domingo, 14 de dezembro de 2025

Mounjaro: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

Mounjaro é um remédio indicado para o tratamento da diabetes tipo 2 descontrolada em adultos, associada à dieta e prática de exercícios físicos, pois ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue.

Esse remédio na forma de caneta injetável contém tirzepatida na sua composição que também ajuda aumentar a saciedade e a reduzir o apetite, podendo levar ao emagrecimento, o que também ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue.

Leia também: Tirzepatida: para que serve, como usar (e efeitos colaterais) tuasaude.com/tirzepatida

O Mounjaro é encontrado na forma de caneta injetável sendo aprovado pela Anvisa apenas para diabetes tipo 2, vendido com apresentação de receita médica, e deve ser usado somente com indicação do endocrinologista.

Entenda mais sobre as indicações do Mounjaro, assistindo ao vídeo a seguir:

Para que serve

O Mounjaro (tirzepatida) é indicado para:

  • Diabetes mellitus tipo 2 em adultos, quando somente dieta, exercícios físicos e/ou uso de outros antidiabéticos não foram suficientes para controlar os níveis de açúcar no sangue;
  • Obesidade em adultos com IMC superior a 30 kg/m2;
  • Excesso de peso em adultos com IMC superior a 27 kg/m2, associado a doenças como pressão alta, diabetes mellitus, dislipidemia ou colesterol alto;

Em todos os casos, o Mounjaro deve ser usado em associação com uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos. Veja como deve ser a dieta para diabetes.

O Mounjaro é encontrado na forma de caneta injetável preenchida, com doses de 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg e 15 mg, e deve ser usado com indicação do endocrinologista.

Se deseja saber quando usar o Mounjaro, marque uma consulta com o endocrinologista na região mais próxima de você:

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Mounjaro para emagrecer

O Mounjaro é aprovado pela Anvisa para emagrecer, indicado para pessoas com obesidade ou sobrepeso, em associação com dieta e prática de atividades físicas.

Leia também: 8 canetas para emagrecer: quais são, como funcionam (e qual a melhor) tuasaude.com/caneta-para-emagrecer

Como funciona o Mounjaro

O Mounjaro tem dupla ação pois age ativando os receptores GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose), que são hormônios liberados naturalmente pelo intestino após uma refeição.

As principais ações do Mounjaro no corpo são:

  1. Estimular a liberação de insulina pelo pâncreas;
  2. Reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado;
  3. Melhorar a sensibilidade à insulina;
  4. Aumentar os níveis de adiponectina e a modular o metabolismo de gorduras;
  5. Reduzir o esvaziamento gástrico;
  6. Aumentar a sensação de saciedade;
  7. Melhorar dos níveis de hemoglobina glicada A1c (HbA1c).

Desta forma, esse remédio ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, além de diminuir a sensação de fome, fazendo com que se tenha uma redução da quantidade de calorias ingeridas diariamente e, por isso, este medicamento também pode levar ao emagrecimento.

Mounjaro é melhor que Ozempic?

Alguns estudos [1,2] têm mostrado que o Mounjaro tem um efeito maior na redução de peso, de cerca de 25,3% em 20 semanas, do que o Ozempic que levou a uma perda de peso de cerca de 17,4% em 15 semanas, em pessoas com obesidade ou sobrepeso, pois além de ativar os receptores GLP-1, também estimula os receptores GIP.

Leia também: Ozempic: o que é, para que serve, como usar e efeitos colaterais tuasaude.com/ozempic

Como usar

A injeção de Mounjaro deve ser aplicada sob a pele da barriga, coxa ou parte superior do braço, 1 vez por semana, a qualquer hora do dia, podendo ser aplicada antes ou após uma refeição. Veja como aplicar injeção sob a pele corretamente.

A posologia do Mounjaro para o tratamento da diabetes tipo 2 em adultos é:

Semana de tratamento Dose recomendada (semanal)
Semanas 1 a 4 1 injeção de 2,5 mg, 1 vez por semana.
Após a semana 4

1 injeção de 5 mg, 1 vez por semana, por 4 semanas.

As doses do Mounjaro podem ser aumentadas em incrementos de 2,5 mg a cada 4 semanas, conforme orientação do endocrinologista, até o máximo de 15 mg, 1 vez por semana.

Geralmente, as doses de manutenção recomendadas são de 5, 10 ou 15 mg, 1 vez por semana.

Quando o Mounjaro é usado em associação com sulfonilureia ou insulina, pode ser necessário ajuste de dose desses remédios para evitar hipoglicemia. Saiba identificar os sintomas de hipoglicemia.

O que fazer em caso de esquecimento

No caso de esquecer de aplicar a dose semanal de Mounjaro no dia e na hora corretos, pode-se aplicá-la imediatamente até no máximo 4 dias (96 horas) de esquecimento.

Após 4 dias de esquecimento, deve-se pular a dose esquecida e continuar o esquema semanal conforme programado.

Não se deve aplicar 2 doses, com intervalo de 3 dias entre uma e outra dose.

Cuidados durante o tratamento

Alguns cuidados são importantes durante o tratamento com o Mounjaro, como:

  • Usar a dose recomendada pelo médico;
  • Não aumentar a dose por conta própria;
  • Lavar as mãos antes e após a aplicação;
  • Variar o local de aplicação a cada semana;
  • Não aplicar o Mounjaro e a insulina no mesmo local da pele;
  • Comunicar ao médico se surgirem efeitos colaterais.

Além disso, o Mounjaro deve ser armazenado em geladeira, em temperaturas entre 2º a 8ºC, sendo aconselhado em uma prateleira da geladeira e não deixar na porta da geladeira, pois ao abrir e fechar a porta constantemente, pode causar variações na sua temperatura. Não congelar o Mounjaro.

O Mounjaro também pode ser armazenado em temperatura ambiente até no máximo 30ºC, por até 21 dias.

Mounjaro precisa de receita?

O Mounjaro precisa de receita para ser comprado em farmácias e drogarias.

Desta forma, é necessário apresentar duas vias da receita do Mounjaro, sendo que uma via fica retida na farmácia.

O tempo de validade da receita do Mounjaro é de 90 dias a partir da data da prescrição assinada pelo médico.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns do Mounjaro são náuseas, vômitos e diarreia, que podem ser leves a moderado e, normalmente, melhoram com o tempo.

O Mounjaro também pode causar efeitos colaterais no local da injeção, como dor, coceira, irritação, lesão e manchas roxas perto do local em que foi aplicada.

Além disso, o Mounjaro pode causar hipoglicemia, principalmente quando usado junto com outros remédios antidiabéticos. Saiba o que fazer durante uma crise de hipoglicemia.

Outros efeitos colaterais do Mounjaro são dor abdominal, excesso de gases, refluxo gastroesofágico, barriga inchada, pancreatite aguda, pedras na vesícula ou reações alérgicas.

Leia também: Pancreatite: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/sintomas-de-pancreatite

Quem não deve usar

O Mounjaro não deve ser usado por menores de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que tenham diabetes tipo 1, pancreatite ou alergia a qualquer componente da fórmula.

Além disso, esse remédio deve ser usado com cautela em pessoas com gastroparesia, retinopatia diabética ou problemas no pâncreas ou rins.

O Mounjaro também não deve ser usado por pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer de tireoide.



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Psyllium: para que serve, como tomar (e efeitos colaterais)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Inflamação: o que é, sintomas, causas e tratamento

Remicade: para que serve, como usar (e efeitos colaterais)

O Remicade é um medicamento indicado para tratar condições como doença de Crohn, colite ou retocolite ulcerativa, artrite reumatoide, espondilite anquilosante e artrite psoriásica, por exemplo.

Este medicamento contém o princípio ativo infliximabe, um anticorpo monoclonal que age diminuindo a inflamação e, consequentemente, alivia a dor, o inchaço e melhora a função física da pessoa.

Leia também: Infliximabe: para que serve, como usar e efeitos colaterais tuasaude.com/infliximabe

O Remicade é encontrado na forma de um pó liofilizado para solução para infusão intravenosa. Entretanto, este medicamento deve ser usado somente com indicação médica e administrado apenas em hospitais e centros de saúde.

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Para que serve o Remicade

O Remicade é indicado para tratar condições como:

  • Doença de Crohn moderada a grave, em adultos e crianças que tiveram uma resposta inadequada às terapias convencionais;
  • Doença de Crohn fistulizante, em adultos;
  • Colite ou retocolite ulcerativa ativa, em crianças e adultos com resposta inadequada aos tratamentos convencionais;
  • Artrite reumatoide, em adultos com doença ativa já tratados com metotrexato e ainda não tratados com metotrexato;
  • Espondilite anquilosante, em adultos com doença ativa;
  • Artrite psoriásica ativa e progressiva em adultos, que tiveram resposta inadequada às drogas modificadoras da doença;
  • Psoríase em placa grave, em adultos candidatos à terapia sistêmica, e com psoríase em placa moderada onde a fototerapia é inadequada ou imprópria.

Este remédio também pode ser indicado para diminuir a ocorrência de colectomia em pacientes adultos com colite ou retocolite ulcerativa moderada ou gravemente ativa, resistente a corticosteroides intravenosos.

Como o medicamento funciona

O Remicade contém o princípio ativo infliximabe, que é anticorpo monoclonal com capacidade de se ligar a ao Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-alfa), uma proteína que faz com que o sistema imunológico ataque o tecido saudável, causando inflamação.

Ao bloquear a TNF-alfa, o Remicade reduz a inflamação e, consequentemente, alivia dor, inchaço e outros sintomas dessas doenças.

Para entender melhor como funciona o Remicade, fale com um profissional Rede D'Or especializado no uso de imunobiológicos.

Como usar o Remicade

O Remicade deve ser administrado por via endovenosa, ou seja, diretamente na veia, geralmente no braço e deve ser usado apenas em um centro médico ou hospital.

A administração deve ser feita por profissionais de saúde treinados, com duração de pelo menos 2 horas.

A cada dose, o profissional prepara a solução diluindo o pó liofilizado, contido na ampola, em cloreto de sódio a 0,9%.

Após a administração do Remicade, a pessoa deve ser observada por 1 a 2 horas após, para avaliar possíveis reações adversas agudas.

Posologia do Remicade

A posologia do Remicade varia conforme a idade e a condição a ser tratada, e inclui:

1. Doença de Crohn moderada a grave em adultos

Para controlar os sintomas a longo prazo, podem ser indicadas infusões de 5 mg por cada kg de peso corporal, em dose única, nas semanas 0, 2 e 6. Depois, em forma de manutenção, infusões de 5 mg/kg a cada 8 semanas.

Pessoas que apresentam resposta incompleta durante o regime de manutenção, o médico poderá ajustar a dose para até 10 mg por cada kg de peso corporal.

2. Doença de Crohn em pediatria

A posologia indicada é de uma infusão intravenosa de 5 mg/kg seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Para os pacientes que tiveram resposta incompleta, deve-se levar em consideração a possibilidade de ajuste da dose para até 10 mg/kg.

O Remicade deve ser administrado junto com imunomoduladores, como 6-mercaptopurina, azatioprina e metotrexato.

3. Doença de Crohn fistulizante

Para tratar a doença de Crohn fistulizante, pode ser recomendada a infusão intravenosa de 5 mg/kg, seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão.

O médico também poderá indicar infusões adicionais de 5 mg/kg a cada 8 semanas, se reaparecerem sinais e sintomas da doença.

4. Colite ou retocolite ulcerativa

A posologia indicada é de 5 mg/kg, seguida por doses de infusões adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Para pessoas que tiverem resposta incompleta ou perda de resposta, o médico pode considerar o ajuste da dose para até 10 mg/kg.

5. Artrite reumatoide

Para pessoas não tratadas com Remicade previamente, deve-se fazer, inicialmente, uma infusão intravenosa de 3 mg para cada kg de peso corporal.

Em seguida, deve-se administrar doses de infusões adicionais de 3 mg por cada kg de peso corporal nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

O médico poderá ajustar a dose do medicamento para até 10 mg por cada kg de peso corporal ou a administração de doses de 3 mg por cada kg de peso corporal a cada 4 semanas.

O Remicade deve ser administrado em combinação com o metotrexato.

6. Espondilite anquilosante

Para tratar a espondilite anquilosante, é indicada uma infusão intravenosa de 5 mg/kg, seguida por doses adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 6 a 8 semanas.

7. Artrite psoriática

A posologia indicada para artrite psoriática é de 5 mg para cada kg de peso corporal. Em seguida, deve-se administrar doses de infusões adicionais de 5 mg para cada kg de peso corporal nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

8. Psoríase em placa

Para tratar a psoríase em placa, é indicada uma infusão intravenosa de 5 mg para cada kg de peso corporal, seguida por doses de infusões adicionais de 5 mg/kg nas semanas 2 e 6 após a primeira infusão e, depois, a cada 8 semanas.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns com o uso do Remicade incluem infecções respiratórias, como bronquite, sinusite, resfriado, dor e febre, dor de cabeça, náusea, vômito, diarreia, tontura, tosse, erupção cutânea e cansaço e aumento de peso.

Já possíveis efeitos colaterais graves com o uso deste remédio são:

  • Infecções graves, como tuberculose, infecções fúngicas invasivas e sepse;
  • Reações alérgicas graves, incluindo sintomas como urticária, dificuldade de respirar, dor no peito e pressão sanguínea alta ou baixa;
  • Sintomas semelhantes aos do lúpus, como desconforto ou dor prolongada no peito, falta de ar, dor nas articulações, ou uma erupção sensível ao sol nas bochechas ou braços;
  • Pequenos inchaços cheios de pus que podem se espalhar pelo corpo, às vezes acompanhado de febre;
  • Problemas hepáticos graves, por meio de sintomas como pele e olhos amarelados, urina de cor marrom-escuro, dor no lado direito do abdome, febre e fadiga intensa;
  • Graves problemas no sistema nervoso, causando alterações na visão, movimentos dolorosos e limitados, perda de sensibilidade na testa e da visão, dormência ou formigamento, convulsões, fraqueza nos braços ou pernas;
  • Erupção cutânea púrpura avermelhada e/ou prurido como linhas branco-acinzentadas nas membranas mucosas ou outras erupções cutâneas, incluindo vermelhidão, prurido, descamação da pele e bolhas, que podem ser graves.

O Remicade também pode causar ataque do coração, baixo fluxo de sangue para o coração ou ritmo anormal do coração dentro de 24 horas após o início do uso do medicamento. Os sintomas podem incluir desconforto ou dor no peito, dor no braço, dor no estômago, encurtamento da respiração, ansiedade, desmaio, tontura, sudorese, náusea, vômito, ritmo alterado ou sensação de aperto no peito, batidas rápidas ou lentas do coração.

Na presença de qualquer um dos sintomas de efeitos colaterais graves, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente.

Além disso, o Remicade também tem sido associado a um risco aumentado de alguns tipos de câncer, como linfoma, câncer de colo de útero e cânceres de pele.

Quem não pode usar

O uso de Remicade não é recomendado para pessoas com alergia a qualquer componente do produto e alergia a proteínas de camundongos (murinas).

Antes de iniciar o uso do Remicade deve-se sempre informar ao médico situações como:

  • Infecção recorrente ou que não melhora;
  • Teve tuberculose ou teve em contato com alguém que possa ter essa doença;
  • Viveu ou viajou para área onde as infecções chamadas histoplasmose, coccidioidomicose ou blastomicose são comuns;
  • Tem insuficiência cardíaca ou teve ou está com alguma doença cardíaca;
  • Tem ou teve uma condição que afeta o sistema nervoso, como esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, ou convulsões, ou ter tido diagnóstico de neurite óptica;
  • Recebeu recentemente ou está programado para receber uma vacina;
  • Recebeu recentemente ou se estiver programado para receber tratamento com um agente terapêutico infeccioso, como instilação de BCG, usada para o tratamento de câncer.

Além disso, o Remicade só pode ser usado por mulheres grávidas ou em período de amamentação com a indicação e orientação do médico.



source https://www.tuasaude.com/remicade/

Urolitina A: para que serve, como é obtida (e suplemento)

A urolitina A é um pós-biótico que pode ajudar a melhorar a força e a resistência muscular, diminuir a inflamação e melhorar a resistência aeróbica, por exemplo.

Este composto é produzido naturalmente no organismo pela atividade da microbiota intestinal, que são as bactérias naturalmente presentes no intestino.

Leia também: Flora intestinal: o que é, para que serve e como repor tuasaude.com/flora-intestinal

A urolitina A é obtida a partir do ácido elágico e elagitaninos, que são compostos bioativos encontrados em algumas frutas vermelhas e algumas oleaginosas. Além disso, a urolitina também pode ser obtida por meio do uso de suplementos alimentares.

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Para que serve a urolitina A

A urolitina A pode servir para:

1. Melhorar a força e resistência muscular

A urolitina A pode melhorar a força e a resistência muscular, principalmente em adultos de meia-idade e idosos.

Isso acontece porque esse composto favorece a reciclagem das mitocôndrias, que são estruturas da célula responsáveis por produzir a maior parte de energia.

Assim, a urolitina A ajuda a melhorar o rendimento energético e o metabolismo dos músculos, aumentando a capacidade de força e resistência à fadiga, especialmente em pessoas onde a função da mitocôndria é comprometida pelo envelhecimento.

2. Diminuir a inflamação

A urolitina A pode diminuir a inflamação, principalmente quando obtida na forma de suplementos.

Isso porque este composto reduz os níveis sanguíneos de marcadores inflamatórios, como proteína C reativa, e também pode diminuir algumas citocinas pró-inflamatórias, como IFN-γ, IL-1β e TNF-α.

Leia também: Inflamação: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/inflamacao

3.  Melhorar a resistência aeróbica

A urolitina A pode melhorar a resistência aeróbica e desempenho físico geral, porque otimiza a produção de energia nas células, garantindo que as mitocôndrias sejam mais eficientes e resistentes à fadiga.

Além disso, a urolitina A também diminui o dano e o estresse muscular, ajudando na capacidade do músculo de se adaptar e manter o desempenho.

4. Ativar a mitofagia

A principal função da urolitina A ativar a mitofagia, que é um processo de reciclagem e eliminação seletiva de mitocôndrias disfuncionais ou danificadas.

Assim, ao estimular a mitofagia, a urolitina A ajuda a manter o equilíbrio das mitocôndrias saudáveis e a função adequada das células.

A queda da mitofagia está associada ao envelhecimento e à danos do músculo esquelético, sendo observado por meio da perda de força e fadiga.

Leia também: Fadiga muscular: o que é, sintomas, causas (e o que fazer) tuasaude.com/fadiga-muscular

Como a urolitina A é obtida

A urolitina A é um pós-biótico, que é um composto produzido no organismo pela atividade da microbiota intestinal, que são as bactérias naturalmente presentes no intestino.

A urolitina A é formada a partir de compostos como ácido elágico e elagitaninos. Estes compostos são encontrados em algumas frutas vermelhas, como framboesa, morango e romã, e algumas oleaginosas, como nozes, amêndoa e noz pecan.

No entanto, a capacidade de produzir urolitina A varia muito conforme a composição da microbiota intestinal de cada pessoa.

Além disso, a urolitina também pode ser obtida por meio do uso de suplementos alimentares.

Suplemento de urolitina A

O suplemento de urolitina A pode ser encontrado na forma de cápsulas, onde a dosagem geralmente recomendada é de 1 ou duas cápsulas de 500 mg de urolitina A pura por dia, por até 4 meses.

No entanto, o uso e a dose deste suplemento deve ser sempre indicado pelo médico ou nutricionista, conforme os objetivos e necessidades de cada pessoa.

Possíveis efeitos colaterais

De um modo geral, o suplemento de até 1000 mg de urolitina A por dia é seguro em adultos e não causa efeitos colaterais. Entretanto, algumas pessoas podem apresentar dor muscular e dor de cabeça.

Quem não pode usar

Mulheres grávidas ou que estejam amamentando, assim como crianças, só devem usar o suplemento de urolitina A com a indicação de um médico.

Pessoas com problemas de saúde ou que usam outros medicamentos e/ou suplementos, também só devem usar este suplemento sob indicação médica.

Isso porque ainda não existem estudos que avaliaram a segurança do uso do suplemento de urolitina A nestes grupos.

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source https://www.tuasaude.com/urolitina-a/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Alergia nas mãos: sintomas, causas e tratamento

A alergia nas mãos, também conhecida como eczema nas mãos, é uma reação que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância irritante, causando irritação, vermelhidão e coceira.

Esta alergia geralmente é causada pelo contato com sabonetes, detergentes e produtos de limpeza, sendo mais comum em pessoas com predisposição genética ou que manuseiam essas substâncias regularmente.

Na suspeita de alergia na mão, é importante consultar o dermatologista ou imunologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que pode envolver medicamentos antialérgicos e pomadas anti-inflamatórias, por exemplo.

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Foto de alergia nas mãos

Sintomas de alergia nas mãos

Os principais sintomas de alergia na mão são:

  • Manchas vermelhas ou rosadas;
  • Coceira intensa;
  • Ressecamento e descamação da pele;
  • Rachaduras ou fissuras nas mãos;
  • Bolhas, que podem estourar a formar crostas;
  • Inchaço e espessamento da pele;
  • Dor e queimação.

Os sintomas da alergia nas mãos podem variar muito, conforme a causa da irritação e da duração do quadro.

Em muitos casos, a reação pode levar até três dias para surgir após o contato com produtos ou materiais irritantes. Essa alergia pode afetar ambas as mãos ou apenas áreas específicas, como as palmas das mãos ou as pontas dos dedos.

Quando a alergia não é tratada adequadamente, tendem a surgir sinais crônicos, como espessamento da pele, rachaduras profundas e até deformidades nas unhas.

Leia também: Sintomas de alergia (pele, alimentar, respiratória e medicamentos) tuasaude.com/sintomas-de-alergia

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da alergia nas mãos é feito pelo dermatologista, através da observação das lesões e da avaliação do histórico médico da pessoa.

Para avaliar o risco de alergia nas mãos, marque uma consulta com o dermatologista mais perto de você:

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Para confirmar o diagnóstico ou descartar outras condições, o médico pode solicitar um teste de contato, que consiste na aplicação de pequenas quantidades de alérgenos no dorso da mão afetada para avaliar qualquer reação.

O médico também pode realizar uma raspagem da pele das lesões para descartar infecções fúngicas ou doenças como psoríase, por exemplo.

Possíveis causas

As possíveis causas de alergia nas mãos são:

  • Contato com produtos químicos: A exposição frequente a sabonetes, detergentes, cloro, tintas e solventes remove a camada de gordura protetora da pele, causando desidratação e ressecamento;
  • Predisposição genética: Pessoas com histórico familiar de dermatite nas mãos ou pele sensível são mais propensas a desenvolver irritações;
  • Fatores ambientais e físicos: Exposição a temperaturas extremas (calor ou frio), e a fricção constante da pele;
  • Alergia a materiais: O uso de bijuterias, como anéis e pulseiras, ou luvas feitas de certos materiais, como látex ou borracha.

Por isso, o risco de alergia nas mãos é maior em profissionais que precisam lavá-las com frequência ou manusear substâncias agressivas, como equipes de limpeza, cabeleireiros, pintores, açougueiros e profissionais da saúde.

No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver alergia nas mãos em algum momento da vida.

Alergia emocional nas mãos

A alergia nas mãos, ou dermatite nervosa, pode piorar ou ser provocada por alterações emocionais, como estresse ou ansiedade. Algumas pessoas podem apresentar esse problema devido à preocupação excessiva e dificuldade para dormir.

Leia também: Dermatite nervosa: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dermatite-nervosa

Como é feito o tratamento

O tratamento para alergia nas mãos é feito pelo dermatologista e varia conforme a causa e a gravidade dos sintomas.

1. Cremes e pomadas

Para controlar a fase aguda, o tratamento inicial geralmente consiste na aplicação de corticosteroides de alta potência, na forma de cremes ou pomadas.

Esses medicamentos reduzem rapidamente a inflamação, a vermelhidão e a coceira, mas devem ser usados ​​sob supervisão médica e por curtos períodos para evitar efeitos colaterais na pele.

Nos casos em que o uso prolongado de corticosteroides não é recomendado, o médico pode prescrever inibidores da calcineurina, como tacrolimus e pimecrolimus. Esses cremes ajudam a reduzir a inflamação da pele sem afiná-la, sendo uma opção segura para manutenção a longo prazo.

2. Fototerapia

Quando a alergia na mão se torna crônica ou não responde ao tratamento com cremes, a fototerapia pode ser indicada pelo médico.

Esse procedimento utiliza luz ultravioleta controlada (UVB de banda estreita ou PUVA) para reduzir a atividade do sistema imunológico na pele das mãos.

Leia também: Fototerapia: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/fototerapia

3. Medicamentos orais

Para os casos mais graves e resistentes, o médico pode recomendar o uso de medicamentos orais, como a alitretinoína que é um retinoide altamente eficaz para o eczema crônico das mãos.

Imunossupressores clássicos ou terapias biológicas também podem ser prescritos ​​em situações muito específicas.

4. Tratamento caseiro

O tratamento caseiro para alergia nas mãos inclui:

  • Usar sempre luvas de vinil ou nitrilo, sem látex e com forro de algodão, para realizar tarefas domésticas, lavar louça ou manusear produtos de limpeza;
  • Evitar lavar as mãos em excesso, bem como o uso de água muito quente e sabonetes com perfumes;
  • Aplicar cremes hidratantes neutros imediatamente após lavar as mãos;
  • Evitar coçar as mãos, para evitar feridas ou infecções na pele.

Além disso, é importante também tentar identificar e evitar o contato com materiais e produtos que agravam a irritação, como lã ou nylon.

Por fim, é essencial substituir o sabonete comum por produtos de limpeza suaves, sem detergente, ou óleos de limpeza.



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Lecitina de soja: o que é, para que serve e como tomar

A lecitina de soja é um emulsionante obtido a partir do óleo de soja, que serve para ajudar na saúde da mulher combatendo os sintomas da TPM e aliviando os desconfortos da menopausa.

Este produto é rico principalmente em fosfatidilcolina, sendo uma fonte primária de colina, um nutriente essencial para o funcionamento do cérebro, fígado e metabolismo.

Leia também: Colina: o que é, para que serve e alimentos ricos tuasaude.com/alimentos-ricos-em-colina

A lecitina de soja pode ser encontrada em pó, na forma líquida ou em cápsulas, que pode ser usada como suplemento ou adicionada a preparações, como pães, bolos e molhos, por exemplo.

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Para que serve

Os principais benefícios da lecitina de soja para a saúde são:

1. Aliviar os sintomas da menopausa

Por ser rica em colina, a lecitina de soja é um suplemento que pode ajudar durante as mudanças hormonais que são comuns na menopausa.

A suplementação com 1200 mg de lecitina de soja pode melhorar a energia e o condicionamento físico, reduzir a fadiga e ajudar a regular a pressão arterial diastólica em mulheres de meia-idade.

Leia também: 7 suplementos alimentares para a menopausa tuasaude.com/suplementos-nutricionais-para-menopausa

2. Diminuir os níveis de colesterol

A lecitina de soja é um emulsificante que ajuda a reduzir a absorção de gordura e facilitar a sua eliminação. Isso contribui para a redução dos níveis de colesterol \"ruim\", LDL, e a manutenção dos níveis de colesterol \"bom\", HDL.

No entanto, recomenda-se moderação e o consumo da lecitina junto com fibras, pois o metabolismo excessivo da colina pode aumentar o TMAO, um marcador de risco vascular, em pessoas com flora intestinal desequilibrada.

3. Melhora os sintomas da TPM

O ácido fosfatídico e a fosfatidilserina, uns dos componentes da lecitina de soja, demonstraram modular os níveis de cortisol, que é o hormônio do estresse.

Isso ajuda a reduzir os sintomas de estresse, depressão e fadiga que ocorrem durante a TPM, promovendo uma maior sensação de bem-estar. Veja alguns remédios para a TPM.

4. Previne a esteatose hepática

A colina presente na lecitina é essencial para o fígado exportar as gorduras acumuladas. O consumo adequado de lecitina ajuda a prevenir a esteatose hepática e auxilia a função de desintoxicação desse órgão.

5. Previne mastite durante a amamentação

A lecitina diminui a viscosidade do leite materno, ajudando a prevenir a formação de tampões de gordura que causam obstrução dos ductos e mastite recorrente em mulheres que amamentam.

6. Pode melhorar a cognição e a memória

A fosfatidilserina e a colina são precursoras de neurotransmissores cerebrais.

Assim, acredita-se que a suplementação com colina pode melhorar a cognição, a memória e o raciocínio em adultos mais velhos, ajudando a retardar o declínio cognitivo leve relacionado à idade.

Informação nutricional da lecitina de soja

A tabela a seguir traz a informação equivalente a 1 cápsula de 500 mg de lecitina de soja:

Compostos

1 cápsula de 500 mg

Energia

3,8 a 4,5 calorias

Proteínas

0

Carboidratos

Gorduras totais

0,5 g

Gordura saturada

0,07 g

Gordura monoinsaturada

0,05 g

Gordura poli-insaturada

0,25 g

Colina 15 mg

A tabela acima é apenas um exemplo, pois a quantidade de lecitina de soja por cápsula varia de acordo com a marca do suplemento.

Além da lecitina em cápsulas, o consumo diário dos grãos de soja também oferece benefícios nutricionais. Entenda melhor os benefícios da soja e como consumir esse grão.

Como tomar a lecitina de soja

As formas de tomar e usar a lecitina de soja variam conforme o seu tipo.

1. Lecitina de soja em pó

A lecitina de soja em pó pode ser usada como suplemento, podendo ser adicionada a iogurtes, cereais e sucos. Geralmente, é recomendado tomar 3 colheres de chá por dia desse suplemento. No entanto, deve-se sempre consultar o médico ou nutricionista sobre a dosagem ideal para cada pessoa.

Esse produto também é usado como emulsionante, estabilizante, espessante e conservante natural deixando as massas mais elásticas e uniformes.

Assim, esse produto também pode ser usado para incorporar ar a preparações como bolos, pães, panquecas, molhos e biscoitos, por exemplo. Pode-se usar de 0,3% a 1% sobre a farinha. Por exemplo, para cada 1 kg de farinha de trigo, adicionar de 3 a 10 g de lecitina de soja em pó.

2. Lecitina de soja líquida

Da mesma forma que a lecitina de soja em pó, esse produto líquido também pode ser usado como emulsificante, estabilizante e umectante.

Este tipo de produto geralmente é usado pela indústria na fabricação de alimentos como sorvetes, pães, bebidas lácteas, mingais, granolas e achocolatados em pó.

3. Lecitina de soja em cápsulas

A lecitina de soja em cápsulas é usada apenas como suplemento. De forma geral, é recomendada a ingestão de 2 cápsulas de 500 mg de lecitina de soja, de 2 a 3 vezes ao dia, junto com um pouco de água e durante as refeições.

A dosagem desse suplemento pode variar entre 1 a 2,4 g por dia, dependendo do objetivo desejado. Em casos de obstrução dos ductos mamários, o médico pode sugerir doses temporariamente mais elevadas, seguidas de uma redução para uma dose de manutenção.

Assim, é importante sempre consultar o médico ou nutricionista, para que seja feita uma avaliação e indicada a dosagem indicada de forma individualizada.

Possíveis efeitos colaterais

A lecitina de soja é geralmente bem tolerada. No entanto, em pessoas mais sensíveis, pode causar efeitos colaterais como dor de estômago e diarreia, se a dose ingerida for muito alta.

Além disso, algumas pessoas podem ter alergias à soja, podendo apresentar sintomas como dificuldade para respirar, inchaço da garganta e dos lábios ou erupções cutâneas vermelhas. Nestes casos, deve-se parar o uso do suplemento e procurar um atendimento médico imediatamente.

Quem não deve tomar

A lecitina de soja não deve ser tomada por pessoas com alergia à soja.

Além disso, este suplemento só deve ser usado por mulheres grávidas ou lactantes e crianças com orientação do médico.

A lecitina, que é a parte gordurosa do grão da soja e não afeta a glândula tireoide, podendo ser consumida por pessoas com hipotireoidismo.



source https://www.tuasaude.com/lecitina-de-soja/