sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

A situação da saúde pública no país preocupa e atinge cada vez mais brasileiros. Hospitais superlotados, falta de leitos, poucos médicos e falhas em diagnósticos são alguns dos problemas enfrentados por cidadãos em todo o Brasil.

No estado do Rio de Janeiro não é diferente, em Niterói, região metropolitana, o caos está dominando a situação. Abandono e descaso. Essa é a situação do Hospital Carlos Tortelly, no Bairro de Fátima, em Niterói. Ambientes sem ar-condicionado, falta de materiais básicos, como: gaze, esparadrapo e algodão, obras inacabadas e um enorme centro cirúrgico desativado, são alguns dos problemas dos locais.

Na baixada fluminense a situação não é a mesma. No hospital da Posse um dos maiores e mais movimentados hospitais da baixada fluminense não tem condições de receber e atender seus pacientes.
Um homem com suspeita de pedra nos rins aguarda por atendimento, em uma maca, há 10 horas. A internação é feita de forma precária e o paciente é identificado com um papel colado na parede.

Em outra ala do hospital, recém-operados se amontoam com pacientes que esperam para realizar uma cirurgia. Há quem esteja há 16 horas sem se alimentar e sem tomar água. Os parentes dos pacientes ficam indignados com a situação do hospital.

A secretaria de saúde do Rio de Janeiro reconheceu que a superlotação das emergências é uma realidade, mas disse que está investindo para melhorar o atendimento.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) denunciou mais uma vez, ao Ministério Público e à Decon, a grave situação do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, principalmente da emergência.

Segundo relatos de médicos da unidade nesta quarta-feira, 31, na sala de repouso, cuja capacidade é de 14 pacientes, havia na ala feminina 25 pessoas internadas e na masculina, 31. O problema da superlotação atingiu ainda a sala de reanimação. No setor, 14 pacientes estavam internados, ultrapassando em muito o limite da sala, que é de até quatro pacientes.

O déficit de clínicos gerais na emergência também preocupa as equipes. Frequentemente, há apenas um clínico para cuidar de toda a ala. No dia da denúncia, havia três médicos de plantão. Na Unidade de Pacientes Graves (UPG), por exemplo, não havia nenhum clínico geral.

“Não é de hoje que o Cremerj denuncia a situação caótica do Salgado Filho. Os médicos precisam de condições dignas para exercer a sua profissão, da mesma forma que a população merece um atendimento de qualidade. Enquanto o governo divulga várias medidas absurdas, não se vê nada para resolver esse caos”, declara a presidente do Cremerj, Márcia Rosa de Araujo.

Em 2012, oito bebês morreram na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital da Mulher, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, segundo a prefeitura do município. Parentes das crianças afirmam que as mortes foram provocadas por infecção hospitalar.

Cladinéia da Silva Conceição, avó de um dos bebês, afirma que a perda abalou a família.
— Era uma criança muito desejada. Minha filha está tomando calmantes, talvez tenha até que procurar psicólogos.

A direção do Hospital da Mulher diz que não existe um surto de infecção hospitalar na UTI neonatal e que as causas das mortes dos bebês não foram as mesmas. Segundo a unidade, as crianças tinham no máximo 1,3 kg, nasceram de forma prematura e com algum tipo de comprometimento, como má formação pulmonar, obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção.

 Segundo a Prefeitura de São Gonçalo, a maternidade  do Hospital da Mulher atende a casos de alto risco. De acordo com a direção do hospital, grande parte das mães que procuram a maternidade não faz acompanhamento pré-natal e muitas delas chegam com problemas de saúde que acabam sendo transferidos para os bebês durante o parto.

 A verdade é que este mesmo hospital não tinha registro no Conselho Regional de Medicina e contínua sem. O cremerj apontou também várias outras irregularidade. A Vigilância  Sanitária foi acionada.   




HOSPITAIS ESTADUAIS
* GETÚLIO VARGAS
* ADÃO PEREIRA NUNES
* ALBERT SCHWEITZER
* PREFEITO JOÃO BAPTISTA CAFFARO
* ROBERTO CHABO
* VEREADOR MELCHIADES CALAZANS
*  CARLOS CHAGAS
* AZEVEDO LIMA
* ALBERTO TORRES
* ROCHA FARIAS 

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