A
situação da saúde pública no país preocupa e atinge cada vez mais brasileiros.
Hospitais superlotados, falta de leitos, poucos médicos e falhas em
diagnósticos são alguns dos problemas enfrentados por cidadãos em todo o
Brasil.
No
estado do Rio de Janeiro não é diferente, em Niterói, região metropolitana, o
caos está dominando a situação. Abandono e descaso. Essa é a situação do
Hospital Carlos Tortelly, no Bairro de Fátima, em Niterói. Ambientes sem
ar-condicionado, falta de materiais básicos, como: gaze, esparadrapo e algodão,
obras inacabadas e um enorme centro cirúrgico desativado, são alguns dos
problemas dos locais.
Na
baixada fluminense a situação não é a mesma. No hospital da Posse um dos
maiores e mais movimentados hospitais da baixada fluminense não tem condições
de receber e atender seus pacientes.
Um
homem com suspeita de pedra nos rins aguarda por atendimento, em uma maca, há
10 horas. A internação é feita de forma precária e o paciente é identificado
com um papel colado na parede.
Em
outra ala do hospital, recém-operados se amontoam com pacientes que esperam
para realizar uma cirurgia. Há quem esteja há 16 horas sem se alimentar e sem
tomar água. Os parentes dos pacientes ficam indignados com a situação do
hospital.
A
secretaria de saúde do Rio de Janeiro reconheceu que a superlotação das
emergências é uma realidade, mas disse que está investindo para melhorar o
atendimento.
O
Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) denunciou
mais uma vez, ao Ministério Público e à Decon, a grave situação do Hospital
Municipal Salgado Filho, no Méier, principalmente da emergência.
Segundo
relatos de médicos da unidade nesta quarta-feira, 31, na sala de repouso, cuja
capacidade é de 14 pacientes, havia na ala feminina 25 pessoas internadas e na
masculina, 31. O problema da superlotação atingiu ainda a sala de reanimação.
No setor, 14 pacientes estavam internados, ultrapassando em muito o limite da
sala, que é de até quatro pacientes.
O
déficit de clínicos gerais na emergência também preocupa as equipes.
Frequentemente, há apenas um clínico para cuidar de toda a ala. No dia da
denúncia, havia três médicos de plantão. Na Unidade de Pacientes Graves (UPG),
por exemplo, não havia nenhum clínico geral.
“Não
é de hoje que o Cremerj denuncia a situação caótica do Salgado Filho. Os
médicos precisam de condições dignas para exercer a sua profissão, da mesma
forma que a população merece um atendimento de qualidade. Enquanto o governo
divulga várias medidas absurdas, não se vê nada para resolver esse caos”,
declara a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo.
Em
2012, oito bebês morreram na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital
da Mulher, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, segundo a prefeitura
do município. Parentes das crianças afirmam que as mortes foram provocadas por
infecção hospitalar.
Cladinéia
da Silva Conceição, avó de um dos bebês, afirma que a perda abalou a família.
—
Era uma criança muito desejada. Minha filha está tomando calmantes, talvez
tenha até que procurar psicólogos.
A
direção do Hospital da Mulher diz que não existe um surto de infecção
hospitalar na UTI neonatal e que as causas das mortes dos bebês não foram as
mesmas. Segundo a unidade, as crianças tinham no máximo 1,3 kg, nasceram de
forma prematura e com algum tipo de comprometimento, como má formação pulmonar,
obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção.
Segundo a Prefeitura de São Gonçalo, a
maternidade do Hospital da Mulher atende
a casos de alto risco. De acordo com a direção do hospital, grande parte das
mães que procuram a maternidade não faz acompanhamento pré-natal e muitas delas
chegam com problemas de saúde que acabam sendo transferidos para os bebês
durante o parto.
A verdade é que este mesmo hospital não tinha
registro no Conselho Regional de Medicina e contínua sem. O cremerj apontou
também várias outras irregularidade. A Vigilância Sanitária foi acionada.
HOSPITAIS ESTADUAIS
*
GETÚLIO VARGAS
*
ADÃO PEREIRA NUNES
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ALBERT SCHWEITZER
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PREFEITO JOÃO BAPTISTA CAFFARO
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ROBERTO CHABO
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VEREADOR MELCHIADES CALAZANS
* CARLOS CHAGAS
*
AZEVEDO LIMA
*
ALBERTO TORRES
*
ROCHA FARIAS
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