A Caralluma fimbriata, também conhecida como Karallamu ou Shindala makadi, é uma planta comestível geralmente usada na Índia para reduzir o apetite e saciar a sede.
Por conter compostos bioativos, como saponinas e glicosídeos, a Caralluma fimbriata poderia ajudar no controle de peso e manter a saúde cardiovascular e geral.
Esta planta pode ser consumida crua ou no preparo de picles e chutney e também pode ser vendida na forma cápsulas ou em pó. No entanto, a Anvisa no Brasil não permite a comercialização e o uso da Caralluma fimbriata, pois ainda não existe comprovação sobre a sua eficácia e segurança.
Para que serve
A Caralluma fimbriata pode servir para:
Manutenção ou perda de peso, por inibir o apetite;
Melhora da saúde cardiovascular;
Promoção da saúde geral e do sistema nervoso.
Esses possíveis benefícios da Caralluma fimbriata se devem às suas propriedades sacietogênicas, antioxidantes e anti-inflamatórias.
Como usar
A Caralluma fimbriata pode ser consumida como um vegetal, na forma crua, cozida ou em preparações como chutney e picles, por exemplo.
Essa planta medicinal também pode ser usada na forma de cápsulas ou em pó, como suplemento alimentar, podendo ser recomendada a ingestão de 1 g, ao dia.
Entretanto, deve-se usar essa planta apenas com a orientação e indicação de um médico ou outro profissional de saúde especialista em plantas medicinais.
Além disso, é importante ressaltar que a importação, fabricação, manipulação, venda e o uso da Caralluma fimbriata, não é permitida pela Anvisa no Brasil,devido à falta de evidência sobre a sua segurança e eficácia.
Possíveis efeitos colaterais
O uso de Caralluma fimbriata geralmente é seguro das dosagens recomendadas.
No entanto, algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais como excesso de gases, prisão de ventre, desconforto ou distensão abdominal, náusea, diarreia e gastrite.
Mais raramente, a pessoa também pode apresentar erupções cutâneas, palpitação, insônia e fraqueza.
Quem não deve usar
A Caralluma fimbriata não deve ser usada por mulheres grávidas ou que estejam amamentando.
Pessoas com problemas de saúde ou que estejam usando medicamentos e/ou suplementos, devem sempre consultar o médico antes de usar essa planta.
Merthiolate é antisséptico indicado para a desinfecção ou limpeza de pequenas feridas na pele, como cortes ou arranhões, pois contém digliconato de clorexidina, que impede a multiplicação de bactérias da pele, evitando ou tratando infecções.
Esse antisséptico pode ser encontrado na forma de spray ou solução tópica de 1%, para aplicar diretamente na pele, podendo ser usado por adultos ou crianças.
Além disso, o Merthiolate pode ser encontrado na forma de pomada, contendo dexpantenol e vitamina A e E, com ação cicatrizante, podendo ser usado para ajudar na cicatrização de queimaduras e tatuagens.
Para que serve
O Merthiolate é indicado para:
Desinfetar e limpar machucados e pequenos ferimentos, como cortes e arranhões;
Ajudar na cicatrização de queimaduras ou tatuagens;
Melhora a aparência e textura de cicatrizes causadas por cortes ou arranhões.
O uso do Merthiolate varia de acordo com sua composição, pois como antisséptico é encontrado como solução ou spray contendo clorexidina, já a pomada possui dexpantenol e vitamina A e E.
Merthiolate arde?
O Merthiolate antigo arde, pois tinha na sua composição timerosal, uma substância que continha mercúrio, e era vendido como tintura, ou. seja, tinha álcool também na sua composição.
No entanto, a venda de produtos com mercúrio foi proibida pela Anvisa, pois não tinha benefícios para a desinfecção da pele, além de ser tóxico.
Por isso, o Merthiolate mudou a sua formulação, passando a ter digliconato de clorexidina na sua composição, que não arde.
A forma de usar o Merthiolate varia de acordo com sua apresentação, que inclui:
1. Merthiolate spray
O Merthiolate spray contém digliconato de clorexidina a 1% indicado para feridas na pele, devido sua ação antisséptica.
Para usar o Merthiolate spray é recomendado lavar o ferimento com água e sabão e secar bem e depois aproximar o frasco do spray, cerca de 50 a 10 centímetros do ferimento e acionar a válvula para liberar a solução.
A dose recomendada do Merthiolate spray é de 1 aplicação de 3 a 4 vezes ao dia, até a cicatrização completa da ferida.
O Merthiolate solução aquosa também contém digliconato de clorexidina 1% para uso em feridas.
Para usar esse Merthiolate, pode-se aplicar a solução molhando um algodão limpo e seco ou gaze na solução contida no frasco e aplicar suavemente sobre a ferida, 3 a 4 vezes ao dia.
Apesar desse Merthiolate ter uma \"escovinha\" para aplicação, é recomendado não usá-la diretamente para aplicação na ferida, pois ao voltar com a escovinha para o frasco pode haver contaminação do produto.
3. Merthiolate cicatrix
O Merthiolate cicatriz é uma pomada cicatrizante que contém dexpantenol e vitamina A e E, que ajuda na cicatrização de queimaduras e tatuagens, e melhora a aparência de cicatrizes de cortes e arranhões.
Para usar o Merthiolate cicatrix, deve-se aplicar uma fina camada da pomada sobre a pele limpa e seca, massageando suavemente até a completa absorção, de 2 a 3 vezes por dia.
O Merthiolate planta é uma planta medicinal da espécie Jatropha multifida, usada popularmente para ajudar a cicatrizar feridas e machucados devido suas propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas.
Normalmente, é usada a seiva presente dentro do caule da planta, diretamente na região afetada da pele.
No entanto, a planta Merthiolate só deve ser usada com orientação médica ou do fitoterapeuta, pois pode causar intoxicação quando usada em excesso.
O Merthiolate geralmente é bem tolerado, porém, em casos raros pode ocorrer erupção da pele, vermelhidão, ardor, coceira ou inchaço no local da aplicação.
Além disso, também podem surgir reações alérgicas graves, com sintomas como urticária, inchaço no rosto, boca ou garganta. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave.
Quem não deve usar
O Merthiolate não deve ser usado por pessoas que têm alergia aos componentes da fórmula.
Além disso, deve ser usado com cautela na região próxima aos olhos e ouvidos. Em caso de contato com os olhos ou ouvidos, deve-se lavar abundantemente com água.
O Merthiolate não deve ser usado por grávidas sem orientação médica.
O surgimento de coceira nas pernas é um sintoma relativamente comum, mas que é mais frequente em adultos ou idosos, já que na maioria dos casos está relacionado com a má circulação do sangue que acaba não retornando adequadamente ao coração e, por isso, se acumula nas pernas, causando ligeiro inchaço e coceira.
No entanto, existem várias causas para a coceira, que podem variar desde situações simples, como pele seca, até problemas mais graves, como doenças no fígado ou nos rins.
O ideal é que, se a coceira durar muitos dias para desaparecer ou seja recorrente, se consulte um médico de família ou um dermatologista, para avaliar se existe algum problema de saúde e iniciar o tratamento mais adequado.
Pernas com varizes, indicativas de má circulação
As principais causas de coceira nas pernas são:
1. Pele muito seca
A pele seca pode acontecer em qualquer idade, especialmente em pessoas que não utilizam qualquer tipo de creme hidratante, no entanto é especialmente mais comum ao longo da idade, já que a pele vai perdendo sua capacidade de hidratação.
Embora muitas vezes a coceira seja acompanhada de outros sinais como pele escamando, áreas esbranquiçadas ou até vermelhidão, existem vários casos em que isso não acontece e a coceira é o único sintoma.
O que fazer: uma das formas mais eficazes de manter a pele bem hidratada é beber a quantidade adequada de água por dia, mas também passar um creme hidratante frequentemente. Veja qual a quantidade de água que deve beber diariamente.
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2. Má circulação
Junto com a pele seca, a má circulação é outra das principais causas de coceira nas pernas. Isso acontece porque, com o avançar da idade, as válvulas presentes nas veias das pernas, e que ajudam o sangue a retornar para o coração, vão enfraquecendo, tendo maior dificuldade para empurrar o sangue para cima.
Com o acúmulo de sangue, os tecidos recebem menos quantidade de oxigênio e acabam acumulando mais toxinas e, por isso, é comum o surgimento de uma ligeira sensação de coceira que piora ao longo do dia. Outros sintomas comuns nestas situações incluem inchaço das pernas, formigamento e sensação de pernas pesadas, por exemplo.
A má circulação é mais frequente em pessoas que ficam muito tempo de pé ou que têm doenças que aumentam a pressão sobre os vasos e prejudicam a circulação, como pressão alta ou insuficiência cardíaca.
O que fazer: uma boa forma de aliviar a coceira da má circulação rapidamente consiste em fazer uma massagem nas pernas, fazendo uma ligeira pressão desde os tornozelos até à virilha. No entanto, evitar ficar muito tempo de pé, não cruzar as pernas e descansar com as pernas elevadas também ajuda a evitar o surgimento da coceira. Veja 5 formas caseiras de aliviar a má circulaçãonas pernas.
3. Picada de insetos
Muitas vezes a coceira nas pernas pode ser apenas um sintoma de picadas de insetos. Isto porque muito insetos, como alguns tipos de mosquitos, têm preferência por picar as pernas, já que são partes dos corpo que ficam facilmente descobertas, especialmente durante o verão.
Por isso, se surgirem outros sintomas como pequenos inchaços ou pequenas manchas vermelhas na pele, junto com a coceira, pode indicar que realmente é uma picada.
O que fazer: uma forma prática de aliviar a coceira causada pela picada de um inseto é passar uma pomada para picada, como Polaramine ou Andantol, por exemplo. No entanto, passar um cubo de gelo sobre a região ou aplicar uma compressa gelada também pode ajudar a aliviar a coceira. Veja mais exemplos de pomadas para passar na picada.
4. Dermatite de contato
A dermatite de contato é um tipo de alergia na pele que surge pelo contato com uma substância ou objeto irritante para a pele. Assim, ela é mais comum quando se utiliza calças por muito tempo seguido, especialmente quando o tecido é sintético, como poliéster ou elastano. Esse tipo de tecido não permite a respiração da pele e, por isso, pode facilmente causar uma reação na pele.
O que fazer: normalmente é suficiente retirar as calças e deixar a pele respirar, no entanto, se os sintomas não melhorarem, mesmo após tomar banho, o ideal é ir no dermatologista, já que em alguns pode ser necessário passar pomadas corticoides.
5. Diabetes
Pessoas que têm diabetes e não fazem o tratamento adequado, ou que não sabem que têm diabetes, podem desenvolver complicações. Uma dessas complicações é a neuropatia, na qual as terminações nervosas são lesionadas pelo excesso de açúcar no sangue, o que acaba resultando em sintomas como formigamento e coceira na pele.
Os primeiros locais que normalmente são afetados pela neuropatia são os pés, as pernas ou as mãos e, é por esse motivo que a coceira nestes locais pode ser um sinal de diabetes. Alguns sintomas que podem levar a pessoa a desconfiar de diabetes incluem vontade frequente para urinar, sede e fome excessiva e perda de peso rápida.
O que fazer: se existir suspeita de diabetes é importante consultar um clínico geral para fazer exames de sangue e confirmar o diagnóstico, iniciando o tratamento adequado. Faça nosso teste online para saber se tem risco de ter diabetes.
6. Doenças renais ou no fígado
Embora seja mais raro, a coceira nas pernas também pode ser um primeiro sinal de algum problema nos rins ou fígado. Normalmente, o fígado e os rins ajudam a filtrar e limpar o sangue, por isso, se não estiverem funcionando corretamente pode levar a que algumas toxinas se acumulem nos tecidos, causando coceira na pele.
Além disso, outros problemas de saúde como hiper ou hipotireoidismo, também podem causar coceira na pele, com especial incidência sobre a região das pernas. Confira uma lista de sintomas que podem indicar problemas no fígado e outra para problemas nos rins.
O que fazer: o ideal é consultar um clínico geral, ou até um dermatologista, para tentar identificar a causa da coceira nas pernas. Caso exista suspeita de um problema no fígado ou nos rins, o médico pode encaminhar para outro especialista ou até pedir vários exames como teste de urina, ultrassom ou exames de sangue, por exemplo.
7. Eczema
O eczema é caracterizada por inflamação aguda ou crônica na pele que causa sintomas como ressecamento da pele, inchaço, bolhas, vermelhidão e coceira na pele, podendo surgir em qualquer parte do corpo, incluindo as pernas, principalmente atrás dos joelhos. Saiba reconhecer os sintomas de eczema.
Essa doença é causada por fatores como alergias ao medicamentos ou a substâncias que possam ter entrado em contato com a pele, estresse, mudanças de temperatura ou má circulação sanguínea.
O que fazer: o mais recomendado é consultar o dermatologista para que seja feita uma avaliação, identificada a causa pelos sintomas e indicado o tratamento mais adequado, podendo ser indicado o uso de cremes hidratante, medicamentos corticoesteroides, anti-histamínicos ou imunossupressores.
8. Psoríase
A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele que causa o aparecimento de manchas escamosas na pele, de cor avermelhada, ressecamento na região, coceira, dor e ardor. Essas manchas podem aparecer principalmente nas pernas, joelho, braços, cotovelos, mãos e couro cabeludo.
A causa da psoríase não é totalmente clara, no entanto acredita-se que está relacionada com alterações no sistema imunológico. Por outro lado, as pessoas que possuem essa doença podem ter episódios de psoríase após infecções por vírus ou bactérias, hábito de fumar, alcoolismo e uso de medicamentos. Conheça mais sobre a psoríase.
O que fazer: é importante consultar o dermatologista para que seja feita uma avaliação e indicado o melhor tratamento para aliviar os sintomas, o que pode ser feito com o uso de cremes e pomadas, medicamentos orais, fototerapia e alterações na alimentação.
9. Alergia depois da depilação
A irritação da pele pode acontecer depois de depilar qualquer parte do corpo, incluindo as pernas, o que pode causar manchas vermelhar, dor, sensibilidade, inchaço e coceira na região afetada.
Essa situação pode ser devido ao uso de lâmina sem auxílio de água, creme, sabonete ou gel depilatório, ou ser devido ao fato de fazer a depilação no sentido contrário ao dos pelos ou depilar muito rápido. Além disso, também pode acontecer com mais facilidade em pele sensíveis ou quando se usa produtos irritantes.
O que fazer: nesse caso, é recomendado colocar um pano úmido com água fria no local por alguns minutos e aplicar um creme hidratante para aliviar os sintomas e favorecer a recuperação da pele.
No caso dos sintomas piorarem ou permanecerem durante alguns dias, é possível que seja necessária a realização de algum tratamento adicional, como um antibiótico, por exemplo.
A tomografia computadorizada (TC) é um exame de imagem que utiliza raios X para gerar imagens detalhadas do interior do corpo, podendo-se observar ossos, órgãos e outros tipos de tecidos. Permite identificar problemas de saúde como tumores, aneurismas ou infecções, por exemplo.
Este exame não causa dor e qualquer pessoa pode realizá-lo, no entanto, grávidas devem, de preferência, fazer outros exames em alternativa, como ultrassom ou ressonância magnética, pois a exposição à radiação é maior na tomografia.
A tomografia pode ser realizada com ou sem o uso de contraste, que é um tipo de líquido que pode ser engolido, injetado na veia ou inserido no reto, durante o exame, para facilitar a visualização de certas partes do corpo.
Máquina da tomografia computadorizada
Para que serve
A tomografia computadorizada serve para:
Ajudar no diagnóstico de doenças musculares e ósseas;
Identificar a localização de um tumor, infecção ou coágulo;
Determinar o tamanho de um tumor;
Avaliar metástase;
Detectar e monitorar doenças e lesões;
Monitorar a resposta ao tratamento de doenças.
A tomografia computadorizada permite diferenciar os diferentes tipos de tecido e, assim fornecer imagens mais detalhadas dos órgãos e que não conseguem ser bem observadas através de uma radiografia.
Apesar de ser um exame com alta sensibilidade e qualidade de imagem, a tomografia, não deve ser considerada a primeira opção de exame, pelo menos na maioria dos casos, já que expõe o corpo à radiação.
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Diferença entre tomografia computadorizada e ressonância magnética
Tanto a tomografia computadorizada permite diferenciar os tecidos e visualizar os órgãos de forma detalhada. No entanto, enquanto a TC usa radiação ionizante para obter as imagens, a ressonância magnética utiliza um campo magnético de alta intensidade. Entenda melhor como é feita a ressonância magnética.
Como é feito o exame
A tomografia é um procedimento simples e rápido que dura, em média, menos de 30 minutos. Para fazer esse exame, a pessoa fica deitada numa maca, devendo permanecer imóvel durante todo o exame para evitar alterações nas imagens.
Após deitar na maca, o exame é iniciado através do deslocamento da maca para o tomógrafo, que é uma espécie de túnel, podendo a maca ser deslocada para dentro e para fora do tomógrafo durante a realização do exame de acordo com o objetivo. No tomógrafo, são emitidos os raio-X, gerando as imagens no computador.
A tomografia computadorizada não dói e nem causa aflição, já que o equipamento é aberto, ao contrário da ressonância magnética.
Tipos de tomografia computadorizada
Os principais tipos de tomografias são:
Tomografia de crânio: indicada para investigação de traumas, infecções, ocorrência de hemorragia, hidrocefalia ou presença de aneurismas;
Tomografia de abdômen e de pelve: solicitada para avaliar a evolução de tumores e abscessos, além de verificar a ocorrência de apendicite, litíase, malformação renal, pancreatite, pseudocistos, lesões no fígado, cirrose e hemangioma.
Tomografia de membros superiores e inferiores: utilizada para lesões musculares, fraturas, tumores e infecções;
Tomografia de tórax: indicada para investigação de infecções, doenças vasculares, rastreamento de tumores e avaliação da evolução de tumores.
Normalmente as tomografias de crânio, tórax e abdômen são feitas com contraste para que haja melhor visualização das estruturas e seja possível distinguir facilmente os diferentes tipos de tecidos.
Como se preparar para a tomografia
O preparo para a tomografia computadorizada depende do objetivo do exame. Nos casos em que será feito com a administração de contraste, por exemplo, é recomendado que a pessoa fique em jejum de até 8 horas, ou de acordo com a indicação do médico, para que o contraste seja melhor absorvido e, assim, a imagem gerada ser mais nítida.
Nos casos em que será realizada uma tomografia da área digestiva, pode ser indicado o jejum de apenas 4 horas ou uso de laxantes para limpar o intestino, por exemplo.
Uma vez que as orientações para a tomografia computadorizada variam de acordo com o objetivo do exame, é importante verificar as orientações com o médico ou a clínica onde o procedimento será realizado.
No entanto, independentemente do tipo de tomografia computadorizada, é recomendado retirar qualquer objeto com metal, como sutiã, brincos ou pulseira, já que podem interferir no resultado do exame. É também importante informar ao técnico em radiologia que irá conduzir o exame se possui algum dispositivo implantado, como marcapasso, por exemplo.
Quando não é recomendada
A tomografia computadorizada não é recomendada para mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, uma vez que é feito a partir da emissão de raios-X e com contraste, em alguns casos.
Além disso, no caso de pessoas que fazem uso do medicamento metformina, é recomendada a suspensão do medicamento para realização desse exame.
A tomografia computadorizada também não é indicada para pessoas alérgicas ou asmáticos, sendo importante discutir outras alternativas para esse exame.
O reumatologista é o médico especialista no diagnóstico e tratamento de doenças inflamatórias, autoimunes, degenerativas ou genéticas que, além de afetarem ossos, ligamentos, músculos ou tendões, também podem atingir órgãos como coração, olhos, pele e pulmões.
Por isso, o reumatologista é o médico indicado para diagnosticar e tratar doenças, como reumatismo, artrose, gota, febre reumática e lúpus, melhorando a qualidade de vida da pessoa.
É recomendado consultar o reumatologista sempre que apresentar sintomas que podem indicar inflamação nas articulações, como dor, inchaço, vermelhidão e sensação de calor nas articulações, cansaço, febre e dificuldades para se movimentar.
Que problemas cuida o reumatologista
O reumatologista é responsável por diagnosticar e cuidar de problemas como:
Artrose, que é uma doença degenerativa que pode surgir devido ao desgaste natural das articulações, idade, realização de movimentos repetitivos, traumatismos e excesso de peso, por exemplo;
Gota, que é caracterizada pelo excesso de ácido úrico no sangue, inflamando as articulações;
Febre reumática, uma doença autoimune que causa inflamação de vários tecidos do corpo, resultando em dor nas articulações, problemas cardíacos e fraqueza, por exemplo;
Lúpus eritematoso, que é uma doença autoimune onde as células de defesa atacam as células saudáveis do corpo, causando inflamação nas articulações, coração e pulmões;
Artrite, uma inflamação nas articulações que pode ser causada pelo excesso de peso, idade ou fatores genéticos, por exemplo;
Tendinite, uma inflamação nos tendões que pode ser causada pelo envelhecimento, esforços ou movimentos repetitivos.
Além disso, o reumatologista também ajuda no diagnóstico e tratamento da osteoporose, da fibromialgia, da esclerose e da artrite psoriática, que é um tipo de artrite que causa inchaço, dor e dificuldade em movimentar as articulações. Conheça melhor os sintomas da artrite psoriática.
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Diferença entre reumatologista e ortopedista
O ortopedista é o médico cirurgião especialista no diagnóstico e tratamento de lesões causadas por traumas nos ossos e articulações, como quedas, torções, fraturas e rompimentos de ligamentos, doenças osteomusculares, artroses e discopatias da coluna, por exemplo.
Já o reumatologista é responsável por diagnosticar e tratar doenças inflamatórias, autoimunes, degenerativas, metabólicas ou genéticas, que afetam ossos, articulações, ligamentos, músculos ou tendões. No entanto, o reumatologista não pode realizar cirurgias.
Quando marcar consulta
É recomendado marcar uma consulta com o reumatologista sempre que existirem sinais e sintomas que podem indicar inflamações nas articulações, como:
Cansaço;
Febre;
Dor, calor, inchaço e vermelhidão nas articulações;
Dificuldade para se movimentar;
Pernas inchadas;
Manchas vermelhas na pele;
Dor no peito e tosse;
Mal estar.
Na presença desses sintomas, o reumatologista fará uma avaliação do histórico de saúde e familiar, e do estado geral de saúde da pessoa.
Além disso, o reumatologista também poderá solicitar alguns exames complementares para ajudar a diagnosticar os possíveis problemas reumatológicos, incluindo exames de sangue e exames de imagem, como raio-X, ultrassonografia e ressonância magnética.
A gama GT (GGT) é uma enzima produzida no pâncreas, coração e fígado, que geralmente está elevada no sangue quando existe alguma alteração num desses órgãos, como pancreatite, infarto ou cirrose, por exemplo.
Para confirmar ou descartar o diagnóstico de problemas hepáticos e biliares o médico pode ainda pedir a dosagem de TGO, TGP, bilirrubinas e fosfatase alcalina, que são mais específicas de problemas no fígado ou obstrução biliar.
O exame de Gama GT pode ser solicitado tanto como exame de rotina, como quando há suspeita de pancreatite, por exemplo. No entanto a realização desse exame é mais frequente em pessoas com suspeita de cirrose, esteatose hepática ou que fazem uso excessivo de álcool.
Valor de referência
O valor normal de gama GT pode variar de acordo com o laboratório, mas geralmente varia entre 9 e 36 UI/L em mulheres e 12 - 64 UI/L em homens.
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O que significa Gama GT alterado
Os valores deste exame de sangue devem ser sempre avaliados por um hepatologista ou clínico geral, no entanto, algumas alterações são:
Gama GT alto
O valor de gama glutamil transferase (Gama GT) alto normalmente indica a presença de um problema no fígado, como:
Hepatite viral crônica;
Tumor hepático;
Cirrose;
Diminuição da circulação sanguínea para o fígado;
Consumo excessivo de álcool ou drogas;
Ingestão de medicamentos, como fenobarbital, fenitoína ou varfarina.
Porém, não é possível saber qual o problema específico, sendo necessário fazer outros exames como tomografia computadorizado ou ultrassonografia, por exemplo, além de outros exames laboratoriais.
Em alguns casos mais raros, estes valores também podem estar alterados devido a doenças não relacionadas com o fígado, como insuficiência cardíaca, diabetes ou pancreatite.
Gama GT baixo
O valor de gama GT baixo normalmente não indica qualquer tipo de problema, sendo até um sinal de que não existe qualquer alteração no fígado.
No entanto, se o valor de gama GT estiver baixo e o valor de fosfatase alcalina estiver alto, por exemplo, pode indicar problemas ósseos, como deficiência de vitamina D ou doença de Paget, sendo importante fazer mais testes para avaliar essa possibilidade.
Como se preparar para o exame
O exame deve ser feito em jejum de pelo menos 8 horas, já que os níveis de GGT podem diminuir após refeições. Além disso, deve-se evitar consumir bebidas alcoólicas 24 horas antes do exame, pois podem alterar o resultado. Alguns medicamentos devem ser suspendidos, pois podem elevar a concentração dessa enzima.
É importante comunicar também quando foi a última vez que foi ingerido bebida alcoólica para que seja considerado na hora da análise do resultado, pois mesmo que não tenha sido nas 24 horas anteriores ao exame, pode ainda assim haver elevação na concentração de GGT.
Quando fazer o exame Gama GT
Este tipo de exame é feito quando existe suspeita de lesões no fígado, especialmente quando existem sintomas como:
Diminuição acentuada do apetite;
Vômitos e náuseas;
Falta de energia;
Dor abdominal;
Pele e olhos amarelados;
Urina escura;
Fezes claras, como massa de vidraceiro;
Coceira na pele.
Em alguns casos, este exame pode também ser pedido para avaliar pessoas que estão seguindo uma terapia de abandono de álcool, pois, caso tenham ingerido bebidas alcoólicas nos últimos dias, os valores estarão alterados.