegue mais se defender adequadamente, dando origem aos sinais característicos da doença.

Leia também: 11 principais sintomas da AIDS (e como saber se tem a doença) tuasaude.com/sintomas-da-aids

Nessa fase, também há maior risco de infecções oportunistas, como candidíase, pneumonia, hepatite viral, tuberculose, toxoplasmose e citomegalovirose, além de cânceres, como sarcoma de Kaposi, linfoma e câncer de colo de útero.

Sintomas da AIDS no homem

Os sintomas da AIDS mais comuns nos homens são o surgimento de úlceras nos órgãos genitais e infecções de pele, como descolorações e lesões por herpes.

Sintomas da AIDS na mulher

Nas mulheres, é mais frequente o surgimento de infecções genitais recorrentes, candidíase vaginal persistente e alterações no ciclo menstrual.

Qual a diferença entre HIV e AIDS?

O HIV é o vírus que ataca e enfraquece o sistema de defesa do corpo. Uma pessoa que vive com o vírus, chamada soropositiva, pode não ter sintomas por muitos anos. Conheça os primeiros sintomas da infecção pelo HIV.

Entretanto, sem tratamento a infecção pode evoluir para AIDS, que é a fase mais avançada e grave da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está muito enfraquecido e o corpo não consegue mais se defender contra doenças.

Como se pega AIDS

A AIDS é causada pelo vírus HIV, que se transmite de pessoa para pessoa pelo contato com fluidos corporais infectados. As principais formas de transmissão são:

  • Relação sexual sem proteção, peniana, vaginal ou anal, com pessoa infectada;
  • Compartilhamento de seringas, agulhas ou outros objetos de injeção contaminados;
  • Transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, parto ou amamentação;
  • Contato direto com sangue ou fluidos corporais de uma pessoa infectada;
  • Acidentes com objetos cortantes contaminados, como facas, tesouras, bisturis, lâminas de barbear ou alicates de unha.

No entanto, o vírus não é transmitido por contato casual, como abraços, beijos, apertos de mão ou uso de material de higiene pessoal como sabonete, toalhas ou lençóis. Veja as formas de transmissão do HIV.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da AIDS é feito geralmente pelo infectologista, com base na infecção pelo HIV e na avaliação do sistema imunológico.

Marque consulta com o infectologista mais próximo da sua região:

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Para confirmar o diagnóstico, o médico indica exames de sangue que medem a contagem de linfócitos T-CD4+, sendo considerada AIDS quando esse número cai abaixo de 200 células/mm³.

Leia também: Linfócitos: o que são e porque estão altos ou baixos tuasaude.com/linfocitos

Além disso, o surgimento de doenças definidoras, como pneumonia por Pneumocystis jirovecii, sarcoma de Kaposi ou linfomas, também caracteriza a doença.

Exames de carga viral podem ser realizados para avaliar a quantidade de HIV no sangue e acompanhar a progressão da infecção.

Tratamento da AIDS

O tratamento da AIDS pode incluir:

1. Terapia antirretroviral

A terapia antirretroviral (TARV) é o principal tratamento para pessoas com AIDS, realizada com uma combinação de medicamentos, como lamivudina, tenofovir e dolutegravir, por exemplo. Conheça outros remédios usados no tratamento.

É fundamental tomar os medicamentos corretamente todos os dias, sem interrupções. Perder doses ou suspender o tratamento pode permitir que o vírus se torne resistente aos remédios, tornando a terapia menos eficaz.

A terapia têm o objetivo de impedir a multiplicação do vírus, fortalecer o sistema imunológico aumentando a contagem de células CD4 e reduzir o risco de transmissão do HIV para outras pessoas.

2. Tratamento de doenças oportunistas

Além do TARV, é essencial prevenir e tratar infecções e doenças que surgem devido ao enfraquecimento do sistema imunológico, chamadas de doenças oportunistas.

Podendo ser indicado tomar vacinas, como vacina contra gripe, pneumonia, hepatite B e COVID-19, por exemplo, que ajudam a proteger pessoas com AIDS.

Tratar essas doenças ajuda a reduzir complicações, melhorar a qualidade de vida e manter a saúde geral, permitindo que o organismo funcione melhor mesmo com o sistema imunológico comprometido. 

3. Acompanhamento regular

O acompanhamento regular com o médico, incluindo exames de sangue periódicos, é essencial para monitorar a contagem de células CD4 e a carga viral.

Esse acompanhamento permite avaliar a eficácia do tratamento antirretroviral, identificar precocemente possíveis complicações e, se necessário, ajustar a medicação e prevenir o surgimento de doenças oportunistas.

AIDS tem cura?

Embora não exista cura para a AIDS, o tratamento adequado controla o vírus, fortalece o sistema imunológico e permite que as pessoas tenham uma vida longa e saudável.

Leia também: Cura do HIV: quais os tratamentos sendo estudados tuasaude.com/cura-da-aids

Possíveis complicações

Caso o tratamento não seja realizado de maneira correta, podem ocorrer complicações da AIDS, como:

  • Infecções oportunistas, que são infecções que normalmente não afetariam pessoas com imunidade normal, como pneumonia por Pneumocystis jirovecii, tuberculose, candidíase, citomegalovirose e toxoplasmose;
  • Cânceres relacionados à AIDS, como sarcoma de Kaposi, linfomas e câncer de colo de útero invasivo;
  • Problemas neurológicos, como encefalopatia associada ao HIV, leucoencefalopatia multifocal progressiva, confusão mental e perda de memória;
  • Doenças respiratórias, como pneumonias graves e infecções pulmonares recorrentes;
  • Doenças hepáticas ou renais, complicações que podem surgir devido a infecções oportunistas ou efeitos colaterais de medicamentos.

Além disso, pode haver desnutrição, causada por diarreia persistente, infecções frequentes ou dificuldade do organismo em absorver os nutrientes adequadamente.



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Hematócrito (Hct): o que é e porque está alto ou baixo

O hematócrito é um exame que mede a porcentagem de hemácias no sangue, também chamadas de glóbulos vermelhos, sendo considerado normal entre 40 a 50% no homem e 35 a 45% na mulher.

Normalmente, o hematócrito está alterado em caso de desidratação, sangramentos, anemia e doenças pulmonares, como DPOC, sendo comum também existirem alterações na quantidade de hemácias ou hemoglobina no sangue. Veja o que significa a hemoglobina alta e baixa no sangue.

Em caso de alteração do hematócrito, especialmente se surgirem outros sintomas como fraqueza e coração acelerado, é recomendado consultar o hematologista ou clínico geral para que a causa seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado.

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Valores de referência do hematócrito

Os valores de referência do hematócrito variam de laboratório, mas geralmente o valor normal do hematócrito é:

  • Mulher: entre 35 e 45%. No caso das mulheres grávidas, o valor de referência normalmente é entre 34 e 47%;
  • Homem: entre 40 e 50%;
  • Crianças a partir de 1 ano: entre 37 e 44%.

Normalmente, o médico interpreta o valor do hematócrito levando em consideração o histórico de saúde da pessoa e o resultado de outros exames como o hemograma, para identificar a causa das alterações. Saiba como entender os resultados do hemograma.

Como saber se está normal

Para saber se o hematócrito está normal, insira o resultado do seu exame na calculadora a seguir:

{CALCULADORA_ANALISES_CLINICAS:HEMATOCRITO}

Esta calculadora deve ser usada apenas como uma ferramenta de orientação. Assim, não deve ser usada como diagnóstico ou substituir a consulta com o clínico geral.

O que pode ser hematócrito baixo

O hematócrito baixo pode ser causado por:

  • Anemia;
  • Sangramento;
  • Desnutrição;
  • Infecções;
  • Falta de vitamina B12, ácido fólico ou ferro;
  • Leucemia;
  • Excesso de hidratação.

Além disso, o hematócrito baixo também é comum de acontecer em caso de gravidez e pode ser um sinal de anemia, especialmente se o valor da hemoglobina e da ferritina também estiverem baixos. Entenda o que é a anemia na gravidez.

Leia também: Hematócrito baixo: sintomas, o que significa (e o que fazer) tuasaude.com/hematocrito-baixo

O que pode ser hematócrito alto

O hematócrito alto pode ser causado por desidratação, doenças pulmonares, como DPOC, e algumas doenças cardíacas, especialmente as cardiopatias congênitas, por exemplo, sendo mais comum em pessoas que fumam.



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Mounjaro: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

Mounjaro é um remédio indicado para o tratamento da diabetes tipo 2 descontrolada em adultos, associada à dieta e prática de exercícios físi...