quarta-feira, 19 de novembro de 2025

20 alimentos ricos em vitamina D (e quantidade recomendada)

Os alimentos ricos em vitamina D são principalmente os de origem animal, como salmão, ostras, carnes, queijo, leite e ovos. No entanto, existem outros alimentos que podem ser fortificados com esta vitamina, como é o caso dos cereais do café da manhã, por exemplo.

Apesar de poder ser obtida por meio de alimentos de origem animal, a principal fonte de produção da vitamina é através da exposição da pele aos raios de sol, e, por isso, é importante que a pele seja exposta diariamente ao sol entre 10h e 15h, entre 15 a 30 minutos, de 2 a 3 vezes por semana. Confira o melhor horário para tomar sol.

A vitamina D favorece a absorção do cálcio no intestino, sendo importante para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar diversas doenças como raquitismo, osteoporose, câncer, problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.

Leia também: Vitamina D: o que é, para que serve, fontes e como medir tuasaude.com/para-que-serve-a-vitamina-d
Imagem ilustrativa número 3

Lista de alimentos ricos em vitamina D

A tabela a seguir indica a quantidade desta vitamina em cada 100 g de alimento:

Alimento Quantidade de vitamina D
1. Óleo de fígado de bacalhau 252 mcg
2. Óleo de salmão 100 mcg
3. Salmão 5 mcg
4. Salmão defumado 20 mcg
5. Ostras cruas 8 mcg
6. Arenque fresco 23,5 mcg
7. Leite fortificado 2,45 mcg
8. Ovo cozido 1,3 mcg
9. Carnes (frango, peru, porco) e vísceras em geral 0,3 mcg
10. Carne de boi 0,18 mcg
11. Fígado de galinha 2 mcg
12. Sardinhas enlatadas no azeite 40 mcg
13. Fígado de boi 1,1 mcg
14. Manteiga 1,53 mcg
15. Iogurte 0,04 mcg
16. Queijo cheddar 0,32 mcg
17. Peixe espada 13,9 mcg
18. Truta 3,9 mcg
19. Leite de soja fortificado 0,68 mcg
20. Cogumelos*  0,02 mcg

* Os fungos (cogumelos) podem ser uma boa fonte de vitamina D, pois necessitam dos raios UV do sol para sintetizar essa vitamina. No entanto, para que possam fornecer a vitamina D ao serem consumidos, é indicado que sejam colhidos ao sol e, por isso, uma boa opção é escolher os cogumelos de origem orgânica.

As frutas contém vitamina D?

Não, as frutas naturalmente não possuem vitamina D, no entanto existem alguns sucos pasteurizados que são fortificados com essa vitamina, como o suco de laranja.

Quantidade diária recomendada

Caso a exposição solar não seja suficiente para obter as quantidades diárias de vitamina D, é importante que a quantidade seja alcançada através da alimentação ou de suplementos vitamínicos. Nas crianças a partir de 1 ano de idade e em adultos saudáveis, a recomendação diária é de 15 mcg de vitamina D, enquanto que pessoas mais velhas devem consumir 20 mcg por dia.

Veja como tomar sol corretamente para produzir vitamina D.

Vitamina D para vegetarianos

A vitamina D só está presente em alimentos de origem animal e em alguns produtos fortificados, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos como arroz, trigo, aveia e quinoa.

Por isso, os vegetarianos estritos ou veganos que não consomem ovo, leite e derivados, precisam obter a vitamina através de banhos de sol ou por meio de suplementação indicada pelo médico ou nutricionista.

Quando tomar suplemento de vitamina D

Os suplementos de vitamina D devem ser usados quando os níveis desta vitamina o sangue estão abaixo do normal, o que pode acontecer quando a pessoa tem pouca exposição ao sol ou quando a pessoa possui alterações no processo de absorção de gordura, como pode acontecer em pessoas que realizaram cirurgia bariátrica, por exemplo.

A deficiência grave dessa vitamina em crianças é conhecida como raquitismo e nos adultos, osteomalácia, sendo necessário realizar exame que permita identificar a quantidade dessa vitamina no sangue, chamado de 25-hidroxivitamina D, para determinar sua deficiência.

Geralmente, os suplementos de vitamina D são acompanhados por outro mineral, o cálcio, já que a vitamina D é fundamental para a absorção do cálcio no organismo, tratando um conjunto de alterações no metabolismo ósseo, como a osteoporose.

Estes suplementos devem ser usados sob orientação de um profissional, podendo ser recomendado pelo médico ou pelo nutricionista em cápsulas ou em gotas. Veja mais sobre o suplemento de vitamina D.



source https://www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-vitamina-d/

Especialistas em tireoidite de hashimoto: qual médico consultar?

Os médicos especialistas no diagnóstico e tratamento da tireoidite de Hashimoto, conforme a ordem de prioridade, são:

1. Endocrinologista

O endocrinologista é o principal especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que afeta a glândula tiroide.

Este profissional solicita exames hormonais e de anticorpos específicos, para avaliar o funcionamento da tiroide e confirmar a presença de inflamação crônica.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO]

Outras condições que também podem ser avaliadas e tratadas por um endocrinologista incluem:

  • Hipotireoidismo;

  • Hipertireoidismo;

  • Diabetes;

  • Síndrome dos ovários policísticos;

  • Alterações do colesterol;

  • Distúrbios da glândula suprarrenal;

  • Alterações do crescimento e puberdade;

  • Osteoporose.

Além dessas condições, o endocrinologista também trata outros distúrbios hormonais que envolvem o metabolismo, o peso corporal e o equilíbrio dos hormônios no organismo.

2. Clínico geral

O clínico geral pode ser o primeiro médico especialista a identificar sinais de tireoidite de Hashimoto. Este médico realiza uma avaliação inicial com base nos sintomas e pode solicitar exames de sangue para investigar alterações nos níveis hormonais.

Caso identifique alterações na função da tiroide, o clínico encaminha a pessoa para um endocrinologista, que fará a confirmação do diagnóstico e o acompanhamento a longo prazo.

3. Imunologista

O imunologista é o especialista que pode ser consultado em casos de tireoidite de Hashimoto com outros problemas autoimunes associados ou quando há dúvidas quanto ao diagnóstico.

Esse especialista tem experiência no funcionamento do sistema imunológico e em condições autoimunes mais complexas.

Quando marcar consulta

É recomendado marcar consulta com um especialista em tireoidite de Hashimoto sempre que surgirem sintomas, como:

  • Cansaço excessivo;

  • Ganho de peso sem causa aparente;

  • Queda de cabelo;

  • Pele pálida e fria;

  • Prisão de ventre;

  • Inchaço no pescoço.

O diagnóstico da tireoidite de Hashimoto é feito por meio de avaliação clínica e exames laboratoriais que medem os níveis de TSH, T4 e anticorpos antitireoidianos.

O tratamento normalmente inclui o uso de medicamentos à base de levotiroxina. O acompanhamento regular com o endocrinologista é essencial para ajustar a dose do medicamento e avaliar a evolução da função da tireoide ao longo do tempo.

Leia também: Tireoidite de Hashimoto: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/tiroidite-de-hashimoto

source https://www.tuasaude.com/especialistas-em-tireoidite-de-hashimoto/

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico)

O sangramento de escape é o sangramento que acontece fora do período menstrual e geralmente é um pequeno sangramento que ocorre entre os ciclos menstruais e dura cerca de 2 dias.

Este tipo de sangramento vaginal fora do período menstrual, também chamado de spotting, é considerado normal quando acontece após exames ginecológicos ou mudança de contraceptivo, não sendo necessário tratamento e não indicando qualquer problema de saúde.

Leia também: Sangramento vaginal: 10 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-vaginal

No entanto, o sangramento fora do período menstrual também pode ser sinal de gravidez quando surge 2 a 3 dias após o contato íntimo desprotegido, por exemplo, ou pode ser sintoma de pré-menopausa quando acontece em mulheres com mais de 40 anos. Saiba o que significa o sangramento na gravidez.

Imagem ilustrativa número 2

Principais causas

As principais causas do sangramento de escape são:

1. Estresse

O estresse é uma das principais causas do sangramento de escape, ja que nessa situação a mulher se sente sobrecarregada e limitada para realizar as suas atividades, resultando em um descontrole hormonal que pode levar ao sangramento foram do período menstrual.

O que fazer: em caso de estresse, é recomendado realizar exercícios e aromaterapia para ajudar a relaxar. Nos casos moderados a graves, em que o estresse causa um mal estar físico, além do sangramento de escape, é indicado consultar o psicólogo para que sejam desenvolvidas estratégias para combater as situações de estresse e seus efeitos.

[REDE_DOR_ENCONTRE_O_MEDICO_SINTOMAS]

2. Mudança de método contraceptivo

A mudança do método contraceptivo é também uma causa frequente do sangramento de escape e acontece normalmente nos primeiros dias após a troca, já que há uma variação dos níveis hormonais.

O que fazer: no caso do sangramento ser devido à troca do tipo de anticoncepcional, caso seja leve, é recomendado esperar uma semana depois da mudança para que o corpo regularize os níveis hormonais. No casos em que o sangramento é contínuo, é importante ir ao ginecologista para que seja avaliado se a causa do sangramento é de fato a mudança de método contraceptivo.

3. Pólipos uterinos

Os pólipos uterinos são mais comuns em mulheres na menopausa, no entanto podem também acontecer em mulheres mais jovens, podendo causar dificuldade para engravida e alterações na menstruação, como ciclo irregular, sangramento de escape e após a relação sexual e dor na parte de baixo do abdômen que piora durante a menstruação.

O que fazer: na maioria dos casos, os pólipos uterinos não necessitam de tratamento, no entanto o médico pode recomendar o tratamento se houver risco de desenvolvimento de câncer. Conheça mais sobre os pólipos uterinos.

4. Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico, ou SOP, é caracterizada pela presença de diversos cistos no ovário devido a um desequilíbrio hormonal, que pode causar alterações no ciclo menstrual, incluindo sangramento de escape.

O que fazer: o tratamento para SOP deve incluir mudanças no estilo de vida, incluindo a mudança no estilo de vida, como a prática de exercício físico, dieta equilibrada e diminuição do peso. Nos casos em que os sintomas são mais graves, o médico pode indicar o uso de anticoncepcionais orais para regular o ciclo menstrual. Veja mais detalhes do tratamento da síndrome do ovário policístico.

5. Problemas na tireoide

Algumas alterações na tireoide podem causar sangramentos fora do período menstrual, já que os hormônios tireoidianos influenciam diretamente o funcionamento do sistema reprodutivo, interagindo com os hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, causando alterações no ciclo menstrual, como sangramento de escape e dificuldade para engravidar.

O que fazer: é recomendado consultar o endocrinologista para que seja feita a avaliação da função da tireoide e seja confirmada a alteração para que seja indicado o tratamento adequado, que pode envolver o uso de hormônios sintéticos.

6. Infecções

As infecções vaginais causadas por parasitas, fungos ou bactérias, incluindo as infecções sexualmente transmissíveis, podem causar sangramento depois de ter relações sexuais, que podem agravar caso o tratamento adequado não seja iniciado.

O que fazer: dependendo do tipo de infecção, o médico poderá indicar o uso de medicamentos para combater o agente responsável, como antibióticos ou antifúngico.

7. Após exames ginecológicos

Alguns procedimentos ginecológicos podem ser invasivos, como papanicolau, por exemplo, sendo completamente normal haver pequeno sangramento, não sendo necessário qualquer tratamento.

O que fazer: no caso do sangramento dura mais de 2 dias ou a quantidade seja moderada ou grave, é importante consultar o ginecologista para que seja realizada uma avaliação, já que pode ter havido alguma lesão produzida durante o exame ginecológico.

Quando ir ao médico

É aconselhado ir ao ginecologista quando o sangramento de escape é excessivo, dura mais de 3 dias ou acontece em mais de 3 ciclos, é excessivo após a relação sexual e quando acontece sangramento vaginal durante a menopausa.

Nestes casos, o médico poderá fazer exames de diagnóstico, como papanicolau, ultrassonografia ou colposcopia para avaliar o sistema reprodutor da mulher e identificar se existe algum problema causando o sangramento, iniciando o tratamento adequado, caso seja necessário. Saiba também como tratar a hemorragia menstrual.

Como saber se é menstruação

Para não confundir com o sangramento fora do período menstrual, saiba quando a sua menstruação deve voltar:

{CALCULADORA_MENSTRUAL}

Sangramento após a relação sexual

O sangramento após a relação sexual não é normal, apenas quando se trata da primeira relação, havendo o rompimento do hímen. Algumas das causas que podem causar sangramento depois da relação sexual são:

  • Infecções sexualmente transmissíveis (IST);
  • Traumas durante a relação sexual;
  • Presença de feridas no colo do útero;
  • Falta de lubrificação da vagina;
  • Câncer de colo uterino;
  • Cistos no ovário;
  • Endometriose.

No caso de sangramento após a relação sexual, é importante consultar o ginecologista para que sejam realizados exames que ajudem a identificar a causa do sangramento. Conheça mais sobre as causas do sangramento após a relação sexual.



source https://www.tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual/

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Radiestesia: o que é, para que serve (e instrumentos usados)

A radiestesia é uma prática que usa instrumentos, como varetas e pêndulos, para detectar supostas energias ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, além de ser usada para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

Embora essa técnica seja uma tradição em diferentes culturas, é considerada uma pseudociência pela comunidade médica e científica. Isso porque não existe evidência científica que demonstre sua eficácia em áreas clínicas ou de diagnóstico.

É essencial enfatizar que a radiestesia não deve substituir métodos de diagnóstico médico cientificamente comprovados ou tratamentos convencionais. Organizações de saúde e pesquisas científicas destacam a importância de sempre consultar um profissional certificado para diagnosticar e tratar qualquer problema de saúde.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A radiestesia é usada principalmente para:

  • Busca por água subterrânea (radiestesistas);
  • Tentativa de detectar objetos ou minerais na terra;
  • Resposta a perguntas pessoais ou de saúde;
  • Avaliação de supostos “campos energéticos” em casas ou espaços;
  • Práticas alternativas relacionadas ao bem-estar e à espiritualidade.

Entretanto, os principais usos atribuídos à radiestesia não têm evidência científica.

Por isso, autoridades médicas, como a Mayo Clinic, a Universidade Nacional Autônoma do México e outras entidades, não recomendam a radiestesia como método diagnóstico ou terapêutico e sua função se limita ao âmbito das crenças pessoais e da exploração espiritual.

Leia também: Barra de access: o que é, benefícios (e como funciona) tuasaude.com/barra-de-access

Radiestesia terapêutica

A radiestesia terapêutica é uma variante da radiestesia, sendo usada como técnica alternativa e complementar para \"diagnosticar\" e \"equilibrar\" o estado energético de uma pessoa.

Os praticantes utilizam um pêndulo ou varetas de radiestesia para detectar supostos desequilíbrios na energia vital, interpretando os movimentos dos instrumentos para tomar decisões sobre a saúde emocional, física ou espiritual da pessoa.

Nesse contexto, o radiestesista terapêutico afirma ser capaz de identificar áreas corporais ou emocionais afetadas e realiza \"harmonizações energéticas\" ou recomendações de bem-estar utilizando pêndulo, varetas de radiestesia ou objetos pessoais, embora nenhuma dessas práticas tenha validade científica comprovada.

Leia também: Reiki: o que é, benefícios (e como funciona) tuasaude.com/beneficios-do-reiki

Instrumentos usados

Na radiestesia, os principais instrumentos usados ​​para \"detectar energias\" são:

1. Pêndulos na radiestesia

O pêndulo é outro instrumento tradicional, consistindo num pequeno peso suspenso por um fio ou corrente. Pode ser feito de cristal, metal, pedra ou madeira, e é escolhido de acordo com a preferência do praticante.

Na prática da radiestesia, o pêndulo é segurado verticalmente e espera-se que oscile de diferentes formas em resposta a perguntas ou estímulos.

Os movimentos mais comuns são a rotação em círculo, o movimento para frente e para trás ou para os lados. Nesse contexto, cada tipo de movimento é associado a uma resposta afirmativa, negativa ou desconhecida.

A ciência explica esse fenômeno pelo efeito ideomotor, onde pequenas contrações musculares inconscientes do aplicador fazem o pêndulo se mover.

Atualmente, não existem estudos científicos que validem a capacidade do pêndulo de fornecer resultados confiáveis ​​ou reproduzíveis.

2. Varetas de radiestesia

Existem diferentes tipos de varetas de radiestesia, sendo as mais comuns as em forma de L e as em forma de Y. As varetas em forma de L geralmente são feitas de metal e têm duas partes separadas, uma em cada mão. As varetas em forma de Y geralmente são feitas de madeira ou plástico.

Essas varetas são usadas para procurar supostas mudanças energéticas no ambiente. De acordo com os praticantes, quando as varetas se cruzam, indica a presença de uma suposta perturbação energética ou a localização de um elemento procurado. Quando as varetas se abrem, indicam que nenhuma mudança relevante foi detectada.

No entanto, os movimentos das varetas podem ser explicados por movimentos micromusculares involuntários do aplicador, um fenômeno conhecido como \"efeito ideomotor\", e até o momento, não há evidências científicas que confirmem a detecção de energias.

Cuidados

Os principais cuidados sobre o uso da radiestesia incluem:

  • Não deve ser usada para substituir diagnósticos ou tratamentos médicos prescritos por profissionais de saúde;
  • Não é recomendada para pessoas com doenças mentais ou em estado de vulnerabilidade emocional;
  • Pode levar a erros ou atrasar o tratamento de doenças, quando priorizada sobre a medicina baseada em evidências;
  • O uso prolongado ou dependente pode gerar falsas expectativas ou efeitos placebo.

Não existem relatos de danos físicos diretos decorrentes do uso de varetas ou pêndulos de radiestesia. No entanto, existem riscos indiretos devido à omissão de cuidados médicos adequados.

Algumas publicações institucionais alertam para o perigo potencial de se abandonar os tratamentos médicos comprovados, em favor de práticas não comprovadas, como a radiestesia.

Diferença entre radiestesia e radiônica

A radiônica é feita com o uso de gráficos específicos para \"equilibrar\" e \"harmonizar\" as energias, focando na transmissão de energias de cura ou reparo. 

Já a radiestesia é aplicada com o uso de pêndulos ou varetas para \"detectar energias\" ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, e para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

No entanto, é importante ressaltar que ambas as práticas não possuem evidência e, por isso, não devem substituir o diagnóstico e o tratamento médico comprovado cientificamente.



source https://www.tuasaude.com/radiestesia/

16 causas de manchas no pênis (e o que fazer)

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Teriparatida (Forteo): o que é, para que serve e efeitos colaterais

Teriparatida é um medicamento injetável indicado para o tratamento da osteoporose em pessoas com alto risco de fraturas, especialmente mulheres pós-menopausa e pessoas com osteoporose causada pelo uso prolongado de corticoides.

Esse  medicamento é apresentado em caneta injetável de 250 mcg/mL, e administrado por via subcutânea, geralmente na coxa ou abdômen, na dose diária de 20 mcg, sendo comercializado sob o nome Forteo, além do similar, Terrosa.

O uso da Teriparatida exige receita médica e, em situações específicas, pode ser disponibilizada pelo SUS. Geralmente, é indicado pelo reumatologista, endocrinologista ou ortopedista, que acompanham o tratamento para reduzir o risco de efeitos colaterais.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A Teriparatida é indicada para o tratamento da osteoporose em pessoas com alto risco de fraturas, como em casos de:

  • Mulheres pós-menopausa;
  • Homens com osteoporose primária ou hipogonadal;
  • Histórico de fraturas osteoporóticas;
  • Uso prolongado de corticoides;
  • Ineficácia em tratamentos anteriores para osteoporose.

A Teriparatida atua diretamente nos osteoblastos, células responsáveis pela formação óssea, estimulando a produção de novo tecido, aumentando a densidade dos ossos e reduzindo de forma significativa o risco de fraturas.

Leia também: Osteoporose: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/osteoporose

Como usar

A Teriparatida é um medicamento injetável que deve ser aplicado por via subcutânea, geralmente em casa, após a pessoa receber treinamento adequado do médico ou enfermeiro sobre a correta aplicação. Veja como aplicar a injeção subcutânea.

O medicamento é apresentado na forma de caneta injetora, como o Forteo Colter Pen ou Terrosa Pen, contendo refis prontos para uso.

Antes de aplicar a Teriparatida, é recomendado lavar as mãos e higienizar o local da injeção, geralmente a coxa ou o abdômen, usando água e sabão ou algodão embebido em álcool 70%.

Além disso, é importante verificar se o medicamento está dentro do prazo de validade e com aspecto transparente e incolor.

Em seguida, é necessário acoplar uma agulha à caneta e ajustar a dose conforme indicado no manual da caneta.

Durante a aplicação, deve-se inserir a agulha na pele, pressionar o botão injetor, manter a agulha por 5 a 6 segundos e, em seguida, retirá-la e descartá-la em recipiente apropriado.

Para entender melhor como funciona a teriparatida, fale com um profissional Rede D\'Or especializado no uso de imunobiológicos. 

Posologia da teriparatida

A dose recomendada de Teriparatida é de 20 mcg por dia, e cada caneta oferece múltiplas doses, geralmente suficientes para cerca de um mês de uso diário.

Para garantir que a dose seja aplicada corretamente, a caneta possui mecanismos de dose fixa, como o botão que deve ser pressionado até a tarja vermelha aparecer ou o seletor que deve ser girado até a seta ficar alinhada.

Dessa forma, a caneta controla a quantidade exata de medicamento, evitando erros e assegurando que cada aplicação seja precisa.

É indicado não administrar mais de uma dose por dia, e o tratamento não deve ultrapassar 24 meses, período que não deve ser repetido ao longo da vida.

Cuidados no uso

Alguns cuidados no uso da Teriparatida são:

  • Utilizar uma agulha nova e estéril a cada aplicação;
  • Não transferir a medicação para outra seringa;
  • Usar a caneta de forma individual, para evitar contaminações;
  • Manter a caneta sob refrigeração, evitando tempo prolongado em temperatura ambiente.

Após a primeira aplicação, o refil deve ser utilizado em até 28 dias e, em seguida, descartado.

Além disso, pode ser recomendado evitar dirigir ou operar máquinas após a aplicação das primeiras doses, pois em alguns casos, pode ocorrer uma queda temporária da pressão ao se levantar.

Possíveis efeitos colaterais

Entre os efeitos colaterais mais comuns no uso da Teriparatida estão náuseas, dores nos membros, dores de cabeça e tontura. 

Outros sintomas frequentes incluem cãibras, espasmos musculares, dor nas articulações, fadiga, refluxo e reações leves no local da injeção.

Em casos menos comuns, podem ocorrer aumento do cálcio no sangue, palpitações, pressão baixa, aumento da urina, cálculos renais e alterações gerais como aumento de peso ou fosfatase alcalina.

Reações raras incluem anafilaxia, hipercalcemia grave, reações alérgicas intensas após a injeção e problemas musculoesqueléticos ou renais graves. Entenda o que é anafilaxia.

Quem não deve usar

A Teriparatida não deve ser utilizada por pessoas que apresentem hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer um de seus componentes, como o manitol.

Também é contraindicada em mulheres grávidas ou amamentando, e em crianças ou adolescentes.

Pessoas com hipercalcemia pré-existente, insuficiência renal grave ou doenças ósseas metabólicas, como hiperparatireoidismo ou Doença de Paget, também não devem usar o medicamento.

Leia também: Hipercalcemia (excesso de cálcio): sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/hipercalcemia-excesso-de-calcio-no-sangue

Além disso, não é indicado para pessoas com neoplasias ósseas e histórico de radioterapia óssea.



source https://www.tuasaude.com/teriparatida/

Tutano: o que é, benefícios e como fazer (com receitas)

O tutano é a gordura encontrada na parte interna dos ossos, especialmente nem ossos longos de bovinos, suínos e outros animais. Além do seu ...